Dorothy escrita por Zeleno


Capítulo 3
Retornando das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, então eu dei uma parada na fic pq ela tava realmente um pé no saco.
Podem perceber que não usei "RAINHA MÁ" E sim Evil Queen, porque? Porque eu quero, e Evil Queen soa muito mais chique e elegante kkkk
Comentários, sugestões TUDO é tudo bem vindo e me motiva a continuar ;)
ME PERDOEM PELOS ERROS DE PORTUGUÊS ANDO MUITO AVOADO, então se ver erro esqueça o erro e lembre da história ;)
BOA LEITURA!!



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– Você não vai conseguir oque você quer, não passa de uma mal-amada! Porque não pode amar? Porque não pode esquecer essa sua vingança idiota? - Regina acrescentava olhando aos olhos da irmã impiedosa enquanto Tinker dava seus últimos suspiros na grama fria que a noite congelara.

– Haha - Um sorriso tomou conta do seu rosto amargo e verde - Não sabe meu motivo "sis", você sempre teve oque quis não é? - Ela se aproximava cada vez mais do rosto da irmã a afrontando - E não é uma vingança idiota, é algo que vai além dessa sua mente fraca!

– Mente fraca? Não me faça rir, eu sou Evil Que.. - Antes de Regina terminar Zelena a interrompe acrescentando:

– " A temivel Evil Queen"? Desculpe mas não é isso que vejo em você, você ama, você é fraca! Estou te dando uma chance.. Se entregue e sua amiguinha TinkerBell não morrerá - Zelena zomba da situação deixando Regina sem fala, os guardas estavam apontando todos os tipos de armas pontudas e agudas que você possa imaginar para Regina e Tinker que estava caída no chão com uma flecha em sua barriga.

– Me desculpe Tinker, mas não vai ser dessa vez que vou ficar fraca por sua causa - Regina diz dando uma última olhada para a amiga que estava morrendo no chão, limpando uma lágrima saiu fugindo dos guardas que fizeram sinal de ataque.

– NÃO ATAQUEM - Zelena acrescentou num tom ordenoso - Deixem-na fugir, teremos mais vantagem com a "amiguinha" dela em mãos, andem pegue essa mosca morta do chão e levem para o castelo.

Zelena entrara numa carruagem avermelhada e chamativa que clareava a floresta coberta pela neblina da noite, Os guardas pegaram Tinker do chão como se ela fosse um saco de lixo velho e a jogaram dentro de uma jaula levando-na em direção a um castelo enorme que ao ver de longe já se dava medo.

Na escuridão da noite corria Regina sem direção e rumo novamente, ela se sentia fraca, sem forças, como se todo o poder que obterá não valesse mais nada, ela estava mudada.. Ela estava AMANDO!

Oque eu fiz? Eu não deveria te-la deixado .. Eu fui fraca! Será que devo voltar? - Ela parava de correr por um instante para refletir e de uma dar árvores saia uma fumaça azul que entrara por suas narinas fazendo-a dormir imediatamente, seu corpo ficava leve como uma pena e sem perceber estava estirada no chão apenas dormindo.

Ela acordara em um lugar estranho, ouviam-se gritos de socorro, gritos sufocantes que a deixavam assustada pela primeira vez na vida, pessoas arrastando correntes para todos os lados e então a luz se acendeu ela estava em um lugar familiar... Ela estava em seu próprio castelo, o castelo da temível Evil Queen.

Intacta sem ter algum senso de movimento por causa de seu pavor, uma porta gigante se abrira, e de lá saia uma mulher alta, linda , com vestes de dar medo e com uma elegância fora do comum. Assim que ela abrira a porta as pessoas com correntes e gritos sumiam como pó e ela ia em direção a Regina que estava paralisada vendo a moça vindo.

– Q-quem é você? - A voz tremula e assustada de Regina deixava a moça feliz e segura - Fale agora, não tenho medo de você.

O rosto que ia se aproximando ia se tornando familiar, o rebolado, as unhas vermelhas e grandes, o batom elegante que destacava seus lábios que pareciam ser macios.. Não restava dúvidas aquela ela a temível EVIL QUEEN!

– Espera, eu estou vendo EU MESMA? Realmente as macumbas de Neverland funcionaram comigo, deve ser efeito da aquela droga - Ela zombava de uma situação nada agradável, a moça ia se aproximando deixando Regina cada vez mais apavorada e confusa.

