As Princesas em Hogwarts escrita por Apenas eu


Capítulo 1
As cartas


Notas iniciais do capítulo

Oii, espero que gostem.



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P.O.V. Branca de Neve.

Olá, meu nome é Branca de Neve. Não é um nome muito comum, na minha opinião, um nome até bobo demais. Não sei o que minha mãe pensou ao me dar tal nome, mas enfim... Ouço dizer que é por causa da minha pele pálida, meus cabelos pretos e meus lábios vermelhos...

Minha mãe já não vive, tenho apenas à meu pai e a horrorosa esposa dele. Ele diz que devo me acostumar com ela como minha nova mãe e blábláblá. Mas não. Não vou me adaptar à isso, minha única mãe está morta.

Papai trabalha no Departamento de Mistério, é um bruxo incrível, mas na minha opinião um tanto burro. Que espécie de homem escolhe aquela coisa horrorosa como esposa? Ela diz ser mais bela que eu, mas disso eu duvido muito.

Desço as escadas, saindo de meu quarto e chegando a sala e me deparo com meu pai sorridente. Não sei porque. Estou toda descabelada, e minha roupa não é das melhores. Talvez seja disso que ele ri. Minha aparência bizarra.

–Branca, querida...- Ele diz. Reviro os olhos.

–Que foi?

Ele ralha comigo com o olhar, por eu ser tão mal educada e coisa e tal.

–Olha, chegou sua carta.

Olho-o com o olhar entediado. Serio que ele está todo animado por causa disso? De poder me mandar para aquela escola e, finalmente, se livrar de mim?

–Tanto faz...- Respondo, atravessando a sala grande e chegando à cozinha. Pego uma maçã que estava na fruteira e a mordo.

Sei o que deve estar pensando. Muita gente sonha em ir à Hogwarts, mas para mim, realmente tanto faz. Já sei que sou uma bruxa desde meus cinco anos, e esse fato não me encanta.

Depois de me arrumar, vou para minha escola trouxa, deixando meu pai perplexo. Acho que ele queria que eu desse pulinhos de felicidade. Mas isso não rolaria nem num milhão de anos.

Se eu vou para Hogwarts? Sim, eu vou. Não que isso seja o máximo como muitos dizem.

Quando chegou o dia de comprar o material escolar de Hogwarts, o tapado do meu pai queria me mandar ao Beco Diagonal com a elfa que é minha madrasta. Lógico que eu me recusei. Disse que se era pra ir com ela, eu não ia, e meu pai revoltado me levou.

P.O.V. Rapunzel.

Oi, sou Rapunzel. Nome exótico, não? Meus pais gostam muito dele.

Se eu te dissesse que fiz minha primeira magia com três anos, acreditaria? Pois é. Eu fiz. E olha que meus pais são trouxas, hein. Acho que já deu para perceber que sou bastante agitada. Tanto, que até sou desastrada!

Quando cheguei à cozinha da casa, meus pais já estavam em volta da mesa. Posso imaginar como está o meu cabelo... Deve está como um ninho de passarinho. Sento-me e começo a tomar o desjejum e conversar ao mesmo tempo, ignorando as expressões de tédio nos rostos de meus pais. Será que sou chata assim? Não importa. Engasguei umas três vezes, na afobação. Alguma coisa bateu na janela, e eu ignorei. Continuei falando sem parar. Mas a coisa da janela é insistente e me interrompe quando eu estou contando uma piada.

–Quer parar de perturbar?- Grito, e em seguida prossigo a história. Não entendo o porquê das caras de desespero de meus pais... Espera só eles ouvirem o final da piada.

Mas o negócio na janela não para.

–Ér...- Mamãe tenta falar. Eu paro de tagarelar por um instante.- Filhinha, acho melhor você ir ver o que está na janela.

Droga. Minha mãe é muito estraga prazeres.

Mas não me arrependo de ter levantado para ver o que era, afinal era uma coruja trazendo minha carta de Hogwarts, que eu sabia que mais cedo ou mais tarde receberia, mas não esperava ficar tão contente como fiquei.

Dias depois, fui ao Beco Diagonal com uma tia minha, que eu particularmente odeio, por não dar ideia às coisas que digo. Mas fazer o que... Ela é bruxa, como eu.

P.O.V. Aurora.

Eu estou dormindo pesadamente, sonhando com um urso verde andando de patins, quando meu pai me acorda, o que me deixa um pouco desnorteada. Para dizer a verdade, não sei por que ele fez isso, mas enfim...

Papai trabalha no Ministério da Magia, agora com o quê, eu não sei. Só sei que trabalha com Tritão, o pai de minha melhor amiga Ariel.

–Aurora, filha, uma coisa chegou para você.- Ele fala sorridente Depois se dirige à porta e sai.

–Nossa, que máximo.- Pego o travesseiro, tirando-o debaixo de minha cabeleira loira e colocando-o sobre rosto. Aperto-o.

Quem não sabe que se trata de minha carta de Hogwarts. Isto é tão obvio, afinal já tenho onze. Só não entendo o porquê de me tirar do meu profundo sono para me dizer isso! Poxa, estava achando tão bonitinho o ursinho andando de patins...

Mas acordei. Agora tenho que levantar. Levanto-me arrastada, e me encaminho à porta. Antes de sair, dou uma última olhada à cama que antes ocupava, quase lamentando a chegada de meu pai.

Claro que fui com ele ao Beco Diagonal, ele me permitiu comprar aquilo que tivesse vontade, e eu, como uma boa filha, obedeci.

P.O.V. Mulan.

Prazer, sou Mulan, uma bruxa que está para ingressar seu primeiro ano em Hogwarts. Estou no Beco Diagonal, agora. Recebi minha carta à alguns dias, o que deixou meus pais e minha avó bastante contentes.

Meus pais e eu adentramos o Olivaras, onde comprarei minha varinha. Confesso que demorou bastante até achar a ideal, mas consegui. A varinha me escolheu, foi o que disse o Olivaras.

Entrego minha varinha à Olivaras e o observo guardá-la na caixinha e entregá-la à minha mãe. Me viro, me deparo com uma garota de longos cabelos vermelhos, que está me observando. Sorrio timidamente para a menina que parece ter a mesma idade que eu.

–Oi.- Ela me cumprimenta, amigavelmente.

–Olá- Respondo tímida, me afastando do balcão para que mais crianças pudessem comprar suas varinhas.

–Você vai entrar em Hogwarts esse ano também, não é?- Ela pergunta.

–Vou. Você vai também?

–Sim.- Ela assente.- Sou Ariel e você?

–Mulan.

–Prazer em te conhecer, Mulan, espero que sejamos da mesma casa.- Ela faz um breve aceno de cabeça e vai até o balcão.

Meu pai segura meu braço.

–Vamos Mulan, temos que comprar suas vestes.- Ele diz.

Sigo-o e juntos saímos da loja.


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Notas finais do capítulo

Goodbye!



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