A sanguinária Vortia

O sol brilhava alto no céu com poucas nuvens, ventos vindos do leste para o oeste fazendo assim o dia ser bem calmo e tranquilo no vilarejo de Rodorio.
Pássaros cantavam nas arvores próxima ao centro da pequena cidade, crianças brincavam nas ruas, os mais velhos andavam de um lado para o outro, algumas pessoas vendiam coisas nas ruas. Pequenas lojas familiares eram espalhadas por todo os locais, casas de tijolos avistas faziam um contraste com algumas construções gregas que se espalhavam por todos os lados.

Uma explosão aconteceu a menos de duas quadras do parque central da cidade e a mais de três ruas para saída que dava no santuário, o acontecido pareceu se como um raio caindo do céu e se chocando contra o chão. No local se formou uma cratera, seu diâmetro era de uns dois metros ou até menos, sua profundidade não chegavam a um metro no máximo era uns cinquenta centímetros.

Alguns jovens que estavam perto saíram correndo para suas casas com medo, mas uns não decidiram ficar e ver o que tenha provocado aquilo foi se aproximando lentamente até chegar à borda. Eram no total de três jovens todos tinham por volta de quatorze anos ou até menos, ainda saia muita poeira do local de impacto mesmo assim eles foram sem medos para ver dentro do buraco que acabara de se formar.

Depois de alguns instantes a poeira começou a baixar lentamente e no centro da cratera podia ser notar uma silhueta de uma pessoa, os três jovens deram alguns passos para trás quando viram que tinha uma pessoa dentro da cortina de terra.

— Nossa tem uma pessoa ali dentro! — exclamou um dos jovens.

— Verdade tem mesmo. — rebateu o outro, que era alguns centímetros mais baixo que o primeiro.

— Quem será este ser? — perguntou o terceiro.

A fumaça baixou por completa, então poderão ver que na verdade o ser era uma mulher, seus cabelos negros como a noite sem o luar, mas suas franjas eram vermelhas como o sangue. Os três notaram rapidamente que a mulher trajava uma armadura bem diferente aos cavaleiros de Athena, o seu era na tonalidade azul com as aguas do mar.

— Nossa como esse vilarejo fede. — disse a mulher colocando uns dos seus dedos no intuito de parar de sentir o cheio. — Vamos ver quem eu mato primeiro?
Os jovens quando escutaram a ultima frase dela, tiveram como um raio percorrendo pelos seus corpos à descarga de adrenalina foi tão grande que fizeram com que eles ficassem paralisados de medo.

— Acho que vou começar por estes daqui. — disse a mulher dando dois passos a frente. — Nossa onde eu coloquei meus modos?

— Meu nome é Vortia e sou a titã de Cronos, e vim matar todas as pessoas deste vilarejo.

— Co...Co...Como assim? — perguntou um dos jovens tremulo.

— Isso é muito claro como a agua! — exclamou Vortia.

Então a Vortia passou uma das mãos em sua franja, depois que chegou ao final dos cabelos e esticou a mesma para um dos jovens, depois disso um brilho tenebroso pode ser visto na mulher. Com isso o jovem a qual o dedo estava sendo apontado começou a gritar, mas como se algo tivesse entrando no seu corpo ou se um dos seus braços estivesse sendo arrancado. Rapidamente seus dois amigos olharam para ele no intuito de ver o que estava se passando quando se deparam com uma cena nunca vista antes pelos garotos.

O menino que estava gritando estava usando uma camiseta marrom claro e uma bermuda cinza, mas estava bem suja por causa das brincadeiras, na lateral esquerda do jovem podia ver uma grande mancha vermelha que ia aumentando cada vez mais.

— Por Athena! — exclamou o jovem que estava do lado colocando as duas mãos na boa.

— O que aconteceu com o braço dele? — perguntou o terceiro menino. — Não acredito no que estou vendo, foi totalmente arrancado!