– Drogas? Macumba? Realmente você não se parece nada comigo, querida! - Evil queen dizia num tom rude fazendo movimentos delicados com as mãos - Quem é você? Uma fraca? uma tola?

– Não sou fraca, muito menos tola.. Querida! E não sei oque estou fazendo neste castelo sendo que ele foi destruído após a maldição de Zelena - Regina afrontava ela mesma a temivel Evil Queen

– Realmente? Eu esperava mais de você "Regina" Eu sou só uma parte da sua personalidade que está apagada, graças a maldição da verdinha, pensei que você poderia descobrir sozinha - Evil Queen dizia impaciente como se quisesse fazer algo com Regina.

– Oque você quer? Porque me trouxe aqui? - Indagava Regina para a mulher elegante.

– Oque eu quero? Eu quem pergunto ... - Ela se aproximara de Regina e sussurrava em seu rosto - Oque você quer, Regina? Quer ser forte? Quer lutar contra Zelena? Isto não é trabalho para uma prefeita fraca que ama e sim para mim Evil Queen.

– NUNCA! Quando casei fiz uma jura para Robin que jamais voltaria a fazer mal para alguém e não é você "Evil Queen" do meu passado, que vai mudar isto.

– Que grande diferença, pois eu fiquei sabendo que ele está MORTO! - Após a última frase Regina engoliu as palavras e Evil Queen estava gargalhando sem parar.

– Viu só? Fraqueza, acha que é assim que vai derrotar sua querida irmã? Me deixe voltar e eu lhe mostrarei como se vence uma guerra.. E talvez eu possa trazer seu "Queridinho" marido de volta, e proteger sua filha.. Está de acordo? - Ela propunha com um sorriso em seus lábios vermelhos.

– Qual seu preço? - Um tom raivoso tomava conta da voz de Regina.

– Preço? Acho que não está falando com Rumple não é? Não cobro nada para Me ajudar futuramente, afinal tentar ajudar.

– Antes de eu aceitar esse seu acordo, eu quero saber , como me trouxe até aqui? E como sairei daqui? "Evil Queen"? - Regina questionava a moça elegante.

– Sua amiguinha querida, Tinker.. Ao ver que você tinha fugido, sem ninguém perceber ela desamarrou mais um saquinho de pó mágico e jogou em sua direção para te proteger.. E cá estou eu querida, mas posso tanto te proteger quanto te atrapalhar. Quando você sair daqui irá acordar na floresta da mesma maneira que estava.. Simples não?

– E minha filha? Me explique tudo.

Evil Queen resmungava e ia até uma sala distante levando Regina para se sentar para que as duas pudessem conversar melhor.

– Sua filha está segura até agora, até demais, mas não se engane.. Zelena pode ser verde, mas não é tola. Você não sabe mas Rumplestilkins o senhor das trevas está sobre total domínio dela! E pode ter certeza que Zelena fará ele contar por onde anda Dorothy - Após terminar ela faz um movimento delicado com as mãos e aparece uma xícara de chá na mesa, ela toma e fica olhando para o rosto pálido de Regina que não acreditava no que via.

– Se é para o bem de minha família eu aceito, não quero saber mais nada, já me assustei demais - Regina recusava a xícara de café oferecida, afinal seu estomago estava embrulhado.

– Acordo fechado, querida - Evil Queen estende a mão para Regina esperando que ela apertasse.

– Fechado - Quando suas mãos se encontraram uma explosão aconteceu, Regina via-se num branco e do nada desapareceu em seu sonho.

Na floresta ela continuara ali dormindo, como se nada tivesse acontecido, Evil Queen abre os olhos vendo a floresta que se encontrava, levantou-se apoiando-se nos troncos duros da mata e se equilibrou.

Seu olhar era fechado e escuro de ódio, suas mãos faziam movimentos curvos como se estivessem preparando magia.

– Regina morreu, vida longa a Evil Queen! - Ao dizer isto os movimentos curvos de suas mãos paravam e ela atirara uma grande bola de poder roxa em um dos troncos causando um estrondo enorme na floresta, retirando o silêncio do local, após isso ela se virou e foi caminhando a um lugar que ninguém sabia, seu rebolado dançava com os ventos e suas vestes começaram a ficar pretas e elegantes. A Lua clareava e deixava seus longos cabelos negros lindos e perfumados, por onde Evil Queen passava uma ventania tomava conta do local.

