If I die young escrita por hidechan


Capítulo 2
Capítulo II: Para te encontrar, parte 2


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários no cap passado ;*

Enjoy ~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/524040/chapter/2

Os sapatos de grife bateram contra a rua sem asfalto do morro “Fé e Esperança”, um ruído de irritação escapou dos lábios finos do homem. “Merda de dia” pensou “eu poderia estar fazendo tantas outras coisas agora” emendou sem interromper sua caminhada. Depois de alguns minutos avistou o prédio cinza de dois andares, quatro pessoas e um PM estavam rodeando a construção. “Merda de dia!” repetiu, entrou na viela ao lado esperando os moradores se dispersarem; não era procurado pela polícia, mas queria evitar o encontro o máximo possível.

De longe, ficou a observar os homens irem embora um a um, apenas um menino ruivo ainda estava no pé da escada e não parecia querer sair de lá tão cedo. Acendeu um cigarro ao mesmo tempo em que se acomodava no segundo degrau.

“Ah, ótimo, agora tenho um suspeito” cruzou os braços. O sol forte do domingo o obrigou a tirar a jaqueta de couro, quanto tempo mais ia esperar?! Talvez o cara fosse algum amante ou algo do tipo. “Foda-se”.

Se aproximou sem grandes movimentos em direção ao prédio, evitou o contato visual até o limite, quando finalmente teve que pedir para passar pela escada.

– Está no caminho _reclamou para o ruivo.

– Eu sei _respondeu sem emoção _estou esperando você faz mais de sete horas _reclamou de volta.

O loiro crispou os lábios.

– O PM pediu que eu guardasse a casa até você chegar. Éramos conhecidos, eu moro lá pra cima... infelizmente tive o azar de encontrar o corpo, ai fiquei com a guarda do lugar _explicou de maneira rápida _você é...

– Mello.

– ...errei de pessoa? _apoiou a mão no queixo desviando os olhos para o céu.

– Mihael Keehl _resmungou _mas não me chamam assim a muito tempo.

– Oh... está entregue _jogou o molho de chaves para o homem _disseram que não tem escritura, se vire.

O ruivo se levantou rapidamente e deixou o outro parado ao pé da escada, visivelmente irritado, e ainda riria de sua própria audácia se não estivesse um pouco melancólico. Melancolia era algo que raramente sentia, desanimo sim, isso era constante – como um chiclete grudado na sola do sapato – mas aquele cair de ombros era tão anormal... também, fora ele o infeliz de encontrar o corpo da amiga jogado perto da escada, com um tiro na cabeça. Todo aquele sangue manchando seus cabelos claros... a impureza que impregnou no corpo da bela mulher foi horrível até mesmo para os moradores acostumados com a cena.

Balançou a cabeça repetidas vezes para esquecer o momento de pavor, terminou a subida na metade do tempo sentindo enfim a falta de ar. “Dessa vez... você quase me venceu” apontou para nada. Ficou a olhar os sapatos por alguns segundos até que entrou em casa.

Matt perdeu totalmente o apetite, tinha descido até a padaria para tomar café e em seguida iria até a casa do senhor Edgar para levar Rosa à sorveteria; pechincharia o doce para o amável ‘Seu Manoel com as poucas moedas que lhe restavam. Mas o desafortunado Jeevas acabou encontrando um cadáver em seu caminho e dali em diante apenas coisas ruins: chamou os PMs, esperou, esperou mais, assinou uns papeis estranhos, esperou ainda mais, ficou com o descaso das autoridades sobre os ombros – teria que aguardar a chegada do herdeiro para passar as chaves – e por fim, fez o que lhe restava, esperar. Das 9 da manhã até as 16 e pouco, não tinha parado para respirar calmamente um segundo sequer. Gemeu de angustia.

Ele não sabia ao certo o porquê da morte de Catarina, nem quando, só queria poder esquecer aquilo. Era bom nisso, uma habilidade surpreendente de se adaptar a qualquer situação e sendo assim sentou no sofá com uma xícara de café nas mãos bebericando-a com calma.

– Oh... _exclamou para o nada, sua mente fora invadida por certo rapaz de olhos azuis.

