Desejo Duplo escrita por MegumiChan


Capítulo 4
Intrigas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora :P, mas não consegui postar antes.



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– O QUÊ?? DEIXAR VOCÊS AQUI? NUNCA! SÃO MEUS AMIGOS! – Respondi nervosa.

– VENHA LOGO, ALBINA! – Lupus me puxava mas eu não saia do lugar.

– NÃO VOU DEIXAR VOCÊS! NÃO POSSO FAZER ISSO!

Lupus me levantou e me colocou em seu ombro. Eu tentava de tudo, mas não consegui sair. Quando estávamos fora da academia ele me colocou no chão. Tentei voltar para dentro, mas quando cheguei na porta... O lugar explodiu.

Comecei a gritar de horror. Todos estavam lá dentro. Meus amigos, TODOS! Tentei entrar, mas Lupus me segurou. Eu chorava, esperneava, gritava, mas não... Não havia nada que eu pudesse fazer. Azin desenhou um círculo em volta de nós três, abriu o saquinho que Lothos o havia entregue e jogou o pó que tinha lá em nós. Nos teletransportamos e fomos parar numa floresta. Me joguei no chão ainda gritando e chorando, não conseguia pensar em nada, só naquela cena e em todos os que morreram lá.

Passaram-se horas, eu não chorava mais, porém aquela dor continuava.

– Está anoitecendo. Vamos encontrar um lugar para dormir. – Disse Azin indo mais adentro da floresta.

– Sei que acabei de conhecê-los, mas sinto como se fosse á muito tempo... – Disse ao Lupus quando estávamos sozinhos. Ele não disse nada. – Por que não me deixou ir lá?

– Só cumpri ordens. – Ele continuava não olhando pra mim.

– É o que você sempre faz não é!

Finalmente ele me olhou! Mas... ELE ESTAVA TRISTE?!?!?!?!?!?!?!?!

– Você não sabe de nada.

Azin volta pra nos levar ao abrigo que tinha encontrado. Era uma caverna BEM sombria, mas parecia segura, isso é o que importa! Me aconcheguei no canto da caverna, não era nem um pouco confortável.

– Você fica de vigia. – Lupus disse para o Azin.

– POR QUE EU?

– Porque a gente vai revezar todas as noites. Hoje eu durmo e amanhã você dorme, ENTENDIDO?

– OK!

Azin sentou-se fora da caverna com muito mal humor. Enquanto isso, Lupus sentou-se do meu lado, acabei caindo no sono.

Acordei no meio da noite com um barulho que vinha de fora da caverna. Era a tal da Edel Frost, a garota que tinha me salvado. Levantei silenciosamente para não acordar o Lupus, olhei com cuidado para o Azin e vi que ele estava dormindo. Ela me levou até uma cabana e então parou.

– Você é a Edel Frost não é? – Perguntei um pouco nervosa.

– Isso mesmo.

– Por que você me trouxe até aqui?

– Quero fazer um trato com você. Meu irmão desapareceu e eu queria sua ajuda para procura-lo. Se me ajudar, eu ajudo você.

– Com o quê?

– Te ajudo a alcançar seu poder máximo.

Nossa! Poder máximo! Assim eu com certeza conseguirei me defender sozinha! – Pensei – Mas... Por que você escolheu a mim?

– Por que você é a reencarnação da deusa Agnécia.

Narradora POV’s on

– AII!!! – Azin grita, pois foi acordado com um chute de Lupus. – POR QUE FEZ ISSO?

– IDIOTA! A LIN SUMIU!

– Q-QUÊ?? – olha dentro da caverna para conferir. – MAS COMO???

– VAMOS LOGO ATRÁS DELA!

Os dois correm pela floresta, chegam na cabana e veem a Lin. Entram na cabana quebrando tudo e atacam Edel que tem dificuldades para se defender.

– PAREM! AZIN, LUPUS PAREM POR FAVOR!

Lin gritava, mas eles não a escutavam.

Vamos Lin, pense em algo. PENSE! PENSE! JÁ SEI! – Lin pegou seu leque e se posicionou. – EXPLOSÃO FINAL!

Uma grande bola de energia atingiu os dois que caíram no chão.

– IDIOTAS! ELA SÓ QUER ME AJUDAR E VOCÊS DOIS A ATACAM?

– Achamos que alguma coisa de ruim tivesse acontecido com você. – Disse Lupus.

– Pois posso afirmar que estou muito bem! *suspiro* A Edel vai me treinar a partir de agora então preciso que os dois cooperem. ENTENDERAM??

– O-ok – Os dois disseram juntos.

– Agora, vamos dormir.

