POV Mel
Ser acordada por meu celular não estava nos meus planos, não mesmo! Muito menos quando a pessoa que está ligando, se chama Elena. Essa garota me persegue, só pode. Resolvo atender porque tenho educação, não mentira, mas sim porque não acordei atoa.

— Oi Elena, flor do meu dia! — Não me cobrem bom humor as 7:00 da manhã. Imaginem uma anaconda te ligando, ou melhor, te acordando. Estou vivendo esse momento.

— Amigaaa! Ta sabendo que sexta é o grande dia né? Entãoooo, como eu sou uma grande amiga, to planejando de irmos no shopping hoje, comprarmos nossos vestidos! — Agora imaginem um esquilo com um telefone na garganta. É impressionante como ela consegue ser tão chata, em poucos segundos falando.

— Ahh El, eu tenho ballet hoje... Seria horrível se eu faltasse, Katie ficaria chateada. — Ignorem o apelido tosco, que aprendi a chama-la. Por uma parte eu não menti, realmente tenho ballet e realmente Katie ficaria magoada. Afinal, me comprometi a dançar.

— Sério que vai se importar com isso? Um dia não mata ninguém... E essa garota tem que ta mais preocupada com a doença dela, do que com sua vida. Te espero no shopping depois das aulas. Bye bye! — Agora só se ouvia o barulho anunciando o fim da ligação. Eu nem preciso falar que estou puta né? Eu odeio que mandem em mim, odeio ainda mais quando essa pessoa se chama Elena e fala dos meus amigos.

Suspiro, voltando a deitar. Só não contava com o meu despertador tocando logo em seguida. Devo ter jogado pedra na cruz pra merecer isso. Não se pode nem dar um cochilo. Quando não é a megera projeto de Malévola, é o seu querido e não tão amado despertador.

Levanto contrariada, e vou fazer minhas necessidades. Resolvo tomar um rápido banho, afinal ninguém é de ferro e quando se tem que aturar Elena menos ainda.

* * *

Hoje não tinha piadinhas do papai, nem reclamações de Mary. A mesa do café estava em completo silêncio. Não sabia se devia ou não tocar no assunto que eu queria com papai, ele poderia estranhar e eu não sou a melhor atriz do mundo. O que estranhei de fato, é a jararaca não ter aberto o bico, nem pra reclamar da minha roupa.

Minhas especulações eram: Eles podiam ter brigado, o que eu daria graças a deus. Ou ela pode ter seguido meus conselhos, e feito uma cirurgia selando a boca. Prefiro acreditar na segunda opção, ganharia mais.

Papai estava sério, o que era raro. E a lacraia estava comendo chocolate, o que era raro em dobro.

— Qual o motivo do silêncio? — Tá, eu quebrei o silêncio sim. Palmas pra mim!

Mary revira os olhos, como se tivesse cansada de alguma coisa. Queridinha, a porta está ali... Volte pro inferno, se bem que nem o capeta aguenta. Meu pai finalmente responde.

— Hoje não é um dia bom Liz. Tenham um bom dia, provavelmente voltarei só á noite. — Diz, saindo da sala. Isso não é uma cena comum. Ele não costuma fugir das perguntas, resolvo então atacar a minha querida madrasta.

— E você? Por que fechou o bico hoje? — Ela me lança um sorriso falso, se levantando da mesa. Ahh ótimo, hoje ninguém vai me responder.

— Deveria aprender a cuidar da sua vida monstrinha, tenho mais o que fazer. — Sai, antes mesmo de eu responder. Mais o que amore? Encher a cara com mais pláticas? Um dia vai cair e grudar no chão.

Bufo, e me levanto pegando minha mochila. Já estava atrasada pra aula, não ia me arrastar no chão por respostas. Um dia cansativo me espera, e com isso quero dizer um dia com a minha mais nova aminimiga.

