Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeente eu estou tããooo feliz! *-* S.O.S completou um aninho de existencia ontem! :DD
Era pra eu ter postado ontem, mas infelizmente não deu, desculpem! :x
De qualquer forma...

Gostaria de agradecer pelos reviews recebidos e dizer que fico muito grata por todos! Sei que estou meio atrasada, mas juro que responderei a todos com a devida atenção que merecem.

Notei também que o pessoal não gosta muito de capitulos extensos, então resolvi dividir esse capitulo em duas partes, ja que ele seria bastaante comprido.
Espero que todos gostem do capitulo de hoje e deem parabens pelo primeiro ano de SOS!
Brincadeirinha :x
:DD

Beijão pessoas! Boooooas ferias pro pessoal que, como eu, agora não tem mais que se preocupar com os assuntos escolares e, caso eu não venha a postar antes das festas, FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO PARA TODOS! :D

Ah claro!, e deixem reviews ;]



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P.O.V. GUSTAV

Acordei meio tonto. O que houve? Onde eu estou?

Abri os olhos e na mesma hora uma mão magra e branca com as unhas bem feitas cobriu minha boca.

Lizzie?

- Você vai ficar bem quietinho e não vai falar nada! A gente vai pra sala conversar e nada de acordar o Tom! – disse uma voz meio masculina demais (nem tanto assim) pra ser da Lizzie.

Abri os olhos para verificar quem era e não sei como pude não saber desde o inicio.

Bill.

Espera! Lizzie? Bill? Janta? Natal?

AAAAAH!

- Cala a boca, animal! Te disse pra não acordar o Tom! – disse Bill desesperado olhando para o lado, onde se encontrava o irmão.

Virei a cabeça também para averiguar a situação do Tom, mas ele continuava dormindo igual um javali hibernando (javali hiberna?).

Olhei de volta para Bill e fiz sinal de que ficaria quieto e ele receosamente tirou a mão da minha boca. Aquela mão cheia de anéis que machucaram toda a minha gengiva.

- Seu escroto! – eu sussurrei pra ele quando estávamos no corredor, massageando minha gengiva que doía.

- Desculpe, era a única forma de você não dar chilique! – disse Bill me puxando para longe do quarto do Tom e para fora do corredor.

- O que está acontecendo, Bill? – perguntei desconfiado. No mínimo meu amigo e seu caro irmão tinham feito uma aposta que envolvia o Bill dar uns pegas na minha menininha tão inocente.

- Sobre o que você está falando, Gustav? – perguntou Bill tentando dar uma de desentendido.

Me irritei com sua falsa babaquice e lhe acertei um tapão na nuca.                    

- Seu filho da mãe! Você não brinca comigo, Bill! Eu não jantei ontem e você me fez pular da cama, além de me machucar todo com essas merdas de anéis! Desembucha logo o que ta acontecendo ou eu juro que arranco a força! – eu disse me largando na poltrona.

Bill arregalou os olhos para mim, assustado pela minha agressividade enquanto esfregava o pescoço no lugar que eu tinha acertado.

- Bom, é que... sabe como é, né... eu...

- FALA PORRA! – gritei pouco me importando com o resto das pessoas que ainda estavam dormindo.

Bill quase teve um ataque pelo grito que eu dei, olhando para todos os lados e conferindo pra ver se ninguém tinha acordado.

- Cala a boca, Gustav! Quer acordar a tigrada? Perdeu o amor à vida? – perguntou Bill sussurrando bravo.

Até parece que ele tem o direito de estar bravinho.

- Para de dar piti e fala logo, Bill! Eu quero voltar a dormir! – eu disse bocejando e dando uma boa espreguiçada.

- Tudo bem, mas você tem que jurar que não vai contar pra ninguém! – ele disse temeroso.

Ao meu olhar assassino, ele nem precisou de juramento algum.

- EueaSamaraestamosjuntos – ele disse bem rapidinho, fazendo com que eu não entendesse merda nenhuma.

- É o que, nego? – perguntei, sem entender patavina de nada.

- Eu e a Samara estamos juntos – ele disse.

Arregalei os olhos. Eu não podia ter entendido direito. Isso era impossível!

- Como? – perguntei novamente, pensando não ter entendido.

Agora o Bill se irritou.

- EU E A SAMARA ESTAMOS JUNTOS, PORRA! – ele gritou, fazendo seu escândalo soar pela casa inteira.

Fiquei encarando-o. Não acredito nisso.

- Agora fudeu – eu e ele dissemos juntos, mas por motivos diferentes.

P.O.V. BILL

- Seu filho duma mãe! Era pra você ser discreto, seu escroto! – disse Lizzie entrando na sala enfurecida com seu pijaminha de flanela com estampas de panda e o cabelo preso em duas tranças laterais.

Nem parecia tão assustador, se a pessoa não olhasse para seu rosto.

- Essa é a segunda vez que me chamam de escroto e não é nem nove horas da manhã – eu reclamei baixinho, para mim mesmo enquanto encarava a florzinha murcha na mesinha de centro da sala que estava do meu lado.

Podia sentir os olhos dos dois me encarando ceticamente, por isso mesmo que preferi simplesmente continuar com a cabeça baixa.

- Bill? – chamou Lizzie. Ainda podia sentir seus olhares em cima de mim e ouvir as batidas ritmadas do pé da Samara de encontro ao chão.

Ela impaciente me fazia estremecer de medo.

- O que? – respondi ao seu chamado baixinho.

Sem dizer nada ela veio pra perto de mim e, quando menos esperei, outro tapão atingiu minha nuca, mais forte que o primeiro, por sinal.

- Aiiii – choraminguei colocando minhas mãos no pescoço.

- Seu burro! Não tinha como você ser menos escandaloso ao contar? – perguntou ela.

