17° Desafio Sherlolly-100 Dias Com o Sr. Arrogante escrita por Miss Miles


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Finalmente aqui estou eu estreando no Desafios Sherlolly
Espero que gostem da fanfic
Disseram para ser um filme famoso
Não sei se esse é, mas é um filme ótimo
E achei a cara desses dois!
Vamos lá?!



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LANCHONETE

–Você sabe que dia é amanha? – Molly pergunta com um sorriso de orelha a orelha.

–Nosso aniversário de 100 dias. – Tom responde indiferente.

–Mas em vez de me comprar um presente – ela fica com cara de dúvida – você quer terminar comigo – cara de quem não acredita – Está brincando comigo?! – ela pergunta irritada.

–Sinto muito. E, sinceramente, nunca brinquei com você. – ele fala com cara triste.

–Está bem. Vamos apenas esquecer isso. – ela se recompõe – Quero dizer... Sou eu quem tem que se esquecer disto. Certo?

–Me desculpe... – ele baixa a cabeça.

Ela tira sarro ficando de lado na cadeira, mas logo volta a olha-lo.

–Nunca fui chutada por uma criança antes. – ela fala.

Ele a olha meio surpreso

–Pensei que eu fosse seu primeiro namorado – ele fala sem entendê-la.

–Você acreditou nisso? – ela pergunta já em pé e depois pega a mochila – Não se sinta mal por isto... Eu iria terminar de qualquer maneira.

Ela vai embora e no caminho ao descer uma escadaria encontra um mendigo e depois de pensar um pouco dá a ele o presente que daria ao Tom pelos 100 dias de namoro, uma caixinha de bombom com um cartão escrito “Feliz dia 100”.

Ainda no caminho de casa ao passar numa rua pouco movimentada ela vê uma latinha amassada no chão e a chuta para longe, o que ela não viu foi que ela latinha acertou o rosto de um homem enquanto ele dirigia e ao passar perto dela ele perde o controle da direção e bate com o carro no muro que há logo em frente enquanto ela segue andando sem olha para trás.

Ele procura algo no carro que o possa ter acertado e então acha a latinha e ao olhar para trás vê Molly lá na frente ainda caminhando e ele sai do carro para chama-la.

–Ei! – ela continua andando – Você de uniforme – ela para – Você! – ele diz de novo e ela olha para trás e se vira o encarando – Ficou louca? – ele pergunta.

–Quem é você? – ela pergunta.

–Quem sou eu? – ele aponta para o carro logo atrás dele – Sou o dono daquele carro.

Ela olha, vê que tipo de carro é e volta a encara-lo.

–E daí? – ela pergunta naturalmente e ele não acredita na cara de pau dela.

–Foi você quem jogou isto? – ele pergunta segurando a latinha.

–Não joguei nada...

–Então... Você chutou isto? – ela concorda com a cabeça – Sua merdinha! Acha que isso é engraçado? Quase me matou! – ele grita.

–Sobre o que está falando – ela começa a alterar o tom de voz – Não pretendia fazer isso... Não estou de bom humor, então pare de me irritar!!! – ela o fica encarando.

–Você com sua cabeça de vento... Está bem... Vamos logo ao ponto. O que fará em relação ao meu carro?

–Você parece ser rico... – ela fala observando que o carro é de luxo e ele anda muito bem vestido e arrumado – nós podemos só esquecer isso... – ela fala com voz dengosa.

–Estou podre de pobre...

–Que seja. Rico mesquinho idiota! – ela fala baixando cada vez mais o tom de voz e virando o rosto.

–O que? – ele pergunta.

–Certo. Certo. – ela muda de assunto – Pagarei pelo dano.

Ele ri como deboche aponta para o carro.

–Sabe quanto custa aquele carro?

–Quanto? – ela pergunta como se o desafiasse e ele a olha como se dissesse “Ah é?!”.

–Esqueça. Já que é uma estudante lhe darei um desconto. Me dê apenas uns R$3.000.

Ela arregala os olhos surpresa.

–Como? – ela pergunta sem acreditar.

–Não me ouviu? R$3.000. – ele responde como se ela fosse surda.

Ela para por um instante e fica pensando no que fazer.

–Ah! Um policial! – ela exclama como uma solução olhando para de atrás dele e quando ele olha ela sai correndo ligeiramente e quando ele percebe ela já vai longe. Ele pensa em gritar, mas não grita, apenas joga a latinha na direção dela, mas ela já vai muito longe.

Ele fica parado pensando um pouco e de repente olha pro chão e encontra uma pequena bolsa, mas parecida com uma carteira de mulher, e quando abre vê uma carteira de identidade estudantil e a foto da garota, do lado estavam escrito “Nome: Molly Hooper.”

NO MESMO DIA-QUARTO DA MOLLY.

Ela levanta da cama ouvindo sirenes policiais no lado de fora de seu prédio.

–Molly Hooper! Você está cercada! Renda-se!

Ela levanta da cama ao ouvir a voz de um policial em um megafone e vai até a janela onde vê na rua várias viaturas policiais e vario policiais esperando-a e cercando a área e apontando armas na direção dela.

