Liberdade num olhar escrita por Cyn


Capítulo 14
Capitulo 14




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Capitulo 14- Plano

– Lucas, onde te metes-te? – Perguntou Elliot quando chegou a casa.

– Tive de ir resolver uns assuntos.

– Estás a falar da rapariga?

Lucas puxou-o para o lado de fora.

– Estás louco? Já te disse que ninguém pode saber.

– Pronto. Desculpa. Mas foi?

– Sim – Disse acalmando-se.

– Estão, está tudo bem?

Lucas sorriu de orelha a orelha.

– Mais que bem.

Elliot deu-lhe um murro no ombro.

– É assim mesmo. E quando vais apresenta-la?

– Um dia destes.

Se antes não queria que Mirabelle o visse, agora ainda menos. Era arriscado de mais alguém ficar a saber.

– Vais fazer sofrer assim? Eu quero conhecer a miúda que amoleceu o coração de pedra do meu priminho – Brincou Elliot fazendo-lhe festas na cara.

– Pará com isso. Preciso da tua ajuda.

– O que quiseres.

– Amanhã preciso que me encubras.

– O dia todo?

– Sim.

– Porquê?

– Eu vou ficar com ela. Eles vão ter uma espécie de festival, então preciso que finjas que vamos acampar ou algo assim.

– Festival? Porque não posso ir?

– Não vai dar. Eu vou ter que fingir ser uma pessoa que não sou. E por falar nisso preciso de roupa.

– Podes usar as minhas. Tenho camisas novas. – Ofereceu.

– Preciso de roupas rotas.

– Rotas – Perguntou engasgado.

– Sim.

– Santo paizinho. Onde te andas a meter? Queres dar impressão de quê? Sem abrigo?

– Ajudas-me ou não?

– Sim, sim. Apenas … Esquece. Vamos rasgar as tuas roupas.

Correram para dentro de casa, quase derrubando uma empregada.

– Desculpe – Gritaram enquanto subiam a escadaria.

– General, temos que nos despachar – Avisou Marcel.

– O Quartel está a começar a ficar impaciente. Estão com medo que eles já nos tenham descoberto – Continuou Thomas.

– Não vos preocupeis. Está tudo a correr conforme o planeado. – Acalmou mexendo nos papéis. – Em poucos dias não restará nada.

– Apenas destruiremos quem der luta. Os restantes têm de ser levados para os CC. – Avisou Marcel.

– Já avisei os soldados. Eles sabem o que devem fazer. – Esclareceu o General.

– Não devia ter trazido seu filho e sua mulher. Não sabemos do que estas criaturas são capazes – Continuou Thomas.

– Eles estão seguros aqui. E para, mais, preciso de Lucas aqui. – Avisou.

– Pretende que seu filho entre na batalha? – Perguntou Marcel espantado.

– Claro que não! – Respondeu General ofendido – Quero que Lucas veja o que são estas criaturas. Quero que aprenda o que vai ter que fazer.

– Ele sabe o que você faz? O que quer que ele faça? – Perguntou Thomas.

– Não. Acho que tem uma ideia do meu trabalho, mas não sabe que pretendemos exterminar os polacos.

– Devia ter-lhe dito para ficar longe da floresta. Eles podem andar por lá. – Avisou Thomas.

– Lucas não é estúpido. Nunca se daria com gente daquele género. – Disse general.

– O general tem razão. O rapaz tem carácter. Sempre viveu com tudo do bom e do melhor, nunca na vida se interessaria por criaturas sem nada. – Concordou Marcel.

– Espero que tenhais razão - Suspirou Thomas.


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Notas finais do capítulo

Obrigado aqueles que estão seguindo
beijos!!



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