Small obsession escrita por Rafa


Capítulo 24
Capítulo 24 - Um homem de família


Notas iniciais do capítulo

Oie o/
Voltei!!!
E aqui esta os especial UraYoru, o casal que vocês escolheram.
Boa leitura.
Obs. O capitulo não esta beta ainda, então me avisem qualquer erro.



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— Urahara —

O ambiente estava silencioso, exceto pelo constante tic-tac do relógio juntamente ao som da canela correndo pelo papel branco.

Já me sentia entediado, uma imensa vontade de deixar tudo ali tomava conta de mim. Queria voltar para casa e fazer as pazes com minha morena, mas não podia, ainda havia muito trabalho a ser feito.

Cálculos e reposição de estoque ainda estava por fazer e eu estava ali para isso. Tinha que manter tudo em ordem para não deixar faltar nada para Yoruichi e meus sobrinhos, Jinta e Ururu.

— Urahara-san. — Chamou Tessai batendo a minha porta.

— Pode entrar, Tessai-san. — Declarei sem tirar os olhos do papel.

— Terminei de desembalar todas as encomendas que chegaram e já estou indo. Deseja mais alguma coisa? — Disse esperando minhas ultimas ordens do dia.

— Tudo bem. Pode ir, eu vou terminar tudo aqui e fecho a loja. — Declarei terminado de assinar toda aquela papelada dos fornecedores.

— Sim senhor. — Concorda. — Até amanhã. — Diz deixando-me mais uma vez sozinho ali.

Faltava pouco para poder, enfim, voltar para casa. Queria conversar com Yoruichi, ela andava muito estranha e isso me preocupava.

Poderia se dizer que nunca fomos um casal comum. Sempre fomos diferentes, mas também nunca fomos de brincar tanto como estava acontecendo ultimamente.

Era tão nostálgico lembrar de como eramos no passado.

Ela com seu jeito de viver intenso, inconstante e incontrolável. E eu, o melhor amigo tímido e retraído, acomodado com a relação que tínhamos. Nunca pensei em realmente fazer algo para mudar aquilo.. Clichê? Sim, mas era assim.

Vivia sempre calado a sombra da mulher que sempre amei e tudo por puro comodismo, já estava conformado. Sempre soube que ela nunca seria minha, afinal quem era Urahara Kisuke perto de Kuchiki Byakuya? O rapaz por quem ela era apaixonada, de acordo com meu proprio julgamento.

Sempre estive cego pela minha insegurança e por causa disso quase a perdi.

Nunca esqueceria o dia que começamos a namorar. Foi algo totalmente cômico e inusitado, afinal quem normalmente faz o pedido de namoro é o homem, mas como se quebrasse todas as regras impostas pelo machismo social, ela foi quem deu o primeiro passo pedindo-me em namoro no ultimo dia de aula.

Não podia negar que havia ficado surpreso com tudo aquilo, mas aceitei mesmo assim. Eu a amava muito e ainda amo. Brigar com ela era uma tortura para mim.

Olhei o relógio, faltavam poucos minutos para fechar a loja, mas o que eram alguns minutos a mais ou outros a menos? Precisava saber o que se passava com Yoruichi e não descansaria ate descobrir.

Deixei a sala do jeito que estava e sai fechando a loja com cuidado.

O clima estava agradável e o céu pintado de tons violeta e laranja anunciavam que a noite logo estaria chegando.

Minha casa não era tão longe por isso sempre ia caminhando para o trabalho e hoje não havia sido diferente. Menos de vinte minutos depois já adentrava a confortável casa onde morava.

Tudo estava silencioso e escuro demais, mostrando-me que não tinha ninguém ali aparentemente.

— Yoruichi?! Jinta?! Ururu?! — Chamei caminhando pela sala.

Sim, com certeza não havia ninguém ali.

Segui lentamente para meu quarto, ao ouvir o barulho do chuveiro, que se tornava mais alto conforme me aproximava da porta aberta. Seu cheiro tomava conta do ambiente deixando-me extasiado ao senti-lo.

Ela estava ali afinal, era disso que eu precisava.

