MARVEL: Legião Vermelha escrita por Beyond B Nat


Capítulo 15
Valete de Copas: O Manipulador


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu fiz a page da LV no Face não foi a toa, ela tá lá pra vocês e também qualquer coisa séria que eu tenha que me tratar de última hora vou postar lá. Tem gente passando lá, mas só pra passar e pegar as fichas, tem gente que NÃO tá lendo os avisos e fazendo coisas que avisei lá pra não fazer.

Ocorreu um erro na ficha "Novos", mas já corrigi. Então creio que dará pra vocês, que não conseguiram acessar, tenham acesso agora.

Começa aqui a sequência "Saga das Cartas" XD kkk



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Poderia parecer a pouco que tudo ocorreria num ritmo normal, mas... De repente me veio uma sensação a partir do que está acontecendo. Parece que acontecerá algo que mudará a vida dos nossos três bravos heróis.

Nossa! "bravos heróis"?! Tou parecendo narrador de história de fantasia! Certo, só posso agora me questionar, será que terminará tudo bem ou em desastre?

Assim pensou o nosso personagem misterioso, Anônimo.

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"Não importa o quão simples sejam as palavras. As minhas podem afetar até a alma." (Valete de Copas)

Jenny

Encontrei a galera na nossa "mesa rotineira". Por um momento foi tão estranho eu ter aceitado a "aula particular" do professor substituto, mas ao mesmo tempo não foi nada de mais. Deus, estou confusa.

Johnny: E aí, Jenny! O que o professor queria contigo?

Jenny: Só se tratar por que minhas notas de Literatura são menores do que das outras matérias, nada de mais.

Johnny: Vixi! Até o subtituto pega no seu pé? Literatura é mesmo o seu carma, ha ha ha!

Mike: Pera aí? Ele pode fazer isso? Tipo, pra saber dessas coisas tem que ler a ficha do aluno.

Mary: Mas ele é um professor.

Mike: Mas não um permanente.

Jenny: Não se esquente com isso, Mike. Pelo menos, ao contrário daquela piranha, ele vai me dar uma ajuda. Ele vai me explicar melhor o conteúdo da matéria na biblioteca depois da aula.

Mike: O professor mal chegou e tá querendo um "momento a sós" com você? Fala sério, Jenny, é mesmo você que tá aceitando isso numa boa?

Johnny: Agora, sinceramente, vai que o cara é um tarado, hu.

Jenny: Por que estão se esquentando com isso? Não é nada de mais.

Depois disso eles deixaram de lado aí fomos conversar de assuntos aleatórios. O professor só vai apenas me ajudar. Por que eu dizer isso pra eles soa algo suspeito?

Valete de Copas

Realmente não gosto desse tipo de ambiente... Mesmo sendo um colégio do Ensino Médio me trás vontade de me mandar, definitivamente detesto "pirralhos".

Deixando meu incômodo de lado, mesmo não passando por muito tempo no refeitório, notei Jenny conversando com uns amigos. Pode ser ruim ela falar com eles sobre nosso conversa, pois o que eu digo sendo dito por outras pessoas não traz o mesmo efeito, mas tudo bem. É difícil alguém converser a pessoa que escolho manipular a não seguir ou ser fiel a o que eu digo.

Até com o King já usei o efeito... Quando nos conhecemos eu era apenas uma criança que simplesmente acordou na rua sem lembrar de nada do passado e estava assustado e com medo. Ele ia me matar na época, mas não o fez por simples palavras ditas por uma criança inocente. Bem que a Cartomente ( a única que não posso manipular) foi a que ordenou que ele me achasse, não é?

Enfim tocou para o término das aulas, então segui direto para a biblioteca. Já analisei Jenny o suficiente para saber o que a pode abalar. O fato de "Latro" ser de sexo indefinido (e parecer muito que é homem), o fato dela ser mulher, sua idade, seus amigos, sua família... Será divertido mexer com a cabeça dela, hu hu. Será que posso fazê-la querer cometer suicídio ou fazê-la ficar em depressão? São tantas possibilidades... Na hora penso no que fazer.

Cheguei lá e ainda havia alguns alunos. Não há problema, posso ganhar tempo até ficarmos a sós. Peguei um livro aleatório, soltei o meu cabelo, que não aguentava mais preso, e fui lendo, até que finalmente Jenny chegou. Das duas uma: Ou ela não comentou sobre sua conversa comigo ou niguém conseguiu fazê-la considerar a possibilidade de ter "algo errado". Eu sou infalível.

