Hunters&killers Caçadores Paranormais - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 4
#4 A floresta se torna inimiga


Notas iniciais do capítulo

Terceira pessoa u.ü
Desculpe se ficou curtinho, é a criatividade que me falta. Compenso tudo no próximo...
~Boa Leitura o/



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Os grupos para a caçada daquela segunda feira acabaram ficando em: as feiticeiras Halloween Doll e Magias; os exorcistas Demon of Dark com Dark Lord; e os mais próximos Duca e Kill Bleed; Cora e Dark Prince (N/A: São muitos Dark ‘-‘). A dupla de exorcistas foram os primeiros a partirem atrás de vampiros, deixando o resto ainda na entrada da floresta.

Halloween Doll ou Annie como chamada de dia não parecia querer fazer dupla com ninguém, mas se quisesse caçar, essa era a sua única opção. Katherine Megias foi quem se aproximou. Elas tinham personalidades que ao mesmo tempo em que se pareciam, eram opostas. A mais nova tendia a ser tímida e por vezes boa e desastrada, enquanto a outra era fria e não ligava para o sentimento dos outros. Raramente resolviam fazer parceria, isto é, quando Halloween Doll não matava as aulas em grupo ou dupla.

Resolveram apenas por troca de olhares, que a caça da noite seriam as feiticeiras. Ambas gostavam dessa raça de Effusus como oponente, mesmo que por motivos diferentes.

Duca era um senhor da noite que gostava demais de piadas. Suas habilidades especiais eram de se transformar em um gato preto ou corvo, usando isso como disfarce. Ele era esforçado, mas bagunceiro, fazendo que suas notas ficassem equilibradas. Era uma pessoa amante de músicas boas; e bem organizada, pode-se dizer. Detestava ver coisas desarrumadas ou destruídas levando-o, assim, a arrumá-las da melhor forma possível.

Seu parceiro daquele dia era o vampiro Curt C. Wallace. Kill Bleed era daqueles garotos quietos e frios sentados no fundo da sala, todavia sabia de tudo e nas caçadas gostava de matar rápido e sem deixar vestígios. Sempre quito, seco e sem ânimo.

Mas a caçada que vamos acompanhar é a da Black Witch e de Allan. Todos inclusive ele a chamavam de Yssa. “Cora” era o nome que ela usava para se apresentar quando transformada, ou seja, só mudava de forma na hora das caçadas. Ninguém nuca a viu realmente transformada. Jennifer era uma bela mulher de vinte e um anos. Seus cabelos eram compridos e loiros e só tinham fim após passar da cintura. Seu corpo era coberto por tatuagens, todas com um significado em específico.

A sorte de Sebasthian era que conhecia muito bem a colega. Ao longo do tempo acabaram por fazer amizade mesmo que a mulher não tivesse fama de ter amigos, e até pode-se dizer que os segredos entre ambos eram poucos. Não havia dupla melhor.

Nas caçadas, bruxa e meio-fada se tornavam eficientes em seu trabalho. Porém havia um problema em suas preferências: Cora gostava de caçar homens adultos com a alma corrompida, enquanto Allan se negava a matar qualquer tipo de ser humano.

Esperaram até que todos se partissem floresta adentro, dando liberdade para que Black Witch se transformasse. As roupas que usava no momento acabaram queimando com um fogo sobrenatural e dando espaço a um vestido com um amplo decote frontal, alcançando pouco além do umbigo e deixando a amostra o piercing que esconde lá. A saia é cortada em ambos os lados, deixando suas coxas à vista. Tudo isso sem contar o cajado que carregava consigo.

– Isso que eu chamo de transformação – Brincou Dark Prince, ela o encarou.

– Melhor você ficar quieto – Advertiu. Colocando um tecido negro sobre a boca. O rapaz levantou as mãos na altura dos ombros e começou a caminhar em direção a floresta.

– Não está mais aqui quem disse isso.

