My Little Cat escrita por MartaTata


Capítulo 10
10. N e Black. O ódio mortal


Notas iniciais do capítulo

Bem, olá meus fofos. Eu devo explicações... Enfim, meu Nyah não dá mais no meu pc, não sei porque merda .-. Vai entender. Por isso, eu, temporariamente enquanto não resolvo o problema, uma amiga minha está a postar os caps. Ela apenas irá postar, porque eu consigo responder aos comentários pelo Telemóvel e Tablet. Já tentei postar capítulos igualmente no Tablet, mas não dá. A versão via telemóvel não deixa colar o cap, o que significa que só posso responder a mensagens, comentar, ler capítulos, responder a comentários... resumindo: tudo menos postar o capítulos. Além do mais, é normal não ter conseguido colocar partes em itálico, assim como Negrito etc etc.Mais uma vez desculpem por isto, mas irei tentar resolver todo o problema em breve. Até lá, bom capítulo!



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Não dá para resumir. Desculpem. A raiva e o ódio daquele ser que eu tenho agora, é impossível de resumir. Okay, já foi mau demais ele sempre ganhar, e me humilhar daquela forma, naquele dia. Mas a dor que senti por dentro, nem é comparada ao que vejo agora. Eu achava que N era um grande filho da mãe. Agora, N é um Grande, e Grande com G maiúsculo, um Grande filho da puta.

–Ora… Olá Black. -Murmurou com uma voz calma e maliciosa- Veio ver o espetáculo? Apenas olhei- o de uma forma totalmente séria, que devia notar- se a raiva na minha voz.

–Largue- a. Agora. -Foi tudo o que disse. Ele, com certeza, se não chega- se uns 5 minutos mais cedo… Tinha… Sim. Exatamente o que pensaram (Provavelmente). Ele está a tirar a roupa da White. Sim. Ele é um Grande filho da puta. Um sacana total. Uma merda de pessoa. Um merdoso que nasceu aqui. Uma autêntica desgraça da natureza.

–B- Black- Kun… -Murmurou White em lágrimas. Só de olhar para o rosto da garota, e aqueles olhos inchados de tanto chorar, não me detive, e dei um bom soco bem merecido naquele… Nojo de ser. Não, ele não é humano, com certeza. Um ser repugnante assim jamais será chamado de humano.

–Hehe… -Ele levantou- se, cuspindo um pouco de sangue- Ficou finalmente irritado?

–Acabou! -Berrei com raiva- Você acabou de passar muito das marcas N!! Uma coisa é humilhar- me, e machucar- me a mim. Agora… Os meus amigos? Eu nunca irei perdoar você. Muito menos a White!! Nesse momento, fui eu a ser socado bem no meio da cara. Quase caí, porém, equilibrei- me, fazendo White se sentar no canto da cama que estava, em pânico. N socava- me uma vez atrás da outra, sem parar, o que me deixava meio sem reação.

–PARE!! -Berrou White. Parei de sentir socos na minha cara, quando abri os olhos magoados, e vi White, com todas as suas forças, segurar em N. Porém, a força de uma garota de 15 anos jamais se compara a de um homem de 18 ou 19. N simplesmente empurrou White contra a parede, com tanta força que até ouvi os ossos todos dela estalarem, e a mesma protestar de dor.

–WHITE!! -Berrei, correndo para ela.

Nesse momento, N me segurou, dando mais um soco no meio da cara, e caí no chão de dor.

–Nem precisa de se dar ao trabalho.. -Ele sorriu de lado- Sabe… -Ele mordeu o lábio- A White beija tão bem… Além do mais, ela dá cá uns gemidos que só fico com vontade de os ouvir cada vez mais.

Pronto. Estão a imaginar o que aconteceu depois né?

–SEU….!! -Dei o maior pontapé da vida a N, bem no meio das pernas. Rapidamente, ele caiu no chão. Dei diversos pontapés em todo o corpo dele: Estômago, Pernas, peito e até na cara. Também soquei com força a cara daquele nojento e repugnante homem que eu agora, odiava mais que tudo.

–B- Black… Kun... -White levantou- se, com dificuldades, ficando na minha frente com um sorriso triste, porém, ainda chorando. Observei que a mesma estava apenas de roupa íntima, detendo- me para parar de arrebentar N por completo.- Está… Tudo bem. Vamos voltar. Olhei para ela com toda a raiva que tinha. Ela recuou um passo, com medo do meu olhar, que, segundo ela, estava assustador, frio e queria vingança.

–Enquanto não matar aquele desgraçado, eu não vou sair daqui! -Afirmei sério, e com raiva na voz, deixando- a assustada- Saia da frente. Agora!!

–...Não. -Afirmou séria.- Não posso deixar uma coisa dessas. As consequências disso seriam muito más, e e- eu não quero ninguém machucado por minha culpa. -Ela sorriu docemente para mim, ainda com lágrimas. Eu não me conseguia controlar na altura com a raiva- E- Então, por favor vamos emb- O som de uma tapa soo em todo o quarto. Até mesmo N ficou surpreso.