Longe dali na carruagem de Zelena a caminho do castelo pode-se ouvir o grande estrondo que tremeu o chão, a moça verde estava pálida! Olhou pela janela da carruagem assustada, os guardas pararam os cavalos que se assustavam.

Na jaula TinkerBell deu um suspiro de alegria e uma risada - Ela voltou! - Tinker Dizia baixinha feliz para ela mesma.

– Não pode ser! Não é real, Evil Queen foi amaldiçoada - Zelena pensava com seus botões achando que poderia ser a volta de sua irmã má, mas ao ligar aos pontos não ligou e achou desnecessário investigar de onde vinha o imenso barulho.

– Vamos seus idiotas, não tenho a noite toda - Ordenava para os Guardas que estavam assustados e logo eles tomavam as rédeas e seguiam para o castelo com a jaula.

Enquanto o tempo estava congelado na Floresta Encantada, no deserto do Kansas onde Dorothy morava já se passara 3 anos.

De longe coberta pela luz do sol, via-se uma casinha humilde, bem feita, um chalé de madeira bem decorado, ao lado tinha-se uma horta que o senhor Willians cultivava toda semana e atrás um enorme e belo jardim de Girassóis onde a senhora Grace regava e cuidava com todo o amor das plantinhas, Dorothy amava tudo ali mas o recanto dos Girassóis era seu lugar favorito.

A Garota era muito amada e o senhor Willians e a senhora Grace para não assustar a criança, contavam-se sempre a história de que eles eram seus avós e que sua mãe tinha viajado a um lugar muito distante e a menina sempre caia nessa lábia.

Totó era o amigo fiel de Dorothy, eles sempre bagunçavam a horta do senhor Willians que fingia sempre ficar bravo.

– Volte aqui seu cachorro vira-lata! - Ele sempre dizia a mesma frase para Totó quando ele destruía sua horta, mas no fundo ele caia no riso.

Era de manhã e Dorothy já acordava no seu quartinho decorado, cheio de desenhos que ela fazia e pendurava, Totó estava deitado em sua barriga.

– Totó levante! Já é de manhã e hoje dividimos a tarefas da casa - Dorothy falava como se fosse adulta, mas tinha apenas 3 aninhos, era realmente uma figura.

O Filhote preguiçoso não disse nada e continuou a roncar, Então sem pestanejar Dorothy se levantou e colocou seus pequenos pézinhos descalços no chão e desceu correndo a escada que rangia um pouco, o cheiro do café e dos bolinhos de morango da senhora Grace subiam as escadas de encontro a Dorothy.

O barulho da enxada do senhor Willians já estava de pé, plantado e arando vários legumes na horta.

Grace tirava os bolinhos do forno e ao ouvir passinhos pequenos na cozinha já sabia quem era, mas fingiu que não pois sabia que Dorothy queria assusta-la.

– Bú!!!! - A Garotinha aparecia debaixo da mesa e a senhora Grace fingia estar espantada para a alegria da garota.

– Qualquer dia desses você me mata do coração - Disse Grace pegando a pequenina no colo e lhe dando um beijinho carinhoso no rosto e a sentando na cadeira para o café da manhã.

– Vovó eu e o Totó fizemos um lindo desenho, muito muito lindo, do tamanho desse mundo - Dorothy dizia e fazia movimentos com os braços contando para a avó sobre seu desenho.

– Puxa, primeiro coma e depois pegue o desenho pra eu ver, sim? - Ela dizia e colocava um pedaço de bolo para Dorothy.

Na ponta da mesa tinha uma cadeirinha pequena parecida com aquelas para bebês, mas não se engane aquela cadeira tinha dono! Sim Totó, o cachorro folgado era tratado com todos os mimos por Grace e Dorothy mesmo que Willians não concordasse com isso.

Na Horta do senhor Willians onde ele plantava seus legumes, uma moça branca de cabelos curtos e uma boina se aproximava sorrindo.

–Olá, é aqui que chamaram uma professora particular? - A moça dizia simpaticamente para Willians com um sorriso meigo no rosto.

– Oh é sim - Ele fazia uma reverencia com o chapéu - Muito obrigado senhorita, por atender nosso pedido! - O sotaque dele era engraçado e um tanto caipira.

– Haha, jamais deixaria de vir, eu sou MARY MARGARET prazer! - Ela estendia a mão para o senhor.


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Notas finais do capítulo

Dependendo do sucesso que esse capitulo fizer eu preparo outro.
Obrigado por ler ♥