Valete (sorrindo): Que bom que chegou, achei que tinha mudado de ideia.

Jenny: Bom, o senhor me disse que ia me ajudar a entender a Literatura. Vamos ver se é mesmo capaz. Hu hu.

Dei um riso descontraído, que "gracinha", pena que vou acabar com você ao ponto de nunca mais querer ser uma heroína ♥ (Nat: FDP detectado).

Então... Comecei a dar uma explicações básicas a partir do que o próprio livro de literatura já dizia. Ainda bem que estudei bem o que é passado em Literatura nos Estados Unidos, certas coisas não são ensinadas no Brasil... Falei o máximo possível para ganhar o máximo de tempo, nuns momentos ela via que estava ficando tarde a a bibliotaca estava quase vazia, mas eu facilmente a convencia a ficar mais. Não se preocupe, a parte interessante está bem perto.

Finalmente a última pessoa saiu. Já estava começando a ficar entediado.

Valete: Hu, agora finalmente posso parar de fingir. - falei fechando o livro e me levantando.

Jenny: O quê?

Valete: Hu hu, quanta ingenuidade. Realmente não lhe veio nenhuma desconfiança por um completo desconhecido, que acabou de entrar na escola, ter simplesmente entrado como professor e dito que iria te ajudar a fixar a matéria? Não é a toa que a falta de preparo e experiência tornou fácil te identivicar, Latro.

Ela fez uma expressão de choque, mas tentou disfarçar.

Jenny: Do que está falando?

Valete: "Do que está falando?" É o melhor que pode dizer? Hu hu hu.

Ela ficou com uma expressão de desconforto.

Jenny: Quem é você?

Valete: Claro, como estou sendo rude... Chamo-me Valete de Copas, acho que você pode me considerar "um cara mau" já que minha mestra me convocou como seu inimigo. Mas não precisa se preocupar, se eu pretendesse fazer algo ruim já teria feito. Por exemplo, matado sua família, seus amigos, causado um caos nesse colégio... Seria tão trágico... E tudo isso seria sua culpa.

Jenny: S-se você não pretende fazer isso, por que está aqui? O que você quer comigo?

Ela está começando a sentir medo, hehe. Ainda assim tenta ser durona?

Valete: Apenas uma breve análise. Sinceramente, me decepsionei. Um dos que está causando problemas pros criminosos é uma mera garota de 15 anos? Ha ha ha! Tou com inveja dos meus "irmãos"!

Olhei pra ela com um olhar malicioso e fui me aproximando, ela instistivamente recuou. O que eu poderia dizer para fazê-la se sentir mal, se abalar ao ponto de que, mesmo se ocorrer algum erro, a faça desistir de tudo? De ser ingênua em achar que pode cuidar do crime dessa cidade, de achar que é forte sendo que não é, de viver tranquilamente...

Bem, levaria muito tempo e um longo e breve discurso se eu dissesse 100% de tudo que falei a ela a vocês (Nat: sim, ele tá falando com vocês, leitores =P), então como posso resumir?

Fui um pouco realista em alguns pontos, ao mesmo tempo um tanto machista. Aplicável, já que ela é uma mulher, não é? Falei coisas altamente a subestimando, a chamando de fraca, que tudo que ela conseguiu foi pura sorte, que se fosse descoberto que "Latro" é uma garota todas a subestimariam, aliás, não era a toa ela usar roupas masculinas como uniforme, ela mesma se subertima, acha que se tentar fazer as coisas como mulher irá falhar.

Destaquei a falha dela de após combater o crime ir direto onde mora, sendo a porta de entrada pra pessoas malígnas descobrirem sua identidade e assim fazer mal a ela, sua família e seus amigos, dos quais ela não deve nem se importar, pois, caso se importasse, seria mais cuidadosa.

A cada palavra que eu dizia ela negava, mas não adianta, tudo que eu digo vai fixando em sua mente. Pode negar, mas graças ao meu dom de manipulação ela é obrigada a concordar.

Valete: Ora, por que não admite logo de uma vez o quanto é patética? Aliás, por que está tão abalada? Eu não fiz nada contigo, apenas falei umas verdades.

Jenny: N-não... Tudo que você fala é mentira...

Valete: Eu não estou mentindo, você que não quer aceitar. Nem original você consegue ser, imitando um herói que realmente teve poderes. O que você quer provar? Você só quer chamar a atenção, esquecer as suas futilidades.

