A crueldade de um anjo

~~ Vilarejo ~~

— Espere um momento! — advertiu uma voz sendo trazida pelo vento.

— Quem disse isso? — perguntou Vortia.

Um grande redemoinho de ar se formou alguns metros perto de Mitriz, saiu de dentro dele uma mulher que trajava uma titanium. Cobria todo o corpo dela, uma ombreira tinha um formato de um cone cortado pela metade, e outra era totalmente o oposto se moldava no formato circular do ombro. Vários anéis estavam presentes por toda a armadura o que fazia um contraste com o azul escuro que estava nas partes, o elmo eram dois anéis entrelaçados com um pequeno na frente fazendo assim seus cabelos castanho e curto ficarem bem visíveis.

— Ah então e você! — exclamou Vortia. — O que está fazendo aqui em Mitia.
Um raio percorreu o corpo de Mitriz, como se ele não tivesse acreditando, se virou para ver o rosto da mulher quando o choque foi maior do que gigantesco.

— Não pode ser... Não... Mas... Mas... Como. — gaguejou o cavaleiro. — Minha irmã como você está viva.

O homem não conseguia entender nada o que estava acontecendo naquele momento, sua mente trabalhava a todo o custo para digerir cada informação.

— A caro irmão! — exclamou a mulher. — Você está um pouco chocado não é mesmo?

— Sim estou muito minha querida, pensei que você tinha morrido no acidente daquela noite. — respondeu Mitriz.

Os outros dois cavaleiros de prata se posicionaram de novo do lado do seu companheiro, os dois um olhavam para o outro sem entender muito bem o que estava acontecendo ali.

— Mitriz! — chamou Jhon. — Me deixa ver se entendi o que está acontecendo aqui, essa mulher que acabou de chegar é mesmo sua irmã?

— Isso mesmo, pois não estou entendo mais nada aqui. — rebateu o Mhetros.
Enquanto isso Mitia se dirigiu para perto da Vortia, mas parecia que ela foi exatamente para falar algo com a mulher.

— Minha senhora. — chamou a atenção Mitia.

— O que você quer em garota fala logo, pois sei que você tem recado dos “três grandes”. — falou a titã.

— Tenho mesmo. — respondeu assentido com uma leve inclinação com sua cabeça. — O senhor Jutik vai chegar logo aqui no santuário, mas não vai vim pelo mesmo caminho que à senhora. Como foi o combinado cada um seguira uma rota.

— Bem como sai antes de terem falado qual seria o meu caminho. — falou a titã passando umas das suas mãos no rosto. — Acho que devo seguir antes que o Jutik consiga toda a diversão.

Os três cavaleiros se colocaram na frente das duas mulheres, mas uma coisa chamou a atenção deles, uma das mulheres abaixou a cabeça e começou a rir. O som era tão alto que ecoava por toda a vila a mesma se recompôs.

— Procacis pode sair dai já te vi. — falou a mulher olhando para um telhado de uma casa. — A menino sempre se escondendo para atacar na hora que sua presa esta bem distraída, mas se sabe que comigo isso não funciona não é mesmo?

— Acho que essa tem um ou dois parafusos a menos. — comentou Jhon.
Antes o rosto aquela que estava sorridente agora estava com o ódio estampado em sua face.

— Hahaha. — uma risada começou a se propagar pelo local. — Nossa minha gostosa você consegue mesmo me achar em. — disse uma voz com um tom de sarcasmo.

— Pelo amor de Cronos. — resmungou Mitia. — Senhora posso ficar e lutar contra meu irmão?

—Podem sim, mas desde que você a destrua ok. — aceitou Vortia.
No telhado de uma loja de frutas à esquerda deles um homem surge, a qual o mesmo parecia estar ali há algum tempo já.

— Minha querida! — chamou o homem. — Um dia ainda me caso com você, ai vou poder finalmente chupar esses seus...

— Cala essa boca seu pervertido. — interrompeu Mitia. — Mais respeito com a mestra Vortia.

— Procacis qual deles você vai querer? — perguntou a dominadora de planetas com um pequeno sorriso malicioso.

