Diários da semideusa escrita por bulletproof disturbance


Capítulo 17
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

*Me desvio das facas e outros abjetos cortantes*
AMORES DO CÉU, MEUS DEUSES ME DESCULPEM, SÉRIO MESMO. EU SEI QUE VOCÊS QUEREM ME MATAR COM RAZÃO, QUEM QUIZER PODE VIM PUXAR MEU PÉ DE NOITE PORQUE NOSSA. AI GENTE. O PIOR É QUE EU VIU NA CARA DE PAU SEM NEM UMA DESCULPA, ENTÃO SORRY. MESMO. MAAAAS... VIM SEM DESCULPA MAS VIM, NÃO É MESMO? ~porque estou usando caps Lock?~ e para amenizar a fúria e a saudade que vocês devem estar sentindo ~ou não. Não? Tudo bem, eu convivo com isso ;-; jshsjhs~ eu vou postar o capítulo bônus que eu falei a um tempo atrás, vocês se lembram? Pois é, o próximo (sem ser esse) vai ser ele tuts tuts tuts tuts quero ver
Espero que gostem do capítulo. O próximo vocês vao gostar, prometo ~dedos cruzados, risada do mal, desfoque até a tela ficar escura~



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Nós estávamos cruzando o Rio Potomac quando avistamos o helicóptero. Era um modelo militar preto e lustroso, como o que vimos no Westover Hall. E estava vindo diretamente para nós.
– Eles conhecem o ônibus. Temos que despistá-los – Percy disse.
– Talvez os militares atirem neles – disse Grover esperançoso.
– Os militares provavelmente acham que é um deles. Em todo caso, como o General pode usar mortais?
– Mercenários – Zoe respondeu. - É desagradável, mas muitos mortais lutam por qualquer causa desde que sejam pagos.
– Mas esses mortais não veem para quem estão trabalhando? Não percebem todos os monstros ao seu redor.
– Não sei o quanto eles veem através da Névoa. Duvido que se importariam se soubessem a verdade. Às vezes mortais podem ser mais horríveis que monstros.
O helicóptero continuava vindo, tendo um momento bem melhor que o nosso, no meio do trânsito de Washington D.C.
Thalia fechou os olhos e rezou firme.
– Ei, Pai. Um relâmpago seria bom agora. Por favor?
Mas o céu continuou cinza e com neve. Apenas um estacionamento.
– Ali! – eu disse.
– Seremos encurralados – replicou Zoe.
– Acredite em mim.
Zoe disparou através de duas pistas de trânsito e parou dentro do estacionamento de um shopping na margem sul do rio. Nós deixamos o ônibus e continuamos, todos me seguindo.
– Entrada do metrô. Vamos para o sul. Alexandria.
– Qualquer coisa – disse Thalia.
Alguns minutos depois nós estávamos seguros a bordo de um vagão em direção ao sul, indo para longe de Washington D.C. Quando nosso trem veio para superfície, pudemos ver o helicóptero rodeando o estacionamento, mas ele não veio atrás de nós. Grover soltou um suspiro, aliviado.
– Bom trabalho, Bianca, pensando no metrô.
– Sim, bem, vi essa estação quando eu e Nico passamos por aqui no verão passado. Eu me lembro de ter ficado bastante surpresa em vê-la, porque não estava lá quando nós moramos na capital.
Grover franziu as sobrancelhas.
– Nova? Mas aquela estação parecia bem velha.
– Eu acho. Mas confiem em mim, no tempo em que moramos aqui quando criancinhas, não havia metrô.
– Espere um minuto – Thalia interrompeu. - Nada de metrô? – Assenti.
– Bianca - disse Zoe. - Há quanto tempo atrás...
A voz dela saiu baixa em contraste ao barulho do helicóptero que estava ficando mais alto de novo.
– Precisamos trocar de trem – Percy comentou. - Próxima estação.
Durante a próxima meia hora, tudo no que pensávamos era escapar em segurança. Trocamos de trem duas vezes. Eu não tinha idéia para onde estávamos indo, mas depois de um tempo despistamos o helicóptero. Infelizmente, quando finalmente saímos do trem nos encontrávamos no fim da linha, em uma área industrial com nada além de armazéns e trilhos de ferrovias. E muita neve. Vagamos pelo pátio da ferrovia, pensando que poderia haver outro trem de viagem em algum lugar, mas havia apenas fileiras e fileiras de carros de carregamento, a maioria coberta de neve, como se não tivessem se mexido em anos. Um sem-teto estava junto a uma fogueira acesa em uma lata de lixo.
– Tão precisando se aquecer? Venham pra cá!
Nós nos amontoamos ao redor da fogueira dele, Thalia estava batendo os dentes.
– Talvez devêssemos comunicar o acampamento - eu disse. – Quíron...
– Eles não podem mais nos ajudar. Nós devemos terminar a missão – Zoe replicou.
– Sabe - o sem-teto disse -, você nunca está completamente sem amigos. Vocês crianças precisam de um trem que vai para oeste?
– Sim, senhor – dissemos em uníssono.
– Você sabe de algum? – Percy perguntou. Ele apontou uma mão sebosa e de repente percebi um trem de carregamento, brilhando e sem neve. Era um daqueles trens que carregam automóveis, com cortinas de malha de aço e três andares de carros dentro. Ao lado do trem de carga dizia LINHAS SOL OESTE.
– Isso é... Conveniente. Hã... Obrigada – Thalia gaguejou. Mas antes mesmo do agradecimento, o sem-teto havia sumido, levando consigo as chamas que nos aquecia. Zoe e eu nos acomodamos em um Lexus. Grover em uma Lamborghini no andar de baixo. Percy entrou na Mercedes SLK de Thalia, mas logo foi forçado a sair.
Naquele dia eu tive um sonho com Nico. Ele estava em um lugar que eu nunca tinha visto na vida, sozinho. Seu cabelo estava maior, e sua palidez destacava as profundas olheiras, o que era estranho, porque Nico nunca as tivera. Fumaça saia de sua boça quando bocejava, entregando que o ar estava frio, mas ele não parecia se importar. Enquanto dormia sussurrava coisas como “Eu te odeio, Percy Jackson” e “Tenho que trazer minha irmã de volta”, o que eu não entendi.


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Notas finais do capítulo

Então...

Novamente, queria pedir desculpa por ter sumido, nem sei porque fiz isso. Parei de escrever tudo, e isso era o meu passatempo preferido. Não tinha noção da saudade que estava sentindo até agora. Serio.

Esse capítulo não vai ter música, mas o próximo vai ter. To com uma lista gigante das opções, e tenho que me decidir hehe

Beijos de Nutella pra todos :*