Adentrei o quarto sem cerimonia vendo que a porta do banheiro também estava aberta revelando sua bela silhueta. Ela era uma tentação por inteira. Seu corpo, sua personalidade forte misturado ao seu maravilhoso jeito de menina-mulher a deixava cada vez mais sexy aos meus olhos.

Água caia molhando todo aquele corpo perfeito e feito só para mim. Ela estava tão distraída cantarolando que nem havia percebido minha chegada.

Eu poderia ficar ali, somente observando e já estaria satisfeito, mas não faria isso.

Essa noite eu a queria faze-la minha mais uma vez.

Livrei-me de todas aquelas roupas sem pensar duas vezes adentrando o banheiro de uma só vez prensando-a contra a parede.

— Kisuke?! — Indagou surpresa. — Mas que merda você esta fazendo? — Questionou em um tom serio que eu já conhecia muito bem, ela ainda estava zangada, isso era mais que visível.

— Yoruichi-san, esse vocabulário sujo não combina com uma bela mulher feito você. — Sussurrei em seu ouvido mordendo-o logo em seguida, sentindo-a estremecer em meus braços.

— Isso é golpe baixo, Kisuke. Você sabe que ainda estou brava e ainda assim tenta abusar de mim? — Sussurra entregando-se lentamente as minha caricias.

— Você quer que eu pare meu amor? — Perguntei baixo virando-a para mim, capturando aqueles belos lábios em um beijo lento e sensual.

— Não. — Respondeu ao recuperar o folego.

— Era isso que eu precisava ouvir. — Declarei sorrindo ao beija-la mais uma vez.

Amar aquela mulher, para mim era como respirar, era algo natural e necessário. Fazia-me sentir completo.

E foi ali mesmo na parede fria do banheiro que a fiz minha mais uma vez. Ela com toda certeza era minha perdição e eu era o homem mais feliz do mundo por isso.

Exausto carreguei-a até a cama deitando ao seu lado em seguida. Nossas respirações ainda estavam descompassadas quando eu a puxei para meus braços.

— Eu te amo. — Declarei beijando-a suavemente nos lábios.

— Também te amo, Kisuke. — Respondeu sorrindo. — Preciso te contar uma coisa. — Disse ficando seria logo em seguida.

— Pode dizer. — Falei encarrando-a.

— É algo serio... — Disse incerta.

— Pode dizer. — Incentivei.

Ela parecia nervosa e confiante ao mesmo tempo e isso me confundia.

— Bom. Eu estou gravida. — Declarou sorrindo.

Aquelas palavras pareciam ter embaralhado meu cérebro instantaneamente.

Eu serei pai? Questionava-me internamente. Aquela realidade era muito boa.

Agora sim tudo fazia sentido. Ela estava irritada e emotiva demais, algumas das principais características de mulheres gravidas.

— Diz alguma coisa, idiota! — Exclamou olhando-me impaciente.

— Obrigado. — Disse sincero. — Obrigado por me mostrar o melhor de mim sempre e me tornar o homem que sou hoje. — Completei apertando-a ainda mais entre meus braços.

Seus olhos estavam lacrimejados e eu me sentia feliz por saber que aquelas lagrimas eram de felicidade.

— Acho que você merece um presentinho por ter sido um bom rapaz hoje. — Disse sorrindo maliciosamente.

— Mas e o bebê? — Questionei assustado. — Não quero machucar meu filho. — Declarei olhando-a serio.

— Relaxa, ele ainda esta bem pequeno e não vai nem sentir nada. — Disse sorrindo.

— Tem certeza? E as crianças? Se elas chegarem? — Perguntava ansioso, aquela noticia havia deixado estranho, mas estranho de uma maneira boa, muito boa.

— Já falei para relaxar Kisuke. — Declarou. — Eles vão dormir fora essa noite. — Completo beijando-me impaciente. — Parece que enfim nos tornamos uma verdadeira família... — Sussurrou com a testa colada a minha.

— Sim. Somos uma família. — Falei sorrindo. Parece que finalmente eu havia me tornadoum homem de família e eu devia isso tudo a ela.


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Notas finais do capítulo

Por favor, me digam o que acharam.
Bjos