Radioativo escrita por Laranjaa
Notas iniciais do capítulo
Fiquei bastante tempo sem escrever (mais do que eu queria mas estou de volta)
Quanto tempo estou aqui? quantas vezes desmaiei?, respirei fundo mas logo me arrependi, todo meu corpo latejou e eu pedi mais uma vez que tudo isso acabasse que eu morresse, eu não tinha mais a esperança de sair daquele lugar, porque se eu fosse libertada, em quem eu confiaria? e para onde eu iria se me mandassem ir embora e não mais volta?
Ouvi passos, meu coração acelerou e meu corpo entorpeceu, havia horas que eu não mais sentia os meus pés. A porta abriu e um dos meus torturadores entrou e sentou na ponta da messa aonde o mesmo tinha colocado seus instrumentos de tortura.
–estamos a 2 dias aqui, seria bem mais fácil se você revelasse logo oque veio procurar - ele falou parecendo entediado
–porque não me mata logo? estou aqui a 2 dias repetindo a mesma coisa, ''eu não sei de nada'' - falei e ele bufou parecendo ainda mais entediado, ele pegou a prancheta em sua mão e escreveu alguma coisa
–qual o nome dos seu pais? - ele perguntou sem olhar para mim , em dois dias ele fez as perguntas mais insignificantes que creio não ter nenhuma utilidade para eles
–Sophia e Afonso Radrek - falei olhando para as minhas pernas e lembrando da minha mãe, eu queria poder fechar os olhos e quando abrir estar com ela.
–Radrek? - levantei os olhos e olhei o Guarda e sua expressão estava totalmente diferente, agora não estava mais entediado, mas sim assustado e ate com um pouco de medo, Ele levantou rapidamente da mesa e foi com passos largos ate a porta, e se foi sem nem mesmo trancar ou encostar a porta, não sei se ele ter ido me deixava feliz ou preocupada. Depois de menos 2 minutos ele volta e Carlos estava na porta com um celular nas mãos e Miguel logo atras, Miguel me olhou de relance e suspirou com tristeza, Meu coração saltou quando reparei que Carlos me olhava e eu me senti uma idiota por isso, ele me mandou para esse lugar.
Eles fecharam a porta e eu fiquei imaginando eles conversando e escolhendo a forma de me matar ou de me torturar ainda mais. Demorou alguns minutos ate que eles voltassem a abrir a porta, Carlos entrou primeiro e tinha uma serenidade no olhar
–soltem ela- ele falou olhando para mim, o Guarda que passou dois dias me torturando veio em minha direção e desamarrou meus pés e depois minha mãos, eu quis levantar mas minhas pernas ainda estavam dormentes e eu realmente não sabia oque fazer depois de sair daquele lugar
–Porque estão me soltando?- tentei falar com uma voz firme mas saiu rouca como se eu não a usasse a um tempo
–estamos te soltando porque..- Carlos fez uma pausa
–Porque seu pai é o comandante de dos rebeldes - Miguel tomou a frente e falou , tentei me levantar mas eu estava muito tonta, cambaleei para frente e Carlos me segurou, eu quis abraça lo e contar tudo oque fizeram comigo, mas ele sabia, ele sabia de tudo oque fizeram comigo, puxei minhas mãos de seus braços e andei o mais rápido que pude para os braços de Miguel , ele me recebeu e me abraçou, naquele momento ali era o lugar mais seguro para mim
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