Semideuses Rebeldes escrita por Inalcanzable


Capítulo 21
Luta e Reserva De Um Lugar Para Miguel


Notas iniciais do capítulo

HEEY MEU POVO E MINHA POVA!
Fui rápida dessa vez né?!
Essa fic está sendo acompanhada por 50 pessoas *-----* estou enlouquecendo, dançando macarena aqui!
Bem, esse capítulo foi feito com todo o meu pâncreas e... pera isso tá errado.
Ah quem se importa?
Terminei hoje, enquanto deveria estar arrumando a casa ou fazendo dever né...
Acho que vão gostar
Boa Leitura!



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Roberta deu uns passos pra trás, assustada.

Ela não estava com seu arco.

Ela ia lutar. Precisava lutar. Eles ainda estariam em desvantagem mas...

– Se pensa que vai devorá-lo sem lutar, – ela disse – está muito enganada

As empousai e Diego se voltaram para Roberta

– Ora ora... tudo bem. Temos espaço pra mais uma – uma delas respondeu

– Muito corajosa. Pra uma magricela que não tem com o que lutar.

Roberta a olhava, com um olhar assassino, foi para perto de Diego, devagar, e segurou sua mão.

– Quando eu apertar sua mão, vamos sair correndo – ela sussurrou pra ele

– Estamos cercados

– Não importa. Vamos sair correndo por qualquer direção

As empousai começaram a avançar, então, Roberta apertou a mão de Diego.

Ele saiu correndo em disparada, puxando Roberta.

Aquelas criaturas monstruosas se espantaram. E Roberta também.

Eles estavam correndo sobre a água.

Diego, chegando perto da cachoeira, fez uma curva e eles voltaram para terra firme.

– Pra onde? – ele perguntou

– Um lugar aberto, onde bata luz solar – ela respondeu

Então eles seguiram, passando por entre as árvores, com as empousai logo atrás.

Elas urravam de raiva.

Logo, chegaram a um lugar totalmente aberto, com o leito de um rio.

– Que conveniente – disse Roberta impressionada. Água e sol.

– O que pretende fazer?

– Preste atenção. Controle a água. Jogue um jato nelas, tente controlar a temperatura e forma dela.

– Como eu faço isso?

– Não sei. Não sou filha de Poseidon

As empousai chegaram e Diego tentou fazer o que Roberta disse. Não deu nenhum resultado.

– Ah, vamos lá... – ele murmurou para si mesmo

Enquanto Diego rezava para seu pai, Roberta se concentrava no que deveria fazer.

As empousai avançavam cada vez mais.

Diego respirou fundo, ergueu a cabeça em direção àquelas criaturas monstruosas. Então, ele levantou as mãos, fazendo as águas se erguerem, às suas costas.

Roberta pensou no seu arco e flecha, pensou nele brilhando, um brilho solar. Pensou nas flechas, não só perfurando as empousai, mas as queimando também. Ela ergueu a mão em direção ao céu, e quando o sol a iluminou, um arco amarelo, tremeluzente, surgiu em sua mão, e uma aljava, cheia de flechas, iguais ao arco, em suas costas.

Ela armou seu arco e apontou para as empousai, que pararam, imediatamente.

– E então, – disse Roberta – quem é a magricela que não tem com o que lutar agora?

Os dois riram.

As empousai, então, empunharam chicotes, que apareceram do nada.

Os risos desapareceram.

Diego imaginou água fervendo, e logo, a água o obedeceu.

Roberta atirou a flecha, acertando a empousa que zombou de sua cara.

Depois que isso aconteceu, as outras ficaram mais atentas, e, com os chicotes, desviaram as flechas que Roberta atirava contra elas.

Diego, ainda não tinha tocado em sua espada, e a água que erguia continuava fervendo.

– Diego, vai ficar parado sem fazer nada? – Roberta o perguntou

Ele, nesse momento, jogou toda a água contra as empousai, e elas ficaram atordoadas, permitindo que Roberta as acertasse com as flechas feitas de pura energia solar.

Diego sacou a espada e investiu contra elas. Alguns chicotes o acertavam, mas ele estava à todo vapor. Nem se deu conta de que suas feridas sagravam, e que Roberta empunhava uma adaga ao seu lado, golpeando algumas empousai.

Parece que elas não estavam sozinhas. Quanto mais empousai eles matavam, mais apareciam, do nada.

– Estão se multiplicando! – disse Diego

– Ah, jura?! – Roberta disse, como se fosse uma coisa óbvia.

Os dois estavam em clara desvantagem.

Roberta só havia matado uma dracaenae, e com a ajuda de um grifo. Mas estava muito desconcentrada, e não conseguiria invocá-lo de jeito nenhum. Além de que, aquilo consumiu muito de sua energia.

Diego só havia enfrentado um minotauro de cueca e com a ajuda de Giovanni, que, por mais incrível que pareça, era ótimo no campo de batalha.

"Giovanni." Diego pensou

Seus pensamentos foram para as perguntas que ele queria que Roberta respondesse, e para Giovanni, que estava sozinho com Elisa, a quem Diego já não confiava.

Ele hesitou por um instante, e uma empousa o derrubou.

– Diego! - Roberta exclamou

– Ha ha – disse um dos monstros – derrubamos seu namoradinho, foi?

Roberta estava ardendo de raiva.

– Ah, então o nome é Diego – disse outra criatura

– Não... ouse... falar... o nome... dele! - cada pausa de Roberta era uma facada em uma empousa. Ela ia golpeando uma após a outra.

Então, não sobrou mais nenhuma.

Ela soltou a faca e se ajoelhou ao lado de Diego.

