Fui ao salão principal, e Draco me chamou até a sua mesa. Da sua casa. Fiz que não e ele veio até mim.

– Vamos nos sentar lá, amor.

– Melhor não, Draco. - fiz careta.

Eu ainda estava de frente para todas as casas, e todos começaram a olhar. Draco Malfoy e Hermione Granger se falando, calmamente?, deviam estar pensando.

– Ah, qual é, Hermione, vamos!

Eu não queria fazer isso! Olhei a mesa da grifinória e vi Harry e Rony me lançando olhares raivosos. Olhei Draco segurando meu braço, não dava! Me soltei calmamente e disse, bem deliberadamente:

– Draco, eu realmente queria muito, demais, sério! Mas não vai dar... isso vai contra minhas leis de grifinória!

Cara de contrariado.

– Ok.

Ele estava chateado, eu senti. Disse carinhosa:

– Porque não vem se sentar comigo?

Dessa vez o olhar raivoso veio dele.

– Hã... ótima piada, Hermione.

Minha cara de contrariada.

– Tá bom, então, nos vemos depois. - eu disse, meio ríspida demais.

Ele acenou e eu fui embora, sem acenar nem nada.

– Hermione Granger, me diga o que tem com Malfoy agora mesmo. - disse Harry autoritário.

– E se eu não quiser? Sabe, Harry, você não pode controlar minhas amizades! Draco não é mais um comensal, e se você tem suas brigas bobas com ele o problema é SEU! - nesse ponto eu estava irritada.

– Mas ele ajudou Voldemort!

– Ele ia matar a família dele! Draco estava com medo! E, quer saber, encheu. Já deu, Harry. Isso. Já. Passou. Já deu o que tinha que dar, Voldemort morreu, se foi, EVAPOROU!

Quando berrei o “evaporou“ todos no salão me olharam como se eu fosse louca.

– Desculpe. - eu murmurei, me levantando e indo embora.

Fui embora. Pra começo de conversa, porque havia me irritado tanto? Vi

Alguém vindo em minha direção. Era McGonagall.

– Granger. - disse-me ela. - Seus pais estão aqui.