The Blood of a God escrita por Mellody di angelo, taylor jackson, Corujinha


Capítulo 14
Capitulo XIV


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Tudo bom ? Estou aqui mais uma vez agradecendo... Letícia Chase 💞 e as outras pessoas que comenta :3



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Pov Michelle

Depois da minha reclamação, fui recepcionada com euforia por meus irmãos, e percebi mais alegria ainda em Annabeth. Segui a reclamação dos meus amigos com um animo súbito. Cora era filha de Hades, Luigi de Apolo, e Samu de Poseidon. Isa e Bella não foram reclamadas aquela noite. Fiquei meio triste por elas, mas manti a esperança de que elas logo saberiam.

Procurei por Isa e Bella para conversar com elas,mas não as encontrei. Vi apenas Cora andando na direção do chalé de Hades.

– Coraline! – Gritei. Ela se virou quando me ouviu. Parei ao lado dela, arfando. – Parabéns.

Eu estava muito feliz por ela, e não conseguia esconder tamanha felicidade, afinal ela era minha primeira amiga. Claro, Bella e Isa também eram minhas amigas, mas cada uma delas tinha o seu jeitinho especial. Tinha uma menina linda ruiva ao lado dela, supus que seria alguma irmã.

– Parabéns para você também! - Ela disse. - Chelle, poderia fazer um favor para mim? - Concordei com a cabeça - Você pode ir no chalé de Hermes pegar minha mochila?

– Claro que sim- Sorri e ouvi Annabeth me chamar a distancia. Retomei a correria. O cabelo de Annie estava amarrado em rabo de cavalo bangunçado.

–Sim Annabeth? – Perguntei.

– Michelle, já pegou suas coisas?

–Ahn... Estava indo agora. E,eu vou ter que passar no chalé de Hades para entregar a mochila da minha amiga.

– Tudo bem então. Estaremos esperando você no chalé. Creio que você já sabe onde fica.

– Sei sim. Até Annabeth.

Fui até o chalé de Hermes, conversei um pouco com Isa, peguei a minha mochila e a de Cora e sai. Entreguei as coisas para ela e fui para meu novo chalé. Enquanto caminhava, pensei em tudo que tinha acontecido. Primeiro: Sou tirada da minha escola. Segundo: Sou levada para um acampamento onde tudo sobre mitologia grega existe. Terceiro: Descubro que sou filha de uma deusa e que meu pai teve um relacionamento com ela. Quarto: Em segundos eu ganho um monte de irmãos.

Quando entrei no chalé, o pessoal fez ainda mais festa para minha chegada, com milhares de abraços e parabéns.

O chalé era inda mais encantador por dentro, cheio de estantes repletas de livros. Tinha no total oito camas, todas bem arrumadas... Ou nem todas. A cama do mais novo, Jolivê, era uma baguncinha. As outras totalmente impecáveis. Escolhi uma cama mais afastada, arrumei minhas coisas em um pequena armário particular que cada um tinha. Depois de tudo estar organizado, cada um de nós sentamos em uma cadeira formando uma rodinha de apresentações. Annabeth, a mais velha, estudava em Nova Roma com Percy (ela me explicou que o lado romano dos deuses gregos também tinham filhos, e eles viviam em outro acampamento.). Afonso César, o segundo mais velho com 16 anos ele vivia no acampamento a dois anos. Gabriella era a que tinha nascido logo depois de mim, e tinha muito mais tempo no CHB, chegou aos 8 e agora tinha 11. Jolivê, o caçula, tinha 10 e havia chegado a 6 meses.

Depois de conversar um pouco com meus novos meio irmãos, resolvi tomar um banho e me deitei para ir dormir.

Tive um pesadelo naquela noite, e tudo começou como um sonho. Eu estava com papai na nossa viagem de férias, quando de repente tudo ficou escuro e frio, e uma voz grave (macabra) repetia seguidas vezes “Fique longe de seus amigos”. A imagem de mim e de papai, escureceu, até ficar totalmente escura. Um sorriso apareceu, com dentes tão afiados quanto de tubarões. Foi quando acordei assustada e não consegui voltar a dormir. Me levantei e fui procurar um lugar calmo para terminar de reler meu livro favorito.