* * *

A escola estava uma bagunça hoje, parecia as ruas em dias de eleições. Vários, com isso quero dizer, muitos mesmo.... Folhetos do baile da nossa querida El, que amamos tanto, e idolatramos tanto.

Eu realmente não sei, o que esse povo ver nesse baile. Os garotos claro, carne nova no pedaço... Vão poder comer garotas de outra escola. As garotas, vão poder ver a concorrência. E eu? Eu vou poder contar os minutos pra vazar de lá. E olha que nem cheguei.

Lori chegou em mim pulando igual pipoca, eu não creio que ela ta animada com isso. Cara, nem minha vó se animaria com isso... Tá, que ela não se anima nem com bloco de carnaval, mas esqueça isso.

— Eu não acredito que a Elena cara de quenga pensou em um baile desses, eu to começando a botar fé nela. Bem, que você sempre disse que ela no fundo era legal. — Falava, corrigindo: Tagarelava, ainda pulando. Tive que para-la, pra poder me concentrar.

— E eu não acredito que você quer ir nesse negócio. Lori querida, vamos pro Mc Donald’s que ganhamos mais. — Não to sendo a melhor Liza do universo, mas nesse momento estou revoltada.

— Ai credo, prefiro Bob’s. Maaasss, enfim, vai ter gatinhos!! Eu cansei de brigar pelo Tyler, se ele quer comer a Clare que fique com ela, to pouco me importando. — Balançava os ombros igual criança, tive que ri com isso. É claro que ela ainda gosta dele, mas resolveu se fazer de durona.

— Você mente e eu finjo de acredito. Agora vamos pra aula, porque eu não to afim de ver a tromba do Geoger. — A puxo pelo braço, ignorando suas seguintes falas. Eu sei, não to nem um pouco ansiosa pra aula de Química, mas entre aguentar uma Lori animada, e dormir na sala, prefiro a segunda opção.

Ok, que tal voltar pra primeira opção... Nunca imaginei uma aula tão chata em toda minha vida. O professor não veio, e estamos uma substituta que mais parece uma puta, e com um Peter quase voando em seus melões. Não, eu não estou com ciumes. O fato é que não é legal você presenciar cenas assim. Independente de que homem for.

Ta certo, que quando é um garoto que tu gosta a coisa esquenta, mas eu não to esquentada. To super calma até, com vontade de tacar um botijão de gás nela, mas superrr calma.

— Tyler! Presta atenção na aula... Eu preciso fazer minha unhas, e você precisa estudar pra depois fazer meu dever. — Ouvi Clare falando, e me segurava pra não ri. Me viro, e vejo sua mesa recheada com produtos de beleza, e a mesma fazendo as unhas. Bem que falam que pra passar de ano, tem que ter um namorado. Agora entendi o por que.

Se o pátio estava uma zona, o refeitório estava pior. Nunca vi tanta bagunça em um local só. Não eram alunos, eram animais lutando por folhetos do maldito baile.

— Liza! Vem se sentar com a gente! — Elena acenava, enquanto eu e Lori nos dirigíamos pra “mesa dos populares”. Se você se sentasse aqui, meu filho, se considere o foda. Mas eu não preciso disso, pelo simples fato que já nasci foda.

Eu só prestava atenção na minha comida, e a minha comida só prestava atenção em mim. O papo deles era tão fútil, que eu não perderia meu tempo ouvindo. Lori pelo contrário, fazia de tudo pra se enturmar, ou melhor, se jogar pra cima de Tyler. Na mesa se encontrava eu, Lori, Clare, Tyler, Jason, Elena, Peter, Jennifer e o time de basquete. Essa era considerada A Elite do colégio. Grande bosta! Porque era de se contar, as pessoas que realmente prestavam ali.

— Girls! Girls! Quero avisar, que hoje vamos bombar no shopping. E que a ideia não fui da El, né querida? — Jennifer se pronunciou, com um sorriso totalmente falso pra Elena.

Se nasceu uma rixa entre as duas, já que por conta do baile, Elena ganhou certa fama tirando um pouco da de Jennifer.

