Aquela com o Sorriso escrita por Bea Alves


Capítulo 19
Aquele com a Cahi


Notas iniciais do capítulo

Oeee!

Então, sei que prometi uma maratona de capítulos por conta das minhas divas, mas vai ficar para sábado peoples... Eu estou atolada de lição, e vou postar apenas de segunda á sexta, e sábados e domingos maratonas de capítulos de recomendações aeee!!!
Ah e não posso me esquecer de agradecer as favoritações das divas Layza Freitas, Angelinha, SweetGirl e a Almirante do Mar! E claro agradeço a MyllaPires, Almirante do Mar e Ana Carolina por acompanharem a historia :3 E aos fantasminha um beijo no core!



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POV VINI

Estava sentado na sala de espera do lado de fora do escritório de minha mãe. Ela me chamou hoje. Depois da noticia sobre... Bem isso não importa!

Sim, mesmo trabalhando com musica minha mãe tinha um escritório, ela fazia reuniões ali ou sei lá... Ela gostava de ficar nessa sala nada simples dela.

Eu estava impaciente, odiava o cheiro forte de lavanda que essa sala exalava, chegava a dar dor de cabeça. E ainda tinha a nojenta da secretaria velha dela, ela era tipo a madrasta má da cinderela comigo, e perto da minha mãe era um doce.

Olhei para o relógio e já estava perto do horário do almoço, estava morrendo de fome e minha mãe estava em uma reunião chata! Pedi para ir, mas ela apenas disse que queria falar algo importante...

Depois de horas vi as pessoas saindo uma por uma, demorou até a velha receber uma ligação e gritar comigo com aquela voz irritante e rouca dela.

–Sr. Olivier! –Gritou Mabelle. (NA Lê-se Mabela)

–Oi... –Disse brincando com a barra de minha camiseta.

–A Srta. Fombelle pediu para que o senhor terminasse suas tarefas enquanto espera por...

–Querido! –Minha mãe grita interrompendo a velha.

–Já vou... Tchau gatinha. –Pisquei para a velha rindo e ela fez careta.

–Me respeite insolente! –Foi a ultima coisa que ouvi antes de entrar na sala da minha mãe.

–Bebê feche a porta...

–O que foi. –Sentei na cadeira de frente para ela fazendo cara de tédio.

–Bem... Sua transferência foi concluída! –Ela diz sorridente e eu apenas bufo.

–Que ótimo... –Coloquei minha cabeça pra trás da cadeira.

–Filho...

–Mãe...

–Sabe... Sabe que me ligou?

–Quem? –Levantei minha cabeça. –Foi ela? –Perguntei esperançoso.

–A... –Ela respirou fundo. –A Jaqueline...

–O que?! O que essa pônei quer comigo?!

–Filho! Eu sei que ela é grudenta! Mas ela acha que vocês ainda estão namorando, ainda mais com essa noticia de namoradas!

–Ah meu Deus... Pelo menos ela deve ter ficado com raiva de mim...

–Bem... –Ela olha pra baixo. –Ela ligou toda contente falando que te perdoa e que esta feliz por você estar aqui novamente...

–Ah mãe que merda! –Levante bruscamente. –Avisa ela que chega, acabou! Termina logo isso, você sempre dava esperança pra ela, não faça isso de novo! –Fui até a janela.

–Querido, eu não fiz nada! Ela que disse que... –Ela respirou fundo novamente.

–Que...

–Ela publicou na rede social dela que vocês tinham um encontro!

–O-o que?

–Isso mesmo querido... E acho melhor você ir...

–Mãe! É lógico que eu nem penso em ir pra esse tal encontro!

–Bem...

–Com licença... –A velha nos interrompe.

–Sim Mabelle...

–A Srta...

–VINIZINHOO!!! –Jaqueline abre bruscamente a porta passando pela velha que sai em seguida. –Owt que saudadizinhas! –Ela me abraça.

–Que isso garota! –Me solto dela.

–Eih ursinhozinho! O que, que te magoa? –Ela junta as duas mãos e me olha como o gato de botas. Foi desse jeito que ela manteve esse “namoro”.

–Olha... –Respirei fundo. –Qual foi a parte do “está acabado” você não entendeu?

–Bem... –Ela dá uma pirueta. –Isso exatamente não é um termino! –Ela dá uma gargalhada forçada.

–Querido...

–Ursinhozinho!

–CHEGA! CANSEI! NÃO AGUNTO MAIS NENHUMA DAS DUAS! VOCES SÃO TÃO... –Parei por um segundo e respirei fundo. –Eu... Tenho que ir! Eu não consigo ficar mais um minuto perto de vocês...

Sai e nem olhei para trás, apenas ouvi minha mãe gritando com Jaqueline, não escutei bem... Isso não importa agora!

Sai e fui andando sem rumo. Sempre fiz isso quando meus pais brigavam ou algo me chateava... Não seria diferente agora. Fui andando em direção ao nada, era como me senti durantes esses dias aqui... Não aguento mais minha mãe me arrumando entrevistas e fofocas... Jaqueline nunca prestou, ela só era um brinquedo pra mim na época em que meus pais se separaram.

Quando meus pais se separaram... Não gosto de lembrar. Fui uma época muito conturbada pra mim, festas, bebidas e garotas... Essa era minha rotina aqui. Quando meu pai conseguiu minha guarda, eu não acreditei, era meio que impossível ele conseguir isso, bêbado como ele era! Mas eu achei que iria ser a mesma coisa em Seattle.

Mas quando vi aquela garota encolhida conversando com as amigas, senti algo que nenhuma garota me fez sentir... Mesmo se escondendo seu sorriso revelava a beleza escondida, e seu coração tão lindo e ao mesmo tempo tão quebrado...

Queria tanto estar com ela, ouvir ela! É isso, tenho que falar com minha batatinha!

Olhei ao meu redor e estava em um lugar desconhecido, fiquei dando voltas até voltar ao meu ponto de origem, o escritório da minha mãe. Peguei um taxi, onde eu estava não conhecia nada, por isso voltei aqui para pegar um taxi.

Dei as coordenadas ao motorista e ele seguiu até a mansão da minha mãe, só que o que eu não esperava, ou talvez sim, mais paparazis! Havia muitos deles, mais do que no aeroporto, com certeza Cahi causou problemas pra mim novamente! Só espero que dessa vez a minha Holly não saia machucada!

–Ah não...

–Sr. Vinicius, Vinicius! –Todos repetiam, e em meio a essa multidão escutei apenas uma pergunta.

–Sr. Vinicius, o que o senhor diz sobre as fotos da loira americana desconhecida abalada? –Apenas olhei para a apresentadora de um programa de fofocas baixinha e por fim respondi.

–A deixem em paz! Ela é muito especial, por favor, não façam ela me odiar por isso! –Todos começaram a gritar e eu apenas empurrei todos até conseguir entrar.

Estava cansado disso! Queria muito por um fim nisso tudo e pegar o primeiro avião para Seattle e receber um abraço reconfortante da minha batatinha! A saudade era imensa e apenas queria ver ela, sentir ela, abraçar ela... Contar como esta sendo difícil sem ela aqui e como é chato pra mim toda essa atenção sem ter a única atenção de quem eu queria... A da minha batata pulante...

Subi as escadas e fui até o segundo escritório de minha mãe, abri a porta e la estava ele, o telefone, precisava falar com a minha batatinha rápido!

Disquei o numero sem medo dos custos, e apenas ao ouvir a doce voz estrangeira dela estremeci...

–Alô?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem para a minha alegria hehe.



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