Para o Meu Amor, Emmett escrita por thysss


Capítulo 129
Capítulo Extra - Um


Notas iniciais do capítulo

Esse é um extra, contado pela Rose pouco tempo depois do epílogo!



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Já fazem meses desde que alguma coisa foi escrita aqui, mesmo que várias páginas em branco tenham sido anexadas, tudo ideia do Emmett querendo que eu contasse a nossa história. Confesso que no início eu que sugeri, mas ele teimoso como é quis que deixássemos isso guardado – só porque cada vez que eu começava a ler o relato tão bonito dele sobre a nossa história, desde que éramos crianças até os dias de hoje em que estamos casados, com dois filhos e mais um a caminho – que deve nascer em breve! Emmett diz que escreveu isso para mim para que eu não me esquecesse dele caso acontecesse alguma coisa com ele naquela maldita guerra, mas como se fosse realmente possível eu esquecer dele, esquecer de algum dia em que estivemos juntos ou me esquecer do amor tão grande que sinto por ele. Mas confesso que o que mais gostei do relato dele foi sobre quando eu não estava aqui, muito antes de nossa relação ser algo amoroso e sim uma amizade infantil, sobre aquela época ele nunca havia conversado comigo.

Então agora que meus pés estão inchados demais para me permitirem subir e descer as escadas, e que Emmett está ainda mais teimoso como se fosse a minha primeira gravidez, e que também tenho um novo mocinho que está se comportando tão ciumento e teimoso quanto o pai, por mais que Emmett diga que Victor só tem olhos para mim, ele está crescendo e se tornando uma cópia perfeita do pai, até na hora em que me manda descansar enquanto o maninho dele não vem. Sim, porque todos teimam que será um menino, inclusive Elle que mal aprendeu a falar.

Minha pequena está cada dia mais fofa, é ainda mais ciumenta que o pai e o irmão e não desgruda de Emmett, todas as manhãs quando ele sai para trabalhar ela começa a resmungar e não quer deixá-lo ir – o que eu acho muito bonitinho, mas algumas vezes faz Emmett ficar com o coração partido, porque Elle desde pequena já o tem na palma da mão, e basta piscar seus olhinhos lacrimejantes que Emmett já se derrete todo. O que, segundo a mãe de Emmett é justiça sendo feita. Hoje mesmo passamos um dia em família, na casa de meus pais. O verão está insuportável, e nada melhor para distrair as crianças que passar uma tarde na piscina – sim, Emmett já disse um milhão de vezes que vai por uma piscina nos fundos da nossa casa, onde há espaço suficiente para um, mas esse dia parece nunca chegar. Digo a ele que a piscina só não foi posta porque Elle não entende as coisas muito bem, caso contrário ela mesma já teria mandado o pai colocar uma piscina para ontem, e como babão pela filha que ele é, ele colocaria no mesmo instante.

Tudo culpa dos olhos dela, que Emmett diz serem iguais aos meus, e que quando estão com lágrimas fazem com que ninguém resista a ela.

- Vamos – eu disse me levantando do sofá na casa de minha mãe, minha barriga arredondada e saliente não permitia que eu andasse rápido demais, e ao meu lado Victor parecia inspecionar para garantir que eu não corresse.

Tudo porque na semana anterior umas contrações chatas me incomodaram, e agora Emmett está  a todo momento morrendo de medo que o bebê nasça, como se eu já não houvesse dado a luz... duas vezes!

- Ele está pior que você – eu disse emburrada, quando chegamos a área da piscina, onde dentro da água Emmett brincava como uma Elle muito animada. Sentei numa das cadeiras próximas da piscina, mesmo estando um calor infernal eu não me sentia confortável em ficar desfilando com um traje de banho, mesmo que meu marido me dissesse o tempo todo todos os dias como eu estou bonita, não resolvia, e não só por uma questão estética, só não me fazia sentir bem. Tirei a camiseta que Victor vestia e deu um tapinha em sua bunda, fazendo ele soltar uma gostosa gargalhada e se aproximar do avô, que estava cada vez mais orgulhoso do neto mais velho.