— Claro querida, tivemos a ideia juntas, grande parte por mim... — Sim, eu já tava prevendo treta. Deixei de acompanhar daí, o resto não me importa. Percorro o refeitório, notando Mandy em uma das mesas sozinha. Ela se sentava com a gente, na época que éramos normais.

— Mandy!! Vem!! — A chamo, sendo repreendida por todos da mesa, exceto por Lori e Peter.

— A empregadinha? Não Liz, ela não está no nosso nível. Vai pegar mal... — Ó vontade de jogar essa Jennifer no tártaro.

Me sento novamente, mando um meio sorriso pra Mandy, que logo sorri de volta.

* * *

Acabara de me arrumar, e estava saindo as pressas de casa. Estava atrasada, se eu não chegasse na hora, Jennifer e Elena me comiam frita. Combinei de levar Mandy, elas aceitando ou não. Era a maneira que eu tinha de compensar.

— Eles não vão me querer lá, é serio eu não sirvo pra essas coisas.... — Falava, enquanto eu a puxava pro carro.

— Eu quero você lá, e isso que importa. Ignore os outros, eu também estou indo arrastada. E nem todos são ruins, Lori e Peter não vão te julgar.

— Peter? O capitão do time? Olha, você sair com ele tudo bem, mas ele nunca mexeria com alguém como eu... Ele é popular, é como os outros. — Parei em sua frente, respirando fundo.

— O Peter é diferente, ok? Dê uma chance a ele. Vem! — Entro no carro a pondo pra dentro, não queria entrar em mais detalhes, se não ela seria mais uma a falar que eu estava gostando dele.

POV Liza

Não falei com minha mãe depois da conversa, não vi necessidade. Eu ia acabar soltando e Mel me mataria. Tirando isso, o povo não parava de falar de um tal baile que ocorreria aqui. Parece que Rachel e outra garota de uma outra escola, estão planejando um baile pra sexta.

Eu poderia ficar animada, se eu não tivesse encubada de problemas e questões pra resolver. E não são de matemática. Por falar em matemática, Chloe está como posso dizer.... “Amiga” do professor Ben. Não é o que ela quer, mas antes isso do que nada. Tudo se conquista a base de amizade.

Estava em minha última aula, e pensar que agora Mel já saiu... Sim, nossos horários são diferentes, e isso dar raiva por eu estudar mais que ela.

Sentava ao lado de Chloe, que se concentrava em seu exercício. Eu? Ainda não tomei coragem pra tocar no sapo. Estamos na aula de ciências, e temos que analisar um sapo. Isso mesmo! Um sapo! Vivo! Sério, eu to quase desmaiando. É simplesmente horrível.

Respiro fundo, me abanando. Chloe me olha preocupada.

— Mel, tudo bem? — Nego com a cabeça. E não, ela ainda não se acostumou a me chamar de Liza.

Suspeitava que estava tendo uma crise de asma, e o que me desesperava: Não tenho bombinha. Porque afinal, Mel não tem asma.

— Ai meu deus, tu ta branca! Professora! Acho que a Mel não ta muito bem.... — Chloe praticamente berrou, o que chamou a atenção de Mike, que logo tava na nossa mesa. Lindo, ótima hora pra aparecer.

Tentava respirar fundo, enquanto os curiosos observavam, a professora já tentava me acalmar. Mas, só estava piorando. Foi ai que tudo ficou preto.

* * *

Acordo, piscando várias vezes seguidas. Estava na enfermaria, com certeza. Vejo Mike sentado numa poltrona, e me surpreendo.

— Você aqui? — Não posso negar que não fiquei tensa, estava tentando o evitar até eu e Mel destrocarmos.

Ele levanta, vindo pra perto de mim.

— Eu que te trouxe... Você desmaiou no meio da sala. Ia esborrachar no chão, se não fosse eu. — Ele sorria convencido, aquele sorriso idiota.