Sentei a beira do píer, e comecei a ler. O tempo passou tão rápido que estava quase amanhecendo e não percebi. O sol já havia nascido havia horas quando vi Isa e Cora se aproximando e quando levantei, sabe-se lá o que aconteceu, tropecei e cai no lago. O pior é que eu sabia nadar, mas não estava conseguindo, (sei lá algo psicológico). Bella (surgiu sabe-se lá daonde) pulou no lago para me ajudar, e graças a ela eu não me afoguei. Quando sai da água surgiu sobre a cabeça da Bella, um tridente azul cintilante. Ela havia sido reclamada.

– Poseidon. – Disse Isa, animada.

Cora colocou sua jaqueta sobre meus ombros, o que me surpreendeu. Pensei que ela fosse fazer mais uma de suas gracinhas, foi quando me deparei com o meu livro todo encharcado.

–Poxa – Disse, triste – Era o meu favorito. - Depois Cora e Isa começaram com discussão diária, com Cora dizendo que romances não prestavam ou algo parecido. Cora se irritou e saiu andando a passos largos.

Isa gritou QuÍron, que passava por ali. Sabe, acho que ela tinha realmente um carinho especial por ele.

– Senhorita Cotrim- Disse Quíron. Eu realmente odeio que me chamem assim, mas eu não ia discutir com um centauro. – Espero que esteja bem.

– E-estou s-sim –Respondi, gaguejando. Não sabia se era de frio ou de nervoso. Okay… Eu confesso que não me acostumei a conversar com centauros. - Obrigada Quíron. – Disse, em um tom um pouco mais firme.

Logo que ele saiu, fiquei meio confusa. Essa história toda de deuses gregos e seus filhos, ainda não tinha sido arrumada em minha mente. Eu estava acostumada a conhecer as lendas, e não fazer parte delas ao vivo e em cores. Isa me acompanhou até o chalé de Atena, se despediu e saiu.

Assim que fechei a porta, atravessei o chalé e fui tomar um banho. Vesti a blusa do acampamento, uma calça jeans e um tênis. A captura a bandeira começaria em breve, então achei melhor ser algo que facilitasse as coisas. Eu estava sozinha no chalé, me deitei na cama e comecei a pensar sobre voz misteriosa do meu pesadelo. “Quem seria o dono ou dela, e por que estava falando comigo daquele jeito?” Aquilo realmente não entrava em minha cabeça.

Me dirigi ao pavilhão ainda pensativa e sentei a minha mesa sozinha. Poucos minutos depois, Quíron fez um pronunciamento sobre a reclamação de Bella. Todos do chalé 3 estavam eufóricos por ela, batendo palmas e fazendo barulhos em comemoração. Por mais que eu estivesse feliz por ela, ainda pensava na voz, mas não deixei aquilo transparecer. Não queria que me enchessem de perguntas.

Quíron separou os times: Time Azul: Hera (vazio), Demeter, Ares, Ártemis, Afrodite, Dionísio, Hades, Nêmesis, Hebe e Hécate.

Time vermelho: Zeus (vazio), Poseidon, Atena, Apolo, Hefesto, Iris, Hipnos, Nike e Tique.

Ótimo, tinha ficado no mesmo time da Isa O que me preocupava era a rivalidade dela com a Cora e as duas em times distintos. Já estava me preparando tanto psicologicamente quanto fisicamente para os banhos de sangue. “Isso vai ser pior que Jogos Vorazes…” No tempo livre, resolvi ir para as forja. Eu não poderia ir para luta sem arma. Assim que entrei, vi uma mesa em que havia várias espadas, mas uma prateada com cabo de coruja me chamou a atenção.

– Leo... – Ele estava virado, martelando uma espada. Olhou para os lados para ver quem o estava chamando, e só depois me notou ali. – Oi.

– Ahn.. Oi? – Ele respondeu confuso. – Sim, Mi?

–Desculpa atrapalhar, é que vi essa espada, gostaria saber de quem é. – Ele levantou a cabeça a fim de ver melhor.

– Ah, não sei, pra falar verdade nunca tinha visto ela ai. Tudo que está aqui não tem dono, pode pegar. – Ele voltou a martelar. Parou e meio que disse para si mesmo. – Exceto as minhas maquetes. Ninguém toca nas minhas maquetes.

– Obrigada Leo. – Como ele não me ouviu, sai da forja com a espada na mão, e a manuseei na luz do sol. Aquela espada era realmente linda, e a coloquei de volta na bainha. Me sentei a sombra de uma árvore e fiquei brincando com minha espada. Contornei com o dedo os detalhes da coruja, e parei no bico, pressionando-o. A espada encolheu de tamanho até se transformar em um pequeno anel de prata com o pingente de coruja.