O garoto todo ensanguentado tivera o seu mesmo retirado do seu corpo, e uma grande quantia de sangue estava saindo do ferimento, no instante seguinte caiu no chão provavelmente por causa da dor ou por ter perdido muito sangue em pouco tempo. Imediatamente os outros meninos começaram a dar passos para trás, e ao mesmo tempo os dois se viraram e saíram correndo no intuito de se salvar.

— Onde os bonitinhos pensam que vão? — perguntou Vortia. — Crianças tolas.
Rapidamente a mulher levantou os dois braços, que ficaram suspensos em sua frente, rapidamente um sorriso maligno surgiu no rosto da mulher sombria.

— O que vou arrancar de vocês? — perguntou a si mesma. — Já sei o que!

Enquanto os dois garotos corriam lado a lado desesperadamente para se afastar do local, quando um deles olhou na sua lateral para ver o amigo teve uma visão a qual não quisesse ter. O menino estava tendo sua cabeça, braços e pernas sendo retirados um a um deixando só a parte central do seu corpo, todos os membros estavam sendo arremessados para longe por uma força que ninguém podia ver.

— Como é divertido! — exclamou Vortia. — Não tem nada mais relaxante do que destroçar alguns humanos inúteis.

O terceiro e ultimo jovem que restou fico totalmente paralisado com as cenas que acabara de ver, um tendo o braço arrancado e o outro perdendo todos os membros do corpo. O menino não conseguia sair do lugar suas pernas tremiam de mais para receber qualquer comando dele, sua respiração estava tendo falhas por causa do medo ânsias de vômito começaram a subir pelo sua garganta.

— Jovem está tudo bem com você? — perguntou uma voz masculina, vindo de um grupo de homens. — Saia imediatamente deste lugar.

— Sim senhor. — respondeu o jovem saindo do seu transe. — Espere um momento!

— O senhor é um cavaleiro de prata certo? — perguntou o menino se afastando.

— Sim, todos aqui são cavaleiros de prata! — respondeu cavaleiro.
Vortia analisava tudo do local onde estava, mas quando escutou que o grupo era de cavaleiros de Athena automaticamente um sorriso de felicidade preencheu seu rosto.

— Ora pelo visto os ratinhos de Athena resolveram aparecer! — exclamou a mulher sorridente.

— Pensei que teria que matar todas as pessoas desta vila imunda. — disse Vortia. — Mas agora posso brincar com vocês até, sabe meus verdadeiros alvos aparecerem.

— E quem seria você? — disso um dos rapazes dando um passo a frente. — Por que chama essa vila de “imunda” e principalmente porque matou aquelas crianças?

— Bem meu caro! — Sou Vortia de planetas aquela que domina a força gravitacional dos astros.

— Então você é um dos titãs à qual os cavaleiros de ouro nos alertaram há pouco. Acho repugnantes vocês que se rebaixam a esse nível de vida. Matam as pessoas para obter poder o algo.

— Nossa quanta palavras bonita você tem ai meu caro. — rebatou a mulher. — Mas a sua linha de pensamento para mim não tem valor algum. — A propósito quem seria você?

— Bem eu sou Mitriz de cruzeiro do sul. — disse o cavaleiro. — Este aqui a minha direita é Jhon de Escudo e a minha esquerda é o Mhetros de Cães de Caça, nos todos somos da classe de prata. Acho que você escutou eu disser isso né?
Uma rajada de vento soprou entre eles fazendo assim uma leve e fina nuvem de poeira se formou os três rapazes analisavam a mulher que estava na frente deles.

Olhava cada detalhe de sua vestimenta, cabelo tudo, no intuito de acharem algo que poderia ser usado contra ela na luta que por ventura estava próxima, quando Mhetros notou algo, todo o momento desde a chegada, a mulher não parava de passar à mão nos seus cabelos.

— Será que ela gosta tanto assim do cabelo dela. — pensou o Mhetros.

Ele mal tinha acabou de concluir a sua linha de pensamento quando, a mulher partiu para o ataque, se movimentaram numa velocidade surpreendente os olhos dos cavaleiros mal conseguiram acompanhar a trajetória dela. No instante seguinte que saiu do seu lugar, já estava de frente a frente com Mitriz.

