Diários da semideusa escrita por bulletproof disturbance


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente... Sei que demorei, mas é porque estou a mil por hora para dar conta de tudo, não sei como consegui hoje já que minhas aulas começaram segunda e já tem um trilhão de coisas para fazer. Um trilhão não, sou exagerada, mas eu estou cansada sabia, quem tem o direito de dar um fim nas minhas férias?! MAS TRAGO COMIGO UMA ÓTIMA NOTÍCIA (OU NÃO) : A partir de hoje eu adotei um cronograma para as minhas fics e essa vai ser atualizada as segundas e quartas! Se sintam especiais já que as outras só serão atualizadas uma vez por semana, então...
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Enjoy e nos vemos nas notas finais.



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Seguimos Streppe a distância, já que eu era a única invisível entre nós. Percy parecia estar pensando em outra coisa, e pela sua expressão ele estava um preocupado-feliz. Assim como nós, o diretor estava seguindo Zöe, Thalia e Grover, que pararam em frente a porta de um museu chamado "museu nacional do ar e espaço". Thalia checou a porta, que estava aberta, apesar de poucas pessoas o estarem visitando, provavelmente graças ao frio.

Dr. Streppe deu meia volta e partiu através do shopping. Eu esperava que Percy continuasse indo atrás dos três, mas ele começou a caminhar cautelosamente na mesma direção que o Dr. Streppe. Fui atrás.

– Bianca, você esta aqui? - ele perguntou, baixinho.

Assinto com a cabeça, mas logo lembrei que ele não conseguiria ver o gesto.

– Presente, capitão - respondo.

– Ótimo. Por que demorou a responder?

– Hm... Olha, o diretor virou ali - digo mudando de assunto.

Quando entramos no lugar, vi um monte de esqueletos de dinossauros e coisas do tipo. Percy tinha um trabalho extra, que era não ser visto pra não ser morto. Haviam vozes a frente acompanhadas por uma série de portas fechadas.

Virando a esquerda, haviam dois guardas.

Percy me chamou para um canto e disse:

– Preciso que você passe pelos guardas e, no final, me conte o que viu.

– Ta.

– Ta - suas palavras estavam carregadas de insegurança. - Boa sorte.

Vou em direção dos guardas, que abriram a porta para Dr. Streppe passar. Aproveitem a chance e entrei também.

Dentro, o que eu vi era tão terrível que quase arquejei alto, o que provavelmente teria me matado: Eu estava em uma imensa sala circular com uma varanda rodeando o segundo andar. Pelo menos uma dúzia de guardas estavam na sacada, mais dois monstros — mulheres reptilianas com cintura de cobras-duplas em vez de pernas.

Sentado de forma que as sombras o ocultassem, estava outro homem. Tudo que eu conseguia ver eram os nós dos seus dedos nos braços dourados da cadeira, como um trono.

– Bem? – perguntou o homem na cadeira. Sua voz era arrepiante, profunda e grave. Preenchia toda a sala ainda que ele não estivesse gritando. Dr. Streppe tirou os óculos escuros. Seus olhos de duas cores, castanho e azul, brilhava. Ele fez uma mesura rígida, então falou no seu estranho sotaque francês:

– Eles estão aqui, General.

– Eu sei disso, seu tolo, mas onde?

– No museu dos foguetes.

– O Museu do Ar e Espaço – um garoto com cabelo cor de areia e olhos castanhos corrigiu, irritado. Ele tinha uma cicatriz de um vermelho feio, como se tivesse aberto recentemente.

– Como quiser, senhor – Dr. Streppe respondeu.

– Quantos?

Dr. Streppe ignorou a pergunta como se não tivesse ouvido.

– Quantos? – o tal de General exigiu.

– Quatro, General – ele respondeu, enfim. – O sátiro, Grover Underwood. E a garota com cabelo preto espetado e as, como se diz, roupas punks e horrível escudo.

– Thalia – o garoto da cicatriz disse.

– E a garota Caçadora. Usa uma tiara prateada.