–Pensou que poderia escapar depois de destruir o carro dele? Você não pode escapar. Eu repito! Molly Hooper! Renda-se!

Ela fica desesperada e resolve fechar as cortinas da janela e começa a procurar algo no quarto.

–Você está cercada! – o policial fala – Renda-se ou iremos atirar. Eu repito! Molly Hooper! Renda-se ou então atiraremos!

Ela pega um travesseiro e fica próxima a parede quando percebe a cortina da janela cair e logo se joga no chão para não ser acertada pelos tiros dos policiais.

–Arg!!! – ela acorda assusta com o toque do celular e pelo pesadelo que acabou de ter – Alô? – ela atende o celular.

–Sou eu!

–O que você quer? – ela pergunta com desinteresse.

–Nós temos um negocio inacabado.

–Que negocio? Terminamos, não é? Como eu disse... Fiz o meu melhor, mas acabou. Então não me aborreça mais!!! – ela grita.

–Está louca? – ele pergunta.

–O que? – ela fica irritada – Tom, você quer morrer?

–Quem diabos é Tom? Aqui é Sherlock Holmes.

–Quem? – ela não conhece – Sherlock Holmes? Quem é você?

–Eu? – ele fala sorrindo – Sou o dono de um adorável carro Lexus 430 que você destruiu!

Ela toma um susto, desliga e tira a bateria do celular e faz cara triste.

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TARDE SEGUINTE – ESCOLA – SALA DE AULA

–Hoje é o aniversário de 100 dias não é? – uma amiga pergunta.

–A-ham – Molly responde e está com cara de tristeza – Nos terminamos ontem – ela completa e as duas amigas ficam surpresas.

–Por quê? Porque terminaram? – uma pergunta.

Molly não dá importância e logo muda de assunto.

–Vocês conhecem o carro Lexus 430?

–Lexus 430? – elas ficam pensativas – Nunca andei em um, mas já ouvi falar dele – uma comenta e a outra amiga concorda.

–Quanto custaria concertar um arranhão minúsculo naquele carro? – Molly pergunta sentada de frente para as duas amigas.

–O que você fez? – uma pergunta curiosa.

–Oh – Molly pensa rápido – Não fiz nada. Foi uma amiga – ela fala baixando a cabeça e tentando disfarçar.

–Bem... – uma das amigas responde – Provavelmente o mínimo R$3.000.

Molly abre a boca e arregala os olhos, impressionada.

–O modo mais fácil de pagar por isso seria com seu corpo.

–Ah! – ela não acredita e baixa a cabeça sobre os braços na mesa.

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Na saída da escola ela vem com as duas amigas e as três avistam um grupo de meninas perto do portão de saída da escola e logo vão olhar o que é.

Ao chegar Molly encontra vários papeis colados em um muro onde está escrito “Molly Hooper! Saia agora mesmo!”

–Quem fez isso? – uma das amigas pergunta.

De repente Molly escuta uma voz ao seu lado e todas se viram para olhar quem é.

–Já faz tempo que não te vejo... – quando todas se viram o veem encostado na parede com as mãos nos bolsos da calça e uma das pernas dobradas encostando o sapato no muro.

–Você parece bem. – ele continua

–Olá! – Molly fala sem jeito.

Logo todas as garotas o olham fascinadas e começam a gritar quando o veem andar em direção a Molly e pega-la pelas pernas e coloca-la no ombro levando até o carro dele enquanto ela grita.

–Socorro! Me ajudem!

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–Onde ele está me levando? – ela se pergunta no pensamento.

–Hoje é um dia lindo – ele fala – um dia lindo para ir até uma delegacia – ele completa e ela começa a imaginar coisas, uma cadeira de tortura e depois quando ele pergunta se melhor leva-la a uma montanha ela se imagina amarrada e o vendo cavar um buraco, então logo o olha e fala – Por favor, não me mate.

Ele ri e a responde calmamente.

–Não irei te matar. Você só precisa me dar R$3.000.

–Sou apenas uma estudante do 2° grau. Não tenho dinheiro, é verdade – ela fala tentando se justificar.

–Você não tem como me pagar pelo dano, certo? – ela confirma com a cabeça olhando para ele.

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Ele joga um papel sobre a mesa já no restaurante, ele está sentado de frente para ela em uma mesa isolada.

–Assine. – ele diz.

–O que é isso?

–Leia – ele cruza os braços – R$30 por dia, então... 100 dias deverá cobrir tudo.

Ela levanta e se apoia na mesa para ler.

–“Acordo de Escravidão” – ela se senta pensativa – Acordo? Escravi.. dão... Isso é injusto.

–Injusto? – ele pergunta – Então eu pegarei o dinheiro com sues pais.

–Está bem. Eu assino.

Ela começa a assinar, mas para.

–Você está tentando... – um pensamento logo toma conta de suas palavras, ela imagina Sherlock vendendo-a como prostituta e depois um homem a salva e a obriga se casar com ele.

–Você está louca! – ele fala ao ouvir – Nem mesmo é bonita o suficiente.

