Waiting For Forever escrita por Mari


Capítulo 2
Capítulo 2 - Conhecendo a Universidade


Notas iniciais do capítulo

MUITOO OBRIGADOO!!
Quero agradecer a todas as maravilhosas pessoas que comentaram e favoritaram e que estão a pensar em acompanhar :3



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Depois de meia hora de viagem. O carro dos meus pais finalmente estava estacionado na relva a poucos metros do quarto do meu dormitório, o quarto 46. Tiramos as coisas do carro e fomos ver como era o meu próximo quarto durante um ano, o quarto surpreendeu me não era mau de todo daquilo que tinha imaginado, tinha um beliche de madeira com colchões de vinil encostado a janela da traseira do quarto, e mais umas secretarias e uns armários e 2 arcas para poder arrumar e as minhas coisas. Tive que fazer tanta vez o mesmo caminho para descarregar o carro que cheguei a perguntar me se não teria trazido coisas a mais. Depois de uns 5 minutos já tinha tudo no quarto e pronto para me despedir dos meus pais, sentei me no beliche de baixo enquanto a minha mãe abria os armários e fazia questão de me arrumar a roupa.

– Eu consigo desfazer a mala mãe.- Disse eu. Já o meu pai deixou se ficar parado, pronto para se ir embora.

– Então pelo menos deixa me fazer te a cama.

– Mãe, não é preciso a sério eu irei ficarei bem. – Respondi-lhe.

– Meu Deus, vamos sentir tanto a tua. - Disse a minha mãe, que logo em seguida passou por cima do campo minado se malas para chegar até mim. Levantei-me e dei lhe um abraço. O meu pai também foi ter comigo e começou o seu “sermão”.

– Não faças nenhuma parvoíce- disse o meu pai.

– Combinado.

– Nada de drogas. Nada de bebida. Nada de cigarros. – Enquanto aluno universitário o meu pai tinha feito coisas de que eu apenas ouvira falar: festas secretas, o andar a correr todo nu pelos campos de futebol, as drogas, as grandes bebedeiras e os cigarros. Tinha demorado um bom bocado a deixar os vícios, mas o seus tempos de rufia tinham ficado para trás e ele tinha se tornado um homem com grande sucesso.

– Ahhh e toma – Atirou –me um par de chaves para a mão – São as chaves do teu carro novo, amanhã alguém irá te o deixar no parque de estacionamento o carro, eu depois mando te mensagem. – Agradeci com grande felicidade.

– Eu adoro-te. – Desabafaram os dois em simultâneo. Aquilo precisava de ser dito, éramos uma família, mas aquilo deixou a coisa horrivelmente desconfortável.

– Eu também vos adoro, e não se preocupem irei telefonar sempre que possa.

Ambos abraçaram me de novo, primeiro a minha mãe e em seguida o meu pai, e pronto estava completamente sozinho por conta própria, pela janela do quarto vi-os a sair das instalações da universidade pela estrada fora. Se calhar devia ter sentido tristeza mas naquele momento o que eu mais queria fazer era acabar de arrumar as coisas e conhecer o meu colega de quarto, tinha recebido uma carta umas semanas antes, a dizer que o meu companheiro se chama Kol Martin, mas mais nenhuma informação. Fosse lá quem fosse o que eu mais queria era que o tipo fosse porreiro. Acabei de arrumar tudo no devido lugar e fui tomar um magnifico duche.

Quando abri a porta da casa de banho depois do meu duche, com a toalha enrolada à volta da cintura, vi um tipo a arrastar um gigante saco de viagem pela porta do meu quarto. Tinha praticamente a mesma altura que eu, era bem constituído parecia um modelo desportivo. Bestial, pensei eu. Vou conhecer o meu colega de quarto e estou meio nu. Ele puxou o saco de viagem para dentro do quarto, fechou a porta e encaminhou se para mim.