O tão estimado filho da Sra Keehl, Mihael. Parece que a mãe não estava mentindo afinal, ele pode perceber seus sapatos de grife e a jaqueta nas mãos, além disso, tinha os braços delicados. Se fosse em outra ocasião pararia para trocar uma ou outra ideia e com certeza não seria tão mal educado. E... uh, de onde tirou todo aquele desgosto pelo homem? Não pensou na dor de perder um ente querido e ficou jogando grosserias para cima dele. No geral Matt era calmo, mas o outro lhe passara um ar de descaso e isso o deixou irritado; o ruivo era órfão, não que fosse realmente ruim, mas ainda sim era desgostoso estar diante uma pessoa que não sente nada diante da morte de seus pais – ou no caso, de sua mãe.

– Ei, ei! _se auto criticou.

Ele não conhecia Mihael o suficiente para dizer que a expressão fechada do outro era algo como desprezo. Estava o julgando injustamente.

Tentou se lembrar um pouco mais de sua aparência, além das roupas chamativas, seu cabelo também se destacava, era claro como o sol e dava contraste com os olhos claros. “Bem bonito” concluiu, apesar de parecer um pouco afeminado não parecia um alguém fraco e desprotegido “na verdade ele me deu um pouco de medo”. Mais uma vez começou a formular hipóteses de como seria aquele homem, estava começando a irritá-lo.

– Mas que droga! _passou a mão pelo rosto.

Mal tinha se livrado do sentimento melancólico e já estava sentindo outra coisa irritante: preocupação. Talvez devesse ter ficado para confortar o loiro ou pelo menos perguntar se precisava de alguma coisa... uh, se arrependeu por ter sido tão mal educado. Agora ele não teria chances, com certeza seria hostilizado ao tentar se aproximar.

Mas o sentimento de aperto no peito estava difícil de ser comprimido, era a primeira pessoa importante que perdia, queria ter a chance de dizer o quanto Catarina fora uma boa pessoa para ele.

Espera, queria o que? Só podia estar variando.

– Matt! _batidas fortes na porta fizeram a parede tremer assombrosamente _está ai garoto?

– Sr. Edgar _tirou a corrente que servia como tranca e liberou a passagem para o homem corpulento _meu barraco não suporta tanta saudade! _abriu um sorriso travesso_ como está?

– Se isso aqui não caiu até hoje... estou ótimo, vamos em casa.

– Ah... _colocou as mãos no bolso do jeans surrado.

– Rosa insistiu que o convidasse, a senhora Keehl era sua amiga também, não?

A bondade era visível nos olhos escuros do homem.

– Obrigado _disse baixinho.

Nem todos os moradores da comunidade tinham lar extremamente precário, muitas casas eram bem feitas e adornadas. Edgar morava mais ao sul, numa casa de dois andares e portão de madeira branca, fruto de sua serralheria. Moravam em cinco, ele, Rosa, a esposa Marta, sua sogra Maria e seu filho mais velho Edinho, de nove anos.

Comentara certa vez que queria mais filhos, talvez uns dois, porém é um custo muito alto e já estava perdendo os poucos fios de cabelo para criá-los.

– Entre! Rosa?! Matt está aqui _gritou ao pé da escada, em poucos segundos a menina apareceu sorridente.

– Matt! Você veio!! _disse aliviada, suas mãozinhas avançaram sobre o corrimão enquanto pulava os degraus.

– De vagar, mocinhas lindas não devem correr na escada _estendeu os braços para pegar a menina _e por que eu não viria?

– Boa tarde _Marta, uma Italiana rechonchuda de bochechas coradas saiu da cozinha com seu habitual avental e sorriso no rosto _minha nossa, como está magro.

– Estou como sempre, Sra. _disse encabulado.

– Rosa estava aflita quando soube que a Sra Keehl faleceu... que trágico acidente! Minha menininha ficou com medo de você estar sozinho em casa, triste.

– Oh minha princesinha _beijou-lhe a face com um estalo _obrigado.

– Vamos tomar café! Meu irmão e eu fizemos bolinho de chuva.