– Você tá bem? - ela o perguntou, erguendo um pouco sua cabeça.

– Você foi ótima

Ela riu um pouco, e o respondeu:

– Você também foi ótimo. Não mais que eu, mas ótimo

– Convencida – ele a disse

– Precisamos limpar seus machucados – ela disse – Vamos, levanta!

– Ah não, Roberta – Diego reclamou

– Que Ah não, Roberta o quê! Vamos seu maricas! – ela disse, tentando erguê-lo

– Maricas?

Ela, com muito esforço, o ergueu. Ele se apoiou nos ombros dela, e ela passou o braço por sua cintura.

– Por Zeus, como você é pesado cara – ela disse

– Obrigado

– Não foi um elogio! – ela disse, meio ofegante

Eles voltaram para cachoeira, e Buck estava lá

– Onde você se meteu, mocinha? – ele perguntou, zangado quando a viu. Logo, percebeu que estava acompanhada – E quem é esse peso morto?

– Esse é meu bom e velho amigo, Diego – disse Roberta

– Ah, ela fala muito de você sabia? – disse Buck

Diego, quando percebeu que o que estava conversando com ele era um coelho, pensou seriamente se não tinha enlouquecido.

– O Sr. D ficou cansado de mim... é... deve ser isso – ele murmurou para si mesmo

– Não, ele não ficou – disse Roberta, se sentando na frente dele com um pano molhado – Esse é o Buck, meu mais novo amigo-coelho-falante. Isso vai arder

O pano, que estava molhado com álcool, encostou na pele de Diego, o fazendo gemer de dor. Ele estava gelado e percorria rapidamente seus cortes. Roberta parecia saber o que estava fazendo.

Ela passou de um braço para outro, muito rápido. Ele a observou fazendo todo aquele trabalho preocupada.

– Roberta – ele disse numa voz rouca – me... me perdoa

Ela parou por um instante, mas logo voltou ao trabalho, sem dizer uma palavra

Diego vendo que aquilo não ia adiantar, se calou também. Sentia uma dor excruciante nas suas costas.

– Acho que me acertaram nas costas – ele disse

– Vira – ela respondeu, com uma voz baixa

Roberta examinou os ferimentos das costas. Estavam muito feios. Tão feios, que ela teve vontade de desistir.

Mas não podia.

Aquele sentado na sua frente era Diego. E por mais que o cérebro de Roberta gritasse que não ia aguentar uma visão daquelas, uma força maior a fez seguir em frente.

Diego poderia morrer se aqueles ferimentos não fossem tapados.

~Indo para o Norte~

Desde que aquele abraço acontecera, Mia não olhava mais para cara de Miguel.

Se antes o ignorava por raiva, agora era por vergonha

“Por Zeus, Mia! Como você foi fraca! O que é que você estava pensando?” ela dizia para si mesma, mas sem chegar em nenhuma conclusão

Miguel estava muito, mas muito feliz.

“Ela não está totalmente brava comigo!” pensava com toda alegria

Já Lupita, estava muito preocupada. Adivinha com quem?

Se você respondeu “Com a Roberta, o Diego e o Giovanni” acertou em parte. Podemos dizer que Roberta e Diego também faziam parte da preocupação dela.

Seus pensamentos voltaram, e se lembraram de uma conversa que teve com sua mãe. Ela falara algo sobre uma “Grande Profecia”, e isso estava deixando Lupita com medo.

– Tomara que não seja como a profecia que fez Percy e Annabeth enfrentarem Cronos – ela disse baixinho, para si mesma

Felizmente, ou não, Mia e Miguel estavam absortos demais com seus pensamentos, e não a escutaram.

Eles andaram por mais uns 10 km, e escutaram um barulho.

Então, do nada, uma criatura com rosto humano, corpo de leão, e calda de escorpião apareceu.

– Manticore! – disse Lupita num grito abafado

– Corram! – gritou Mia

Os três começaram a correr.

Miguel, que estava atrás das duas, passou na frente de Mia, totalmente apavorado

– Ai papai! – ele gritou enquanto corria mais rápido. A situação seria cômica, se não fosse trágica.

Eles correram e correram, mas, do nada, Lupita parou.

– Estamos agindo como mortais apavorados! – ela disse

– Bem, ótimo – disse Miguel – Porque neste exato momento, estou me sentindo mortal e apavorado

– Somos semideuses! – ela disse

– Grande coisa – disse Mia

– Olha, se os dois covardes vão fugir, ótimo – disse Lupita se virando – Mas eu não vou morrer sem lutar!

Ela pôs se a correr. Mia e Miguel se olharam, surpresos e apavorados.

– Ela me chamou de covarde! – disse Miguel

– Ela pode morrer! – disse Mia – E você está preocupado com isso?

Ele parou.

Mia tinha razão.

– Você me dá nojo, Miguel! – ela disse – Eu não vou deixar a Lupita morrer. Muito menos sozinha!

Então, ela correu na mesma direção de Lupita

– Eu sou um estúpido! – Miguel disse para si mesmo e seguiu Mia – Morte, aí vamos nós. Tio Hades, reserve um lugar pra mim aí embaixo.

Então, ele seguiu rumo “à morte certa”


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Eu estava ansiosa pra postar esse capítulo e começar a escrever o próximo.
Vocês acham que consigo terminar a fic esse ano?
Miguel foi um idiota nessa última parte, vocês tem que concordar.
Roberta limpando os ferimentos do Diego... só estou imaginando a cena...
Ah, bem... como eu venho dizendo à tempos, tenho uma cena Ponny na cabeça, e ela está chegando! Talvez nos próximos cinco capítulos ela apareça.
Bem, Hasta La Vista, Semideuses Rebeldes!