— Vamos ver quanto tempo vocês vão aguentar? — perguntou Vortia.
Imediatamente à mulher esticou o braço direito na frente de seu corpo, e colocou o dedo indicador no peito do cavaleiro de cruzeiro do sul.

— Vamos dançar docinho. — disse a mulher sorrindo.

Depois disso ela levantou o braço e o dedo para acima de sua cabeça, uma força gigantesca começou a ser gerada em volta do cavaleiro de prata e depois de alguns segundos ele foi arremessado para o ar.

— Tudo que sobe tem que descer.

Ela abaixou ao braço e quase que imediatamente o cavaleiro caiu no chão, se chocando uma força e o fazendo arfar de dor. Os outros dois foram de encontra, mas algo impediu os de chegarem perto, pois uma força gravitacional bloqueou os movimentos de ambos.

Vortia olhou para o lado e viu os dois paralisados, e com isso erguei novamente os braços um em cada direção dos cavaleiros, fazendo assim o campo gravitacional onde eles estavam ficasse maiores do que o normal. A intenção dela não era só bloquear os movimentos, mas sim faze – lós sofrem com a dor que a gravidade exercia nos corpos de cada um.

Enquanto estava aplicando a técnica nos dois cavaleiros, ela acabou se esquecendo do Mitriz, no instante que ele notou que a mulher tinha se distraído foi a chance que teve para atacar e tentar salvar os amigos.

O cavaleiro rapidamente elevou seu cosmo bem alto, depois colocou as duas mãos frente a frente do seu peito se assemelhando a mesma forma de um anjo orando, fez com que a sua energia cósmica ficasse mais alta então disse:

— Prisão do Cruzeiro do sul.

Assim que as palavras foram ditadas pelo mesmo um grande cruzeiro se formou embaixo dos pés de Vortia, mas o que impressionava era que símbolo estava interferindo nos poderes do titã.

— Nossa a gravidade que estava nos prendendo está diminuindo. — argumentou Jhon.

— Sim verdade, mas ainda não podemos nos mover livremente. —advertiu Mhetros. — Ele pode ter consegui enfraquecer o poder dela, mas por quanto tempo isso vai durar. — E tem outra se acha que só isso vai parar ela? — Já estamos mortos!

— Verdades sejam ditas. — disse a mulher de rosto baixo. — Queria saber como um simples cavaleiro de prata como você conseguiu diminuir meus poderes?

— Não importa vou te matar primeiro já que consegui um ato dessa magnitude.

A mulher mesmo estando dentro da técnica do Mitriz colocou sua mão direita na empunhadura de sua espada e a retirou de sua bainha, e simplesmente agitou a espada. Com o balançar da armada a energia que estava restringido seus movimento foi totalmente exterminada.

— Morra cavaleiro de prata. — falou a mulher levantando a espada e cortando o ar.

— Espere um momento! — advertiu uma voz sendo trazida pelo vento.

— Quem disse isso? — perguntou a Vorita.

Um grande redemoinho de ar se formou alguns metros perto de Mitriz, de dentro dele saiu uma mulher que trajava uma Titanium. Cobria todo o corpo dela, uma ombreira tinha um formato de um cone cortado pela metade, e outra era totalmente o oposto se moldava no formato circular do ombro. Vários anéis na corta parta estavam presentes por toda a armadura o que fazia um contraste com o azul escuro que estava presente as parte, o elmo eram dois anéis entrelaçados com um pequeno na frente fazendo assim seus cabelos castanho e curto ficarem bem visíveis.

— Ah então e você! — exclamou Vortia. — O que está fazendo aqui em Mita.

Um raio percorreu o corpo de Mitriz, como se ele não tivesse acreditando, se virou para ver o rosto da mulher quando o choque foi maior do que gigantesco.

— Não pode ser...Não....mas...mas...como. — gaguejou o cavaleiro. — Minha irmã como você está viva.