– Kol Martin – anunciou, numa voz profunda, antes que eu pudesse reagir, acrescentou – Eu dava te uma aperto de mão mas acho que devias agarrar-te com força a essa toalha até vestires alguma roupa.

Ri e assenti com a cabeça. – Eu sou Niklaus Mikaelson, mas toda a gente costuma me tratar apenas por Klaus. Prazer- Ele sorriu e começou a arrumar as coisas que trazia.

Agarrei em roupa interior lavada, num par de calças e numa T-shirt qualquer, e segui caminho até a casa de banho para me vestir.

– Então teu primeiro ano aqui? – Perguntou- me quando voltava a entrar no quarto.

– Sim e tu?

– Também – Kol agarrou em alguns lençóis e atirou-se para o beliche de cima.

– Sou homem de beliche de cima. Espero que não te incomodes com isso.

– Não, não. Como preferires.

– De onde vens tu? – Perguntou Kol.

– Da Inglaterra, e tu? – Respondi.

– Nunca lá estive, eu venho da pequena cidade Mystic Falls.

– Ahh os meus pais mudaram se agora para lá.

– Fixe isso quer dizer que vais passar lá alguns fins de semana e conhecer as grandes noites quentes de festa. – Saltou do beliche e acabou de desfazer a mala.

Assim que acabou de “desfazer mala” que fora mais pegar na roupa e mandar tudo para dentro das gavetas, Kol deu-me uma pancada no ombro e disse:

– Anda comigo, vamos conhecer as belezas por aqui. – Piscou o olho e saiu porta fora, fomos até a sala de convívio que pelos vistos continha a única televisão por cabo da universidade, Kol cumprimentou algumas pessoas, e disse que eu era o seu novo companheiro, em seguida saímos dali e atravessámos o ciclo dos dormitórios todo até chegarmos ao chip dele que se encontrava no parque de estacionamento e onde tinha um sofá um pouco estragado, mas mesmo assim tinha um toque bem agradável.

– Encontrei o abandonado a 7 minutos daqui, mas acho que está bem porreiro para o nosso humilde quarto não achas? – Pergunta Kol todo entusiasmado. Concordei com a cabeça.

– Muito bem, pega daquele lado que eu pego neste. – E arrastamos o sofá até ao nosso quarto. Quando lá chegamos começou a instalar ao sua Play-Station no cimo da sua arca de arrumação.

– Sei que isto não vai ficar 5 estrelas, mas estamos quase despachados agora só precisamos da tua arca.

Levantei me para tirar a arca de baixo da cama e o Kol colocou-a entre sofá e a Play-Station, foi até a sua secretaria e tirou de lá fita adesiva, e colou na arca a modo de formar as palavras MESA DE CENTRO.

– Já está – Disse ele, sentou - se no sofá e pôs os pés em cima da “mesa de centro”. – Feito.

Sentei me ao lado dele e ele olhou para mim e disse de súbito.

– Bem eu tenho que ir visitar uma pessoa, queres vir comigo ou ficar ai a olhar para as paredes deprimentes do quarto? – Ri e olhei para a a janela o sol já baixava em direcção ao horizonte. Concordei em ir com ele, passámos por cinco portas até chegar ao Quarto 51. Havia um quadro colado à porta e a marcador estava escrito: A Caroline Forbes tem um individual!

O Kol explicou me que a) este era o quarto da Caroline a melhor amiga dele, b) ela tinha um quarto só para ela porque a rapariga que devia ser companheira de quarto, tinha conseguido vaga noutra universidade e c) Caroline tinha momentos de grandes loucuras.


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Notas finais do capítulo

Hellooo again, só para esclarecer o Kol Martin é o nosso Kol Mikaelson, só que como eu queria que eles fossem amigos decidi mudar o apelido.
Ansiosos para verem Caroline?
Partilhem as vossas opiniões eu Agradecia!
Obrigado. Até ao próximo. (: