A Filha Original escrita por Zia Jackson
Notas iniciais do capítulo
Oi, desculpe ficar 4 dias sem atualizar a fic, isso é muito ruim
mas infelizmente o tempo não estava ao meu favor. Eu tentei deixar esse cap mais longo, não sei se deu certo, mas vamos lá!
Da próxima vez em que eu aceitar me aventurar pelo tártaro, me impeça!
Eu tinha acabado de cair, resistido a tentação do rio e agora estava andando sem rumo, procurando algo grande e brilhante, realmente Atena me deu uma ótima descrição do que queria.
Estava tão perdida em meus devaneios que nem percebo quando alguém ( ou alguma coisa) apareceu. Imediatamente me escondi atrás de uma pedra, mas aquela criatura já tinha me visto , era uma Dracnae, uma mulher da cintura para cima, uma (ou duas?) cobras da cintura para baixo, usava uma armadura e uma lança, parecia louca por sangue.
– Quem está aí escondida? Uma semideusa? Uma deusa? Vamos, saia logo, eu quero te ver – Ela diz
Continuo escondida.
– Saia logo de onde quer que esteja, irá morrer que qualquer modo – O monstro fala, dessa vez mais raiva
Continuaria escondida por muito tempo, mas ao ver a criatura de perto deixo a minha espada cair
– Ora, ora, te achei – ela diz olhando para mim- Você tem sangue divino nas veias, posso sentir
– Claro que tenho, sou uma deusa
– Mais do que isso, descende de algo inferior, embaixo da terra... Já sei! Hades, você descende dele
– Eu sou filha dele, não nota a semelhança? –pergunto em tom de zombaria
– Adoraria vem você me zoando o dia todo, mas estou com pressa, prometo matá-la rapidamente.
– Não se pode matar uma deusa
– Mas pode condená-la ao esquecimento eterno, te prender no tártaro, não seria nada difícil
– Eu poderia te matar antes mesmo de você terminar a próxima frase
A Dracnae franziu a testa e empunhou a lança
– Prepare-se para morrer – eu disse a confrontando
– Você realmente é uma criança! Ataque logo
– Para que? Eu estou no tártaro, posso te enrolar até sentir fome
– Que infantil da sua par...
Antes mesmo de ela terminar a frase eu a ataco, bem na barriga, se não fosse aquela armadura eu tenho certeza de que a teria matado. Penso que provoquei a ira daquele ser, pois assim que a minha espada relou em sua armadura, ela me atacou no rosto com a lança, fazendo sangue dourado (icor) escorrer por toda a minha bochecha, não me deixo abater e novamente a ataco no mesmo lugar, uma hora a armadura ia ruir. A criatura me empurra e eu caio no chão, a queda foi brusca e sinto dor em todo o meu corpo; me levanto e ataco novamente, no mesmo lugar, vou batendo na armadura, que acaba cedendo e abrindo um pequeno buraco, grande suficiente para que a ponta da minha espada passasse, e é isso que eu faço. Com um só golpe, o ser se transforma em pó, respiro fundo e sigo em frente,tenho que achar o pedido de Atena o quanto antes.
Após andar pó muito tempo, me sinto cansada e com fome, pego um pouco do fogo líquido do rio Flegetonte, aquilo desce queimando todo o meu ser, mas pelo menos me sinto um pouco mais forte ( bem pouco mesmo), me deito um pouco, mas mantenho a guarda, nunca se sabe quando um monstro vai aparecer, ouço um barulho de passos, mas não algo vindo de monstros, parecia humano. Inclinei um pouco a cabeça e então eu o vi. O que aquele filho de Poseidon estava fazendo ali? Resolvo levantar.
– Ei, o que faz aqui, Elijah?
Ele olha ao seu redor, assustado
– Eu tenho uma espada e luto muito bem, saia dai seu monstro abominável – Ele diz
– Nossa, sabia que você não gostava muito de mim, mas me chamar de monstro chega a ser exagero – digo entrando em sua frente
– Ai meus deuses! É você?
– Não, sou Afrodite de certo! – Digo zombando
– Delicado como coice de cavalo! – Ele diz, guardando a espada – O que alguém como você faz aqui?
– Eu é que te pergunto, pensei que só os mais corajosos se aventuravam por aqui
– Você é uma covarde, acho que essa frase deveria ser minha
– Vamos parar de brigar, não se discute com uma deusa
– Tecnicamente, você é só imortal
– Como você sabe?
– As notícias correm
Ok, já estava no tártaro, isso por si só já é ruim, mas fala sério, agüentar aquele garoto só piorava tudo.
– Olha , eu sei que nós nos odiamos, mas já que estamos aqui, no mesmo lugar ,porque não nos tornarmos aliados?
– Parece melhor do que morrer sozinho.
E foi assim que a minha rotina solitária no tártaro se tornou um pouco pior.
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Bom gente, foi isso.
Talvez eu fique um pouco mais de tempo sem postar (de novo), mas eu não abandonarei a fic, Okay?