Meu Querido Blog... escrita por Lis Sampaio


Capítulo 11
Esse capítulo precisa mesmo de um nome? '-'


Notas iniciais do capítulo

Minha demora = 1 Mês. :c
Aaaaaaaaaaah! Me desculpem por demorar taaaaaaaaaanto! Eu sei que estou sendo irresponsável, me desculpem, sério. Mas eu tenho três motivos:
1- Meu meio de escrever a fic ( no caso, pelo celular ) foi por água a baixo. :c
2 - Meu computador bugou geral, e eu raramente consigo usar o da minha irmã, já que ela trabalha com ele e minha irmã mais nova usa quase todos os dias para jogar Club Penguin ( Infância :3 )
3 - Bloqueio criativo. Sinceramente, eu nunca tive isso antes, mas e totalmente horrível. Toda vez que eu pegava meu celular para escrever, eu perdia totalmente a inspiração.
Peço desculpas a todos que comentaram e não foram respondidos ( por um mês ). Pretendo responder a todos agorinha mesmo.
Agora... Espero que gostem do capítulo, e não me matem por favor.:3



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Sophia

Bem, se tem uma coisa ruim, é estudar na minha escola. Se tem uma coisa pior ainda, é se perder na minha escola.

Depois de seguirmos Maria por um bom tempo, nós já não sabíamos mais onde estávamos, já que entramos por um corredor que eu nunca tinha visto.

– Estamos perdidos... - Jason disse.

– Eu sei. Você está com o celular? Nós poderíamos ligar para Sally vir encontrar a gente.

– Isso! Ótima ideia. - Ele colocou a mão nos bolsos. - Anh? Cadê? - Jason procurou em sua mochila, jogou tudo no chão. Nada. - Por que não está aqui?!

– Onde ele está então? - Perguntei por impulso.

– Se eu soubesse, não estaria perguntando!

– Não precisa ser ignorante!

– Não estou sendo ignorante! Só estou com raiva!

– Não desconte sua raiva em mim!

Ele suspirou.

– Ah, tá. Desculpa.

– Okay, agora temos que pensar... Como vamos sair daqui? Não podemos ficar esperando alguém vir nos procurar. Somos os invisíveis da sala!

– Não somos mais tão invisíveis assim...

– É, pois é. Mas isso não vem ao caso. Só sei que ficar parados não adianta se ninguém souber que estamos perdidos.

– Que tal gritarmos?

– Não acho que vá funcionar. Mas não custa tentar, né?

Começamos a gritar pedindo por socorro, até que finalmente desistimos depois de nossas gargantas começarem a doer.

– Por que essa maldita escola tinha que ser tão grande? - Perguntei extremamente raivosa.

– Se eu ao menos estivesse com meu celular... - Jason suspirou.

– Eu nunca vi esse lado da escola. O que Maria estaria fazendo por aqui?

– Não faço ideia. Ah, cara! Somos tão azarados!

– Pois é... - Suspirei.

Jason sentou no chão e fitou a parede.

– O que você está fazendo? - Perguntei.

– Nada. Absolutamente nada.

– Hem? Não é melhor tentarmos encontrar um jeito de sair daqui?

– Não. Estou cansado.

– Que chatice.

– Tanto faz. - Ele deu de ombros.

– Vou procurar sozinha então. Até mais.

Saí andando pelo corredor sem nem olhar pra trás. Perguntei-me se ele estava assim por causa do celular, e fiz uma nota mental de nunca mais deixá-lo perder aquilo.

– Você é tão chata. - Jason apareceu andando ao meu lado.

– Ué. Não estava cansado? - Tentei ser mais seca o possível.

– Está brava?

Olhei para ele como se tentasse o fazer pensar duas vezes na pergunta.

– Esquece... - Jason deu uma risada bem baixa.

– Do que está rindo?

– De você.

– Não tem graça.

– Tem sim.

Soltei um suspiro por fim e continuei a andar, tentando não olhar para Jason.

Depois de andar por vários corredores, novamente nos deparamos com Maria um pouco à nossa frente, andando.

– Maria! - Jason gritou, tentando chamar sua atenção.

Ela pareceu nem ter sequer nos ouvido. Revirei os olhos e apressei o passo em sua direção.

"Droga, por que eu estou indo na direção dela?" Pensei. "O que vou dizer? Algo tipo: Ah, estávamos te seguindo e nos perdemos!".

Quando cheguei perto o suficiente, consegui segurar seu braço e fazer com que ela parasse.

– Ice girl? - Ela se virou para mim e me lançou um olhar que praticamente dizia: "O que diabos estão fazendo aqui?".

– Como saímos daqui? - Perguntei, num tom frio e grosso.

– Primeiramente: O que está fazendo aqui?! É um lugar RES-TRI-TO.

– Restrito? - Jason se aproximou de nós.

– Exatamente. Só funcionários e alunos com funções especiais na escola podem entrar aqui.

– E o que faz aqui? - Perguntei.

– Eu sou a ajudante da diretora. Tenho livre acesso à esse lugar. O que VOCÊS fazem aqui?

