–Como assim?-Killian e David perguntaram em coral
–Regina sequestrou Henry?-Continuou David
–Sim!-Emma respondeu loucamente e enfurecida-E ele sabe muito bem!-Apontou para o suposto cúmplice de Regina
–Não!-Gancho deu alguns passos para trás assustado-Eu não fiz isso! Eu nem sabia que a Regina sequestrou o garoto! Eu..eu...-ficou sem palavras
Diante da situação, Robin achou melhor que todos saíssem dali para esfriar suas cabeças, até porque, tinha certa certeza que Regina não sequestrara o menino. Pronunciou-se:
–Gente, acho melhor mantermos a calma, minha esposa não é nenhuma ladra, tenho certeza que em pouco tempo o Henry estará aqui conosco e tudo será esclarecido. Sugiro irmos todos conversar no Granny's e se até amanha o rapazinho não aparecer, então, procuramos o menino.
–Espero que você esteja certo.-Emma foi acalmada por David
Todos dirigiram-se para o local indicado por Hood.
Emma e Killian precisavam conversar, sentaram na mesma mesa, David e Robin, deixaram-no a sós, mas, sentaram juntos.
Enquanto isso, Regina, olhava acariciando o cabelo de Henry que acordava aos poucos, o pequeno abriu os olhos e olhou todo o local, perguntou então:
–Onde estamos, mãe?-Estava com certeza, curioso
–Surpresa!-Regina sorrio como se dissesse a verdade-Conversei com Emma e combinamos de você viajar comigo, para compensar o "ano perdido" em que ficamos longe.
–Ho...que legal! É um sitio?-O menino se levantou o e botou suas pantufas
–Sim, pode ir brincar um pouco, tenho que arrumar por aqui, faz tempo que não venho! Não vá no porão e na hora do almoço você me ajuda a arrumar!
–Ok!-Correu, não fazia ideia do local que estavam
No outro lado da floresta encantada, estava "Genga-Liny", bela, com sua face original, cabelos louros quase brancos, vestido azul e "pele de neve".
Sorridente, andava a paços longos pelo quintal do palácio abandonado a muito pela Rainha Má.
Parou no meio do quintal, cansada de esperar para lançar a maldição, queria se vingar de Rumplestick, o Ser das Trevas matara sua irmã.
Mas, tinha de ser paciente, primeiro faria cada um dos "heróis" de Storybrook sofrerem um pouco, e depois, mais ainda, quando estivesse bom, acabaria com todos um por um, sendo Rumple o último, quando os "heróis" morressem, lançaria uma maldição para que todos os "comuns" fossem morrendo aos poucos, assim, teria sua digna vingança.
Sentou-se na sombra de uma árvore e retirou uma de suas luvas, tocou na árvore e a transformou em gelo puro e sólido, sorriu maleficamente.
Então lembrou-se da última frase que sua irmã lhe dissera:

"FLASH BACK"

–Foram nossos pais, eles nos condenaram, prometeram que dariam tudo para terem dinheiro, luxo e riquezas materiais, esse anãozinho apenas segue o acordo!-Estavam no porão da grande mansão, Anninha e si sentadas com medo, cochichando e torcendo para ele não as encontrar
–Mesmo assim!-Soluçava baixinho-Não quero deixar nossos pais! Eu quero ficar!
Foi quando, desceu pelas escadas Gold, malvado e incontrolável, segurou o braço da irmã e arrastou até a porta da casa. A irmã de Anninha("Genga-Liny") correu até ela e olhou, seus pais mortos e a irmã chorando nos braços do malvado, em um rápido movimento, lançou estilhaços de gelo, acidentalmente, afetou sua irmã, matando-a.
Gold soltou-a no chão e sorriu surpreso:
–Ah! Então você é a mágica? Que bom que me avisou, ia cometer um terrível erro sabe? Venha cá e te darei abrigo, comida, bebida e claro, treinamento!
–Nunca! Você matou minha irmã!-Começou a chorar mais e tentou repetir a mágica, em vão
–Ora, não seja tola! Eu não fiz nada contra a ruiva! Você matou ela!

FIM DO FLASHBACK

"Genga-Liny" colocou a mão, com luva no rosto, limpando as lagrimas quase congeladas.
"Você matou ela!", nunca esquecera tal acusação! Considerava uma simples mentira! Mas, no fundo, sabia da verdade.
Levantou-se do quintal, não pegava bem si, uma mulher tão poderosa e linda, chorar pelo leite derramado, aliás, como diria Anna "É para frente que se olha!".
Voltou para dentro do castelo, com os olhos ainda marejados, foi para o espelho e viu o rosto de sua irmã, aprendeu com Gold, fazer alucinações, coisa que nunca pensara ser capaz.
Sorriu forçado e foi deitar-se, em pouco tempo, se vingaria do mal causado pelo monstro das trevas!
Enquanto isso, no Granny's, Gancho bebia um copo pequeno de rum, Emma sentada perto, bebia café:
–Desculpa, Gancho eu...eu não devia ter te culpado assim, eu nem..desculpa.-Olhava para baixo muito triste
–Você sabe que...eu nunca faria algo que te magoasse tanto.-Deu um sorriso forçado de canto de boca
–Eu..sei mas, talvez você..você não se entende com o garoto e...-mandou uma indireta acidental
–Por que eu faria isso?-Perguntou sentindo a indireta-Não sou lá o maior fã de crianças mas, sei que se afastar o Henry de você terei de afastado de mim.
–Hum...-bebeu um pouco do café e respondeu-é eu sei que te tenho a meu favor.
–Claro que me tem.-Deu uma piscadinha-Sempre teve.
Emma sorriu e interrogou:
–Desculpas aceitas? Me ajuda a encontrar meu garoto?
–Sim, claro que desculpo e..encontraremos nosso menino rápido...-a palavra "nosso" foi dita rapidamente
–"Nosso"?-Sorriu debochando dele
–Seu, eu disse seu...-colocou o copo na boca bebendo o rum
Na outra mesa David e Robin trocavam ideias e discutiam planos:
–Será que foi ele?-Robin iniciou
–Não, ele não faria isso. Acho que foi outra pessoa.-David negou
–Quem?
–Se a tal bruxa existir ela pode ter sequestrado Henry, e Regina ido procurar, vamos investigar isso, sem contar para Emma, ela vai se preocupar muito e não vai ajudar.
–Sim, eu entendo. Amanha começamos a investigação, ok?
–Claro.
–Eu tenho que ir, prometi que jantaria aqui e com o Land. Até amanha.-Robin levantou-se e se despediu
Hood, correu percebendo que já era tarde, na floresta encontro Roland já dormindo, um dos amigos de Hood estava com um livro na mão, eles se olharam e então o colega explicou:
–Ele me pediu para ler...
–Obrigado...eu continuo daqui.
–Sim, claro.-entregou-lhe o livro
Robin abriu na última página lida e continuou mesmo com o filho descansando.