Nada é oque parece escrita por Girl of the blue eyes


Capítulo 34
Um jantar, um jardim e um beijo.


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE!
To muito brava com esses leitores fantasmas! Comentem poxa! Oque q custa? A Fanfic é tao ruim assim? To desanimando!
Ta ai mais um, e eu sinto muito por ter demorado tanto para postar, mas eu to estudando muito por causa das provas e simulados, então a partir de agora não irei postar com tanta frequência e eu peço paciência, mas a fanfic está chegando na reta final e não pretendo demorar muito para acabar, então não parem de acompanhar viu?
Boa leitura e divirtam-se.
Bjokas de uma filha de Ares com sérios problemas psicologico



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A campainha tocou no andar debaixo e eu conferi novamente minha roupa e maquiagem. Sim, eu estou nervosa. Sim! Clove Abernathy também fica nervosa.

– Clove?- chama Jô, batendo de leve na porta e a abrindo. Sim, Johanna aprendeu a bater na porta! Meio que ela flagrou Fox e Thresh transando ao invadir o quarto da ruiva uma vez e acabou ficando traumatizada- Tem um loiro gostoso e fodivel te esperando lá em baixo.

– Já estou descendo- respondo entre risos. Jô pode ter mudado em vários sentidos, mas será uma eterna tarada.

– Ta gatona! Até eu pegava- comentou ela, apertando minha bunda enquanto eu passava pela porta.

– Qual o problema das pessoas com a minha bunda?- questiono olhando para o teto, que não me respondeu, obviamente.

– Nenhum. Só que ele é redondinho, durinho e ótimo de apertar- responde ela maliciosa.

Descemos as escadas rindo e logo me deparo com uma figura loira gostosa e fodivel. Cato está usando uma calça jeans escura, uma camisa social preta e coturnos, seu cabelo está levemente bagunçado.

– Está linda- fala ele, se aproximando.

– Eu sei, Cato.- respondo dando de ombros e ele sorri. Sorriso filho da puta! Acho que derreti.

– Sempre humilde, não?

–Humilde não, modesta mesmo.- devolvo.

– Cuide bem dela seu babaca amarelo- fala Marvel, se aproximando e tentado mostrar uma pose durona e protetora, que não deu muito certo.

– Acho melhor eu me cuidar com ela- retruca Cato, rindo alto.

Noto Gloss no canto da sala com um olhar triste, apesar de obviamente tentar esconder sua frustração. Sorrio para ele, mas o mesmo desvia o olhar.

– Vamos?- questiona Cato.

– Claro. Tchau criaturas que moram comigo- despeço-me, acenando para geral na sala.

***

Depois de muito tempo rodando na estrada e muita conversa jogada fora, chegamos a uma grande clareira. Do lado oposto ao nosso se localiza uma trilha larga e que se perde de vista. A nossa esquerda é possível ver o telhado de uma cabana em meio as muitas arvores do local.

– Aonde nós estamos?- questiono confusa, assim que Cato abre minha porta e me estende a mão, que não reluto em aceitar.

– Minha avó paterna era dona desse lugar, e antes de morrer passou para meu nome. Meu pais nunca souberam, acho que se soubessem teriam demolido ou vendido esse lugar, e eu não podia permitir. Minha avó pediu que eu não permitisse- Ele me olha com um sorriso triste- É a primeira vez que trago alguém aqui.

Sinto minhas bochechas corarem de leve e desvio o olhar, encarando a trilha a minha frente e ouvindo o riso baixo de Cato.

– Aonde a trilha leva?- questiono curiosa.

– Isso você só vai descobrir depois do jantar- respondeu ele, pegando em minha mão e me puxando em direção a cabana- Venha, temos um jantar para preparar.

– Desde quando você sabe cozinhar?

– Sempre soube- arqueio uma sobrancelha, não acreditando na resposta e ele logo ri, se rendendo- Ta bem! Eu tinha aula de culinária na Itália.

– Sabia- murmurei baixinho.

Adentramos na cabana e me deparo com uma decoração rústica e aconchegante. Acho que esse seria um ótimo lugar para se passar a velhice.

–Acho que gostaria de passar o final da minha vida aqui, sabe? A velhice e tals- comenta Cato e eu o olho surpresa- Oque foi?

– Na... nada- respondo baixinho e ele franze o senho, confuso, mas não fala nada.

Chegamos na cozinha e me deparo com uma mesa bem arrumada, com velas e taças de vinho.

– A mesa está feita, falta só a comida- fala Cato, desviando o olhar envergonhado pela minha cara perplexa ao olhar a mesa- Não sabia oque você iria querer jantar, então achei melhor cozinharmos juntos.

–Sempre cozinhei melhor que você- comento divertida.

– Não mais meu bem, não mais- devolve ele.

– Veremos- respondo, tirando os saltos e prendendo o cabelo em um coque mau feito.

Cato, já de mangas arregaçadas, me olha em expectativa. Seu cabelo está bagunçado e seu sorriso está largo. Tao lindo.

– Então, oque quer para o jantar?- questiona ele.

– Que tal macarrão com file ao molho de vinho?

– Muito bem. Do que precisamos?

– Macarrão espaguete, vinho tinto, file bovino, creme de leite, pimenta preta, orégano e queijo ralado.

Um a um, Cato coloca os ingredientes na bancada.