– Essa eu conheço – rosnou o General.

Todos na sala mudaram de posição, desconfortáveis.

– Deixe-me pegá-los, nós temos mais que suficiente – o garoto pediu.

– Paciência, – o General disse. – Eles já vão estar de mãos cheias. Enviei um coleguinha para mantê-los ocupados.

– Mas... – ele começou, mas foi interrompido.

– Nós não podemos arriscar você, meu garoto.

– Sim, garoto, - Dr. Streppe disse com um sorriso cruel. - Você é frágil demais para correr o risco. Permita que eu acabe com eles.

– Não – o General se levantou da cadeira, possibilitando que eu o visse: Ele era alto e musculoso, com pele morena clara e cabelo escuro engomado para trás. Vestia um caro terno de seda marrom como os rapazes da Wall Street usam, mas você nunca confundiria esse homem com um corretor. Ele tinha um rosto bruto, ombros largos, e mãos que podiam quebrar um poste ao meio. Seus olhos eram como pedra. Senti como se estivesse olhando para uma estátua viva. Era inacreditável como ele conseguia sequer se mexer.

– Você já falhou comigo, Streppe – ele disse.

– Mas, General...

– Sem desculpas!

Streppe recuou. Eu achei que Streppe era assustador quando o vi pela primeira vez em seu uniforme preto na academia militar. Mas agora, perante o General, Streppe parecia um apalermado soldado aspirante. O General era pra valer. Ele não precisava de uniforme. Nasceu para ser comandante.

– Devia jogar você nas profundezas do Tártaro por sua incompetência – o General disse. – Eu o enviei para capturar uma criança de um dos três grandes deuses, e você me traz uma magricela filha de Atena.

– Mas você me prometeu vingança. Um comando próprio! – o diretor protestou.

– Eu sou o comandante sênior do Lorde Cronos e vou escolher os tenentes que me tragam resultados! Foi somente graças a Luke que recuperamos nosso plano afinal. Agora saia da minha frente, Streppe, até que eu ache outra tarefa inferior para você.

O rosto de Streppe ficou roxo de raiva. Pensei que ele ia começar a espumar pela boca ou atirar espinhos, mas ele apenas fez uma reverência desajeitada e deixou a sala.

– Agora, meu garoto – o General se virou para o garoto. – A primeira coisa que devemos fazer é isolar a meio-sangue Thalia. O monstro que procuramos virá então para ela.

– A Caçadora será difícil de enganar. Zoe Nightshade...

– Não fale o nome dela!

Ele engoliu em seco.

– De-desculpe, General. Eu apenas...

O General o calou com um aceno de sua mão.

– Deixe-me mostrar a você, meu garoto, como nós vamos derrotar as Caçadoras – ele apontou para um guarda no térreo. Você tem os dentes?

O rapaz cambaleou para frente com um pote de cerâmica.

– Sim, General!

– Plante-os - ele disse.

No centro da sala havia um grande círculo de terra. Olhei nervosamente enquanto o guarda tirava dentes brancos afiados de dentro do pote e os enterrava no solo. Ele bateu a terra por cima deles enquanto o General sorria friamente.

O guarda deu um passo para longe da sujeira e limpou as mãos.

– Pronto, General!

– Excelente! Regue-os, e vamos deixar que farejem sua presa.

O guarda pegou um pequeno regador de metal com margaridas pintadas nele, o que era meio bizarro, porque o que ele derramou não era água. Era um líquido vermelho escuro, e tive a sensação que não era Ponche Havaiano.

O solo começou a borbulhar.

– Em breve vou mostrar a você, Luke, soldados que vão fazer seu exército daquele barquinho parecer insignificante. – ele disse com um sorriso muito medonho no rosto.


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Notas finais do capítulo

Então gente, eu quero começar a colocar os bagaços extras, mas hoje não vai dar de verdade, eu nem devia estar mexendo - horário de estudo. Minha mãe está dando banho na minha irmãzinha e se ela descobrir q eu estou mexendo ela me mata. R.I.P. Nutella.