Some Things Never Change escrita por Sabrina Azzar


Capítulo 16
O que significa?


Notas iniciais do capítulo

Oi povo! Tudo bem? Sem muitos detalhes...
Beijos e boa leitura...



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POV – Katniss

Bom, depois do momento mega romântico do casamento, nós saímos da igreja e fomos pra festa que durou até altas horas, eu e Peeta fomos pra casa nova quando o sol estava nascendo, dormimos pela primeira vez nela – e claro, nos amamos muito a manhã inteira. Nosso vôo sai depois do almoço e as malas já estavam prontas, então nós resolvemos descansar um pouco antes da viagem pra Paris, coloquei o celular pra despertar ao 12:00.

— Peeta... Peeta amor. – Digo acariciando seu rosto. – Acorda, temos que nos arrumar pra viagem. – Digo e ele abre os olhos.

— Oi amor. – Ele diz e me dá um selinho. – Vamos ficar aqui só mais um pouquinho... – Ele diz manhoso, o que me deixa irritada.

— Peeta, por favor. Nós vamos perder o vôo desse jeito! – Grito e então ele me olha assustado. – Amor da minha vida. – Digo carinhosa e sorrindo sinicamente.

— Às vezes você me assusta. – Ele diz e ri.

— Eu também te amo amor. – Digo e me levanto da cama. – Agora levanta antes que eu te derrube da cama... Lindo. – Ele ri e depois se levanta. Tomamos um banho juntos e depois nos arrumamos, eu já havia deixado a roupa de viagem nossa arrumada. Quando deu 13:30 eu e Peeta já estávamos prontos e então ele chamou um táxi, assim ele chegou Peeta colocou nossas malas no carro e então fomos para o aeroporto. Quando chegamos todos os nossos amigos e nossa família estava lá pra se despedir. Foi uma choradeira danada mas enfim deu o horário do nosso vôo, entramos no avião e ele partiu rumo á nossa lua de mel.

...

Duas semanas incríveis em Paris, fomos á pontos turísticos, nos amamos muito, namoramos e tudo o que temos direito, o hotel era incrível e a comida nem se fala. Mas estava na hora de voltar, a vida de casado ia começar oficialmente assim que chegássemos em casa, íamos terminar o colegial e depois fazer faculdade, Peeta, Administração e eu Medicina. Nossa, mas porque medicina? Quero ser pediatra! Sim, adoro crianças! Claro que Peeta também, por isso ficou me enchendo pra termos logo um filho, mas depois de muita briga eu consegui convencê-lo de esperar até o termino da faculdade, que seria daqui á mais ou menos cinco anos.

Cinco anos depois...

— Amor, o que você tá fazendo? – Peeta entra no banheiro perguntando.

— Fazendo a sobrancelha, não tá vendo? – Respondo irritada.

— Porque você não vai à Annie? Não é ela que sempre faz?

— É, mas a gente brigou. – Ele apenas cruza os braços e me olha incrédulo. – O que foi?

— Katniss, a verdade.

— Tá bom, eu briguei com ela. Mas ela me chamou de gorda! – Grito.

— Você tem quantos anos mesmo? – Ele pergunta levantando uma das sobrancelhas.

— Vinte e dois, por quê? – Respondo irritada.

— Katniss, isso não é motivo pra brigas. O que ela realmente te falou?

— Que eu estava com um corpão e um bundão.

— Nisso tenho que concordar com ela amor. – Ele diz me abraçando por trás.

— Até você?

— Amor, pelo que você disse em nenhum momento ela disse que você está gorda.

— Mas ela quis dizer isso. – Digo brava.

— Você anda muito irritada ultimamente... – Ele diz massageando meus ombros. – Não quer uma massagem do seu maridinho lindo?

— Não! – Grito.

— Tudo bem... – Ele diz. – Então porque você não vai a fazer a sobrancelha em outro lugar?

— Porque não confio em ninguém para fazê-la a não ser a Annie. – Digo emburrada.

— Então vocês precisam fazer as pazes o mais rápido possível!

— Por quê? - pergunto confusa.

— Porque isso está horrível! – Ele diz apontando pro meu rosto.

— Sério? – Pergunto assustada e olhando no espelho.

— Uhun. – Ele diz e assente.

— Droga! – Grito. – Você! – Digo e aponto pra ele.

— O que tem eu? – Ele me olha Assustado.

— Liga pra Annie e diz que é uma emergência.

— Porque eu?

— Porque eu to mandando! – Grito.

— Eu tenho outra opção? – Ele pergunta com cara de cachorro pidão.

— Não! – Grito e ele pega o celular.

— Vai se arrumar gostosa! – Ele diz piscando pra mim. – Eu falo com ela. – Então ele sai do banheiro e vou até o closet, escolho uma roupa e sapatos e me arrumo. Logo Peeta sobe e me dá um beijo. – Vamos minha oncinha brava?

— Falou com ela?

— O que o seu amorzinho aqui não consegue pra você hein? – Ele diz e me abraça.

— Obrigada amor... E desculpa gritar com você. – Faço silêncio. – Eu tenho andado muito irritada ultimamente.