— Desde quando nos viramos moeda de jogo? — perguntou Jhon.

— Mitia como você pode estar viva? — perguntava o confuso Mitriz.
Um cosmo começou a ser emanado com local onde eles estavam.

— Não vou ficar aqui parado enquanto esses titãs ficam ai na nossa frente, ainda mais aquela mulher que matou essas crianças. — Jhon falava com uma voz de indignação.

— Vortia se está me estranhando? — falo o homem com uma voz de desagrado. — Pelo que estou vendo esses cachorrinhos de Athena sabem latir.

— Quem você está chamando de cachorrinho? — perguntou Jhon. — Isso não importa mais.

Antes mesmo que tivesse acabado de falar o mesmo partiu em disparada, a sua trajetória na direção da mulher que tinha matado as crianças.

— Não espere! — advertiu um dos cavaleiros.

— Se está ficando louco? — perguntou o outro.

Com isso o homem que estava sentado em cima do telhado da casa rapidamente desapareceu, reaparecendo bem na frente do Jhon. Onde o mesmo teve trabalho para parar, pois estava em alta velocidade.

— Meu nome é Porcacis de anjos de Júpiter. — disse o homem com uma voz de orgulho. — Sou o representante dos anjos de Júpiter, mas não sou romano, gosto de usar titulo, sou o representante dos asteroides que ficam na orbita desse planeta.

— Agora me faz um pequeno favor. — pediu Porcacis. — Desapareça
O homem elevou seu cosmo negro ao nível, onde os cavaleiros de prata pensaram que ele era um gold. Depois disso o mesmo se movimentou em uma velocidade assustadora e com o joelho acertou o estômago do seu oponente fazendo o arfar de dor e cuspir sangue.
Arhh como ousa. — disse o homem sangrando pela boca.

— Quer saber não vou perder meu tempo com você. — falou Porcacis.

— “Execução do Anjelo”. — disse o home esticando sua mão na frente do seu corpo.

Assim que ele disse as palavras do seu golpe, duas asas que estavam retraídas se abriram, sua titanium era totalmente cinza, mas com varias tonalidade da cor, plumas, ombreiras, botas e a parte que protege o antebraço são tão escuras que se assemelha o ferro. No entanto as outras partes oscilavam entre um cinza mais claro e um médio.

Para proteger sua cabeça avia um anel, onde o mesmo circulava toda ela, seus cabelos longos e de cor branca era o que chamava atenção, seus olhos azuis como mar.

Com seu braço totalmente esticado seu cosmo percorreu todos os lados, a figura de um anjo apareceu na frente do Jhon tal ser tinha uma asa branca como a neve e uma roupa de seda em uma tonalidade amarela clara.

— Esta vendo esse anjo? — perguntou o titã.
Com umas das suas mãos segurando a barriga por causa do golpe que acabara de levar do Porcacis.

— O que tem esse anjo? — rebateu com outra pergunta. — Não tenho medo de você, pois meu escudo pode parar qualquer ataque.
— Vamos ver então! — exclamou Porcacis. — Anjo execute a sentença dele.

Depois de ter falado o ser celestial fechou suas asas onde escondeu sua face, foi tomado por uma tonalidade roxa sinistra e voltou a sua posição a qual estava alguns minutos atrás.

— Heheheh. — ria o titã. — Quando meu querido anjo assume essa forma significa que você foi sentenciado à morte. — Vai “Anjelo da morte”.

A criatura de rosto horrendo e cor roxa sinistra partiram para cima do cavaleiro.

— Se acha mesmo que vai me afetar com essa coisa ai? — perguntou o homem sangrando. — Veja agora a defesa perfeita do cavaleiro de escudo. — “Blindagem do grande escudo”.

Jhon fechou seu braço e pernas, onde se formou um escudo gigantesco, quanto mais elevava o seu cosmo um barreira estava se formando além da blindagem.

O anjo seguia na direção batendo as asas, onde deixava cair algumas plumas de negras, quando a formação do cavaleiro de prata foi desfeita.

— Não agredido que você fez isso. — disse Jhon com os olhos parados.

