Somos pó e sombras. escrita por Livia Herondale


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Não tive tempo para revisar o cap. Opiniões!! Não sei se continuarei a fic.



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Clary correu para a densa floresta verde logo à sua frente. Tentou assimilar tudo o que ela passou. Valentim e Jonathan querendo-a por perto para destruir tudo e todos. A visita de ambos. O fato de ela ter mostrado o seu segredo mais íntimo.

Suas asas ainda estavam de fora. Não é como se ela tivesse vergonha de seu dom. Ela tinha medo do que poderia acontecer à ela quando alguém descobrisse. No caso todos descobriram. Até mesmo o inimigo.

Ela se sentiu mal por se referir a sua família com esse termo. Mesmo que , muitas vezes , Valentim não tenha agido como um pai tanto para ela quanto para Jonathan, se sentia mal pelos dois. Por que Jonathan havia se aliado à ele?

O coração de Clary afundou ao pensar em Simon, perplexo, quando viu o segredo que ela escondeu . Ela se pegou imaginando ele, Jace, a morena que estava junto dele cujo nome ela desconhecia, Isabelle e Alec todos indo falar com a Clave e contar o que haviam visto.

Droga. Droga. Droga. Droga. Droga. Droga. Droga. Mil vezes droga.

Ela teria que fazer um portal para outro lugar. Só então percebeu que já havia escurecido. E viu que estava totalmente perdida. Clary correu tentando achar alguma trilha que lhe ajudasse a chegar em sua antiga casa.

O perigo era quase de 100 % . Clary sabia que estava vulnerável correndo por aí naquela floresta. Ela se recordava de momentos tão incríveis que passara ali, quando vivia feliz. Tentou achar alguma lembrança que se familiarizasse ao lugar denso e escuro em que ela estava. Nada. Ela bateu o pé. Mesmo que ela pudesse sair voando e então chegar ao seu destino facilmente, a Clave , com certeza, já teria sito alertada pela caçula Morgenstern.

Resolveu achar uma árvore , escalou e então tentou se acomodar em meio às folhas . Já acomodada , suas pálpebras pesaram e então , caiu em inconsciência.

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Enquanto em Idris todos estavam perplexos demais para sequer pensar, os seres do Submundo , aqueles que não estavam em Idris, ficavam cada vez mais preocupados com seus bandos e famílias. Os lobos , feiticeiros e vampiros conversavam em um beco:

–Não dá pra continuar assim!- Maia dissera.- A cada segundo Valentim , Jonathan e seus capangas matam mais de todos nós!

–Alguma sugestão?- dizia Raphael.

–Vamos esperar Tessa chegar.

– Acha mesmo que ela vai chegar? Ela se manteve afastada por tanto tempo!

– Creio que sim. Ela é a única feiticeira que tem o contato de Bane. E além disso, ela sabe de toda a história.

Uma figura saiu dentre as árvores. Tessa.

– E então? Não demorem, já vai amanhecer. - ela disse, se sentando ao lado de Raphael e Maia.

Eles começaram uma discussão sobre o que fazer. os representantes do Submundo em Nova York estavam preocupados demais.

– Vamos pedir para visitar Idris . Acham que seria tão ruim assim?- Maia palpitou. É claro que na maioria das vezes, seres do Submundo eram julgados por serem Seres do Submundo. Por serem erros. Ninguém dali entendia. Mas tinham seu lugar no Conselho , na Clave. Magnus era o representante dos Feiticeiros, Luke , dos lobisomens, Maureen , dos vampiros e Meliorn das Fadas. Mas é claro que a essa altura todos sabiam que estas estavam se aliando a Valentim.

– Não seria tão ruim assim . Mas teríamos que ter um plano para atacar. Um plano bom. Um plano suficiente para tentar detê-los.- falou Raphael.

– Não acham muito arriscado?- Tessa disse. - Na verdade só os representantes estão lá.

– Não custa tentar. Vamos falar com Luke, Maureen e Magnus.- dito isso, todos se levantaram e seguiram seus caminhos.

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Clary se sentiu desconfortável. Mas esqueceu-se de onde estava dormindo. Ela apenas sentiu o seu corpo se chocando contra a terra. Praguejou enquanto se levantava. Belo erro. Suas pernas, braços e costas doíam. Nota mental: nunca, em hipótese alguma se deixe dormir em cima de uma árvore.

Ela levantou. O sol ainda não havia nascido. Era noite ainda . Estava na hora de agir. Ela começou a andar apenas para frente. Ainda não sabia onde estava mas decidiu que conseguiria encontrar a trilha que a levava de volta . Sabia que a guerra estava por vir. E ela teria que enfrentar o pior medo : o medo de perder aqueles que ela amava.

Pensou em tudo o que ela poderia fazer para conseguir sair dali intacta. Ir correndo de volta para casa em meio as sombras , ficar parada ali , ou..

Um lapso de memória percorreu a mente de Clary. A imagem de uma mulher alta, de cabelos castanhos apareceu.

Ela tateou o bolso do uniforme em busca do pequeno aparelho. Soube exatamente o que deveria fazer. Procurar a única pessoa que podia ajudá-la. Uma antiga amiga de Jocelyn. Uma feiticeira a qual havia batizado Clary. Theresa Gray.


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Notas finais do capítulo

E aí?? Comentários!



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