Eu sempre lhe dizia que estava competindo com Emmett sobre quem era mais babão, mas uma coisa era inegável, não havia como superar Emmett. Se ele já estava enlouquecido quando Victor nasceu, ter uma menina só serviu para tirá-lo dos eixos de vez.

Elle gargalhou pondo as mãos molhadas no rosto de Emmett e deu um selinho nele, coisa que ela adorava fazer. Principalmente quando eu estava junto, o que de fato me divertia bastante.

- Não vai entrar? – Emmett perguntou se virando para mim e colocando Elle para fora da piscina. Com passinhos rápidos ela se agarrou a minha perna, me inclinei como pude para beijar seu rostinho molhado e ela sorriu, mas não ficou muito tempo comigo, logo correndo de volta para os braços do pai.

Cada vez que eu os via junto e sentia o bebê em meu ventre mexer, tinha certeza de que se viesse outra menina Emmett estaria perdido, e Elle enlouqueceria de ciúmes.

Acho que esse era um dos motivos para fazê-lo insistir que havia praticado para vir um menino dessa vez, o que só me fazia rir.

- Não – sorri para ele passando a mão em meu ventre e sentindo o bebê agitado.

O que segundo minha mãe e minha sogra, nunca tentativa inútil de tentar acalmar Emmett, diziam ser sinal de que ele ainda não estava pronto para nascer, porque nos últimos dias eles ficam mais calmos, o que definitivamente ele não estava naquele momento.

Fiz uma careta sentindo o bebê chutar alguma coisa em meu interior, o que as vezes me fazia ficar um pouco sem ar, e em dois segundos Emmett já estava ao meu lado passando a mão em minha barriga todo preocupado que alguma coisa iria acontecer.

- Volte para lá – eu resmunguei revirando os olhos, o que só fez Elle rir ao meu lado. – O bebê só está chutando.

- Bebê – ela repetiu erguendo sua mãozinha para tocar minha barriga.

De fato quando minha barriga começou a crescer, fiquei preocupada em como Elle reagiria perdendo a atenção, mas ela vinha reagindo bem, sempre beijando a minha barriga e fazendo carinhos – mas eu tinha certeza de que se nascesse uma menina, as coisas mudariam. Emmett insistia em dizer que não, acho que numa tentativa vã de tentar me consolar, mas não estava funcionando muito bem – e ele sabia disso!

- Victor – ele chamou e eu bati de leve em seu ombro.

- Nós não estamos indo embora! – resmunguei cruzando os braços.

- Não seja exagerado, meu filho – minha sogra se aproximou com um copo de suco para mim, e um que não quebrava para Elle.

- Isso – resmunguei – faça ele entender que o bebê não vai nascer agora!

- Você ouviu – minha sogra disse dando de ombros, o que fez Emmett gargalhar.

- Vá brincar um pouco com Victor – eu disse acariciando seu rosto. Por mais que Victor fosse realmente mais apegado a mim, ele muitas vezes sentia ciúmes da relação de Emmett com Elle. – Você prometeu que iria jogar bola com ele!

Ele assentiu vendo Elle no colo de sua mãe, molhando-a toda, não que ela se importasse, e com os olhos fechados pronta para dormir. Elle devia estar mais do que cansada depois de passar a manhã e boa parte da tarde brincando com o pai na piscina.

Quando chegamos em casa, horas mais tarde, Victor se deitou em minha cama, abraçado a mim, enquanto Emmett trazia uma Elle novamente sonolenta em seus braços, prontos para dormirmos todos juntos mais uma vez. Desde que minha barriga ficou mais baixa e a conselho do médico deveríamos maneirar nas relações, Victor e Elle se mudaram quase todas as noites para sua cama, mas eu não poderia reclamar, não havia nada mais gostoso que dormirmos todos juntos abraçadinhos. E eu definitivamente não tinha do que reclamar!


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Notas finais do capítulo

n/a: sei que prometi há tempos capítulos extras, e hoje estava aqui respondendo aos reviews e me bateu uma saudade dos capítulos dessa fic! e rapidinho surgiu a inspiração para um capítulo extra... dependendo da aceitação desse, deve ter outro mostrando a Elle e o novo bebê, de fato.
Se quiserem o outro, avisem nos reviews!
Desculpem a demora!

beijos.



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