— Devia ter deixado! — Tento levantar, tombando de novo, sendo socorrida por ele. Estávamos tão próximos. Ele me olhava intensamente, e eu só conseguia pensar que não devia está ali. Pensava se ele iria me beijar, mas eu não quero que ele me beije, ou não... Ai, não sei. Eu realmente não sei basicamente nada da minha vida. Se continuássemos ali, eu iria chorar e eu não quero chorar na frente dele.

Me separo dele, indo pra saída. Quando sou chamada pelo mesmo.

— Melody! — Me viro, o encarando. Já devia está vermelha, mas isso não importa agora.

— Chloe mandou avisar que vai te esperar no shopping, pra comprar vestidos pro baile. — Realmente me surpreendi com essa, pensei que ele iria falar outra coisa... Mas, talvez seja melhor ele não ter falado.

Balanço a cabeça, saindo de lá. Quanto menos eu falar com ele, melhor. A ideia de ir ao shopping me animou, faz muito tempo que não saio pra umas comprinhas. Mel normalmente não faz isso.

Vou pra casa a pé mesmo, já que perdi o ônibus. E infelizmente não tenho meu precioso carro comigo. Queria evitar minha mãe, mas geralmente não consigo evitar muito bem as pessoas, Mike é um exemplo.

Não estava com fome, então só subi pro quarto indo pro banho. Precisava de um banho, sabe, aqueles banhos que você para pra pensar na vida. Não tomei um desses desde que troquei de vida com Mel. Aconteceu tantas coisas, e finalmente isso vai acabar em alguns dias.

É claro, teve coisas boas. Fiz amigos, Chloe, Nina, Frank, Tony, Ben... Conheci minha mãe. Que não era o que eu esperava, mas isso não diminuiu a vontade de conhece-la. Sempre achei a ideia de viver a vida de um pessoa um máximo, sempre vi nos filmes e queria fazer. Só não achava que fosse ser tão difícil, e que ia ter tantas consequências.

Quando percebo, já tinha tomado meu banho. Saio, colocando uma roupa confortável para o shopping. Pela primeira vez não me preocupei com que roupa estava usando, outra coisa que aprendi sendo Mel.

— Ai Melody, será que fizemos o certo? — Penso alto, jogada na cama. Me assusto, quando Tony entra no meu quarto de surpresa.

— Eu sabia! Minha intuição não estava errada... Liza, é você? — Tombo um pouco pra trás, ele não pode ter descoberto. Eu não falei nada demais.

— Como? — Tento me fazer de confusa, mas falhei. Já que ele parecia convicto que estava certo.

— Não precisa mais mentir, eu desconfiei desde o primeiro dia. O jeito de andar, de falar, de comer, era tudo diferente... Eu toquei os olhos em você e lembrei daquela garotinha que eu segurei na maternidade, que logo no dia seguinte já não vi mais. Liz, eu conheço a Melody desde que nasceu, eu saberia reconhece-la. — Eu estava pasma, rosa chiclete, é claro que ele sabia que nossa mãe teve gêmeas, é o braço direito dela... Mas, que ele sabia todo esse tempo, que eu não era ela. Isso me pegou de surpresa.

— Você não vai contar pra ela né? Olha, por favor, a gente já vai destrocar esse domingo. Tudo vai voltar ao normal. Por favor, não conte pra minha mãe. — Eu estava desesperada, e ele notou isso, pois me abraçou.

— Não irei contar, mas vai ter que me explicar como soube, como se conheceram, e como tiveram essa ideia maluca. — Saio do abraço, e sorrio. Eu contaria, mas agora tenho que ir ao shopping. É, isso vai servir pra alguma coisa.

— Claro, mas preciso ir agora. Minhas amigas estão me esperando, ou melhor, as amigas da Melody. Enfim, você entendeu. — Saio de lá rindo, já pedindo o táxi.

