Da Magia à Sedução. escrita por Charbelle Kathi


Capítulo 3
Capítulo II




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LOGO QUE MAMÃE DEIXOU MEU QUARTO, fui ate minha pequena prateleira de livros mal equilibrada e escolhi uns dos meus livros preferidos que era sobre a biografia Gilderoy Lockhart “Meu Eu Mágico”. Gilderoy poderia ter sido um péssimo professor que não sabia absolutamente nada e que acabou lançando seu próprio feitiço de esquecimento em si mesmo e indo parar no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos.

Idiota.

Mas apesar de ser idiota, é um idiota lindo e por mais que o ele não tenha feito nada de extraordinário em sua vida, exceto roubar histórias de outras pessoas e fingir que eram suas, mas ainda assim era bom ler sobre os benfeitos, apesar de nunca ficar sabendo quem foram as pessoas reais que passaram por elas.

Quando minha leitura estava chegando ao fim do segundo capitulo, fui interrompida pelo o barulho da porta sendo aberta, levantei os olhos e vi minha amiga de braços cruzados.

– Pode dizer... – falei a Hermione ou para os íntimos Mione ou Mi.

– Está lendo de novo Meu Eu Mágico? Essa já é a decima vez?! – perguntou enquanto sentava ao meu lado na cama.

– Não sei, não estou contando, mas e você? Quantas vezes leu Hogwarts, Uma Historia? – ri e ela deu de ombros, coloquei as mãos na boca dela rapidamente, pois sabíamos quantas vezes ela tinha lido.

– Mas a leitura é fascinante, admita. – dei de ombros, realmente, tudo que envolvia nossa escola era de fato fascinante. – Mas bem, você quer ir mesmo embora? – em fim perguntou.

– Quer a verdade? – ela concordou com a cabeça – Sim, eu quero, claro que preferia ir para Londres já que é mais próximo de casa, mas querem me mandar para Forks, então porque não aproveitar essa oportunidade? E sem contar que fim desse ano eu retorno para as provas finais, então não é necessariamente um adeus ou algo do tipo, se eu não gostar da cidade, não gostar de viver como uma trouxa, eu volto.

– Eu sei, mas não será fácil aturar seu irmão sem ter você aqui. – suspirou.

– Tenha mais confiança em Rony, ele não é tão chato assim.

– Eu tenho, mas... Ah, certo, mas sentirei saudade de lhe bêbada nos Três Vassouras. – rolei os olhos.

– Isso ocorreu apenas uma vez, queridinha. – rimos e ela deu de ombros.

Ficamos mais algum tempo no quarto conversando e dizendo o quanto sentiríamos saudade uma das outra, Hermione poderia ter a voz mandona e ser perfeccionista mas era uma ótima pessoa, minha amiga tinha os olhos castanhos assim como os meus e o de Gina, os cabelos volumosos e espessos e da mesma altura que a minha.

– BELLA E HERMIONE, DESCAM! – gritou mamãe da escada.

Saímos do meu quarto e descemos as escadas irregulares, chegamos à pequena cozinha da casa onde no centro havia uma mesa de madeira muito escovada e cadeiras ao redor. Na parede há um relógio que só tem um ponteiro e nenhum numero, com palavras escritas em torno do mesmo, como: Hora de fazer chá, Hora de dar comida às galinhas, Você esta atrasado. O velho rádio estava ao lado da pia transmitindo os programas bruxos. Sem esquecer que a cozinha era a entrada pela as portas do fundo onde dava para o quintal e era cercada por tralhas e caldeirões enferrujados – que eu não entendia para que existiam aqui -.

– Onde está Jorge? – observei.

– Está na loja, não vem almoçar aqui por hoje. – respondeu-me Harry, dei de ombros.

Harry tinha a estrutura normal de um cara para a sua idade, nem um pouco musculoso como Jorge, com um óculo redondo no rosto e uma cicatriz em forma de raio na testa, onde a qual não doía desde a morte de Voldemort, Harry e Gina estavam namorando havia quase sete meses e Rony e Mione quatro.

Olhei para meu irmão Rony que estava sentado a minha frente com a boca cheia de comida e uma coxa de frango em sua mão.

– Que foi? – perguntou-me de boca cheia.

– Ainda não entendo o que Hermione viu em você, Rony, você é muito nojento. Quem esta fora tem a ideia de que nossos pais não nós deram educação. – bufei, desde sempre Rony foi apressado para comer e tentava falar ao mesmo tempo, qualquer hora ele acabaria se engasgando.

Meu irmão era alto, magro e não mais desengonçado, as sardas já estavam desaparecendo de seu rosto, mas as mãos, pés e nariz ainda continuavam compridos.

– Não importa! E me deixe comer. – disse ele antes de ficar engasgado com a comida e começar a tossi constantemente.

– Passe agua para seu irmão, Gina – falou mamãe e rapidamente Gina lhe entregou o copo d’agua, onde o qual o bebeu rapidamente.

– Bem feito – disse Hermione ao seu namorado – aprenda a comer direito sem falar. – ela continuava a lhe passar sermão.

– Isso é impossível, Hermione, sem nascendo de novo! – eu disse.

Mamãe Molly já prevendo a futura discursão, mandou todos começarem a comer para poderem calarem a boca.