Ela se calou. Tudo que eu disse já a afetou bem. Acho que já deicidi como devo finalizar.

Valete: Você se continuar com essa idiotice só vai prejudicar quem está próximo você. Você seria mais útil se m...

????: JENNY!

Me virei em direção da voz que ouvi. Era de um garoto que porecia ter a idade dela e negro. É um amigo dela? Hum... Posso fazê-la sofrer mais se afetá-lo com o meu poder também.

????: O que diabos está fazendo com ela?

Valete: Eu? Nada de mais.

Jenny: Não, Mike, sai daqui... Não quero te envolver nisso... - Ela falou numa voz falha.

Latro estava tão mal que mal conseguia ficar em pé. Ao menos ela tem juizo em querer afastar o amigo.

Mike: É um pouco tarde pra isso. Ei! Tá meio na cara que você ser professor é só uma conversa fajuta! Eu não sei por que está aqui, mas pare de falar merda!!

Valete: "Medo". Vá arrumar o que fazer, seu negro. Vá colher algodão em algum lugar ou sei lá o que, se não for possível, se enforque.

Me virei e o deixei de lado. Agora já era. Ele definitivamente vai se matar.

De repente, senti um impacto em meu rosto e caí no chão. Quando recobrei o foco pude ver que quem me socou foi aquele aluno. Impossível! Era pra ele ter seguido o que falei!

Mike: Além de machista você é racista, seu filho da puta! Argumento fraco... Até quem já chegou a me chamar de "macaco" tem argumento melhor que o seu!

Não sei como o que eu disse não o afetou, mas não é isso que irá me fazer falhar.

Valete: Hum, tem razão, alusão histórica é algo tão fraco... Mesmo assim, se eu fosse você não me meteria, na verdade devia esquecer os laços que tem com ela. Você sabe quem ela é de verdade? Ela deve ser tão amiga que deve contar tudo pra você e os outros, não é?

Jenny: PARA!!

Mike: Pra quê eu deixaria ela de lado?! Vá se fuder!

Ele tentou dar outro soco em mim, mas dessa vez eu consegui bloquear o golpe. Que droga! Por que não consigo fazê-lo seguir o que eu digo! Se mate! Esqueça os laços que tem com ela! Por que isso não tá dando certo?!

Valete: Você tá começando a me irritar... Não importa. Já cheguei perto do suficiente e não preciso perder tempo com pessoas desnecessárias.

Mike: Pra quê você veio aqui, seu covarde!

Valete: Pergunte pra Jenny.

Passei por ela para pegar munha bolsas com os livros e outras coisas de professor e sussurrei:

Valete: Sabe, heróis que revelam sua identidade ou quando esta é descoberta, facilmente bota em risco pessoas próximas e até mesmo quem sabe a verdade. A descoberta é inevitável, não há como escapar. O único jeito é Latro, ou até você mesma, morrer.

Ela fez uma expressão de choque e segui para fora da biblioteca. Não gosto de xadrez, mas, como dizem nesse jogo: Xeque-Mate.

Mike

Agora sim aquele filho da puta se foi... Será que devo avisar à polícia? A situação é estranha de mais... O que ele queria com a Jenny? Só vim aqui por que achei toda a situação suspeita de mais.

Me aproximei dela, Jenny ainda estava de joelhos no chão.

Mike: Jenny, você está bem? O que ela fez contigo?

Ela olhou pra mim como se fosse rachar a qualquer segundo. Somos amigos desde a infância e nunca a vi assim.

Jenny: M-Mike...

Ela me abraçou e começou a chorar. Caramba o que aquele cara fez? Jenny sempre foi forte, nunca deixou nem mesmo provocações ou argumentos machistas que a subestimam a abalar. Não vai dar pra eu perguntar agora, só iria piorar as coisas... Mas que tem alguma coisa aí no meio isso tem.

*desenho do Valete:

https://www.facebook.com/MarvelLegiaoVermelha/photos/a.1620152094873242.1073741829.1611794979042287/1620553388166446/?type=1&theater


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Notas finais do capítulo

Acho que tenho um "leve talento" pra criar personagens FDP, por que até eu tou com ódio do Valete... o_ó Cara! Fazer logo a Jenny ficar tão mal assim, logo ela que é tão "dura na queda", é um completo FDP

O próximo capítulo será do Ás de Espadas VS Devil!

Mandem mais fichas, gente! Tou esperando ^^



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