Não demora, e o táxi chega. E não, eu não falei “siga aquele carro”, por mais que eu tenho o desejo. O shopping não era longe, ou seja, não demorei pra chegar. Avisto Chloe e Nina, na entrada me esperando.

— E ai, ta melhor? Minha mãe me mandou te entregar isso. — Nina pergunta, me dando um remédio. Caio na risada, quando leio o nome do remédio.

— Mas isso é um laxante! — Falo ainda rindo, contagiando as duas. Parecíamos as três hienas do Rei Leão.

— Okay, ela não tava muito sóbria, cai entre nós. — Fala, entre risos.

— Uieee, vi que Mike te levou pra enfermaria. Ele te pegou no colo! Parecia um príncipe. — Chloe não precisava gritar, não é?

Sinto minhas bochechas queimando. Vamos entrar, se não vamos perder os vestidos.

— Ai gente que fofo, Mel corando. — Dou um tapa em Nina, depois dessa.

Quem via, falava que nos conhecíamos a anos. Mas, na verdade só á algumas semanas. Realmente me acostumei a ser amiga delas, e sentiria falta disso. Sentiria falta de te-las perto de mim.

Entramos numa loja de vestidos, aquelas típicas lojas de vestidos de baile. Quantas vezes não entrei em lojas assim? Isso me faz lembrar o dia em que conheci Mel. Estava exatamente numa loja assim, isso se não for a mesma... Só faltava Mel aparecer aqui, que vira o dia nacional do encontro de gêmeas.

— Bo! — Alguém, me assusta e eu dou um berro, sendo jogada ao chão logo depois. Olho, e vejo que é Mel. Ave mary, que macumba.

— Grita mais que a China ainda não descobriu que somos gêmeas. — Ela sussurra, provavelmente porque devia estar com alguém

— Ai meu deus, o que você ta fazendo aqui?! — Pergunto sussurrando, me escondendo atrás das araras, junto com ela. Parecíamos duas fugitivas. Já podemos entrar na Tropa de Elite. Capacidade de esconder, máximo!

— Suas amiguinhas me arrastaram pra cá, aliás, elas estão aqui. Mas estão tão preocupadas com os vestidos que não nos notarão. — Não sou tão otimista quando ela. Porque, Chloe já nos viu e vem até nós.

— O que cês tão fazendo aqui? Querem ser descobertas? — Perguntava olhando pros lados.

— Oe também Chloe, melhor amiga que não vejo a dias! — Reclama Mel fazendo bico, Chloe manda um dedo do meio e Mel mostra a língua. Ótimo, duas crianças.

— Gente, não podemos ficar na mesma loja. É arriscado. — Falo chamando a atenção das duas. Chloe parece ter uma ideia e começa a falar.

— Nós, somos em número menor. Então, eu vou falar pra Nina que não encontramos nada aqui. Ela também não está achando nada, ou seja, vai dar certo. Mel, trate de manter essas peruas aqui! Não vão pra próxima loja de vestidos, porque estaremos lá. — Ela explicava tudo como uma comandante de quadrilha, parecia estar se divertindo com isso, e era engraçado ver sua animação.

— Ok, capitã! Fui! — Mel faz referência, me fazendo soltar uma risadinha, e some ao meio dos vestidos. Eu saio da loja por precaução, esperando Chloe e Nina.

* * *

Finalmente Nina aceita sair da loja, parece que ela tinha encontrado o vestido ideal, mas Chloe a convenceu de o deixa-lo e tentar na outra loja. E aqui nos encontramos, essa loja parecia ser maior e tinha mais variedade, talvez pelo fato de não ter sido atacada pelo bonde de Jennifer e Elena.

Não foi difícil achar meu vestido, tenho radar pra isso. Foi só esperar um tempo, que as duas estavam com os seus. Ambos lindos. Pagamos e fomos comer, já que eu estava morrendo de fome. Mais tarde, assistimos um filme, e cada uma foi pra sua casa.

Só queria saber da minha cama, e ela de mim.