Semanas após o ocorrido, tudo já havia sido explicado e a vida dos vikings já tinha voltado todas ao normal (dentro do possível, é claro.). Mas certo evento estava prestes a ocorrer: O Snoggletog. Berk estava toda enfeitada e toda a neve reluzente que cobria os telhados e congelava os lagos. A estátua do meu pai continuava no mesmo lugar, mas um pouco mais enfeitada depois que a rainha de Corona, Rapunzel, veio até Berk por negócios e acabou “dando uma cor” aqui em Berk. Ela é uma ótima pintora, mas tinham que ver a cara da Astrid a cada elogio meu, mas fazer o que, eu sou bem carismático e quando gosto de alguma coisa eu elogio sim, bom, voltando ao Snoggletog, já é quase meia noite e estamos aos poucos nos reunindo no Grande Salão para o grande banquete, a maioria dos adultos, jovens e adolescentes já estão aqui, apenas os que não estavam eram os pais que ainda estavam contando histórias ou cantando canções para os filhos pequenos dormirem.

Eu estava observando a Astrid (Linda como sempre) ajudar Miley, uma garotinha de cinco anos que tinha caído e ralado o joelho, ela é bem atenciosa com crianças, acho que toda a preocupação dela perante aos nossos filhos não é necessária, ela sempre foi muito amorosa (mesmo sabendo esconder muito bem maior parte do tempo.). Bom voltando ao Snoggletog (novamente) falta poucos minutos para a festa (finalmente) e todos já estão aqui de mãos dadas (a Astrid está vindo o mais rápido que pode) esperando o momento, todos estão com uma agonia dentro de si, até que dois corvos passam voando por nossas cabeças e logo que saem à anciã bate seu cajado com força ao chão e todos comemoram. Finalmente o Snoggletog havia começado. A partir daí foi uma noite inteira de canções, histórias mitológicas, muita comida, muita música, e muita festa, era mais um Snoggletog perfeito.

No meio da festa encontrei Astrid junto a seus pais e seu irmão, queria levá-la a um passeio para lhe mostrar uma coisa especial que havia deixado reservado para essa noite.

–Olá Soluço. – Ágda, minha sogra me cumprimentou junto à Raul, meu sogro.

–Oi amor. -Astrid me cumprimentou com um beijo na bochecha.

–Oi Soluço.-Adam me cumprimentou com um aperto de mão.

–Olá a todos, então, posso roubar Astrid um pouquinho?

–Sim, só um pouco.-Raul disse.

–Pai!

–Estou brincando, fique a vontade.

–Obrigado. -Eu disse.-Milady, siga-me.-Eu disse pegando sua mão esquerda e a guiando para a saída. Quando já estávamos longe o suficente para ouvir um ao outro em um tom de voz “normal” digamos assim, eu puxei assunto. -Esse ano foi o melhor da minha vida.

–Para mim também.

–O nosso casamento.

–Os nossos filhos a caminho.

–Tudo...

–Tudo. –Ela disse e eu lhe roubei um beijo.

–Você é tão bonita quanto uma deusa sabia?

–Não é para tanto Soluço.

–Para você nem o mundo inteiro é suficiente.

–Obrigada.

–E você também sabe que eu te amo mais do que tudo no mundo.

–Não imaginava que era tanto assim.

–E que seus olhos brilham tanto quanto todas as estrelas. Principalmente, com aquela ali, a mais brilhante entre todos as estrelas. A nossa estrela.-Ele disse, apontando já do topo do pico do corvo.

–Como assim nossa estrela?

–Eu me dei à liberdade de adota-la para nós.

–E que nome deu a ela?

–Isso você que vai decidir.

–Que coisa difícil de fazer.

–Mas nada é impossível.

–Tem razão,hm...Que tal chama-la de...Infinito.

–Infinito?

–Sim, Infinito, como o nosso amor. O que acha?

–Está perfeito.

–Então está decidido, a nossa estrela chamará Infinito, por que simboliza o nosso amor eterno.

–Sabe, eu não poderia pedir melhor Snoggletog do que esse.

–Por quê?

–Por que tenho sua companhia, nesse, e em todos os outros.

–Mas nos outros serão diferentes. Teremos novas companhias. -Astrid disse colocando a mão em sua barriga.

–Sabe, eu não vejo a hora, mas pense por um outro lado, esse Snoggletog será inesquecível, em todos os fatores.

–Tem razão. Então, feliz Snoggletog.

–Feliz Snoggletog.