A Batalha de Panteões escrita por Julius Brenig


Capítulo 6
A batalha dos mares, e de um rio.


Notas iniciais do capítulo

Ei ei, batalha épica? quem será o campeão? qual será o desafio? Leia e descubra!



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Depois que os deuses da lua foram reencarnados como mortais, alguns tronos surgiram numa das extremidades do coliseu. Tronos que seriam para os deuses vencedores. Diana se dirige até um deles e senta-se triunfante. Bundad gritou em meu ouvido:

– Atenção, Théo!

Logo entendi o que ele quis dizer. No monitor, pude ver que a vinheta quase terminava. Assim que terminou, comecei o programa.

– Estamos de volta com A Batalha de Panteões. Agora sortearemos os próximos participantes.

A câmera focou na roleta. Então, um pequeno anão – obvio, né? Não poderia ser um grande anão – Se aproximou da roleta e girou-a com muita força.

A roleta continuava igual, só que havia diminuído um pouco seu diâmetro, já que a lua não estava mais presente nela. A roleta para em cima de uma onda. Os deuses do mar lutariam. A câmera focou em mim novamente e eu prossegui:

– Ok, já está decidido. Kia, a nossa ninforepórter, irá entrevistar os nossos participantes.

Novamente a câmera se desloca e foca em Kia, ao lado de um homem que tinha pele azulada, cheio de escamas. Vestia uma toga branca, seus cabelos pareciam algas marinha, e suas guelras abriam e fechavam de um jeito nada agradável.

– Netuno, sua equipe, os deuses romanos, começaram bem os jogos. Você acha que conseguirá manter seu posto, como a Diana?

As guelras de Netuno puxaram o ar para que ele pudesse estufar seu peito.

– Claro que sim! Diana se saiu bem para uma deusa terrestre. Eu mostrarei o verdadeiro poder aquático! Os outro perto de mim, não serão meros peixes fora d’água!

– Agora entrevistaremos os outros concorrentes. – disse Kia, pela primeira vez mostrou como fazia para se teletransportar. Rapidamente, seu corpo se transformou em uma leve brisa que foi soprada até o próximo candidato. Depois, fiquei sabendo que a ideia de mostrar Kia se transportando foi de Bundad. Ele achou que isso aumentaria a audiência. Na minha opinião, não faria nenhuma diferença, já que todos os televisores da Terra estavam nos assistindo, era impossível assistir outro canal.

O entrevistado que agora estava ao lado da nossa querida ninfa, era uma homem que tinha pele azul escuro, uma barriga protuberante como um seio e suas costas eram bem curvadas. Ele não era nenhum colírio para meu olhos.

– Hapi, você não é um deus do mar, por que então está nessa disputa?

– Oras! Mesmo sendo um deus do rio, eu sou o representante egípcio que se encaixa na descrição e se por acaso eu ganhar, serei promovido a deus do mares. – a voz dele ecoava com o som de ondas na praia. Eu não havia percebido que um dos deuses estava perto de mim, cerca de cinco metros. Por causa disso pude ver Kia se materializar bem de perto, foi uma experiência incrível. O deus que estava perto de mim era quase da minha altura. Seus olhos eram azuis, seus cabelos loiros, sua pele era clara. Usava um tridente prateado em suas mãos. Desse deus emanava um cheiro de oceano, um cheiro refrescante que tornava sua companhia muito boa. Ele poderia ser confundido facilmente com um cosplay do Aquaman.

– Poseidon, o que me diz sobre seus concorrentes?

– Todos eles são imprevisíveis como mar, e eu também.

Ele disse aquilo como se explicasse toda estratégia do jogo. Mais uma vez, Kia faz seu “alakazan” e reaparece ao lado do último participante. Este estava equipado com uma armadura verde água. No topo de seu elmo, algo como uma barbatana. Segurava uma lança de quase dois metros.

– Njord, por que você acha que será campeão dessa disputa?

– Serei campeão por Odin, o pai de todos. E isso é motivação suficiente para minha vitória. – a voz dele suava como se estivesse debaixo d’água.

– Tudo bem – Falei – Eis agora o desafio.

Todos olharam apreensivos. No meio do Coliseu surge um mar em miniatura (Não, não é um rio e sim um mar em miniatura).

– Um bom deus do mar, tem que ser bom tanto debaixo quanto em cima do mar. Por isso vocês terão que decidir isso numa batalha de surf! – Gritei com empolgação.

Por incrível que pareça todas as criaturas ali presentes foram ao delírio. Quando eu voltasse para Terra, talvez eu criasse um Talk Show. Primeiramente os deuses me encararam com uma expressão qual não pude identificar, mas logo depois estavam todos vestindo roupas de lycra em tons verde água e azul.

– E não sou eu quem vai julgar. O próprio mini mar é quem vai ser o juiz. – Os deuses assentiram. – A ordem será aleatória, ou seja, decidam entre si.

Mal fechei a boca e Njord já estava na água, em cima de sua prancha branca. Uma onda pequena se formou então, fazendo proveito dela, ele fez um giro de 360 graus. Quando essa onda se desfaz, Njord faz um tubo na próxima onda formada. E por fim sai d’agua. Pessoalmente, eu achei apresentação bem curta. Netuno foi o próximo. Usando a primeira onda que surgiu e ele consegue fazer um aéreo. Na segunda, ele faz um rasgada e também sai da água. Pelo visto os deuses só usariam duas ondas.

Hapi, o deus do rio, parecia não ter nenhuma intimidade com a prancha ou o mar. Afinal, o mar é muito mais poderoso que um rio. O coitado não conseguia nem ficar de pé em cima da prancha! Na primeira onda ele já tomou um caldo! E enfim, foi Poseidon. Ele entrou na água meio tímido, mas foi ele quem deu um Show. Quando a onda surgiu, ele não entrou nela, ele fez com que ela se transformasse num enorme cilindro d’agua que girava na velocidade de um furacão. Ele pula dentro do cilindro e depois reaparece surfado ao redor dele. por dentro e por fora. Sem contar nos aéreos, rasgadas, batidas, floaters, e tubos que ele fez.

Todo o cilindro se desfaz e Poseidon começou a cair, mas antes que isso acontecesse, o mini mar se transformou num trono para que ele sentasse. Todos ali aplaudiram o campeão, até os outros deuses, menos Netuno. Esse veio contestar:

– Trapaça! Ele usou seus poderes!

– Eu nunca proibi-os de usar seus poderes durante o desafio. A única coisa que eu disse foi que seria uma disputa de surf. Os poderes dos deuses são naturais e não trapaça. É quase como pedir a um humano que participe da disputa sem respirar. – Argumentei.

De longe senti a aprovação de Atena e a inveja de Toth. Após isso olhei para cama de disse:

– Não se desespere! A qualquer momento tem mais Batalha de Panteões!

O trono de água se alocou ao lado de Diana. E finalizamos a transmissão.


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Notas finais do capítulo

Ei Ei, Popo ganhou :3 eu queria isso, mas não fiz de proposito, foi o sorteio :v. A Próxima luta é entre Hades, Plutão, Hel e Anubis! Votem, votem, votem. Quem acertou o resultado dessa, meus parabéns!!!