- Desculpa – eu disse baixinho, olhando para ela.

Ouvi ela suspirando e de repente seus braços me envolveram o pescoço, seu queixo foi apoiado no meu ombro e suas mãos começaram a massagear meu pescoço.

- Desculpe-me pelo tapa. Estou estressada – ela disse no meu ouvido.

Ri baixinho.

- Nem deu pra notar – eu falei.

Fui respondido por um puxão nos cabelos.

- Cara, isso é bizarro demais – comentou uma voz perto da porta.

Eu e Lizzie nos separamos e rimos, constrangidos. Era estranho alguém alem de nós dois saber do que estava acontecendo.

- Gust, você tem que jurar pra mim que não vai contar pra ninguém sobre isso! Pela nossa amizade, por favor! – pediu Lizzie olhando para Gust com uma carinha de pidona.

Com ele era tudo docinho e fofinho. Comigo... Bom, meu couro cabeludo e minha nuca ainda doíam.

- Tudo bem, Lizzie! Eu prometo que não contarei nada pra ninguém – disse ele dando abraço nela.

Fiz bico, bravo por eles me deixarem de fora.

- Sou sempre eu o excluído! – eu reclamei passando por eles, dando um leve esbarrão no Gustav e indo para as portas da sala.

- Onde você pensa que vai? – perguntou Elizabeth largando-se do baterista. É, eu preciso quase derrubá-los para eles prestarem atenção na minha pessoa.

- Vou voltar a dormir! Ninguém acordou ainda e não são nem nove horas! Boa noite para os dois e por favor Samara, não me ponha um par de chifres! – eu disse ainda emburrado.

Elizabeth me lançou um olhar impaciente e então voltou seu olhar para Gustav, franzindo a boca.

- Não precisa dizer mais nada, estou indo! – disse o gordinho carrapato saindo da sala e deixando nós dois lá.

Não olhei pra ela e continuei no mesmo lugar de antes.

- Você sabe que está sendo absolutamente infantil, não é? – disse ela vindo para perto da porta, onde eu estava e se escorando na parte de trás do sofá.

- A gente já conversou sobre isso antes. Eu já estou cansado disso, Elizabeth! Você sempre me põe para escanteio quando tem outras pessoas por perto. Você prefere ficar com o Tom a ficar comigo quando só estamos nós três! – eu reclamei, como sempre infantilmente, mas também cansado dessa mesma conversa.

- Tudo bem, Bill! Você prefere que eu fique grudada em você, te abraçando e distribuindo carinhos, deixando todos saberem sobre nós? – perguntou ela cruzando os braços.

- Não! Mas o Gustav sabe sobre nós e mesmo assim você insiste em me colocar pra escanteio! – eu disse.

De repente ela deu um sorrisinho sabido e descruzou os braços, vindo na minha direção e desta vez os cruzando em torno do meu pescoço.

- Você está com ciuminhos, Bill? – perguntou ela passando o nariz pelo meu pescoço, me fazendo estremecer.

- Só um pouco – eu disse me rendendo e passando meus braços por sua cintura.

Quando vi Lizzie já estava com a boca no lóbulo da minha orelha e, ao menos esperar, senti uma mordida forte no local.

Apertei meus dedos em sua cintura, sabendo que deixaria marcas no local, como troco pela dor na minha orelha.

- Sério Bill, seu ciuminho bobo e infantil está começando a incomodar. Sei que sou também um pouco ciumenta, mas você tem que se dar conta que sou cercada de homens, enquanto as únicas mulheres que convivem com você são sua mãe, Claire e eu. Controle-se antes que a coisa entre nós comece a desandar – disse Lizzie agora me olhando nos olhos.

Era justamente por esse tipo de coisa que eu gostava tanto da Samara. A menina tinha um gênio do cão, nasceu com a ironia estampada na cara, não perdia um momento para fazer piadinhas e maldades com as outras pessoas... No entanto, sabia falar sério quando necessário, sempre me trazia de volta para a realidade, sabia ser romântica, emocional e, por mais incrível que pareça morando conosco, NORMAL!

Sorri para ela.

- Desculpa Lizzie. Vou tentar me controlar melhor no futuro. Agora por favor, me dá um beijo que eu realmente estou voltando para a cama para dormir mais uma meia horinha, pelo menos até mamis acordar e resolver que todo mundo também tem que levantar – eu disse abraçando-lhe fortemente e pousando meu queixo em seu ombro.

Elizabeth deu uma risadinha.

- Desencurva, Bill! Você vai ficar corcunda assim! – disse ela. Ri de seu comentário.

Voltei do abraço para poder olhá-la nos olhos e então, vendo seus olhos mostrando alegria, diversão, confusão, sono e mais alguma coisa que fazia seus olhos brilharem e que eu sabia que também demonstrava, eu a beijei, sem dar a mínima pro caso de alguém acordar e nos pegar ali e acabar desmaiando.

Nos beijamos docemente, apenas a movimentação dos lábios, um sobre o outro. Não era um beijo ardente, mas um beijo simples, onde podíamos apenas curtir um ao outro e mostrar, sem precisar de palavras, o que sentíamos um pelo outro.

- Vou voltar pro quarto, Bill. Tente não esquecer de fazer a mala para irmos pra casa de sua mãe essa noite – disse Lizzie depois que nos separamos.

- Tudo bem. Você não esqueceu de comprar o presente da sua avó, não é? – perguntei apenas para ter certeza.

Elizabeth ficou tensa à mínima menção disso, e eu me perguntei qual era o problema.

- Não, eu não esqueci – ela disse simplesmente.

Resolvi deixar quieto, dei-lhe um selinho e cada um foi pro seu quarto, voltar a dormir, nem que seja por mais cinco minutinhos.


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