Pernico - Love is a Long Road escrita por arcGabriel


Capítulo 13
Prólogo - Segunda Temporada


Notas iniciais do capítulo

Este é ao mesmo tempo um epílogo da primeira temporada e um prólogo da segunda. Espero que gostem =)



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NICO FALA...

Os deuses foram bons e não foi tarde demais quando tentei retornar à Avalon. As sombras me levaram até o grande salão onde ficava o trono esculpido no carvalho e Morgana, minha irmã, lá estava. Ela me recebeu com lágrimas nos olhos e satisfação na voz. Meu treinamento começou no dia seguinte.

Morgana me ensinou todas as artes que conhecia. Ensinou-me a enganar a morte, a engarrafar a vida, a curar todo o tipo de ferida (menos o coração partido), ensinou-me as artes da magia, da feitiçaria e da bruxaria, ensinou-me o segredo das forjas sagradas onde encantei minha espada com os mais antigos encantamentos. No segundo mês eu estava exausto, meu coração jazia em pedaços e foi quando ela me trouxe um presente, uma harpa. Ensinou-me as artes antigas dos bardos, ensinou-me os segredos de Orfeu e segredos mais antigos dos mortos que até mesmo eu desconhecia! Ensinou-me os mistérios da Visão, e por meio desta pude observar de longe aquele que amo. Morgana ensinou-me também as mais puras e sagradas bênçãos, assim como também as mais terríveis maldições. E, pouco antes de morrer, ela me levou até a presença das fadas. Eram um povo antigo, anteriores a Atlântida legendária, um povo pequeno e escuro que se misturava à natureza. Morgana mostrou-me como me comportar naquela corte sagrada, ensinou-me inclusive o idioma sagrado que tornava tão poderosa as palavras que mesmo os seres mais divinos hesitariam diante de seu poder. Vivi e comi com duendes, gnomos, fadas e elfos. Liderei a resolução de conflitos entre o Povo Místico e, em seu leito de morte, Morgana proclamou-me o novo Merlin, o Rei das Fadas, o Escolhido dos Deuses.

Os meses que se seguiram à morte de minha irmã foram solitários e frios, aprendera a fazer os elementos curvarem-se diante de minha vontade, não havia nada que eu não pudesse fazer, exceto aquilo que eu mais queria, exceto permanecer junto de quem amo.

O sol não brilhava em Avalon, era sempre alvorada. A lua dava as caras e guiava-me na Visão. O próprio tempo não existia ali, o que me fazia estremecer! Morgana uma vez me avisara que o tempo corria diferente no país das fadas e de fato era verdade, não envelheci no tempo que ali permaneci, me tornei mais esguio, meu cabelo um pouco mais longo, mas era só. Quando via a imagem de Percy no poço sagrado meu coração apertava, pois podia ver o efeito dos anos, uma barba escura crescera nele, estava no acampamento, fizeram uma Nova Grécia por lá. Contudo parecia triste às vezes, perdera a mãe e era raro os momentos que o via com Annabeth. Jason aparentemente havia se tornado pretor no comando da legião junto de Reyna e eu podia sentir o laço que crescia entre eles. O filho de Júpiter não estava mais junto da filha de Afrodite, o motivo eu realmente não sabia, nem me importava já que ele parecia feliz.

O peso do acordo que fiz com a deusa do amor era a única marca que me assombrava durante o sono. Nada podia fazer em relação a ele exceto esperar... Esperar o momento derradeiro em que a promessa se quebrasse ou... que a guerra estoura-se. E de fato esperei... esperei até que um dia a filha de Zeus caiu do céu, fazendo soar no acampamento meio-sangue a trombeta da guerra santa...


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Notas finais do capítulo

O amor é uma longa estrada, mas essa estrada tem, de fato, um fim



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