Borboletas escrita por Uma Apaixonada Imperfeita


Capítulo 1
Cap. 1 - Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Esperam que gostem, tentei fazer todo o possível para ficar legal. Boa leitura pessoal ^^ Nos encontramos lá em baixo ~( '-' )~ ♥



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Pov. Bianca

Meu nome é Bianca Melonny, tenho dezessete anos. Cabelo liso castanho claro e olhos azuis. Estudo no Mershelly Anders High School, na verdade é pra lá que estou indo... Ás 6:00 da manhã! O por que? Simples, eu não aguentava mais ficar em casa com a minha mãe. Ela bebe e vive me dizendo coisas horríveis. Tais como, que deveria ter feito um aborto, por que assim ela não teria que me aturar; que eu sou uma lerda imprestável que não serve pra nada; entre outros. Ela desistiu de mim. Mas tudo bem, faz tempo que eu já desisti de mim mesma... Todos tem problemas, eu sei, mas mesmo assim... Não estou aguentando mais os meus. Sinto como se não estivesse mais vivendo, só estou sobrevivendo na verdade, vivendo cada diz por viver. O pior é que não é só a minha mãe, mesmo que, grande parte também seja dela, mas não completamente. Eu sofro bullyng no colégio, eles até inventaram o “Banheiro do Ódio”, é uma cabine normal, onde tem escrito o nome da pessoa mais estranha do colégio ou da sala (no banheiro feminino é o nome de uma menina e no banheiro masculino de um menino), e adivinhem quem sempre participa dessas brincadeiras? Eu. Eles já me chamaram de: lenta, lerda, imprestável, ridícula, vadia, piranha, puta, doente mental, sonsa, idiota, burra, doida, feia, gorda, baleia, entre muitos outros. Também tem o meu pai, eu não o vejo a mais de cinco anos, desde que ele foi embora e não voltou mais, ele nunca atendi meus telefonemas, mas mesmo assim ainda insisto todos os dias. Foi por culpa dele que minha mãe bebe. Eu tinha amigos... Tinha. Quando os boatos e as descriminações começaram eles simplesmente se afastaram. Eu não os culpo. Se acontecia comigo podia acontecer com eles, e tudo ia ser culpa minha. Infelizmente eu não sou forte o bastante... Então eu desconto as minhas frustrações em mim mesmo. Eu me corto. Todos os dias. Mas ninguém sabe, e nem vai saber.

Pov. Cameron

Meu nome é Cameron Flyngis, tenho dezessete anos. Cabelos pretos e olhos castanhos bem escuros. Estava me mudando novamente. Antes morava em Londres, mas precisamente em Brigton. Mas meu pai recebeu uma proposta de emprego e – sem consultar eu e Marco, meu irmão de treze anos – aceitou. Nós só fomos saber que estávamos nos mudando TRÊS DIAS antes. Eu ainda estou com raiva do meu pai, e por isso estou ignorando completamente o mesmo. Meu irmão estava nessa comigo, mas desistiu. Ele é muito ligado ao meu pai desde que a mamãe morreu há alguns anos atrás e sabíamos que ele não ia ficar tanto tempo o ignorando. Agora eu aqui completamente perdido pelas ruas de Nova York indo para o meu mais novo colégio, o Mershelly Anders High School. Já são 7:10 e não achei essa maldita escola... “Finalmente!” digo assim que vejo os portões do colégio. Entro e vou direto para sala 310 (eu já tinha pegado meu horários no sábado, então não precisei me atrasar – mais ainda – para a aula) onde estava rolando a aula de História.

– Com licença professor... – Disse batendo os nós dos dedos na porta. – Posso entrar? – Continuei. Ele me olhou meio desconfiado, e sussurrou “Aluno novo?” e assenti com a cabeça.

– Pois bem. Turma esse é o novo colega de classe de vocês o Senhor...? - Ele diz esperando eu completar.

– Fyngis. Cameron Fyngis. – Digo. Escuto algumas meninas murmurarem coisas, como, “Meu Deus me ajuda, desaprendi a respirar!”, “Vem cá, eu morri, estou no paraíso e ninguém me avisou? Só pode, com uma gato desses!” e “Imagina esse garoto de cueca na minha cama... Senhor, isso não ia prestar!”. Nem preciso dizer que fiquei MUITO sem graça né?

– ...O senhor Cameron Fyngis. Espero que goste da escola e que a turma o trate bem. – Ele diz olhando para alguns garotos da turma que me olhavam mortalmente.

– Obrigado professor. – Digo.

Dou uma olhada na sala e percebo um lugar. Nas últimas fileiras. Estava meio vazio naquele canto, com exceção de uma garota. Quando ela percebeu que eu estava olhando pra ela desviou o olhar e começou a brincar com a borda da manga do seu casaco preto. Andei até um lugar atrás da mesma e me sentei. Cutuquei a menina. Ela se vira e me olha com cara de quem me acha meio louco de falar com ela.

– Oi. – Digo.

– Oi. – Diz e se vira novamente.


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Notas finais do capítulo

HEEEYY !!!!!! E ai, o que acharam do 1º cap.? Bom, ruim, mais ou menos, perfeito ou "PAGA ESSA BOSTA AGORA SUA FILHA DA MÃE" ? ^^ Espero seus revienws em?! kkk Beijos, até o próximo !! ♥



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