Bolinhos de chuva era de longe seu doce preferido, mas feitos pelas mãozinhas hábeis de Rosa, Matt os comeu com carinho. Fora uma tarde bem agradável, como a tempos não tinha. Por volta das 19 horas se despediu de todos e rumou para casa; passaria por um caminho mais curto e chegaria em cima do toque de recolher.

O cigarro preso entre os lábios ia desaparecendo lentamente numa fumaça toxica e cinza, fumaça que quase o fez engasgar quando olhou para cima e viu luzes acesas na casa de Catarina. “Então ele ainda está lá? Mas por que?” foi a primeira questão que lhe veio a mente, seria a oportunidade perfeita para se desculpar e perguntar se estava precisando de alguma coisa.

Novamente aquele sentimento irritante de preocupação.

Matt subiu as escadas enferrujadas sem barulho, parou por alguns segundos diante a porta de madeira que outrora passara com ansiedade. Estaria fazendo a coisa certa? Bom, bateu com o punho fechado duas vezes e esperou.

– O que você quer? _o loiro abriu a porta com certa cautela e espiou o homem a sua frente. O reconheceu logo de cara por causa de seus cabelos cor de fogo.

– Me desculpe por antes _disse sem hesitar _fui um babaca com você... hum... ela era minha amiga, me contou ao seu respeito com bastante afeto, eu não gostaria de trair seus sentimentos deixando a situação assim.

– ...qual a porra do seu problema? _relaxou os ombros e deu passagem ao ruivo.

– Ah... vai saber, sou o Matt _coçou a nuca um pouco constrangido.

– ‘To passando um café, senta ai, já conhece a casa?

– Conheço, quero dizer... entrei uma vez para carregar suas compras _mentiu.

– Compras... _resmungou _a velha gostava disso.

Uma vez sentados no mesmo sofá cama daquela noite Matt parou para terminar sua análise: Mello continuava com a expressão carregada, o que o deixaria com marcas de expressão mais cedo do que esperado; seu cabelo tinha corte Chanel, quem no mundo usava um corte assim? E para completar, suas roupas de couro... e assim o belo se tornou estranho. É, estranho.

– Para quem veio apenas carregar suas compras, soube me identificar muito bem, uh? _comentou ácido.

– Ah... não entenda mal, eu realmente nunca vi nenhuma foto sua _os dedos se entrelaçaram no corpo da xícara quente _mas... vocês têm os mesmos olhos.

Mello o fitou por um segundo, não era bem o tipo de conversa que estava acostumado, ainda mais com um desconhecido. Desviou o olhar para a lua que pousava no céu bem em frente a janela; uma linda noite de lua cheia. O silencio que se fez presente após o falatório de Matt não constrangeu os homens, cada um ficou a pensar no falecimento repentino daquela pessoa tão estimada.

– Faz ideia do que realmente aconteceu? _disse o loiro por fim.

– Não _balançou a cabeça minimamente _e o que fará agora?

– ...nada, quero dizer, vou insistir para que façam uma investigação, mas não vou fazer nada com as minhas próprias mãos, entende?

– Entendo _respondeu sem emoção.

– Está na hora de você ir _deu os ombros _ainda tem o toque de recolher não é?

– Hn _concordou com um aceno.

Matt agradeceu pelo café e deu uma ultima olhada na casa, ainda estava com os toques pessoais de Catarina, se sentiu mal por não ter tentado ajudar; a dor em seu peito veio sem aviso fazendo o homem alcançar a maçaneta com ansiedade. “Quero ir embora agora!” pensou em meio a um tropeço no tapete da porta de entrada.

– Até mais _balbuciou o loiro, vendo que o outro não se despediria.

– Ah sim... até...

Os olhos verdes se chocaram contra os azuis, Matt pode ver um oceano todo a sua frente, profundo, sem cor, sem vida. Mello não demonstrava em suas ações, mas seus olhos pediam por socorro. Tristeza que fez o mais novo prender a respiração.

– Até mais _disse rouco sentindo a garganta embolar. Bateu a porta com mais força do que deveria e deixou o apartamento para trás.