Narradora POV’s off

­

= No dia seguinte =

– E então Lin? Preparada para seu primeiro treino? – Edel perguntou séria.

– ESTOU ANSIOSA! O que eu fasso?

– Medite.

– COMO ASSIM?

– Meditar farra com que você sinta seus poderes em cada canto de seu corpo.

– Tá. – Fiz uma cara rabugenta.

Sentei-me aconchegadamente na grama e comecei a meditar. Fiquei lá por horas, consegui sentir os meus poderes. Era uma estranha sensação, completamente inexplicável.

– Lin! Já pode parar! – Edel gritou de longe.

– OK!

– Vou dormir agora, vá comer alguma coisa!

– Tá! – Fui em direção aos meninos que estavam brigando (pra variar).

– COMO ASSIM A COMIDA ACABOU? – Lupus empurrou Azin.

– VOCÊ É SURDO? ACABOU!

Os dois começaram a se bater.

– PAREM JÁÁÁÁ!!!

– LIN?? – Disseram juntos.

– Onde está a comida?

– O Lupus já estava indo buscar! – Azin disse com aquele sorrisinho maligno.

– COMO? – Lupus estava MUITO nervoso.

– É surdo?

– TÁ LEGAL IDIOTA! – Lupus entrou na mata para procurar comida.

– UFA! Ele já foi. Sente-se aqui Lin!

– O-ok! – sentei do lado dele meio sem jeito.

– Nunca tivemos chance de conversar não é?

– Achei que você não quisesse. Eu pelo menos não queria.

– HAHAHAHAHA! Você é mesmo muito lindinha! – Ok. Isso me fez corar. ELE NÃO PARAVA DE ME OLHAR! – Seus olhos estão me pedindo...

– C-COMO??

– Estão me chamando...

ELE ESTAVA SE APROXIMANDO DO MEU ROSTO! Quando estava a poucos centímetros de mim, ele foi atingido por... BANANAS!

– Está aqui a sua comida! – Era o Lupus, ele tinha voltado bem rápido! E parecia estar nervoso. – Coma logo albina e vá dormir!

= A noite =

Eu não conseguia dormir, não importa o que eu fizesse, não adiantava. Resolvi sair dar uma volta. Quando saí da caverna Lupus estava lá.

– O que foi? – Ele me perguntou.

– Não consigo dormir. Vou dar uma volta.

– Sozinha nem pensar! – Ele se levantou e começou a me acompanhar.

– Ahm... Lupus...

– O quê?

– Por que você odeia o Lass?

– Já falei pra você não perguntar sobre minha vida!

– Lupus, eu preciso saber! Por favor!

– Está bem...

– Sério? Legal! Estou ouvindo atentamente!

– Quando eu ainda era criança, meu pai era um famoso Caçador de Recompensas. Para mim, ele era o maior herói do mundo e o modelo no qual espelhavam todos os meus sonhos. Contudo, esses sonhos foram destruídos tragicamente quando, durante uma missão, meu pai acabou se envolvendo com uma mulher e me abandonando por conta própria.

– L-Lupus... que terrível! Por isso você odeia o Lass! Ele é o filho dessa mulher! Por isso que... você não se importou com a morte dele.

Lupus abaixou a cabeça, ele realmente não queria falar sobre aquilo. Agora eu entendia o porquê. O seu passado era realmente abominável.

– Lupus, eu...

Ouvi um barulho, era alguém que se aproximava. Lupus tirou sua pistola e a apontou, logo o ruído parou.

– Acho que não era nada... – Disse para mim mesma com a esperança de me acalmar.

Um brilho surgiu do nada e me hipnotizou, não conseguia me mover, o brilho vinha rapidamente em minha direção tomando a forma de uma flecha. Lupus correu até mim e se jogou por cima de mim fazendo com que eu e ele caíssemos. Quando a flecha tocou uma árvore ela explodiu.

– Albina, saia já daqui!

– O que? Mas e você?

– Vou distraí-los para que você possa fugir.

– NÃO LUPUS! POR FAVOR NÃO FASSA ISSO! – Respondi chorando.

– Não se preocupe comigo. – Ele segurou meu rosto sorrindo. – Eu só quero que você esteja segura. – Isso fez com que eu começasse a BERRAR! – Albina... ARGH!!! – Lupus foi atingido nas costas e estava sangrando!

– LUPUS!! – Gritei horrorizada.

– CORRA ALBINA! - Ele me empurrou e começou a atirar no lugar de onde vinham as flechas.

No começo hesitei, mas acabei obedecendo, me arrependi no mesmo instante, pois quando me afastei um pouco ouvi Lupus gritando e vi sangue, MUITO sangue...


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