Radioativo escrita por Laranjaa


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Fiquei bastante tempo sem escrever (mais do que eu queria mas estou de volta)



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Quanto tempo estou aqui? quantas vezes desmaiei?, respirei fundo mas logo me arrependi, todo meu corpo latejou e eu pedi mais uma vez que tudo isso acabasse que eu morresse, eu não tinha mais a esperança de sair daquele lugar, porque se eu fosse libertada, em quem eu confiaria? e para onde eu iria se me mandassem ir embora e não mais volta?
Ouvi passos, meu coração acelerou e meu corpo entorpeceu, havia horas que eu não mais sentia os meus pés. A porta abriu e um dos meus torturadores entrou e sentou na ponta da messa aonde o mesmo tinha colocado seus instrumentos de tortura.
–estamos a 2 dias aqui, seria bem mais fácil se você revelasse logo oque veio procurar - ele falou parecendo entediado
–porque não me mata logo? estou aqui a 2 dias repetindo a mesma coisa, ''eu não sei de nada'' - falei e ele bufou parecendo ainda mais entediado, ele pegou a prancheta em sua mão e escreveu alguma coisa
–qual o nome dos seu pais? - ele perguntou sem olhar para mim , em dois dias ele fez as perguntas mais insignificantes que creio não ter nenhuma utilidade para eles
–Sophia e Afonso Radrek - falei olhando para as minhas pernas e lembrando da minha mãe, eu queria poder fechar os olhos e quando abrir estar com ela.
–Radrek? - levantei os olhos e olhei o Guarda e sua expressão estava totalmente diferente, agora não estava mais entediado, mas sim assustado e ate com um pouco de medo, Ele levantou rapidamente da mesa e foi com passos largos ate a porta, e se foi sem nem mesmo trancar ou encostar a porta, não sei se ele ter ido me deixava feliz ou preocupada. Depois de menos 2 minutos ele volta e Carlos estava na porta com um celular nas mãos e Miguel logo atras, Miguel me olhou de relance e suspirou com tristeza, Meu coração saltou quando reparei que Carlos me olhava e eu me senti uma idiota por isso, ele me mandou para esse lugar.
Eles fecharam a porta e eu fiquei imaginando eles conversando e escolhendo a forma de me matar ou de me torturar ainda mais. Demorou alguns minutos ate que eles voltassem a abrir a porta, Carlos entrou primeiro e tinha uma serenidade no olhar
–soltem ela- ele falou olhando para mim, o Guarda que passou dois dias me torturando veio em minha direção e desamarrou meus pés e depois minha mãos, eu quis levantar mas minhas pernas ainda estavam dormentes e eu realmente não sabia oque fazer depois de sair daquele lugar
–Porque estão me soltando?- tentei falar com uma voz firme mas saiu rouca como se eu não a usasse a um tempo
–estamos te soltando porque..- Carlos fez uma pausa
–Porque seu pai é o comandante de dos rebeldes - Miguel tomou a frente e falou , tentei me levantar mas eu estava muito tonta, cambaleei para frente e Carlos me segurou, eu quis abraça lo e contar tudo oque fizeram comigo, mas ele sabia, ele sabia de tudo oque fizeram comigo, puxei minhas mãos de seus braços e andei o mais rápido que pude para os braços de Miguel , ele me recebeu e me abraçou, naquele momento ali era o lugar mais seguro para mim


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