A subida nunca lhe pareceu tão longa, o ar dos pulmões se esvaíram com rapidez. “Droga de vida” reclamou para si mesmo enquanto se lembrava daqueles olhos tristes. O ruivo entrou em sua casa e se jogou no sofá; não devia ter se intrometido na vida daquelas pessoas.

O amanhecer se deu lento, as pesadas nuvens de chuva deixaram o clima frio e melancólico na comunidade Fé e Esperança. Matt saíra de casa para o trabalho um pouco atrasado, desceu a ladeira traiçoeira com paços largos e sua desatenção não permitiu ver a luz fraca na casa de Catarina; seguiu seu caminho.

A manhã foi de muito trabalho, a tempos não via a serralheria tão cheia, parece que os bons frutos estavam finalmente por vir. Não reclamou de ter seu tempo ocupado, ele queria realmente parar de pensar naquele par de safiras, queria voltar a ser o calmo Mail Jeevas, sem preocupações. Depois de um dia excepcionalmente normal, o ruivo tirou as luvas de proteção e secou o suor do rosto “Dia cansativo” pensou, a chuva fina que caia do lado de fora provavelmente o deixaria doente, mas ignorou a condição e deixou o estabelecimento mais tarde do que desejava.

– Até amanhã garoto! _despediu o homem antes de passar o cadeado na porta de alumínio.

– Boa noite, Senhor Edgar _em sua voz o costumeiro tom de desanimo.

Arriscou acender um Malboro vermelho, mas teve dificuldades com o vento forte. “Elaia, essa vida” parou de andar fazendo mais uma tentativa, agora um pouco mais protegido encolhendo parte do corpo contra a corrente de ar.

– Vai morrer cedo desse jeito.

A voz rouca o fez procurar dos lados se esquecendo do cigarro preso entre os lábios.

– Aqui em cima _disse com tédio.

– Oh, Mello _acenou para o mesmo _ainda por aqui?

– ... _apoiou o rosto no dorso da mão direita _quer um café?

O ruivo ponderou por alguns segundos, mas a expressão de indignação do loiro o fez pensar mais rápido.

– Claro!

Foi a resposta que acabou dizendo por impulso, ele não queria se intrometer na vida dos outros daquela maneira, ainda mais por causa de um quadro de depressão; mas “uh...” Mello parecia conseguir mandar em si apenas com um olhar.

– Então, trabalha onde? _perguntou o mais velho depois de servir o liquido quente.

– Numa serralheria aqui perto... ah, estou todo sujo de serragem, me desculpe _olhou sem graça para suas roupas.

– Não tem problemas, fui eu que te chamei para subir.

O ruivo sorveu o café lentamente, não tinha ideia do que dizer, entretanto não se sentia desconfortável ao lado dele. Aliás, Mello tinha se livrado daquelas roupas apertadas e seu cabelo estava preso por um rabo de cavalo baixo; tinha tentado imaginar o loiro sem aquelas roupas mais cedo, mas falhou: agora ao vivo, realmente tinha ficado bem diferente.

– Alguma coisa no meu rosto?

– Nã... não! Eu apenas... é que você estava usando umas roupas legais, não consegui te imaginar de ‘calça e camiseta.

– Então estava pensando em mim.

– Não seja prepotente _sua expressão tomou um ar de indignação, mas logo ambos riram.

Como bons amigos.

– Você também nasceu aqui? _após se descontraírem, Mello parecia mais animado ao fazer as perguntas e logo estava sentado de frente para si, no chão.

– Hum... não... sabe né, todo morador sempre tem algo pra contar.

Mello percebeu a tensão em suas palavras, então tentou outra abordagem.

– Não sei até onde minha mãe contou, aquela tagarela, mas agora moro no centro e trabalho a noite.

– ...a noite? _questionou sem entender a real intenção da informação.

– É, sabe... na noite _deu os ombros.

Matt ficou surpreso, de repente percebeu que algumas coisas poderiam não se encaixar na historia de Catarina, mas se conteve decidindo por apenas segurar com mais força a xícara em suas mãos.

– Eu era programador antes de vir pra cá, era divertido _disse nostálgico.

– Que nerd, temos um nerd pobretão _riu de sua própria piada _sempre digo, sexo dá mais grana do que inteligência, drogas ou armas.