–Hoje você é só minha assistente, quem vai cozinhar sou eu- fala ele, orgulhoso- Agora, assistente, me alcance três panelas, elas estão na ultima porta do armário à esquerda. Obrigado, assistente.

– Se me chamar de assistente mais uma vez vai perder a língua- comento seria, lhe entregando as panelas.

– Okay...

Depois de algum tempo e de muito discutir a melhor maneira de se fazer o prato, Cato finaliza a “obra prima”.

– Realmente não ficou ruim- comento, após provar o prato.

– Estão você admite que cozinho melhor?- desfia ele.

– Não. Isso nunca vai acontecer e você sabe disso- ele sorri e dá de ombros.

– A esperança é a ultima que morre.

– Realmente, a sua persistência é admirável- comento e ele olha no fundo dos meus olhos, se eu fosse uma pessoa comum e transparente talvez tivesse conseguido afundar-se em minha alma.

– Por algumas pessoas vale a pena- devolve ele. Desvio o olhar e bebo um pouco do meu vinho.

– Então... oque tem feito da vida?- questiono, mudando de assunto.

– Tenho seguido meu sonho, que está meio longe de ser conquistado, mas torres fortes e resistentes não são construídas da noite para o dia, não?- responde ele, me lançando um olhar significativo. Como você está errado! Acredite, não está tão longe assim...- Mas se você quer dizer profissionalmente, tenho tocado a empresa do meu avô materno, já que meus pais precisavam de alguém para gerenciá-la, eu acabei aceitando vir para cá quando soube que você... você e o pessoal ainda moravam aqui.

– Huum- murmuro em resposta e ele me olha de forma carinhosa, devolvo o olhar e nos encaramos por um tempo.

– Venha, vou lhe mostrar aonde o caminho de pedras leva- fala ele, se levantando e estendendo a mão para mim

Caminho de pedras?

– É como minha avó chamava a trilha- esclarece ele, eu sorrio compreensiva e seguro sua mão, entrelaçando nossos dedos e o ouvindo arfar surpreso.

Cato me puxa para fora da cabana e me guia pela trilha. Sinto meus pés descalços afundarem na terra fofa, uma sensação agradável e relaxante.

– Feche os olhos- pede o loiro e eu obedeço, logo sentindo suas mãos em minha cintura, me guiando pelo restante do caminho. Assim que paramos, ele segura meu rosto, virando-o – Pode abrir agora.

Abro meus olhos e me deparo com um lindo jardim. Uma arvore gigantesca se localiza exatamente no meio do jardim, nela eram visíveis dois balanços voltados para o grande lago que refletia o luar e iluminava o local. A beira do lago, bancos de pedras lindamente esculpidos se dispersavam, mas não só ao redor do lago, e sim por toda a extremidade do jardim, que reluzia em diversas cores.

Minha boca estava escancara em um perfeito 0. (*0*)

– Da um pouco de trabalho cuidar, mas acho que vale a pena- comenta Cato- Passei metade da minha infância junto com Gale aqui. Se existe um lugar especial para mim nesse mundo, é este.

– É um lugar lindo.

– Uhum- concorda ele, se voltando para mim com um sorriso maroto- Quer brincar no balanço?

Rio e corro até o balanço, com Cato ao meu alcanço. Sento no balanço da esquerda, e, consequentemente, Cato no da direita. Começo a balançar-me e logo já estou atingindo grandes alturas.

– Solte as mãos!- grita Cato, e eu, sem pensar duas vezes obedeço, e assim que o balanço começa a descer, eu caio no lago.

Filho da puta! Volto para a superfície buscando ar, mas acabo voltando para baixo da água quando um mamute loiro de 80 kg cai encima de mim.

Quando consigo subir e puxar ar novamente, Cato está rindo como um maníaco.

– Você está bem?- questiona ele entre risos.

– Estou- respondo mal humorada.

– Clove?- chama Cato, se aproximando de mim.

– Oque?

– Sabia que você é ainda mais linda à luz da lua- ele se aproximou ainda mais, ficando a um palmo de distancia de mim.

– Há é?

– Uhum.

Quebro a distancia entre nossos corpos, grudando minha boca na dele. O beijo começou calmo e apaixonado, mas logo se tornou necessitado e feroz.

Sua ereção roçou minha intimidade e eu estremeci, o puxando ainda mais para mim. Porem ele se afastou bruscamente e saiu nadando até o jardim.

Sigo-o confusa e deito-me ao seu lado por entre as flores. Cato segurou a minha mão e virou o rosto para mim, olhando no fundo de meus olhos

– Não quero que comece assim, Clove- fala ele, com calma.

– Tem razão, desculpa.

– Não se desculpe, eu também quero muito isso. Só não acho que devemos começar assim.

Concordo com um aceno de cabeça e ele sorri, me dando um selinho e voltando a observar as estrelas. E assim se passou o resto da noite.


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Notas finais do capítulo

Link da roupa da Clove: http://www.polyvore.com/clove_25/set?id=149650058
Bom é isso espero que gostem, o cap ta bem bosta e eu sei. Se gostaram comentem ( me xingem, me amem, me matem, mas comentem!), acompanhem, favoritem e recomendem (principalmente recomendem) e se não gostaram ( OLHA! OQUE É AQUILO!? É O SUPER FODA-SE! OLHA ELE TÁ ABANANDO PRA VOCÊ!) comentem, acompanhem, favoritem e recomendem mesmo assim!
Bjokas