Eu havia acabado de… Sim. Eu acabei de dar uma tapa na cara de White, deixando- a paralisada.

–Eu não saio daqui, sem acabar com o N. Já disse. Agora saia da frente!! -Falei alto, deixando- a assustada.

–...Não! –Ela acabava de reunir a maior coragem do mundo para me enfrentar, em lágrimas- Eu não posso deixar isso. Além do mais, eu não quero a pessoa que mais adoro no mundo a sofrer no futuro por isso. Desculpe, mas eu não posso deixar isso!!

–Não me interessa se você deixa ou não!! Saia agora da frente White!! -Eu estava completamente louco. Ver aquela cena com os olhos de amanhã iria doer. Mas mesmo assim, eu parecia estar completamente controlado pela dor da vingança.

–EU NÃO VOU SAIR BLACK- KUN JÁ DISSE!! -Berrou desta vez ela, deixando- me paralisado. Só nesse momento me dei conta do que estava a acontecer e do que eu estava a fazer.- EU NÃO VOU DEIXAR! DESCULPE MAS NÃO!! -... -Fiquei em silêncio.

Nesse momento, ela me abraçou com força, chorando. -Desculpe Black- Kun… -Ela chorava bastante no abraçado, enquanto eu a segurava com força- E- Eu… Não cheguei a horas ao quarto… C- Como prometi...

Ri um pouco, olhando- a nos olhos e limpando as lágrimas da mesma. -E acha que me importo com isso? -Perguntei com um sorriso. Abracei- a com bastante força, sem a deixar sair daquele abraço quente e confortável.

–...Nunca vire as costas ao inimigo Black!! -Berrou N com um sorriso malicioso, pronto para fazer algo com a White.

Tudo o que tive tempo foi de puxar a garota para perto de mim, e desviar de N mesmo no último segundo. Não entendi na altura, até ver a mão dele quase socá- la. Por um segundo, White não se havia machucado.

–Já chega N!! -Berrei com raiva novamente. White ficou ali, sem saber o que fazer. Uma coisa que eu era horrível no momento, era ninguém me poder ajudar a proteger a minha White. E o que eu podia fazer? Tudo de imaginário contra ele, no momento.

–... -Ela estava num choro, em pânico- S- Só quero ir embora… -Murmurou, vendo que eu e N estava- mos a espancar um ao outro.

Nesse momento, paralisei por completo, dando conta do que eu próprio estava fazendo. Eu devia respeitar White certo? Por mais que odiasse aquele… Ser nojento, teria de obedecer a White. Pelo menos agora.

Mas… Uma última coisinha não fará mal.

Apenas empurrei N com força contra a parede, socando- o com toda a força na cara, que me fez até doer a minha mão. Nesse momento, peguei na camisa escolar que o mesmo usava, fazendo- o olhar- me nos olhos. Pelo que White dizia, eles estavam frios e assustadores.

–Se voltar a tocar na White, com um dedo que seja… -Sorri maliciosamente, deixando- o um pouco assustado. Aquele sorriso foi bem psicopata, de raiva e ódio que sentia por ele- Eu te mato. Não interessa o que os outros disserem. Se você se aproximar dela com um dedo que seja… Eu irei torturar você e farei a morte mais dolorosa que me ocorrer na mente. Mesmo que implore pela sua vida, eu farei a pior morte possível e imaginária. Nem que tenha de sofrer o resto da vida por isso. Eu irei matar você. E acredite que sou bem capaz disso N...

Ele ficou ali, paralisado. Simplesmente larguei- o, correndo para a White. Coloquei- a nos meus braços, pegando na roupa dela e colocando na minha mala.

–Vamos sair agora daqui. -Falei, ignorando sequer o que White disse. Corri do local para fora, com a garota nos braços. Era já 00h, por isso, ninguém nos veria no corredor, até porque ela estava… Não totalmente vestida. (Roupas intimas seus tarados)

[...]

Mal cheguei ao quarto, fechei a porta, colocando a garota deitada na minha cama. Não sei porquê, ela ficou o caminho todo a olhar para mim, como se fosse a primeira vez que me visse.

–...Obrigada. -Murmurou, para minha surpresa- S- Se não fosse você eu…

–Hey. -Falei, enquanto ela desviou o olhar para mim. Sorri docemente para ela, ficando próximo da mesma- Está tudo bem agora. Eu que tenho de pedir desculpas… O meu dever era proteger você, e eu não o fiz corretamente.

–C- Claro que fez!! -Afirmou a mesma berrando- S- Se não fosse você, N não sei o que tinha feito comigo!! -Aí lembrei. Ela era inocente, por isso, mal sabia o que N lhe faria. Aquele desgraçado… Iria fazer as piores coisas com ela, sem ela ao menos saber o que era.

–Mas… Você deixou? -Perguntei com preocupação, enquanto a mesma negou com a cabeça.