– Nós... Hum... - Jason começou a dizer, um pouco pensativo.

– Entramos aqui por engano. - Terminei a frase tentando não deixar transparecer minha mentira. - Estávamos procurando o celular de Jason e acabamos entrando aqui.

– Hunf, que seja. A saída fica no corredor à frente, virando à direita. E saiam logo daqui antes que algum funcionário me veja falando com dois perdedores. - Maria fez um gesto para que nos afastássemos, e assim fizemos.

Depois de encontrarmos a porta da saída, Jason virou-se para mim e disse:

– Cara, precisamos encontrar Sally agora mesmo.

– Sim, eu sei. Onde ela deve estar essas horas?

– Bem, talvez na sala de aula. Já que provavelmente o sinal já tocou.

– Tem razão. Nós temos que ir para a sala logo! - Eu disse, segurando em seu pulso.

– Ok, ok. Só não me pu- - Antes que ele pudesse concluir a frase, eu lhe puxei para a sala de aula.

Ao chegarmos lá, a professora de História nos encarou como se nós tivéssemos entrado completamente nus na sala.

– Hum... Oi. – Eu disse.

– Nada de “oi”. – Ela disse ainda me encarando.

– Tá bom, então tchau. – Eu me virei e abri a porta da sala, ameaçando sair.

– Chega de gracinhas, Steffan. Pode me explicar o que houve para vocês dois chegarem no meio da aula?

– Se dissermos você vai rir. – Jason disse.

– Contem logo!

– Nos perdemos na escola. – Eu dei de ombros.

Ela me fitou como se eu tivesse dito que estava em Nárnia.

– Ate parece. Bem, sentem logo. Não quero mais problemas aqui dentro dessa sala. Mas, pelo atraso, vocês vão passar o período de Educação Física aqui na sala copiando textos. – A professora se virou e começou a escrever no quadro.

Eu me dirigi até meu lugar ao lado de Jason e atrás de Sally.

– Atchim! – Sally soltou um espirro que fez minha mesa tremer.

– Saúde. – Toda a sala disse em uníssono, como se estivessem mais que acostumados a falar isso para Sally.

–Obrigada. – Sally disse bem baixinho, e logo jogou um papel para trás.

Eu abri e comecei a ler. Estava escrito:

“Sophia, onde vocês se meteram?! Eu estava preocupada. Bem, de toda forma, eu e Stela descobrimos que Dove que pendurou as fotos de vocês. Nós já tiramos as fotos da Stela com ajuda do Zelador, e acho que está tudo bem por enquanto.”

Respirei fundo. Então já estava tudo resolvido de verdade. Eu já fazia ideia de que era Dove a culpada, já que aquela garota era capaz de tudo. Talvez ela até fosse uma bruxa de verdade e realmente fizesse poções do mal para ferrar todo mundo.

Peguei minha caneta e escrevi como resposta:

“Ah, me desculpe por te preocupar, Sally. Bem, eu e Jason acabamos entrando em um lado da escola que não conhecíamos e realmente nos perdemos, mas não foi nada de mais. Eu já imaginava que fosse a Dove, e acho que todos sabem disso. Que bom que está tudo bem agora.”

Entreguei o papel a ela e recebi um sorriso (e um espirro) como resposta. Eu pensava que ela já estivesse melhor das alergias, mas resolvi perguntar depois.

Depois das entediantes aulas de Educação Histórica (Isso foi como a professora apelidou nosso castigo), Inglês e Sociologia, nós finalmente fomos liberados para casa.

– Sophia! – Sally me chamou. – Será que... Eu poderia ir hoje para sua casa?

– Eh? Minha casa? Hum... – Eu dei um sorriso de lado – Pode, não tenho nada pra fazer hoje.

– Eba! – Sally deu um sorriso.

– Jason...? Quer vir também? – Eu parei ao lado dele.

– Ah... Acho melhor não... Eu não estou muito bem... – Ele disse.

Eu olhei para ele, seu rosto estava pálido e com uma expressão doente. Jason realmente não estava bem.

– Ah, tudo bem. Acho melhor você se cuidar... – Eu disse. – Até amanhã, então.

– A-Até... – Ele saiu pelo lado contrário do nosso.

– Jason não está bem. – Sally disse – Bem, de qualquer forma, vamos para sua casa?

– Ok. Só não... Repare na bagunça.

Ela riu e nós saímos andando.

Eu sabia que ela descobriria que eu era Heaven, mas eu decidi que contaria logo. Afinal, ela era minha amiga também e eu não poderia esconder nada. Só não imaginava que Sally seria mais um ícone importante no Action Outraged.


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Notas finais do capítulo

Novamente: Me perdoem pela demora ( bem prolongada ). Vou me esforçar bastante para postar toda semana agora.
Então... Comentem sua opinião, ameaças de morte, dúvidas, críticas e etc. Prometo que irei responder ( só não sei quando huehuehuehue -qq ).
Até mais Cupcakes! Beijos de ...qualquer doce que vocês gostem! o