NO REFEITÓRIO
_Ai meu Merlin é Rose Weasley-gritou uma menina da Lufa Lufa ao ver a ruiva entrar pelo grande portão e seguir sem olhar para ninguém com olhos fixos em Minerva e ao seu lado um loiro que encontrava-se do mesmo jeito.
_Ora, ora, ora-Minerva disse se levantando- veja só quem nos deu a honra de sua presença.
_Me poupa vai eu sei que estou de castigo e blá blá blá eu tenho assuntos mais importantes que isso para tratar com a senhora e acredito que devido aos detalhes prefira que seja em particular-Rose disse.
_Acha que tem algum direito de falar desse modo comigo mocinha?-Minerva perguntou.
_Eu realmente espero que para o bem da sua alto estima que essa pergunta seja retórica-Rose disse.
_Olha aqui mocinha...
_Eu sei quem deixou o Fred inconsciente e realmente espero que a senhora prefira que essa conversa seja em particular-Rose disse.
_Você anda esperando muitas coisas não acha?
_Acho sim, agora vai me ouvir?
_Tudo bem me siga.

NA SALA DA MINERVA
_Mas quem é esse?-Minerva perguntou.
_Um estudante da Sonserina, é claro.
_Ei-Scorpius protestou.
_Quieto Malfoy-Rose disse.
_Não insulte a minha casa ô mini projeto de fósforo-Malfoy se defendeu.
Rose ficou fora por três semanas e meia, demorou um pouco para realmente processar o que a prima dizia e resolveu que voltar para Hogwarts realmente era a coisa certa a se fazer, se culpava mentalmente todo tempo pelo o que está acontecendo com os seus pais, Scorpius foi essencial para a pesquisa já que alguém tinha que ter mais paciência que a ruiva para esse tipo de coisa, ele ️a pegou dormindo várias vezes em cima do computador e a colocava na cama, mas não podia negar que o desejo de deitar-se ao seu lado toda vez tomava contar de seus pensamentos e sentidos.
Ele a apoiou quando ficou sabendo sobre seus pais foi o ombro amigo que ela precisou já que Lily precisou voltar logo depois, Scorp a fazia rir quando ela não estava realmente em condições e ele se sentia bem por isso.
Scorpius ia contar para ela o que sentia ele precisava mas ia esperar a maré baixar se o divórcio fosse mesmo acontecer ele ia esperar.
_Mas eu não me recordo de nenhum Dylan Srta. Weasley-Minerva disse.
_Pois bem o nome dele é Dylan Mackenzie residente da Sonserina se passa por um estudante mas tem trinta anos de idade é filho de Pedro Petegrew, e desse eu tenho certeza que a senhora se recorda...
_Ele tem como objetivo destruir os Potter como vingança a seu pai ou algo do tipo, ele conseguiu enganar o chapéu seletor e queria ficar na Sonserina para eliminar o que seria mais difícil, no caso o Al.
_Pedro teve um filho?-Minerva perguntou.
_Jura que depois de tudo que falamos essa é a sua pergunta?-Rose perguntou incrédula.
_Desculpa querida é que Pedro era realmente muito muito muito feio-Minerva disse perdida em pensamentos.
_Sim sim é a mãe do Dylan era uma trouxa que morreu durante o parto da peste, e o garoto cresceu em orfanatos- Scorpius disse.
_Certo-Minerva se levantou- vou ao dormitório da Sonserina, Sr. Malfoy você vem comigo... Srta. Weasley você se arrume que você é seu irmão teram um jantar em família muitíssimo importante.
Rose já imaginou o que poderia ser, seus olhos encheram de lágrimas e Scorpius a conhecia muito bem sabia o que vinha depois, ele correu e a abraçou enterrou o rosto dela em sua camisa impedindo que as lágrimas saíssem.
_Vai ficar tudo bem-ele sussurrou.
_Não minta pra mim Malfoy-Rose soluçou-sabe que eu não gosto que mintam pra mim.
_Eu sei, eu sei não estou mentindo- Scorpius disse- eu nunca menti pra você e não vou mentir.
Ele sabia que era mentira, que ele vinha evitando mas se tornava cada vez mais nítido ele estava escondendo dela seu maior segredo.