Foi a coisa mais incrível que vi, aquela espada virando um lindo anel.

Me dirigi ao chalé para ver se alguém podia me dar algumas dicas, já que era minha primeira captura a bandeira e eu não fazia de ideia de como ela seria. Chegando lá só encontrei a Gabi.

– Ei Gabi! –disse me aproximando dela.

– Oie Mih!

– Preciso de um forcinha. Bem… É minha primeira captura a bandeira e não faço ideia do que fazer lá.

– Sem problemas, eu posso ajudar você. Pra começarmos você precisa saber que: É uma caça a bandeiras e existem chalés bem competitivos.

– Okay. – Aquilo me preocupou um pouco – Continue.

– As bandeiras ficam escondidas, e temos que procurar a do adversário e proteger a nossa. Você só tem que ficar na posição que te colocarem e fazer seu serviço.

– Obrigada Gabi. Se não se importa pode me ajudar a treinar um pouco?

– Posso sim.

Fomos para o lado de fora do chalé e empunhamos nossas espadas. Gabi soltou um arquejo de admiração ao ver minha espada, e atacou quando disse que estava pronta. Ela pegou leve comigo, apenas para eu ter algo de base, mas depois pegou mais firme comigo.

– Bem. – Disse ela quando paramos. Ambas estávamos suando por conta do calor. – Acho que é isso que eu posso te ensinar em uma tarde. Ao menos assim você não vai ser feita em pedacinhos ou parar na enfermaria com um braço amputado. – Ela riu ao ver minha cara. – É brincadeira. – Me forcei a dar um sorriso. “Brincadeira? Eu não duvido.”

Uma corneta, diferente das que tocavam para o jantar, soou a distância. Era a hora da captura. Gabi me agarrou pelo braço e corremos na direção da floresta. A maioria dos semideuses já estavam ali. Vi Isa ajudando Bella a arrumar a armadura, e Cora perto de alguns irmãos.

Fui até onde Quíron estava distribuindo as armaduras. Cara elas são mais pesadas do que aparentam ser acho que fiquei uns 5kg mais pesada. Quíron fez um pronunciamento, ditando as regras. Logo em seguida, todos correram na floresta. Tive que me apressar pra alcançar o pessoal do meu chalé.

Fiquei na defesa. Pouco tempo depois, o ataque do time contrário apareceu. Quando notei o que estava acontecendo, corri pra ajudar, mas em segundos, o ataque se dispersou ou foi capturado. Meus irmãos bateram as espadas nos escudos, clamando a vitória. “Parabéns, mas venceram a batalha, e não a guerra.”

O céu escureceu, e os semideuses se calaram. “Mas… O tempo não é controlado?” Um trovão ribombou. “É. Acho que não.” As nuvens de chuva estavam carregadas, e em segundos começou a chover. Elas tinham um agrupamento estranho, como se um ciclone estivesse prestes a se formar.

Alguns semideuses ficaram paralisados, sem se moverem. E em minutos, estávamos correndo na direção daquele… Hum… Ciclone. Na verdade, a única coisa que tinha ali, era Isa e Cora. Uma multidão estava se formando ali, e eu abri espaço para ver melhor.

As roupas de Isa estavam totalmente cheias de lama, galhos e folhas. Provavelmente autoria de Cora. Sobre a cabeça de Isa, uma águia segurava um raio. Quíron disse “Isadora, filha de Zeus!” e se ajoelhou. Imediatamente, todos seguiram seu exemplo e eu fiz o mesmo, contente. Coraline foi a única a ficar em pé e eu entendo. Ela odiava se subordinar ainda mais se fosse por Isa. Ela se virou, furiosa, e saiu pisando duro, basicamente causando rachaduras no solo.

Com o tempo, os semideuses se dispersaram, e eu, Bella, Samu e Luigi ficamos e demos alguns parabéns para Isa e ela recebeu uns tapinhas nas costas de Luigi.

O sol já estava se pondo quando chegamos na área dos chalés. A noite foi normal, com algumas palavras de Quíron, o constante barulho de talheres, e o “boa noite” que meus irmãos diziam quando iam dormir.

Adormeci com o pensamento que a maluquice estava prestes a começar.


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Notas finais do capítulo

Boas pessoal!!
Erros culpa da Michele Di Angelo Hahaha
Comentem vaaai o que custa comentar?
Bom tenham uma boa tarde...
Até o proximo pov



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