A Descendente do Leão escrita por Aquarela


Capítulo 2
Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora..
Boa leitura :)



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Abri, e simplesmente não vi nada primeiramente, aquele negocio de aparatar era muito ruim, passando a tonteira e o enjoo olhei para onde o professor estava apontando, o lugar não era muita coisa, era um barzinho de esquina sujo, tentei ver em cima o nome Caldeirão Furado(?), ele ficava entre muitas lojas, sendo assim não chamava muita atenção, até parecia que os trouxas (já estou falando como uma bruxa) não o viam. Antes que pudesse falar sobre isso, o Senhor Longbottom foi para dentro do bar, eu e meus pais andamos até ele.

Chegando lá vi que havia muitas pessoas para um lugar tão pequeno, não queria chamar muita atenção então continuei seguindo o professor, mas olhei tudo, acho que o pouco tempo em que fiquei lá absorvi todos os detalhes. Quando dei por mim, estávamos em uma espécie de beco, na nossa frente tinha uma parede muito desgastada. Então o professor pegou seu graveto, tenho que perguntar o nome daquilo porque com certeza não se chamava graveto, e bateu na parede três vezes e o tijolo se contorceu abrindo um buraco cada vez maior, ele virou com o maior sorriso no rosto e falou:

–Bem-vindos ao Beco Diagonal. – e de novo andou, e tivemos que nos apressar para não se perder dele.

Uma palavra: surpreendente. Tinha tanta coisa, que se eu andasse a minha vida inteira não poderia ver todas as lojas, eu queria ver tudo, entrar em todas as lojas e fuçar até que me expulsassem, era muito melhor do que eu imaginei, virei meu rosto para o professor e percebi que ele estava no meio da frase:

–..meiro ao banco Gringotes para vocês trocarem seu dinheiro, logo após vamos comprar seu uniforme e depois os livros, por último sua varinha –presumo que o que estava de chamando de graveto seria essa varinha - se vocês quiserem parar para ver alguma loja podem parar, só que me pergunte antes porque há lojas que é melhor não entrarmos.

Ele continuou falando com os meus pais, mas eu não estava ouvindo, eu estava mais interessada em olhar tudo, até chegarmos num prédio meio baixo, branco, com alguma criatura parada na entrada, me virei para o professor e disse:

–o que é aquilo? – vi que eu tirei o professor de um transe, ele estava sorrindo meio discreto, como se aquele lugar lhe dava muitas lembranças boas.

–é um duende – ele respondeu. Um DUENDE?! Eu acho que eu não devia soar tão surpresa, se bruxos existiam, por que duendes não? Mas eu estava, e muito.

Chegando lá, vi que os duendes não tinham aparência muito amigável e que você não gostaria deles como seus inimigos, passado por eles havia outra porta onde estava escrito:

Entrem, estranhos, mas prestem atenção

Ao que espera o pecado da ambição,

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim se procuram sob nosso chão

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, você foi avisado, cuidado,

Pois vai encontrar mais do que procurou.

Entrei, o saguão era um lugar muito espaçoso e havia muitos duendes vendo tudo quanto é coisa valiosa e escrevendo nuns livros grande, e duendes acompanhado pessoas, e outros trocando nosso dinheiro trouxa pelo que eu acho era dinheiro bruxo, fomos até um deles e o professor falou para eu falar, porque era a única vez que ele iria vir com a gente comprar material, então fui até o duende, e falei:

–Quero trocar dinheiro trouxa por bruxo, por favor. – e o duende me respondeu:

– Sim. Você explicou a eles quanto vale o que? – perguntou para o Senhor Longbottom, ao que respondeu:

– Achei melhor você explicar.

– Bom, as moedas de ouro são galeões – ele explicou olhando feio pro professor – dezessete sicles de prata fazem 1 galeão e vinte e novas nuques que são de bronze valem um sicle. Então quanto eles vão querer?

– Troca 500 libras, quanto que fica ao todo? – respondeu mais uma vez o professor.

– Fica 60 galeões, 27 sicles e 40 nuques.

Saímos de lá e fomos à Madame Malkin, pelo que o professor disse é o nome da loja que vendia os uniformes, mas o que eu queria mesmo era gasta todo meu dinheiro, eu nunca tinha ficado tão empolgada com alguma coisa. Era até surreal que tudo isso estivesse acontecendo comigo, a vida pode mesmo mudar em 24 horas, a minha parece que foi para outra dimensão muito mais legal, mas ao mesmo tempo que parece tudo é novidade, parece que não é como se eu pertencesse aquele mundo, sei lá, é difícil de explica.

Cheguei e falei que queria entra sozinha, nesse momento encontrei o olhar da minha mãe, ela me perguntou bem baixo só para eu ouvir: ´está tudo bem? Você não está falando muito´ , eu olhei assim para ela: ´você acha que eu quero falar com vocês sobre como o sociedade bruxa se escondeu dos trouxas até agora(o que o professor e meus pais estavam falando), ou você acha que eu quero ver um pouco do que vai ser minha vida daqui para frente?´, ela sorriu para mim.

Eu fui entra, e eles falaram que iam comprar pra mim as penas e os pergaminhos, esqueci de menciona né? Eu vou ter que escrever com isso. Falei ok, e que quando acabasse eu ia até eles, e entrei. Acho que fiquei meio decepcionada, pensei que ia ver sei lá máquinas de costura fazendo roupa, um monte de tecidos no ar, mas até que era muito normal (normal no sentido trouxa), tinha uma moça e ela me puxou para um banquinho, e foi medindo o tamanho da minha roupa.

Sai com meu novo uniforme, e vi que meus pais já estavam vindo em direção à loja, então dali fomos até a loja de livros, Floreiros e Borrões. Chegando lá vi que a loja era muito espaçosa, mas a quantidade de livros que tinha lá deixava a loja pequena.

–PROFESSOR LONGBOTTOM! - Pulei. Jesus que susto - Que prazer te ver aqui, e o que faz hoje? vejo que está em companhia.

–Olá, Japer. Sim, essa é a minha nova aluna, Emily e seus pais.

–Muito prazer. - falei.

–Olá, sou o dono da loja, nascida trouxa, né? Bom, vamos ver o que você precisa. Sim, sim, escolheram bons livros para o 1 ano em - Jasper falou olhando para o professor - já volto. - e assim foi, já ia seguir ele quando o professor colocou a mão no meu ombro e falou:

– Não precisamos seguir ele para pegar os livros, ele sempre pega para mim, benefícios de professor.

Não esperamos muito para que ele voltasse, e ele apareceu com três sacolas muito pesadas com 8 livros, deu as sacolas para os meus pais, e falou:

–Tudo isso darias 30 galeões 17 sicles e 3 nuques, mas como vocês estão com um professor de Hogwarts, eu dou um desconto para vocês, e deixo 28 galeões - o professor ficou vermelho, e meu pai ia falar quando ele continuou - e não aceito não como resposta.

–Obrigado - meu pai disse.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem por algum erro ortográfico.
Espero que tenham gostado.. Vou postar na loja de varinhas no próximo capítulo.
Daqui há uns três capítulos eu vou pular uns anos.