NO QUARTO DE ROSE
Ela saiu e foi até seu quarto. Não tinha ninguém Lily estava no refeitório conversando com Roxy sobre poções e as mais novas revistas que chegaram ao mercado "Bruxinha estilo princesinha", papos que deixavam Dominique enjoada e com pensamentos semelhantes a "Como podem ser bruxas tão espertas e ao mesmo tempo tão fúteis".
Rose fechou a porta e deixou que seus joelhos bambos a levassem lentamente para o chão enquanto suas costas escorregavam indelicadamente pela porta, aquilo a deixaria dolorida mas agora não era isso que se passava por sua mente... Seus pais iam se separar e era só nisso que ela pensava, mas o que era mais inquietante o que levaria eles a isso? Eles passaram por tantas coisas juntos que não podem simplesmente se separar. Era como se Romeu e Julieta estivessem vivos e resolvessem se separar mas claro com alguns toques de magia ogros é pior de tudo professores...
Ela se obrigou a levantar e enxugar as lágrimas ela tiraria tudo a limpo agora mesmo, fala sério Lily devia estar louca, seus pais não iam se separar isso seria o cúmulo do absurdo.
Dirigiu-se até o banheiro lavou o rosto escovou os dentes despiu-se e foi para o chuveiro com a intensão de livrar-se de pensamentos tão incrivelmente tolos, Ronald Weasley amava Hermione Granger ele não a deixaria e ela por mais de reconhecer os defeitos de seu marido também não o deixaria eles eram O CASAL isso não aconteceria...
Vestiu um roupão de veludo vermelho com o brasão da Grifinória atras, secou os cabelos, escovou-os passou um leve delineador preto sobre as pálpebras acompanhados de um rímel e lápis, passou um leve gloss, não iria se dar ao luxo de colocar um de seus batons da nova coleção se esse jantar iria render em um divórcio.
Abriu seu guarda roupa, porém sem interesse em colocar um de seus vestidos foi até a parte do quarto que pertencia a Lily e abriu o armário, passou os olhos inúmeras vezes para os vestidos de sua prima, e não poderia usar nada que fosse rosa(já bastava seu nome para lembrá-la que nem de rosa ela gostava), nada que tivesse brilho ou purpurina, nada que fosse decotado demais, nada curto demais, nada laranja, nada verde, e deus a livre nada marrom(não entrava em contraste com os seus fios ruivos), e isso reduziu sua escolha ao vestido que Lily usou no natal passado, um vermelho tomara-que-caia que terminava no meio de suas coxas, até um pouca abaixo dos peitos era bem justo mas a saia era rodada mas não muito volumosa a seda era o tecido de fundo que era coberto por uma resta bonita e discreta renda e a melhor parte era perfeito para seu novo par de sapatos que comprou quando viajou para Madrid nas férias e até hoje não teve chance de usá-los.
Foi até seu quarta roupa em busca dos saltos de 7cm vermelhos com um laço na ponta da fivela que ia de uma lateral a outra do sapato.
Ela pegou um sobre tudo preto de veludo e sua bolsinha de mão e saiu em busca do seu irmão para aparatarem dali.
Toc Toc
Toc Toc Toc
_HUGO ABRE ESSA MERDA ANTES QUE EU CRIE RAÍZES AQUI- Rose gritava.
_Que foi-Hugo abriu a porta corado com os cabelos bagunçados e apenas de jeans.
_Valeu eu acabo de voltar e você me trata assim?-ela disse fazendo drama.
_Ta tá seja bem vinda é que eu to meio ocupado agora sabe-ele disse.
_Não me diga que você estava...
_Uau parabéns adivinhou estava né porque você veio interromper-Hugo analisou a irmã-por que está vestida assim?
_HUGO VOCÊ SÓ TEM QUINZE ANOS-Rose estava chocada.
_Para de me invejar o Srta. 17 anos e ainda empacada-ele disse- ou não devido a umas historinhas que eu ouvi por aí.
_Cala a boca pirralho nós temos jantar de família hoje.
_Temos merda ninguém me avisou-Hugo disse.
_Ah ótimo...-Rose resmungou.
_Talvez você tenha então boa sorte divirta-se não beba e todas aquelas babozeiras que eu deveria falar-e então Hugo bateu à porta na cara da irmã.
"Mas é claro" ela resmungou e aparatou.