A temida quinta-feira tinha chegado minha mãe tinha me mandado ir até o aeroporto buscar o William. Eu não queria ter que ir lá sozinho então eu chamei Bden para ir comigo. Eu peguei o carro da minha mãe. Primeiro fui buscar o Brendon, que tentava me animar a caminho do aeroporto.

- Calma RyRo. Eu tô com você e eu vou te proteger do que for preciso. Se for necessário até dou uns tapas nesse tal de William. - Ele sorriu para mim.
- Obrigado, mas eu acho que sou eu que vou ter que te proteger dele.

Quando chegamos no aeroporto eu estava decidido a agir com naturalidade. De repente todo mundo estava com razão era uma tempestade em um copo d'água. Nós ficamos na área de desembarque, esperando ele chegar.

- Ry. Eu amo você!
- Eu também te amo Bden. - Quando nós íamos nos beijar eu vi que o William estava se aproximando e eu sorri. Eu realmente estava decidido a fazer com que o William se sentisse bem. E eu estava feliz de mais para me importar com ele.
- Primo! - Eu estava tentando de verdade.
- Hey, primo. - Ele sorriu e me abraçou, eu, por minha vez retribui o abraço.
- Hum, esse aqui é o Brendon. Brendon esse aqui é o William. - Os dois deram um aperto de mãos. Só que os olhos do Brendon não estavam brilhando. Foi aí que eu percebi que os olhos dele só brilhavam quando estava olhando para mim.
- Então, vamos pro carro. - Eu o ajudei com a mala.

Quando chegamos no carro eu fui dirigindo. O Brendon foi na frente, do meu lado e o William foi atrás.
- E aí Ryan, como andam as coisas? - Parecia uma pergunta comum, mas eu como um bom observador sabia que ele queria dizer mais do que isso. Eu estava realmente decidido a tratar ele bem. Então eu sorri e disse:
- Ótimas. Acho que nunca estiveram melhores.
- Que bom isso. - Ele riu e passou a mão no cabelo. Ele não parecia achar isso bom.

Pelo canto do olho eu pude ver o Brendon sorrindo. Ele sabia que eu estava bem e eu estava bem, porque ele estava ali.
- E o Spencer?
- Ele esta melhor do que nunca. Você vai poder falar com ele na escola, amanhã.
- Que bom! Eu sinto saudades dele. Lembra quando a gente brincava junto? - Ah ele realmente sentia saudades, dava pra ver isso no seu olhar.
- Claro que eu lembro. - Nessa hora eu olhei e pisquei para o Brendon. - Falando nisso eu odiava quando você contava onde eu me escondia no esconde-esconde. - Ele riu e eu ri também.
- Ah, que isso? Achei que a gente já tinha superado isso.
- Bom, eu superei.
- Ah, que bom. E a sua mãe? 
- Ela esta ótima. Ela gosta de você sabia?
- Eu também gosto muito dela. - Ele parou. Eu sabia o que ele ia fazer ou melhor falar, mas eu tinha esperança que ele não fizesse isso. - E o seu pai?

-Eu também gosto muito dela. - Ele parou. Eu sabia o que ele ia fazer ou melhor falar, mas eu tinha esperança que ele não fizesse isso. - E o seu pai?

Nesse momento eu respirei fundo e segurei na mão no Brendon. Como era importante ele estar ali, me apoiando.

- Bom, eu não sei bem. Espero que ele esteja bem.
- É uma pena isso. - Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa já estávamos no portão. Eu estacionei.
- Chegamos! Vamos lá minha mãe tá morrendo de saudades de você.

Nós entramos, ele falou com a minha mãe, eles se abraçaram. Nossa como era emocionante! Em nenhum momento eu soltei a mão do Brendon.
O Brendon ficou me esperando na sala enquanto eu mostrava para o William onde ele ia ficar e onde podia colocar suas coisas. Assim que eu pude eu desci as escadas correndo.

- Mãe, eu vou sair com o Brendon tá?
- E vai deixar o William sozinho?
- Ele precisa descansar, da viagem. - Eu era bom em desculpas.
- Tudo bem. - Uma hora ela ia ter que ceder.

Eu puxei o Brendon e o levei para o nosso campo. Eu precisava urgentemente ficar sozinho com ele. Precisava também da sua boca, dos seus olhos...