–Que seja! – ela fala fingindo não se importar.

Depois que ela assina ele pega o papel e faz um pedido, quando a comida chega ela fica feliz, mas logo fica triste ao ver que para ela é apenas um copo com água.

–A propósito – ele fala – não como com meus escravos – ele joga um cartão sobre a mesa – Vá comprar uns cupkakes. Não coma muito.

Como vingança ela compra vários pratos de comida diferentes.

MAIS TARDE

–Você! – Sherlock fala ao encontrar um amigo tocando bateria em um quartinho “escondido” de uma faculdade – Você ainda não foi expulso? – ele pergunta.

–Quem expulsaria o filho do presidente? – John, o amigo, pergunta.

–Como se isso fosse algo a se vangloriar – Sherlock provoca se sentando ao lado de um teclado.

–Enfim – John fala – Consertou o carro? Conseguiu o dinheiro?

–Pareço desesperado assim por um pouco de dinheiro?

–Você enlouqueceu por causa de um arranhão em seu carro.

–O que? – Sherlock pergunta como se fosse avançar em cima de John – Não posso dizer que não consegui o dinheiro – ele fala entregando o papel ao amigo.

–O que é isso? – John pergunta e logo lê – “Acordo de Escravidão” “Eu escrava Molly Hooper...” – ele para de ler de repente – Não! – ele o olha sem acreditar – Pensei que você não tivesse interesse em garotas.

–É apenas por diversão – Sherlock justifica sorrindo.

–Durante 100 dias?

–Você acha que minha vida é tão chata quando a sua? – Sherlock pergunta pegando o papel de volta e indo embora.

–Chata como a minha? – John se pergunta – Quem ele pensa que é? – John continua – Um lorde? Acordo de Escravidão! Que seja.

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Ela se joga a bolsa no chão e se joga na cama de cara no travesseiro e seu celular toca, ela hesita, mas atende ainda deitada, agora olhando para o teto.

–Alô? – ela fala suave.

–Ei?! Como ousa responder minha chamada de tal maneira descarada – Sherlock fala e ela rapidamente se senta na cama como se estivesse sendo observada e ao olhar pela janela do quarto o avista na varanda do quarto em frente ao seu, do outro lado da rua.

Já na janela ela pergunta pelo celular.

–Você realmente mora aí? Mora?

–O que você acha? – ele responde sorrindo e ela fica revoltada, sai da janela e fecha a cortina.

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ESCOLA-TARDE SEGUINTE-SALA DE AULA

–Onde achou aquele gato? – uma amiga pergunta e logo um grupinho de meninas se forma ao redor de Molly que está sentada agora.

–Ele tem aquele extraordinário carro caro – a outra amiga fala – Ele é tão atraente e rico... Estão seu sonho se tornou realidade!

–Ele não é um príncipe! – Molly responde – É adorável e atraente eu admito.

–Quanto tempo faz?

–Onde aconteceu?

–De que escola ele é?

–Onde ele mora?

Um turbilhão de perguntas é feito a ela.

–Quão longe vocês já foram? – a amiga pergunta – Vocês já fizeram “aquilo”?

Molly estava de cabeça baixa e logo olha para ela.

–A... Bem... – ela começa a falar – Então ele me levou para jantar em um restaurante e ele disse que até se tornaria meu escravo... Nós demos uma volta no Lexus 430... Estava um pouco chato... Então ele me deixou em casa. Falei para ele não vir a minha escola.

–Você recebeu uma mensagem de texto! – uma garota fala dando a Molly o celular dela.

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–Não te disse para responder rápido as minhas ligações? – ele pergunta enquanto dirige.

–Desculpa... Acabei de sair da aula – ela responde baixinho no banheiro – Porque você me ligou?

–Venha agora mesmo para minha casa.

–O que? Ainda tenho duas aulas. Alô?... Alô? – ela continua – Alô? Alô?

Ele já desligou.

–Alô?... Alô?... – ela tenta de novo – Alôô? Seu bundão estupido!! – ela grita feito uma garota mimada e chuta a porta derrubando as garotas que ouviam a conversa.

Ela sai no corredor e as duas amigas a seguem falando e fazendo perguntas.

–O que ele disse? Ele disse para encontra-lo?

–Finalmente chegou a sua hora! – as três param de andar.

–Não fique muito nervosa, está bem?

–Estou certa que não é nada para se ter medo.

–Você pode fazer isso! Boa sorte!

–Ah – Molly grita – Sobre o que vocês estão falando? – ela sai e deixa as duas sozinhas.

Despois de pensar em como sair da escola ela decide por spray nos olhos, hesita um pouco, mas coloca. Então sai se batendo nas coisas no corredor até chegar à sala dos professores para pedir para ir embora, ao vê-la com os olhos vermelho e com impressão de mais fundos, o professor se assusta, fica quase com medo, e da permissão para ela ir para casa.


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Notas finais do capítulo

E aí???
Ansiosa aqui pra saber como ficou!!
Não me torturem me deixando na dúvida.
Comentem por favor.
Obrigada a quem leu e até o próximo cap!
Ficou extenso???



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