Not A Bad Thing escrita por Camila Samara


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo, apenas um pequeno prólogo, apenas par dar uma aquecidinha. Até as notas finais...



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Eu me sentia traída.

Eu me sentia humilhada.

Eu me sentia uma otária.

Eu sentia ódio.

Droga! Porque eu fui agir feito uma criança apavorada?

Porque as pessoas insistem em machucar a si mesmas.

Este ambiente não está me fazendo bem. Fumaça colorida, luzes de neon, músicas punk e aquele conhecido cheiro de baseados e bebidas doces.

O meu estômago deu voltas na barriga enquanto minha cabeça doía.

Corro para fora da boate aos tropeços e esbarrando em todas aquelas pessoas esquisitas. Empurro a porta e me escorro sobre a parede de tijolos expostos.

O ar frio de outono preenche meus pulmões e seca minhas lágrimas. Aperto minha mão sobre meu peito e desato a chorar.

- Tudo o queria era que finalmente podermos ficar juntos - soluço em meio as lágrimas.

- Moe? - Alguém chama meu nome no mesmo momento em que toca meu ombro. Não levo um segundo para perceber que é a voz de Park.

- Me deixe em paz - grito e bato em sua mão, mas ele foi mais rápido me prendendo contra a parede e pressionando seus lábios contra os meus. Ele coloca meu lábio inferior entre sua boca e o puxa lentamente. Eu o mordo.

- Que droga, Moe - ele abaixa a cabeça e suspira, ainda me prendendo contra a parede. - Eu não queria ter feito aquilo...

- Mas fez - sussurro. - Você me humilhou... Você me traiu...

- Eu te amo - ele diz, olhando fundo em meus olhos.

Senti meu coração pular. Doeu muito.

Ainda chorando, junto o resto de força que ainda tenho e empurro Park para longe de mim.

- Mentiroso - grito. - Você é um mentiroso e um traidor... Nós finalmente encontramos uma maneira de ficarmos juntos. Tudo ia dar certo, Park - eu o encarava com os olhos lacrimejados. - Eu iria para qualquer lugar com você.

- Moe... - Ele tenta se aproximar de mim, mas cai de joelhos e fica ali, no chão.

Tiro o anel de prata que ele me dera cinco semanas depois de termos nos conhecido e o joguei na sua frente.

- Eu não sou uma criança iludida, seu babaca - digo enquanto o deixava sozinho.

Com a cabeça erguida e chorando, eu vou embora. Mas eu estaria mentindo se dissesse que não olhei para trás nenhuma vez.


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Notas finais do capítulo

Enfim, foi isso. Ah, a fic só terá continuação se tiver um cometário apenas por capitulo (mas se tiver mais eu não vu ficar triste, viu?). Então foi isso, espero ter agradado. Até mais... ou não.



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