Never Say Never escrita por Nalu Wonderland


Capítulo 9
Annoying!!!!


Notas iniciais do capítulo

Antes tarde do que NUNCA!!!!
Mal ai pela demora, é que eu só queria postar no dia do meu aniversário e adivinhem? É hojeeeee
Eba, parabéns pra euuuu!!!!!
Tá ai o cap, té mais.



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E para a minha total surpresa, sinto a boca de Pan colada a minha.

Fico totalmente sem reação.

No momento, meu lado racional me manda três opções.

( ) Chutar o Pan nas suas partes intimas fazendo-o ficar sem usar o seu ‘Junior’ por um boooom tempo.

( ) Morder a língua desse filhote de cruz credo.

(XXXXXXXXXX) Retribuir.

Ok, já sei que não posso contar com o meu lado racional.

Paro de pensar no momento em que sinto Peter colocar uma mãe em minha cintura e outra em minha coxa coberta pela calça, me obrigando a enlaçá-lo pela cintura.

Minhas mãos parecem ter vida própria, subindo por suas costas até seu cabelo, sentindo o quanto ele é macio.

A língua de Pan pede passagem, entrando vagarosamente, encontrando o caminho e se enlaçando a minha.

Ele morde levemente meu lábio inferior para logo depois voltar a me beijar. Sua língua enroscada na minha, começando uma espécie de dança improvisada, porém bastante sensual.

Assim que abandona minha boca, Pan desce beijos quentes e molhados pelo meu pescoço, me fazendo arfar e puxar levemente seu cabelo.

– Você tem cheiro de rosas- Ele sussurra contra minha pele.

– E você tem gosto de hortelã- Digo ainda meio grogue por causa do beijo.

Peter sorri, mas então se afasta e diz:

– Temos que ir, docinho.

Foi como estar em um lindo sonho e então acordar com um banho de água fria. Começo a entender o que ele fez. ELE ME BEIJOU. Ok, não foi meu primeiro beijo, eu já tive algumas experiências digamos que... Interessantes.

Fecho a cara. Esse filho da mãe se aproveitou de mim.

“A Alex, vai querer se fazer de puritana? Antes prostituta, né?”

E essa foi minha consciência falando merda. Ninguém pediu sua opinião não, ok?

“Lá vem você demonstrando de novo sua sanidade mental ao discutir comigo, que por ironia do destino, sou você”

Ok, nos sabemos que ela está coberta de razão...

– Você vem ou não Alex? Não precisa ficar pensando nos meus beijos, amor!- Pan me lança um olhar e um sorriso malicioso, ambos bastante significativos.

Arghhh, que vontade de descer minha mãozinha linda na cara daquele filho de um... Bestante!

Se a cada hora que eu sinto raiva do Pan eu ganhasse mais um dia de vida, a imortalidade seria fácil de se conseguir.

– Eu não penso em porcarias Pan. Seu beijo foi tão ruim, mais tão ruim que me deu indigestão.

– Ae? Então por que você praticamente teve um orgasmo enquanto eu te beijava lindinha?

Ok, com essa eu corei. Rimou. Yup!

– Eu tava pensando no Félix. Aquele corpinho nu junto ao meu. Meu Deus!!!!- Fingi. Quase vomitei minhas tripas e meu coração ao dizer isso. Eca!!!!

Os olhos de Peter ganham um brilho a mais. Algo como... Ciúmes? Raiva? Ódio?

Sinceramente, eu não sei.

Ele é tão imprevisível quando uma tempestade.

I am Poeta!!!!

– Vamos voltar para o acampamento- Ele diz entre dentes.

– Mas eu queria...

– AGORA!

– JÁ DISSE PRA NÃO BERRAR COMIGO, SEU MOSQUITO DE PERNAS TORTAS. NEM BEIJAR NÃO SABE. ALÉM DO MAIS, SUA BOCA É CHEIA DE SAPINHOS. AGORA ELES VÃO FICAR PULANDO PELA MINHA BOCA TAMBÉM, ERA SÓ O QUE FALTAVA!!!!

– FICA QUIETA GAROTA E VEM LOGO- Ele começa a me puxar pelo braço, o apertando fortemente e me deixando a certeza de que ali ficaria vermelho e com uma pequena dose de azar, roxo e dolorido.

Ótimo, tudo que eu preciso é desse sem noção marcando minha pele como se eu fosse uma folha em branco.

É tudo que eu queria. Valeu senhor. Eternamente grata por sua ajuda e dedicação por comigo.

Ok, eu sei que Deus sempre olhou por mim mais... Voltando ao presente momento.

Pego o braço de Pan e o levo a boca, mordendo o mesmo como se eu fosse um Pit Bull atacando um suculento pedaço de carro. Tá legal, todos concordamos que Pan é um pedaço de mal caminho que eu adoraria usufruir e...

Foco Alex. Foco. Foco.

Pan solta um grito de surpresa e começo a compará-lo com uma menininha de cinco anos fugindo de um sapo.

Covarde. Vadio. Viado.

Nada contra vocês queridos homossexuais. Realmente nada contra...

FOCO SUA RETARDADA.

Ok, onde eu estava.

Ah sim, mordendo o Pan e ele gritando que nem uma garotinha.

Depois disso Peter me puxa pelo braço e pressiona algo contra o meu nariz.

O cheiro é forte, arde. Tento me debater, mais meu corpo começa a ficar mole e começo a ver carneirinho me rodeando.

"O meu Deus, ele está me drogando. É agora? Será que vou virar uma viciada em crack? Vou vender minhas coisas e meu corpo só pra conseguir mais uma pedras? Ou pior, vou transar com o Pan? O meu Deus, por favor tenha piedade de mim e... Espera, onde o Pan conseguiria crack? Ele não é tão esperto assim, é? Será que o 'Junior' dele é grande?"

Ignorem essa ultima parte, foi só o meu lado pervertido falando. Ele está bem ativo esses dias sabiam? Estranho, muito estranho. Ele foi ativado no momento em que eu me encontrei com o Pan! Isso significa que...

Antes de mergulhar no mundo dos sonhos para continuar com esses pensamentos super racionais e mega bacanas, vejo Pan abaixar a cabeça e depositar um beijo no canto dos meus lábios.

Então vem o escuro...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bem, me despeço aqui!
até a próxima, bye amores.