— Tudo bem. – Ele diz e sorri.

Saímos de casa e Peeta me levou até o salão da Annie, eu tenho meu próprio carro, mas gosto quando Peeta me leva, é ruim dirigir sozinha. Assim que chegamos Peeta abre a porta do carro pra mim e me dá um beijo.

— Para de brigar por bobeira ok?

— Ok. – Respondo e então entro no salão e Peeta vai embora.

— Katniss. – Annie diz me olhando.

— Oi Annie. – Digo sem graça.

— Meu Deus! O que houve com a sua sobrancelha mulher? – Ela grita e vem mais perto para analisar o estrago. – Vem cá! Eu vou arrumar isso. – Ela diz e então nós entramos em uma salinha.

— Annie desculpa. – Digo me sentando.

— Esquece isso Kat. – Ela diz e começa a pegar os instrumentos de beleza que ela domina tão bem.

— É sério Ann... Eu ando irritada ultimamente. Na verdade mais que o normal, meu cabelo tá um caco, meus seios estão doloridos e meu estômago não tá me ajudando muito. – Desabafo e ela parece congelar assim que termino. – O que foi?

— Kat você tá grávida! – Ela dá um gritinho.

— Não, claro que não! Ficou maluca Annie?

— Quando foi a última vez que veio pra você?

— Eu sei lá, minha menstruação é desregulada e nem ligo mais pra isso. – Digo dando de ombros.

— Kat você tá grávida! – Ela repete.

— Para de ser louca, eu não to grávida... Eu acho. – Sussurro.

— Espera aqui. – Ela diz e sai da salinha e grita por uma tal Marisa. A garota aparece na porta e então Annie cochicha algo pra ela.

— Ok, mas preciso de dinheiro. – Marisa diz.

— Pega no caixa. – Annie diz e ela assente. A garota sai e Annie entra novamente na salinha fechando a porta.

— O que você falou pra ela? – pergunto curiosa.

— Nada, vamos arrumar esse estrago. – Ela diz e começa a fazer minha sobrancelha. Alguns minutos depois a garota chega e entrega um pequeno pacote de papel marrom á Annie. – Pega isso e vai pro banheiro. – Ela me entrega o pacote e aponta pra outra porta. Faço o que ela pediu e quando abro o pacote vejo que é um teste de gravidez.

— Annie eu não vou fazer isso! – Grito de lá de dentro.

Vai sim! – Ela grita de volta. Então eu abri a caixinha e faço xixi no palitinho branco, alguns segundos depois aparecem dois risquinhos cor-de-rosa numa telinha minúscula no palitinho.

— Annie! – Grito desesperada.

Oi? – Ela grita de fora do banheiro.

— Tem dois risquinhos cor-de-rosa aqui! O que significa? – Grito e então ela arromba a porta.

— Significa que eu vou ser titia! – Ela grita sorridente.

— Liga pro meu marido, por favor... – Digo em choque me sentando no vaso.

— É claro! – Ela diz e sai do banheiro, pega o celular em cima de uma mesinha e liga pro Peeta.

— Peeta, a Katniss já está pronta. Pode vir buscá-la?Ok. – Ela vem até o banheiro. – Ele já está vindo.

— Ok. – Respondo.

— Kat, não fica assim amiga! Você vai ser mamãe!

— E se eu não for uma boa mãe? – Pergunto chorando.

— Impossível! – Ela diz e se ajoelha na minha frente. – Você vai ser a melhor mãe do mundo! – Ela diz e me abraça. – Já vou avisando que vou ser a madrinha! – Ela se solta do abraço e eu sorrio.

Depois de uns vinte minutos o Peeta chega e então nós vamos embora, no caminho pra casa eu não falei uma palavra, ele quis saber por que eu estava estranha e eu apenas disse “Conversamos em casa.” Assim que chegamos ele quis logo saber, me sente no sofá e ele ao meu lado.

— O que aconteceu? – Ele pergunta preocupado pegando em minhas mãos.

— Peeta... – Digo e faço silêncio.

— O que? – Ele pergunta ansioso.

— Eu to grávida. – Sussurro.

— Pera! Repete por favor.

— Peeta eu to grávida! – Grito e então ele me abraça.

— Eu não acredito! Isso é sério? Eu vou ser papai? – Ele se solta do abraço e sorri pra mim. Apenas faço que sim com a cabeça e então ele começa a chorar.

— Porque tá chorando bocó? – Pergunto e ele ri.

— Porque eu vou ser pai! – Ele grita e se ajoelha na minha frente colocando as mãos na minha barriga. – Oi bebê. – Ele diz e lágrimas escorrem pelo seu rosto. – Eu sou seu papai. - Ele diz e beija minha barriga. Não consigo controlar e as lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto. – E eu te amo muito. Você e sua mamãe. – Ele diz e olha pra mim, então eu me abaixo e lhe dou um selinho.

— Nós te amamos bebê. – Digo colocando minhas mãos junto ás de Peeta sobre meu ventre.


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Notas finais do capítulo

Não chorem hein! kkkkkkkkkkkk