MTSJSP -SERÁ REPOSTADA EM BREVE escrita por Andrômeda Black Malfoy


Capítulo 26
As coisas saem do controle- parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey people!
A.M.E.I os comentários do capítulo anterior... mesmo que alguns deles fossem ameaças de morte - certo dona Maria Clara? - Amei esse comentário seu.. tanto que logo já dei um jeitinho de postar Kkk', como alguns de vcs já sabem (porque eu contei o spoller sem querer querendo muito) as tretas continuam aqui.
E, inspirada em mais uma das músicas da titia Jessie J (Ao som de Masterpiece, dessa vez) aí esta a continuação...
Tentei não fazer uma cena muito fofo da Agatha com vcs-vão-descobrir-quem-é-quando-lerem, espero realmente ter conseguido.
Boooooooooooooooom, vãoooooooooooooooo lá ler
BJS
Obs.: Sei que estamos sem imagens do tumblr, o motivo é a lerdeza da minha internet maravilhosa.



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Ás vezes me pego pensando em como consegui viver sem esse amor, como, por Deus não pude perceber que ele era a coisa mais linda que já tive? e também a mais frágil?

Eu pisquei. Confusa.

Meus olhos demoraram para se adaptar com a luz. E com toda a certeza eu não saberia me dizer por quanto tempo estive dormindo.

As poucos meus olhos de adaptaram a claridade, mas ainda ardiam quando os forcei a entrar em foco.

Um fato: meu corpo todo estava dolorido.

Outro fato: eu estava na enfermaria.

O melhor fato de todos: eu tinha batido, de verdade, em Flora Zabini.

O pior fato: ela transou com o meu moreno. Que a propósito é James S. Potter.

–Aquela... vaca–Pronuciei com a voz meio roco, a garganta doia e só em movimentar os lábios minha cabeça explodiu de dor.

Ouvi o som de um murmurro baixo, então alguém abriu a cortina que me rodeava -e que eu não tinha reparado estar fechada.

Primeiro vi uma cabeleira castanha se jogar em cima de mim. Os braços pequenos e fungando.

Clara.

–Ai, obrigada MERLIM! -Ela me abraçou com força -Pelo menos você está viva para que eu possa te matar. ONDE ESTAVA COM A CABEÇA, AGATHA MALFOY?

O berro dela aumentou minha dor de cabeça, aquilo não ajudava no meu raciocinio.

–Você parece a mamãe falando, por Deus, quer abaixar a voz? E eu sou a mais velha, você não pode me dar bronca, irmazinha.

Clara bufou e cruzou os braços. Aquilo parecia MUITO coisa da nossa mãe.

–Espere só até a diretora enviar a carta para nossos pais, ai sim você estara ferrada.

Ela sentou na beirada da minha cama, as bochechas vermelhas e os olhos perdidos e inchados. Não tive dúvidas que ela estava chorando.

–Quanto tempo estou aqui? -Murmurrei atraindo sua atenção.

–Ahm, a um dia. Foi ontem, madame Pomfrey disse que talvez levasse algumas horas para que acordasse.

Franzi a testa, eu poderia jurar que estava dormindo a dias.

Caímos em silêncio, e outra coisa que também caiu em mim foi a ficha.

EU TINHA ME METIDO EM UMA BRIGA, eu NUNCA me metia em BRIGAS. Ah, não, não, não, não, não, não e não.

–O que aconteceu em quanto eu dormi? -Tentei parecer indiferente, mas como Clara me conhecia muito bem não deixou de notar.

E então ela sorriu, e seus olhos brilharam em divertimento. Porque pela primeira vez ela sabia uma coisa que eu não sabia. Palmas para ela? Não? Sim? Ah, tanto faz!

