Só podia ser você! escrita por Malia Marescotti


Capítulo 32
O grande jantar!


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Tudo bem com vocês? Então, me desculpem a fic está um pouco atrasada. Esse capitulo era pra ser o último de Natal, mas como ele estava ficando grandinho e eu não terminei de escrever, decidi dividi-lo em duas partes pra que vocês já possam ler o que já escrevi. Deu pra entender? Espero que sim!!! Bjs...



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Percy POV

Já deu hora é cá estamos nós na porta da minha casa sendo recebidos por Martha. Nos dividimos em dois carros, sendo que Nico e Thalia vieram comigo e a Annabeth e o Jason, Piper, Silena e Leo vieram em outro carro.

— Oi Martha. — eu a cumprimento com um abraço. — Nem no Natal você vai pra casa? Acho que seus filhos e o seu marido devem ficar até com ciúmes de mim e do meu pai.

— Para com isso garoto. — ela se afasta de mim e me dá um tampinha na cabeça. — Mas se bem que você está certo. Eles morrem de ciúme, mas eu vou pra casa assim que o jantar estiver pronto. — Ela olha pra Annie que está ao meu lado e sorri. — Oi menina, como você está?

— Estou bem. — Annabeth responde apertando mais minha mão na dela.

— Vocês dois tem de vir aqui mais vezes. A sua mãe tem vindo muito aqui, querida. — Annabeth se surpreende assim como eu, mas quando vou perguntar a respeito o Jason fala:

— E ai? Vai rolar de entrar na casa ou vamos todos ficar aqui na porta? — Piper dá um tapa no braço dele assim como Martha faz assim que percebe que foi ele quem falou.

— Você também tem estado bem sumido, Jason. — diz Martha o abraçando e logo abraçando Piper também. — É a sua namorada?

— Essa lindeza aqui é toda minha. — fala Jason e depois beija a bochecha de Piper que cora mil tons de vermelho. — O nome dela é Piper.

— Prazer Piper, sou a Martha. Sabe, presumo que você seja filha da Afrodite. Estou certa?

— Sim, como sabe?

— Bem, sua mãe chegou faz uns minutos e você se parece muito com ela. — Martha diz.

— Que lindo! — diz Thalia sarcasticamente. — Não acredito que o Jason ganhou um “você tem estado sumido” especial e eu não.

— Não se faça de vítima, Thalia. — Martha chega perto dela e beija suas bochechas. — Você sabe que você é a minha garotinha — Martha começa a sussurrar. —, não deixe minhas filhas ficarem sabendo disso.

— Pode deixar que daqui não sai. — diz Nico.

— Meus deuses. — Martha se aproxima de Nico o encarando com um sorriso no rosto. — Você está tão crescido. — ela aperta as boxeias de Nico e ele fica com as bochechas vermelhas como se tivesse levado uma chinelada na cara. A cozinheira olha para o lado e encontra Leo. — Todos cresceram menos você, Leo. Você continua pequenino como sempre. — ela ri e Leo vai até ela e a abraça.

— Pense assim: pelo menos já estou maior que você. — diz Leo vitorioso.

— Isso mesmo, não se abale apenas porque você só alcançou esse feito esse ano, garoto. Seu pai chegou faz pouquíssimo tempo… Quem é ela? — pergunta Martha apontando para Silena que agora está meio escondida atrás de Leo.

— Martha, essa é Silena, minha namorada. — Leo empurra Silena pra frente dele a a abraça por traz.

— Prazer. — diz Silena timidamente.

— Pra que essa vergonha toda, Silena. Solta ela Leo. — Leo a solta com um sorriso no rosto e Martha avança na Si dando um abraço bem apertado nela.

— Gente, pra que essa demora toda? — pergunta meu pai se aproximando de nós. — Estão todos esperando.

— Oi pai. — eu digo. Solto a mão de Annabeth, vou até o meu velho e o abraço.

— Fala jovem. — ele se afasta de mim e vai até Annie. — Como está a minha Norinha? — Poseidon a levanta em um abraço e gira com ela nos braços. — Eu estava com saudade. — meu pai se afasta de Annie. — Você nem veio me visitar. Gostou do livro?

— Se eu gostei? — Annie arregalou os olhos e sorriu. — Eu amei de mais. Foi um sonho sendo realizado.— Annabeth o abraça e ele sorri.

— Que bom que gostou, espero que cuide bem dele. — meu pai ficou por um momento sério, mas logo seu rosto suaviza e ele volta a ser brincalhão como sempre. Ele comprimento a todos e nos chama pra entrar já que lá fora está frio pra cassete, ainda não entendi como não está nevando.

Quando chegamos a sala de estar todos olham pra nós. Todos estão aqui, parece que fomos os últimos a chegar. Cada pai vai ao seu respectivo filho e os cumprimenta assim como ao namorado(a). Meu pai fica perto de mim e logo Atena chega até nós e abraça Annabeth com força. Minha sogra se afasta da Annie e vem até mim. Eu esperava que ela apenas me cumprimentasse com a cabeça ou algo parecido, mas ela me abraça e volta para o lado da minha namorada.