– Uh... não diga isso seu ninfomaníaco! Eu era bom no que fazia ok? Não foi o motivo pra eu ter... vindo parar aqui _disse emburrado.

– Eu sou bom no que faço, ‘bem bom _deu uma piscadela deixando o outro rubro.

– Você é uh... ei, o que está... ei!

Mello não tinha muitas ‘papas na língua, como o outro já percebera, nem muita cerimônia também e isso o ruivo tinha acabado de constatar ao ter suas pernas afastadas por um par de mãos habilidosas. Não era preconceito, ok. Também não era compromisso, ok. O que o incomodava era o fato de ser um desconhecido? Ah por favor Matt, de todas as mulheres nenhuma lhe dissera nem mesmo o nome! Então o que o impedia de tirar as mãos dos ombros de Mello?

– Relaxe, me deixe fazer _pediu o loiro vendo que Matt ainda o afastava.

– ...não sou seu cliente.

– Não precisa me pagar _rolou os olhos antes de se aproximar mais alguns centímetros do mesmo.

Nunca um cinto fora um objeto tão incomodo na vida do loiro, o desafivelou com certa dificuldade, mas percebeu que, quanto mais demorava, mais Matt ficava excitado. Demorou alguns segundos pressionando a virilha enquanto alcançava com os lábios frios a barriga exposta; erguera a camiseta em questão de segundos para ver a pele branca do abdômen bem definido. Ele não sabia exatamente o que o ruivo fazia naquela serralheria, mas estava funcionando.

Depois de conseguir o consenso do outro, se focou em abrir o zíper do jeans surrado; quanto logo se livrasse aquela peça de roupa imunda melhor. Passou o braço em torno da cintura fina de Matt e indiretamente pediu que levantasse alguns centímetros para lhe arrancar a peça, conseguiu.

– Tire a camiseta _ordenou e Matt obedeceu. O que era um pedaço de tecido pra quem já estava de perna aberta?

Ele era uma puta e agiu como tal. Provocou o outro brincando com o volume sob o tecido da cueca, chupou a parte interna da coxa deixando um rastro de puro tesão, mordiscou e lambeu os dois mamilos que estavam praticamente implorando por atenção.

Matt gemeu um pouco alto demais quando sentiu os lábios avançarem para seu baixo ventre, a essa altura, desprotegido de qualquer peça incomoda de tecido. “Merda...” tapou a boca com uma das mãos enquanto ocupava a outra com alguma parte do estofado do sofá.

– Tire essa mão daí, manhoso _resmungou Mello puxando seu pulso e voltando para o boquete, agora mais lento, mais desejoso, mais torturante.

O movimento tomou um ritmo constante depois de alguns minutos, Mello era incentivado pelos gemidos, agora controlados, e palavras de baixo calão. “Mais, mais seu ruivo delicia” pensou com todas as palavras assim que ouviu outro “Caralho...” seguido por um arrepio.

Mello decidiu que já era hora de terminar o serviço, não cobraria claro, mas prolongar trazia a si uma desconfortável sensação de que não seria hoje que transaria com ele; não, isso ele realmente não trazia em seus planos. Na verdade, nem o oral fazia parte, mas a conversa estava fluindo tão bem...

O orgasmo chegou pegando o loiro de surpresa, uma surpresa bem agradável, resolveu sorver até a ultima gota do liquido branco e ainda limpou os cantos da boca provocando o outro.

– Estava delicioso _completou com um sorriso malicioso.

– Uh... essa fala é minha.

– Oh, temos um ruivo sem vergonha aqui.

– Cala boca _riu _você que começou.

– Mas esse é só meu trabalho.

O argumento final fez o ruivo colocar as calças, Mello ria enquanto enchia as xícaras novamente. “Babaca” Matt pensou assim que abotoou o jeans.

– Um babaca pervertido _resmungou.

– Sou é? Olha que eu te cobro viu.

– Não é ‘pra você escutar essas coisas!!_ aceitou a xícara fazendo uma careta cômica.

>>>


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

divirtam-se: [ http://kahs2hide.tumblr.com/ ] !!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "If I die young" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.