–Não. Você disse que não se devia tirar a roupa sem ser para tomar um duche ou para me trocar. Como não me ia trocar nem tomar duche, achei que era errado. Além do mais, ele não em beijou porque não deixei! -Libertei um sorriso, olhando para os olhos totalmente inocentes da mesma. É verdade: Ela pode ser uma chata e irritante; Mas essa chata e irritante adora- me e precisa de mim. Eu também adoro essa chata irritante, e preciso dela. Preciso muito dela.

Nesse momento, aproximei- me da mesma, deixando- a corada. Beijei- lhe levemente a testa, fazendo a mesma sorrir ligeiramente.

–Nunca mais saia sem avisar assim. Promete? -Falei preocupado- Não quero que volte a acontecer.

–Claro que não!! -Nesse momento, ele olhou para a minha cara- Você está todo machucado… -Murmurou. Passei a mão na cara, vendo que estava com algum sangue, e uns bons machucados.

–Não importa. Desde que você esteja bem. -Afirmei com um sorriso, levantando- me do pé da garota- Vá tomar um duche para relaxar, você precisa. E a seguir irei eu. Vou pegar o seu pijama.

Ela sorriu docemente, levantando- se. Nesse momento, desviei o olhar para a mesma, corando um pouco. Pude ver que a cauda dela ia de um lado para o outro, vendo que ela estava feliz.

Olhei com mais atenção, perdendo a visão do rosto perfeito dela, descendo um pouco o olhar (Poxa… Me deixem também olhar não? Me deixem ser feliz em paz!!). Espera… O que eu estou fazendo!? Não é legal olhar dessa forma para a sua irmã!! Mas… Nossa. Ela tem um corpo bem… ARG BLACK, O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO?!

Cadê a inocência?!

Espera, lembrei… Eu não tenho.

Sim, White tinha curvas. Oh, se tinha, e muitas delas. Fiquei olhando a mesma entrar no banheiro, e estava de costas para mim, o que dava uma visão perfeita de todos os ângulos. Depois, ela ficou de lado, o que consegui ficar um pouco tempo olhando para todo o corpo dela. Nesse momento, ela me olhou confusa, deixando- me corado, e desviei rapidamente o olhar.

–Black- Kun… Você estava olhando para mim? -Perguntou confusa. Droga, o que respondo!?

–A- Ah eu só estava pensando, d- desculpe. -Disse totalmente nervoso.

–Entendi! -Ela sorriu de orelha a orelha. A inocência dela, fazia dela um alvo fácil para N, e isso assustava- me. Porém… Esse alvo fácil nem é mau de todo… É?

AH BLACK, PARA DE SER UM POKÉDOFILO E PEDÓFILO!! Praticamente, ela tem três anos, em Pokémon, se formos a ver. E que raio eu estou pensando?! Eu tenho 16, e sou ser humano. Ela tem “três anos” e é Pokémon. Não pense nessas besteiras sobre a sua irmã. E aí está: ELA É UMA POKÉMON!!

–...Poxa, me deixa pensar no que quero em paz. -Murmurei discutindo comigo mesmo. Peguei no pijama de White, batendo à porta do banheiro- Posso entrar?

A água do chuveiro corria, por isso, ela já devia estar tomando duche. O duche tem cortina, ou seja, posso entrar sem ela saber, deixar lá o pijama e sair.

...Só que não foi bem isso que aconteceu…

Entrei, colocando o pijama na bancada do banheiro. Virei costas, para sair, quando…

–Oi Black- Kun! -Com o susto, observei White espreitar atrás da cortina, apenas com a cabeça dela à vista. -W- White!! -Berrei corado, tentando não olhar muito- S- Só vim deixar o seu pijama.

–Ah, obrigada. -Ela agradeceu docemente, deixando- me ainda mais corado. Queria sair dali rapidamente.

–D- De nada…

–Ah Black- Kun!! -Ela falou mesmo antes de sair. Desviei o olhar para ela, observando as orelhas dela completamente molhadas e um sorriso mostrando os caninos.

–S- Sim? -Calma, ela ainda estava atrás da cortina do banho. Não conseguia ver nada.

–Você é o meu herói!

Senti… Sei lá… Uma felicidade enorme ao ouvir aquilo. Pela primeira vez, eu havia mesmo feito algo perfeito. E White parecia completamente feliz por isso.

Nesse momento, saí do banheiro, ficando a refletir. White acabava de dizer que eu… Era o herói dela? Porquê? E porque eu estava tão feliz por essa simples frase??

Aquela frase não me saiu da cabeça o resto da semana toda. O que me deixava feliz, só de imaginar White voltar a dizer a mesma fala na minha mente. “Você é o meu herói”.- Era essa a imagem que tinha na mente. Aquele sorriso que mostrava os caninos da garota gato era algo que me arrepiava. Não, ela não é humana. E sim, ela é… Talvez um pouco especial para mim.


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Notas finais do capítulo

P.s.- Sim, eu posso responder aos vossos comentários :3