Meu nome é Clara, tenho 17 anos, tenho olhos castanhos e cabelos da mesma cor. A maior parte do tempo fico refletindo sobre minha vida ou sobre o que eu estou sentindo.

Hoje é o dia em que recebemos nossas provas e boletins.

Eram 6:30 da manhã, eu estava acordando para ir a escola. Eu acordei e fui direto tomar banho, arrumei os cabelos em uma trança escama de peixe laterale coloquei uma roupa.

Quando estava pronta desci para pegar algo para comer. Como eu sou "saudável" comi meio pão francês com manteiga na chapa.

Enquanto comia o meu café Terry meu irmão mais velho começou a encher o saco.

– Vamo logo Clara, desse jeito a gente nunca vai chega na escola.

– Fica de boa Terry, não sou igual a você.

– Ah, isso eu concordo, eu sou muito mais gato.

– Nossa, super gato - disse debochando dele.

Meio minuto depois eu já estava dentro do carro esperando ele, meu irmão, meu querido motorista; já que ele é o único que tem carteira. Isso é ruim, porque ele odeia me levar no shopping por exemplo mesmo eu não sendo aquelas meninas frescas que só falam de roupa.

P.O.V. Terry

Como vocês já devem saber eu sou o irmão mais velho de Clara, a menina mais chata do mundo, mas o legal de ter uma irmã mais nova é perturbar ela, mesmo que com coisas bestas.

Já que perturbar ela é um dos meus hobbies já inicio logo pela manhã enquanto ela está tomando café.

Como eu sou o único com carteira de motorista em casa, para ir para a escola Clara tem que ficar me esperando; e na verdade tem uma longa/curta história sobre o por que de eu ser o único com carteira em casa além de que Clara é menor de idade ainda, mas vamos lá.

P.O.V. Terry( flashback)

"eu tinha cinco anos quando isso aconteceu. Um dia meu pai estava voltando com minha mãe, já que ele havia buscado ela do trabalho; eles estavam na rodovia quando um caminhão derrapou e tombou na frente do carro dos meus pais, para desviar meu pai acabou na faixa contraria onde bateu de frente com outro carro e capotou. Depois disso meus pais ficaram 3 meses no hospital, e tanto ficar lá quanto sofrer o acidente foi traumatizante para os dois. Ah e durante todo esse tempo eu estava na casa da minha tia pensando que seria um dia normal onde meus pais iriam chegar e me dar um abraço apertado, o qual tive que esperar por 3 meses após o acidente."