O riso de Rosalie ecoava pelo banheiro, enquanto a banheira era enchida, e sorri beijando seu pescoço, sentindo como todo seu corpo se arrepiava. Minhas mãos dedilharam por sua cintura, descendo até sua calcinha, porque ela não precisaria daquela peça. Suspirei contra sua pele, vendo os pelinhos em sua nuca se eriçarem, e sorri sentindo suas mãos envolverem minha cintura, para logo ela abaixar minha cueca e estarmos os dois prontos para o banho.

            Ela entrou primeiro, e eu me sentei atrás dela, pegando o sabonete sobre o suporte, esfreguei-o em minhas mãos, até fazer bastante espuma, e comecei a esfregar sobre seus ombros e costas, massageando aquela região, ouvindo como Rosalie já se deliciava só com aqueles singelos carinhos.

            - Eu amo você – ela murmurou com a voz tranquila, inclinando sua cabeça para frente enquanto eu seguia massageando aquela região.

            Terminei apenas para trazê-la para o meu colo, e ela sorriu meio maliciosa, meio corada, ao sentir como meu membro começava a se erguer. Sorri de volta para ela, mas não tinha a intenção de já deitá-la ali mesmo e penetrá-la, por mais que em poucos minutos ela pudesse fazer com que meu corpo estivesse pegando fogo, eu havia dito que iria com calma.

            Ela ficou sentada de frente para mim, a água batendo um pouco abaixo de seus seios, e eu sorri beijando-os com carinho, minha língua passeando sobre os mamilos escurecidos, ouvindo o arfar dela que só fazia minha vontade aumentar.

            - Eu amo você – eu murmurei voltando a beijar seus seios.

            A pontinha dos mamilos estava mesmo meio machucada, o médico havia nos dito que poderia ser pelos dentinhos de Victor, e, nessa hora eu achei bom que ele houvesse largado um pouco o seio, pelo menos um dia já poderia ajudar.

            Seus seios estavam inchados, e pesados pelo leite ali armazenado, e eu adorava isso. Suguei-os com carinho, vendo como a ponta de seu mamilo direito brilhava deixando cair algumas gotas do leite materno, foi por um instinto que beijei-o, sugando apenas uma vez, levemente, sentindo o líquido – que não tinha gosto bom – quentinho em minha boca. Ela arqueou a cabeça para trás, gemendo quando meus dedos voltaram a dedilhar sua cintura, descendo por aquela região até suas coxas, onde firmei minhas mãos, afastando suas pernas.

            Eu queria ir com calma, mas tendo aquela mulher – a minha mulher – na minha frente, tornava-se difícil ser controlado. Apertei os dedos em suas coxas, ouvindo-a gemer levemente, e voltei a pegar o sabonete, esfregando-o sobre seu colo, seus seios, e descendo vagarosamente, demorando-me ao alisar sobre seu ventre, desejando que aquela região logo desse sinais da gestação. Ergui um pouco minhas pernas, quando já não havia mais espuma sobre seu ventre, vendo como o corpo de Rosalie era erguido também, e beijei seu ventre com carinho.

            - Eu quero você – ela sussurrou em meu ouvido, e eu senti como meu membro latejava, totalmente ereto.

            - Eu sempre quero você – murmurei contra seus lábios, vendo como ela arqueava-se para frente, passando a língua em meus lábios, provocando-me sobremaneira.

            Com o passar dos anos, Rosalie encontrava-se cada vez menos tímida quando estávamos a sós, e eu adorava isso.

            Minhas mãos voltaram a descer por seu corpo, enquanto meus lábios beijavam os seus com total anseio.

            - Está tudo bem? – eu perguntei mordiscando o lóbulo de sua orelha, ela ofegou assentindo e eu continuei a dedilhar sobre suas coxas, afastando um pouco suas pernas, enquanto meu membro seguia latejando.

            Eu não podia mais esperar.

            Minhas mãos pousaram em sua cintura, erguendo um pouco seu corpo, roçando a entrada dela com meu pênis, vi como Rosalie fechava os olhos deixando a cabeça pendendo para trás, e ao penetrá-la na primeira vez, ela gritou pelo prazer, e eu também, abafando meus ofegos contra seus seios, voltando a me sugá-los, enquanto meus dedos apertavam sua cintura, ajudando-a a subir e descer sobre meu membro.

            Seus seios balançavam e isso me deixava ainda mais excitado.

            Gritei sentindo-a descer sobre meu membro, enquanto todo meu corpo se contraia em espasmos, até ter meu membro enterrado fundo, sentindo o gozo fluir enquanto ela mordiscava meu pescoço.

            - Eu amo você – ela sussurrou lânguida com os dentes arranhando a pele clara de meu pescoço.

            E havia como não amar você?

            - Eu amo você.

            Rosalie encolheu-se entre meus braços, seus seios pressionados contra meu peito, enquanto eu mexia na água e a jogava sobre suas costas. Beijei sua testa sentindo, aos poucos, meu corpo se relaxar na água ainda morna.

            Ela bocejou enquanto eu acariciava suas costas, e sorri beijando novamente sua cabeça, vislumbrando como seriam os próximos meses, igual na gravidez de Victor, com ela sonolenta e enjoada a princípio, e muito amorosa e carente durante todos os meses, e sempre nos querendo – porque Victor era sua paixão – ao seu lado.

            - O que você acha que vai ser? – ela perguntou com os olhos fechados.

            - O bebê? – eu perguntei e ela assentiu manhosa. – Não sei – dei de ombros, porque eu não fazia questão de ser menina ou menino, só queria que nosso bebê viesse bem, e que ela também ficasse bem.

            - Eu queria uma menininha – ela disse e eu beijei sua cabeça, acariciando seu cabelo.

            - Se não for dessa vez, nós continuamos tentando uma menina – sussurrei contra seu ouvido e, ainda com os olhos fechados, Rosalie sorriu.

            - E se for dessa vez? – ela perguntou e eu sorri sabendo de sua paixão por crianças, e eu nunca lhe – nos – negaria um filho.

            - Nós não precisamos parar em dois – eu disse e ela assentiu me abraçando. – Vamos, você vai acabar dormindo aqui.