O momento da refeição era o que mais me agradava nessa família, pois poderíamos em fim conversar como pessoas civilizadas, mas o assunto dessa vez deixou-me desanimada e com a saudade no peito, porém, preferi não dizer em voz alta.

– Bella, infelizmente Harry não tenho muitos livros da época que estudava com os trouxas, mas eu sim, se quiser eu te dou e você já vai lendo para tentar aprender algo. – disse Hermione.

– Adoraria, obrigada – sorri em forma de agradecimento, porque assim eu não pareceria uma patética dentro da sala, até porque o que os trouxas estudam deve ser fácil, nada comparado aqui.– E alias, quando me mudarei? – a pergunta foi direcionada aos meus pais.

– Semana que vem e as passagens já estão compradas de acordo com Harry – papai respondeu-me e levantou-se da cadeira, distribuiu um beijo em cada um de nós e saiu para o trabalho.

Terminamos o almoço e ajudamos a guardar as louças, depois cada casal seguiu para seu aposento, para fazerem coisas das quais eu não necessito saber.

E, comigo não foi diferente, quero dizer... Voltei ao meu quarto, mas sem nenhum acompanhante, claro, até porque pra que eu arrumaria namorado? Estava muito bem sozinha, obrigada. Interrompi meus pensamentos quando a leveza do sono,tomou conta do meu corpo e fez meus olhos se fecharem.

[...]

Uma semana havia se passado desde o anuncio da minha mudança e eu já estava acordada desde sempre, mas preferia manter-me no quarto, não queria que a saudade batesse a porta desde cedo

Minha irmã entrou no quarto, mordendo os lábios.

– Ei, descobri que não irá viajar em pó de flu, já que o Ministerio não aprovou a ligação da rede. – Eu já desconfiava disso desde cedo, mas ainda assim preferi que Gina fosse confirmar para mim.

– Tudo bem, é até melhor para não atrair atenção, não é? – agora foi minha vez de morder os lábios

Assim que Gina resolveu finalmente sair do meu quarto, eu pude ir ate ao banheiro e fazer toda minha nécessaire, voltando ao quarto vi minhas roupas sobre a cama.

Hermione. Pensei.

Era uma blusa amarela com uns toques de laranjada, uma calça jeans e na porta da cama aos pés, meu tênis. Vesti-me rapidamente, e joguei um feitiço nas minhas malas do qual a fez levantar e sair do quarto, descendo as escadas. A segui.

Abracei todos assim que desci as escadas e sussurrei um “sentirei saudades” e “Peça para Jorge me mandar alguns objetos da loja, ok?” para meus familiares.

Papai havia emprestado o carro do Ministério e colocou todos meus pertences dentro, partimos em direção ao aeroporto de Londres, meus pais estavam sentados ao meu lado, apertando minhas mãos com força, pude perceber o olhar distante de mamãe, eu sabia que minha pequena partida estava doendo mais nela do que em qualquer outro.

Eu não queria que fosse assim, além do mais eu não quero mais nenhuma menininha, já estava crescida e precisava de liberdade.

Assim que o motorista estacionou o carro, nos descemos e fomos guiados até o check in, era o local para eu poder entrar no grande avião, de acordo com o motorista, papai e eu olhávamos cada canto de maneira abismado, como era possível trouxas, sem magia alguma construir algo que poderia voar sem magia? Era algo inacreditável!

[...]

– Por favor, pare de chorar! – choraminguei pela a milésima vez para mamãe. – Não acha que esta sendo muito dramática? – perguntei a ela.

– É, agora eu sou a vilã. Minha filha esta indo embora e eu sou a dramática!

Rolei os olhos, mas preferi não comentar nada, apenas a abracei com toda força que existia em meu corpo.

– Obrigada por cuida de mim, eu te amo muito, mamãe. – sussurrei ao seu ouvido.

– Também amo você, não se esqueça de vir me visitar. – fungou.

– Não esquecerei – a soltei e fiz o mesmo com papai.

– Cuide dela por mim? – perguntei e ele riu.

– Pode deixa. Amo você, vai ter um rapaz que estará lhe esperando no aeroporto para te levar até em casa, tá bem?

– O.k, obrigada, prometo que mandarei noticias. Eu amo você. – alertaram meu voo mais uma vez e beijei eles no rosto e fui até o local indicado, lutando contra minhas lágrimas.

Assim que eu havia chegado ao aeroporto, o meu medo era de entrar naquela coisa que chamavam de avião, pois não era possível algo voar sem magia! Mas, o medo de agora era de não saber o que esperar em meu novo lar...


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Notas finais do capítulo

Oooooooooooooi, goxxxxxxxxtosas! Como estão???

Ai meu deus do céu, não me matem, por favor, não me mateeem! Ainda tenho leitoras aqui será? Ai meu deus do céu, espero que sim!
Sei que tô a muito tempo sem atualizar, é que minha vida deu uma reviravolta sem igual, tava tudo muito dificil, mas bem, agora voltei e voltei para ficar, se ainda me quiserem, é claro! hahaha.

Pois bem, aí está o capitulo e me digam, gostaram? O que será que aguarda a nossa Bellinha em Forks, hein, hein? Sugestões?

Bom, estou louca para saber a opinião de vocês então ficarei ao aguardo.

Um gigante beijo.

Charbelle.



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