–Muitas coisas, maninha. -Ela começou ainda sorrindo -Pra começar, quando a diretora Minerva viu que você tinha desmaiado levou aquela vadia da Flora até a sala dela. Lucca, que salvou você te trouxe para cá, e não saiu até saber se estava tudo bem. O D'Sammer me contou que um dos feitços que ela te lançou era de magia negra, e foi ai que madame Pomfrey consegui te dar uma poção. Ele ficou dizendo coisas tipo: "Não morre, não morre. Se você sobreviver nunca mais implico com você", achei ele fofo. Mas ai James apareceu aqui, vermelho de raiva e começou a mandar ele embora, dizendo que você iria ficar boa sem as promessas dele. Ai eles começaram a discutir e a srª Longbottom mandou os dois sairem. Eu ouvi Lucca dizer algo como "Isso foi culpa sua Potter, nem mesmo anda falando com ela. Quem você pensa que é para dizer quem deve ficar perto dela ou não? Se você mesmo a esta ignorando! SEU BABACA", coisas assim, ai James saiu xingado e não voltou mais. As meninas também estiveram aqui, assim como McGonagall para avisar que assim que você estivesse boa era para ir falar com ela.

Eu arregalei os olhos.

Meu Merlim, eu não posso ser expulsa. Por favorzinho, isso NÃO! Ai, droga, droga, droga, droga, droga, droga...

Eu continuaria a ficar repetindo "droga" diversas vezes até que as cortinas se abriram de novo e a srª Longbottom entrou. Seu sorriso era muito fofo, e os cabelos castanho-avermelhados relaçavam sua carinha de "não vou brigar com você, só quero conversar".

–Vejo que acordou srtª Malfoy, como se sente? -Perguntou ela amavelmente.

–Nesse momento, me sinto com vontade de sumir. -Ela riu -Só com um pouco de dor de cabeça, mas tirando isso estou ótima.

Ela assentiu:

–Geralmente o efeito do antíduto demora para passar, principalmente quando é um feitiço não-verbal. Em breve já vai poder ir para seu dormitório.

A srª Longbottom, Anna Albot era um anjo de pessoa, diferente de madame Pomfrey que só nos deixava sair depois de uma inspeção geral, ela confiava quando diziamos que "estavamos bem" e nos deixava ir embora. Era uma excelente medibruxa.

Depois disso elas me deixaram sozinha, porque eu "precisava descansar", porém não consegui dormir. Só de fechar os olhos já me vinha a mente as coisas que a Zabini tinha jogado na minha cara.

Talvez a carta fosse mentira, talvez ele já estivesse me esquecido, não estava mias sofrendo, ou então foi afogar as magoas no colo dela. Mas precisamente com a cara no meio dos peitos dela.

Coisa que eu não tinha, diga-se de passagem.

Não aguentei mais pensar. Porque me vinham contradições a cabeça.

E se fosse blasfemea? E se fosse só provocação? E se fosse verdade?

Todos esses 'e se, estavam me deixando ainda mais confusa do que nos ultimos dias. Eu odiava tudo aquilo. E odiava ainda mais a ideia de que eu precisava ouvir da boca dele.

É como se fosse um band aid que eu precisava puxar de uma vez só. Que doeria, e eu iria correndo para os braços dos meus pais para chorar.

Que comparação maravilhosa, em Agatha?!

Com esses pensamentos "felizes" na cabeça, me forcei a levantar da cama. Tudo parecia rodar e uma ancia de vômito subiu pela garganta. Eu fechei os olhos e respirei fundo.

Quando meus pés tocaram o chão frio me arrepiei, meu corpo pareci ter se esquecido do meu peso e eu quase fui de encontro ao chão.

Desculpa ai gravidade, mas hoje não da não, tá?

Minha camisola (que só ai eu notei estar usando) esverdeada estava meio amaçada. Não era a minha mais decente roupa de dormir.

Ela vinha até metade da coxa, com o decote em V e com renda nas alças e na barra. Além de ser meio clarinha.

Por que eu a tinha comprado mesmo? Ah, sim! Estava em liquidação. TODAS as mulheres, bruxas ou trouxas, amam uma liquidação.

Sai de fininho da Ala Hospitalar, rezando para a porta não ranger. Do lado de fora tudo estava escuro e silêncioso. Um pequeno fiapinho de luz apareceu quando abri a porta.

Que, a propósito, não rangeu. Ainda em silêncio fiquei imaginando que horas seriam. Talvez perto do jantar, talvez durante o jantar, quem sabe até depois do jantar?

Notaram que eu estou com fome, né?

Subi pelas escadas em direção a minha casa, sem encontrar com ninguém.

–Ora, ora, ora, vejo que a srtª está muito bem, ahm? -Falou a mulher Gorda para mim -Senha?

Hipogrifos.