Uma sombra estava atrás do defensor de Athena, tal ser era na verdade o titã de Anjos de Júpiter a qual o mesmo tinha acabado de enfiar uma lamina de por mais de trinta centímetros.

— Se acha mesmo que jogo limpo? — perguntou Porcacis. — Aquele anjo era uma mera distração, onde meu inimigo fica preocupado em se proteger e acaba deixando a retaguarda baixa.

— Não acredito que teve a crueldade de ataca – ló pelas costas. — disse Mhetros inconformado.

Os dois cavaleiros começaram a seguir na direção de onde estava seu companheiro, mas um pressão gravitacional os prendeu no mesmo instante.

— Acho que vocês tem que ficar fora dessa luta. — falou Vortia prendendo os cavaleiros.

Usando a mão esquerda Jhon conseguiu se livrar da adaga que foi cravada a vinte e cinco centímetros para baixo do pescoço, assim que a mesma saiu uma grande quantidade de sangue começou a fluir para fora, o ferimento tinha exatamente trinta centímetros de profundida.

— Não consigo respirar direito. — pensou o cavaleiro.

Enquanto o homem pensava sentiu uma forte dor em seu peito, quando de deparou com outra arma enfiada em seu peito.

— Como isso e fácil de fazer, pensei que vocês cavaleiros de prata seria mais divertido para lutar, mas pelo que visto não. — disse o titã se afastando de Jhon.

— Como aquele cara consegue se mover tão rápido assim? — pensou Mhetros?

===== Casa de Áries ===

Os quatros jovens que estavam enfrente a primeira casa notaram quando um grupo de cavaleiros de ouro vinha descendo as escadas na direção deles.

— Porque estão aqui? — perguntou Thoma.

— Cavaleiros de bronze. — chamou o Shun. — Vocês vão para a Academia de Bronze imediatamente.

Os jovens se entre olharam por alguns segundos sem entender muito bem o que estava acontecendo ali.

— Por qual motivo nos temos que ir para lá pai? — perguntou o jovem Julio.

— Nossa que crianças mais chatas. — resmungou Trevor.

— O que você está falando ai em chifrudo. — rebateu Thoma.

— Nunca mais me chame assim.

Enquanto falava o cavaleiro de ouro cruzou os braços.

— Lá vem coisa errada ai. — disse Miriam.

Uma forte energia foi disparada do touro que foi em alta velocidade na direção do jovem, mas antes que a mesma o atingisse o Shun se colocou na frente bloqueando o ataque.

— Você está ficando louco? — perguntou Shun. — Você poderia te machucado seriamente esse menino.
Por alguns instantes todos cavaleiros de ouro ficaram com os rostos vazio, ficaram totalmente parados como se tivessem sentido algo.

— É pelo visto já tivemos mais uma perda em nosso exercito. — falou Geiden.

— Temos que assumir logo as nossas posições, vamos Geiden e Cris. — falou seriamente amazona de Câncer.

Os dois que foram mencionados afirmaram com a cabeça.

— Venham e fiquem aqui do meu lado, vamos ver se gostam do meu transporte. — disse Miriam, com um sorriso maroto. — “Gei” se quiser te levo onde você queira.

— Mereço uma coisa dessas. — resmungou o cavaleiro de peixes.

— Já que estão todos aqui. — falou a mulher.

Miriam começou elevar seu cosmo dourado, todos os outros ficaram olhando para, mas o Geiden nem se quer mostrou o menor interesse no que a mulher estava fazendo. Já os jovens por outro lado ficaram assustados com o nível do cosmo da amazona, começou levantar um dos seus braços para a direção do céu quando estava totalmente na posição à mesma perguntou.

— Vamos dar uma volta no Mekai? — perguntou Miriam.

Um pequeno ar de surpresa surgiu no rosto do gold de peixes, mas nada que todos notassem.

— Porque acho que isso vai acabar mal. — exclamou o Geiden.

—“Sekishiki Meikai Há”. — falou a mulher.

Uma onde de energia começou a ser disparada pelo dedo indicador da amazona, envolvendo os três fazendo os desaparecerem...