— Como você está, Perseu? — pergunta Atena.

— Eu tô legal. Sabe, eu prefiro que você me chame de Percy.

Atena ia falar algo quando Thalia e Nico chegam até nós.

— Oi tio Poseidon. — falam Lia e Nico juntos.

— Oi sobrinhos. O que querem?

— Nós só estamos confirmando se o plano está de pé. — diz Thalia.

— Claro que sim. De jeito nenhum que eu deixaria meus sobrinhos ficarem infelizes por causa do cabeça dura do meu irmão. — responde meu pai sorrindo.

— Que bom. — fala Nico animado.

— Eu contei pra Atena sobre isso, se não se importam, ela também acha injusto da parte de Zeus querer separá-los. — diz meu pai.

— Como assim? — pergunta Annie surpresa. — É sério que você apoia?

— Claro que sim. — responde Atena com confiança.

— Mas você quase separou nós dois e nem somos parentes. — eu digo desconfiado.

— Eu percebi que seria errado fazer isso e aceitei, foi ruim no começo, mas me acostumei e percebi que era errado o que eu estava tentando fazer. Quando Poseidon me disse o porquê de ter esse jantar de Natal na casa dele eu achei estranho e errado, desculpa Lia, o relacionamento dos dois, justamente porque são parentes. Ai depois eu pensei com calma e não tem nada a ver. Eles se ama e querem estar juntos, se tentarmos separa-los talvez eles queiram mais ainda continuar com essa relação e vai fugir do controle de todos então eu…

— Okay, mãe, você pode parar de falar. Nós já entendemos. Você apoia Thalico.

— Que diabos é Thalico? — pergunto ao mesmo tempo que meu pai, Nico e Atena.

— Thalia + Nico. — disseram Lia e Annie juntas. Lia fica tão corada com essas simples palavras que fica parecendo que ela levou uma chinelada na cara.

Martha chega perto de nós e pigarreia para chamar a atenção. Quando nós olhamos pra ela ela diz:

— Todos estão esperando por vocês. O jantar está pronto e eu vou indo embora. — Chego perto dela e a abraço.

— Feliz Natal, Martha! — meu pai sai correndo e eu me afasto para ver onde ele foi. Passa-se nem dez segundos e ele volto com uma caixinha nas mãos.

— Isso é pra você. — meu pai diz a estendendo a caixinha.

— Por que vocês sempre me deixam sem graça com esses presentes? — ela pergunta com raiva.

— Nem vem, Martha. — meu pai diz sério. — Você faz parte da família e, sinceramente, você merece.

A governanta abre a caixinha e seus olhos até brilham. De vez enquanto eu e meu pai íamos pro shopping e a levávamos junto. Já faz bastante tempo desde que fizemos isso, mas na última vez ela ficou vidrada em uns brincos e eu e meu pai tivemos que ficar chamando ela pra ver se ela saia do transe. Ai… Meu pai comprou os brincos pra ela e ela está quase chorando.

— Aaaaiiiii… — reclama meu pai. — Por que você está me batendo? Não gostou?

— Como posso não ter gostado, seu idiota. — ela continuou batendo nele, mas ai ela parou e o abraçou. — Vocês são incríveis. — ela me puxou pro abraço e logo que ela nos soltou ela me deu um beijo na bochecha e fez o mesmo com o meu pai. — Eu amo vocês dois, mas eu realmente tenho que ir.

***

Annabeth POV

Estamos todos a mesa e está sendo bem… estranho. É um silêncio incrivelmente torturador e estamos encarando uns aos outros até que o Poseidon se levanta. Todos olham pra ele e o barulho causado pela cadeira raspando no chão é realmente alto e perceptível aos ouvidos. Ele respira fundo e fala:

— Então pessoal, é muito bom que estejam todos aqui. É uma oportunidade única esse jantar e nos permitiu que conheçamos melhor os amigos de nossos filhos e seus pais. Vocês estão muito mortos, isso aqui é uma festa, uma celebração. Então tratem…

— Tratem de se animar, conversar, dançar e comer essa comida, que está me chamando, da mesa. — diz Leo olhando, sem piscar, para a mesa.

Realmente, é uma mesa e tanto. Tem presunto, pernil, lasanha, cogumelos recheados… Uma infinidade absurda de comidas, se contarmos que é para mais de vinte pessoas tudo bem, mas mesmo assim!

Todos comeram pra caramba. Depois que meu sogro disse aquilo todos começaram a conversar e você quase tinha que gritar para a pessoa que estava tentando te escutar. O jantar estava ótimo, a Martha realmente tem uma mão incrível. Apesar de tudo estar sendo perfeito, sempre tem um porém. E o porém da vez foi ninguém menos que o meu namorado que é um cara de pau que ficou durante todo o jantar com a mão na minha coxa. Ele sempre tentava ir mais pra cima, mas eu nunca deixava, mas ele não desistia de jeito nenhum.
Depois que terminamos a sobremesa todos se levantaram e ficaram na sala ou foram para o jardim pra conversar. O Percy me puxou escada acima e me levou até seu quarto.

