Walkers (Hiatus) escrita por Sarah Alves


Capítulo 3
The escape


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Estou muito feliz porque a cada dia que passa minha fanfic tem mais acessos e isso é incrível. Obrigada, obrigada, obrigada.
Espero que gostem desse capítulo porque ele tem muuita ação.
Boa Leitura e desculpe pelos possíveis erros.



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*Narrado por Carl

É, não era lá uma decisão fácil de ser tomada. Mas por mim eu já teria atirado em todos esses idiotas, mesmo que isso custasse minha vida. Já estou cansado de pessoas querendo nos matar, zumbis querendo nos matar. Eu sei que não podemos ter paz em nenhum momento, porque, além do mais, em meio a um apocalipse zumbi, como é que vamos ter paz? É praticamente impossível.

— E então? O que vocês escolhem? Morrer por vontade própria ou ficar aqui para verem como tratamos nossas visitas? — disse Gareth.

— Pai — sussurrei, torcendo para que meu ele conseguisse me ouvir — Tenho um plano.

— Nada muito arriscado, Carl. Pelo amor de deus, não estamos em condições de tentar algo arriscado — pediu ele. Como sempre, com medo.

— Não vamos ficar aqui de jeito nenhum. — berrou Daryl.

—Todos vocês concordam com isso? Todos vão seguir o mesmo caminho e a mesma morte? — o líder do Terminus gesticulou para o restante do grupo. Como ninguém disse nada, ele continuou. — Marcus, tire esses imbecis daqui.

— Com todo o prazer do mundo, chefe. — disse aquele escravo idiota.

Enquanto passávamos pelo Terminus, notei que haviam algumas facas espalhadas por diversos lugares, como se esperassem para serem usadas a todo momento. Meu plano não era dos melhores, não era nem bom, na verdade. Mas não tínhamos nada a perder, era matar ou morrer.

Fiz um movimento leve com a cabeça, torcendo para que Michonne e Daryl entendessem o recado e pegassem uma das imensas facas que se encontravam por ali e dessem início ao plano de fuga. Felizmente, todos entenderam e pegaram as armas, escondendo-as da melhor forma possível, esperando a hora certa.

Quando chegamos ao portão principal, pelo qual alguns do grupo haviam entrado, os homens pararam e esperaram pelo sinal de Marcus, que vinham logo atrás. Com um movimento rápido, Daryl o segurou e colocou a faca em seu pescoço.

— Afastem-se. — pediu o caçador, enquanto passava no meio de nós e ia até o portão, abrindo-o. — Se vocês nos seguirem ou tentarem qualquer tipo de coisa, eu juro que rasgo a garganta desse infeliz.

Nunca pensei que seria tão fácil assim, mas pelo visto aqueles homens idolatravam tanto Gareth quanto Marcus e ninguém queria ver seus líderes sendo mortos, então eles nos deixaram sair facilmente do Terminus, como se nós fossemos meras visitas. Tudo ainda me deixava intrigado, não só a mim mas também o grupo todo, mas por hora estávamos protegidos e fora daquele lugar.

— O que você acha que vai fazer comigo, seu caipira idiota? — peguntou Marcus, depois que Daryl e Michonne o desarmaram.

— O que vou fazer com você é bem simples. — ele disse, pegando uma corda velha e suja que estava largada no meio do caminho. — Você vai ficar amarrado aqui até que seus amiguinhos cheguem e te salvem. Eu queria muito, mas muito mesmo, te matar logo, só que dizem que isso não é humano e bla bla bla.

— Mas e se chegar algum errante? Eu vou morrer de qualquer jeito. — exclamou o homem, já amarrado em uma árvore próxima a nossa bolsa de armas. — Isso também não é humano.

— Dane-se a humanidade. — respondeu Daryl, virando-se para ajudar meu pai a encontrar as armas.

Depois que Michonne e Glenn distribuíram as armas, nos preparamos para seguir viagem. Dei uma última olhada para o Terminus, que mesmo estando muito longe, parecia que estava nos perseguindo.

— Diga aos seus colegas que eles mexeram com as pessoas erradas. — sussurrou meu pai no ouvido de Marcus. — Ah! E não grite ou faça nenhum tipo de barulho, vai ser pior pra você. Não que eu me importe.

Depois de andarmos muito, já estava ficando escuro e todos estavam cansados. Ao longe, podíamos ver uma rua de casas, mas devido ao cansaço do grupo, parecia estar a quilômetros de distancia.

— Vamos ver quem acha uma casa segura primeiro? — perguntou Michonne, se aproximando de mim.

— Você sabe que vai perder — provoquei, ainda tentando me equilibrar no meio fio e quebrar o recorde da samurai.

Nem a dei tempo para dar uma resposta, livrei-me do cansaço e saí correndo pelas ruas desertas de onde quer que estivéssemos. Correndo ali, com um vento frio batendo em meu corpo, eu poderia ser confundido com uma criança feliz na época do Natal. Pena que não sou mais uma criança e pena que nem exista mais o Natal.

Mal liguei quando Mich passou correndo na minha frente, torcendo para encontrar uma casa primeiro do que eu. Parecia até uma cena normal de se presenciar, dois amigos apostando corrida em um mundo normal. Mas é claro que nada estava normal e não ficaria tão cedo, o mundo nunca voltaria a ser normal.


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Notas finais do capítulo

Bom, gente, por favor comentem o que acharam.
Esse foi um capítulo muito curto e na minha opinião, bem doidão porque tudo acontece muito rápido e de uma forma meio ridícula, eu sei. Mas a minha criatividade estava uma droga. O capítulo 4 está pronto e nesse sim eu me esforcei bastante pra deixar beeem interessante.
Bjs, xoxo.



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