Cora revirou os olhos e o acompanhou.

Eles caminharam um tempo em silêncio, ela sempre atenta a qualquer movimento. Depois de alguns minutos procurando algo sobrenatural e sem ter visto sequer um vulto, Allan suspirou profundamente. Inspirando o delicioso e refrescante ar da floresta.

– Isso é tão bom – Comentou – É diferente das de Faerie, mas mesmo assim continua maravilhoso.

Ela não respondeu, mas ele não insistiu.

Uma hora, Cora colocou o braço defronte a Allan bloqueando seu caminho, fazendo com que o mesmo ficasse perplexo. Ao perceber a expressão de desentendido do rapaz, a bruxa acenou com a cabeça para além das árvores que estavam ao seu redor. Então ele o avistou. Uma figura fantasmagórica que brilhava em meio ao breu. Se parecia com um cervo de chifres gigantes. Estava de costas para eles, tomando água que descia pelas montanhas até o meio da floresta em um fino riacho. Era muito estranho para ser normal.

– Que lindo... – Sussurrou Dark Prince.

– É sobrenatural – Disse a bruxa, fria – E está em nosso território.

– Mas não é um Effusus e nem nos representa ameaça.

Outro cervo apareceu correndo até perto do maior, como se estivesse trazendo um comunicado urgente. Assim que cruzaram olhares, o cervo fantasmagórico se virou para os dois caçadores. Com a face à vista de ambos, fizeram com que tivessem calafrios. Era um rosto humanoide, de pele vermelha. A coisa mais bizarra daquelas bandas, isso porque todos dali eram monstros paranormais.

– Eu vou mata-lo! – Anunciou Cora, apontando o cajado para o “animal”. E então foi como se uma energia se concentrasse na ponta do objeto.

– NÃO! – Protestou Allan, empurrando a mão da mulher para outra direção, fazendo com que a bola de magia fosse em direção ao céu.

– O que você está fazendo seu idiota?! – Se irritou. Ele tentava manter a voz calma.

– É o deus da floresta! Se você mata-lo, a floresta inteira morre!

O cervo se virou na direção contraria calmamente, como se desse de ombros para a discussão dos dois. Começara a se afastar sem pressa.

– E como você tem tanta certeza disso?

– Sou meio fada, lembra? Ainda protejo os animais.

Cora revirou os olhos.

De repente ouviu-se um barulho incomum. Era como se dezenas de macacos gritassem em conjunto, revoltados.

Olharam para cima e em meio às copas das árvores avistaram inúmeras sombras negras, agitadas derrubavam folhas dos galhos, quase como uma chuva de laranja, marrom e verde. Um dos animais avançou em direção a Cora; ela contra-atacou, jogando o macaco para outro lado. Disse para Allan:

– Prefere morrer protegendo os animais?!

Ele se irritou com a contradição, porém teve de se por em ação.

Todo o qualquer tipo de primatas se jogavam das árvores em direção à dupla, querendo proteger a floresta e seu deus. Uma luta contra a natureza lhe parecia coisa de filme... Eles eram muitos, o que levou Cora a gastar muito de sua energia para produzir magia.

– NUNCA VAMOS CONSEGUIR! – Gritou Dark Prince para que Cora ouvisse mesmo em meio aos gritos e grunhidos.

– MELHOR VOLTARMOS E AVISAR O DIRETOR!

Desistiram da luta, desviando de animais revoltados e correndo em direção contrária por aonde vieram, chegando assim, do lado leste da área externa do colégio.

Suas respirações estavam aceleradas e pesadas. Acabaram de arranjar encrenca com a floresta, e isso poderia significar sérios problemas. Afinal, poderia mesmo tudo que é sobrenatural querer ataca-los?


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Notas finais do capítulo

Eu gostaria de saber se temos fujoshis aqui... Por causa do Manson, né?
[risos].
Mais uma vez desculpem pelo capítulo curto.
Até breve ^^