— Por que você me trouxe aqui? — pergunto, mas temo já saber a resposta. O Percy me prende entre ele e a parede e deposita beijos no meu pescoço.

— Porque eu quero fazer amor com a minha namorada. — ele responde já com os lábios prensados nos meus. Ele coloca as mãos na minha coxa e aos poucos vai subindo e levando o meu vestido junto. Onde ele me toca parece que queima com fogo. Seus beijos fazem com que correntes elétricas atravessem o meu corpo e eu relaxo em seus braços.

Percy tira o meu vestido e eu desabotoo sua camisa. Coloco minhas mãos em seu peito e sinto o quão familiar o seu corpo é pra mim. Quando estamos assim tão conectados é como se ele fosse uma extensão do meu próprio corpo. Eu o amo tanto e mesmo já tendo memorizado cada parte de seu lindo corpo, sinto que deveria faze-lo de novo. Faço um movimento que faz com que sua camisa escorregue por seus ombros e braços até chegar ao chão.

Ele desce com suas mãos desde os meus ombros até minhas mãos e as toma nas suas só para prende-las acima de minha cabeça. Eu amo quando ele faz isso, ainda mais porque quando ele o faz seus beijos ficam muito mais intensos. Ele solta minhas mãos e sem parar com os beijos vai até o fecho do meu sutiã de renda preto e o solta fazendo com que ele caia por meus braços.

Assim que meus seios estão livres, Percy os ataca com sua boca. Enquanto chupa meu seio direito com força e intenso, ele reproduz os mesmos movimentos com os dedos no meu seio esquerdo. Tiro o cinto que Percy está usando e desabotoo suas calças e coloco minha mão dentro dela apertando seu membro sob a cueca, o fazendo gemer meu nome.

Quando meus seios já estão vermelhos o bastante, Percy coloca a mão por cima das laterais de minha calcinha com a intenção de tira-la e eu travo na hora. Acho que ele percebeu, porque ele olha pra mim tentando entender o que aconteceu.

— O que foi? — ele pergunta.

— Nada.

— Eu sei que tem alguma coisa. — ele me dá um beijo no pescoço e volta a me encarar. — Pode falar.

— É que… Bem… Eu esqueci de…

— Você esqueceu alguma coisa? — o Percy pergunta surpreso.

— É, Perseu. — falo levemente irritada. — Sou humana e esqueci de tomar meu anticoncepcional.

O Percy gela na hora e arregala os olhos. Ele se afasta um pouco e olha pra mim, na verdade ele me olha toda. — O que isso significa? — ele pergunta baixinho. — Você tá grávida? É isso? — ele está me olhando como se seu mundo estivesse desabando, mas de repente vejo um flash em seus olhos e ele mostra um sorriso sincero. — Se você estiver não tem problema. Vamos enfrentar isso juntos, okay? — ele se aproxima de mim e me abraça apertado. Estou com minha cabeça em seu peito e realmente com lágrimas nublando a minha visão. Como pode existir homem tão perfeito nessa vida?

— Obrigada, Percy. — me afasto só para olhar em seus olhos. — Mas eu não estou grávida.

— Mas… Você disse que esqueceu de tomar o remédio.

— E esqueci mesmo, mas eu não estou grávida. Já que não tomei a pílula, minha menstruação desceu e eu tô com uma cólica horrível aqui. Por isso não vou poder fazer isso que você tanto quer.

— Mas o fato de você estar menstruada não nos impede de tranzar no nosso primeiro Natal juntos. — ele diz feliz mais feliz do que agora a pouco. Ele deu uma relaxada depois de saber que não seria pai.

— O negócio é que eu não me sinto confortável com você dentro de mim enquanto eu estou sangrando. — digo me deitando na cama dele.

— Se você não quer, então não vou obriga-la. — ele beija a minha barriga e se deita na cama com a cabeça sobre o meu ventre. A sensação é tão boa que até me espanta. É como se a dor tivesse sumido em um simples pufft!

— Você é o melhor namorado do mundo! — digo mais relaxada já que a dor passou. — Mas pode ser ainda melhor se você continuar nessa posição por um tempinho.

— Tudo bem, mas posso saber por que? — ele pergunta encarando o teto com um sorriso.

— Sua cabeça ai está amenizando a minha dor. — ele me dá outro beijo na barriga e volta a descansar a cabeça sobre mim.

~toque toque~

Alguém bate na porta e Percy se levanta, arruma as calças e vai até a porta. Aproveito esse tempo para me vestir. Ele volta coçando a cabeça e meio tenso.

— O que foi? Quem era?

— Era o Jason. — ele respira fundo e se senta na cama. — Estão todos discutindo lá embaixo por causa da Thalia e do Nico.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Eu amei a parte de Percabeth!!!!!



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