O quadro se abriu dando-me a visão do Salão Comunal.

Não espera ver tanta gente ali, já que tinha me acostumado com a idéia de não ver ninguém.

Eu ouvia a voz de Amélia, aos berros:

–VOCÊ... É UM... BABACA... James Sirius... Potter! EU VOU... IR PARA ASKABAN, MAS PRIMEIRO EU TE MATO!

Franzi a testa ao ver a cena, que era no minimo cômica, James correndo de um lado pro outro, tentando se desviar das almofadas da Wood. Não foi a minha intenção faze-los me notarem, mas minha risada acabou "escapulindo" sem querer.

Opa, merda.

Todos do salão me encararam. E os meninos olharam descaradamente para as minhas pernas abrindo a boca em um grande "O" totalmente desnecessário.

Corei, e fiquei ainda mais corada porque James também estava olhando. Que legal, Merlim, obrigada por me abeçoar com uma pele branca!

–E ai, pessoas? -Tentei, novamente, soar como se estivesse tudo bem.

Amélia, que pareceu despertar do transe por me ver bem ali na sua frente teve uma reação maravilhosa ao me ver:

Ela começou a tacar almofadas em mim.

–O quê... VOCÊ... TÁ FAZENDO... AQUI, MALFOY!? -Gritou ela, sério, não precisa estar não histérica.

–B-bom eu...-Fiz uma careta, não tinha o quê explicar -Vim trocar de roupa para falar com McGonagall, lembra?

Alguém assobiou, antes de dizer:

–Por mim essa roupa tá ótima, deveria usa-la mais vezes. -Falou Travel, um outro aluo do 7º ano.

Antes que eu pudesse reagir, vi um fulto passar por mim e puxar Travel pelo colarinho.

Potter.

–Retire o quê disse agora, antes que eu perca a paciência -Sibilou ele com raiva.

Ultimamente ele tem andado muito assim, como se fosse uma polvora ambulante prestes a explodir.

Não sei porque mais a atitude dela me irritou. Quer dizer, ele já tinha dito que não queria nada comigo, que era livre.

Até dormiu com aquela vadia Zabini

–Que isso, James. Mudou de ideia quando percebeu o quê estava perdendo? Pensei que estivesse com a Zabini agora.

Ai.

Ai. Merda.

Ai. P*** que pariu!

Minha raiva aumentou, assim como a dele.

–Isso mesmo, Potter, não disse que tinha me deixado em paz? -Falei sarcastica. -Até mesmo a pouco tempo atrás nem mesmo olhava na minha cara, e agora me defende? Você é ridículo.

Opa. Disse besteira.

A verdade é que quando fico com raíva parece que minha mente esquece que antes de falar tenho que primeiro pensar.

James soltou Travel e se virou para mim, se seu olhar mata-se, eu já tinha virado churrasquinho na hora:

–Pensei que isso te incomodasse, Malfoy -Seu olhar mostrava desafio, mostrava ódio e também dor.

Enrijeci a colina, joguei meus cabelos loiros pelas costas e o encarei também em desafio. Não posso evitar não ficar ainda mais nervosa, afinal, eu também sou um barril de pólvora, e o meu fósforo estava bem acesso.

–Isso é problema meu, não é da sua conta.

Alguém gritou algo como "TURN DOWN FOR WHAT", porem eu ignorei

James fechou as mão em punhos.

–Ótimo, se gosta de ouvir esses comentários. Não me meterei mais na sua vida.

Mordi a bochecha de raíva.

–Claro, porque oque eu faço com ela é problema meu não seu.

Ele riu, seco. Aquilo me deu uma onda de fúria. E apra provar que eu era superior e que o que eu disse era totalmente verdadeiro andei até Travel e o puxei pela gola da camisa.

Não, eu não ia bater nele.

Eu nem seguer pensei no que eu estava fazendo, até que todo mundo começou a exclamar algo como "Nossa", "Que isso" e "Eu não deixava, James" foi que eu notei o que estava fazendo com Travel.

Eu o estava beijando.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de COMENTAR AMORES DA TITIA!
Espero que tenham gostado, hahaha, desculpa para quem pensou que iria ter mais "bancadaria" desse capítulo... mas quem sabe mais lá para a frente, ehm? HAHAHA
MUAHAHAHAHAHAH