A Filha Original escrita por Zia Jackson


Capítulo 6
Enfrento uma Dracnae


Notas iniciais do capítulo

Oi, desculpe ficar 4 dias sem atualizar a fic, isso é muito ruim
mas infelizmente o tempo não estava ao meu favor. Eu tentei deixar esse cap mais longo, não sei se deu certo, mas vamos lá!



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Da próxima vez em que eu aceitar me aventurar pelo tártaro, me impeça!

Eu tinha acabado de cair, resistido a tentação do rio e agora estava andando sem rumo, procurando algo grande e brilhante, realmente Atena me deu uma ótima descrição do que queria.

Estava tão perdida em meus devaneios que nem percebo quando alguém ( ou alguma coisa) apareceu. Imediatamente me escondi atrás de uma pedra, mas aquela criatura já tinha me visto , era uma Dracnae, uma mulher da cintura para cima, uma (ou duas?) cobras da cintura para baixo, usava uma armadura e uma lança, parecia louca por sangue.

– Quem está aí escondida? Uma semideusa? Uma deusa? Vamos, saia logo, eu quero te ver – Ela diz

Continuo escondida.

– Saia logo de onde quer que esteja, irá morrer que qualquer modo – O monstro fala, dessa vez mais raiva

Continuaria escondida por muito tempo, mas ao ver a criatura de perto deixo a minha espada cair

– Ora, ora, te achei – ela diz olhando para mim- Você tem sangue divino nas veias, posso sentir

– Claro que tenho, sou uma deusa

– Mais do que isso, descende de algo inferior, embaixo da terra... Já sei! Hades, você descende dele

– Eu sou filha dele, não nota a semelhança? –pergunto em tom de zombaria

– Adoraria vem você me zoando o dia todo, mas estou com pressa, prometo matá-la rapidamente.

– Não se pode matar uma deusa

– Mas pode condená-la ao esquecimento eterno, te prender no tártaro, não seria nada difícil

– Eu poderia te matar antes mesmo de você terminar a próxima frase

A Dracnae franziu a testa e empunhou a lança

– Prepare-se para morrer – eu disse a confrontando

– Você realmente é uma criança! Ataque logo

– Para que? Eu estou no tártaro, posso te enrolar até sentir fome

– Que infantil da sua par...

Antes mesmo de ela terminar a frase eu a ataco, bem na barriga, se não fosse aquela armadura eu tenho certeza de que a teria matado. Penso que provoquei a ira daquele ser, pois assim que a minha espada relou em sua armadura, ela me atacou no rosto com a lança, fazendo sangue dourado (icor) escorrer por toda a minha bochecha, não me deixo abater e novamente a ataco no mesmo lugar, uma hora a armadura ia ruir. A criatura me empurra e eu caio no chão, a queda foi brusca e sinto dor em todo o meu corpo; me levanto e ataco novamente, no mesmo lugar, vou batendo na armadura, que acaba cedendo e abrindo um pequeno buraco, grande suficiente para que a ponta da minha espada passasse, e é isso que eu faço. Com um só golpe, o ser se transforma em pó, respiro fundo e sigo em frente,tenho que achar o pedido de Atena o quanto antes.

Após andar pó muito tempo, me sinto cansada e com fome, pego um pouco do fogo líquido do rio Flegetonte, aquilo desce queimando todo o meu ser, mas pelo menos me sinto um pouco mais forte ( bem pouco mesmo), me deito um pouco, mas mantenho a guarda, nunca se sabe quando um monstro vai aparecer, ouço um barulho de passos, mas não algo vindo de monstros, parecia humano. Inclinei um pouco a cabeça e então eu o vi. O que aquele filho de Poseidon estava fazendo ali? Resolvo levantar.

– Ei, o que faz aqui, Elijah?

Ele olha ao seu redor, assustado

– Eu tenho uma espada e luto muito bem, saia dai seu monstro abominável – Ele diz

– Nossa, sabia que você não gostava muito de mim, mas me chamar de monstro chega a ser exagero – digo entrando em sua frente

– Ai meus deuses! É você?

– Não, sou Afrodite de certo! – Digo zombando

– Delicado como coice de cavalo! – Ele diz, guardando a espada – O que alguém como você faz aqui?

– Eu é que te pergunto, pensei que só os mais corajosos se aventuravam por aqui

– Você é uma covarde, acho que essa frase deveria ser minha

– Vamos parar de brigar, não se discute com uma deusa

– Tecnicamente, você é só imortal

– Como você sabe?

– As notícias correm

Ok, já estava no tártaro, isso por si só já é ruim, mas fala sério, agüentar aquele garoto só piorava tudo.

– Olha , eu sei que nós nos odiamos, mas já que estamos aqui, no mesmo lugar ,porque não nos tornarmos aliados?

– Parece melhor do que morrer sozinho.

E foi assim que a minha rotina solitária no tártaro se tornou um pouco pior.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, foi isso.
Talvez eu fique um pouco mais de tempo sem postar (de novo), mas eu não abandonarei a fic, Okay?



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