A Filha Original escrita por Zia Jackson


Capítulo 33
Dia divertido


Notas iniciais do capítulo

Priemeiro: Desculpem os 6 dias sem atualizar, block criativo é fogo né?



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Sabe o que todo semideus faminto faz quando vê monstros?

Ele corre.

Elijah, Petros e eu corremos para o fundo da lanchonete, escapando em meio a lixeiras e restos de comida.

– Corajosa como sempre - Petros me provoca, arfando

– Pelo menos eu não estou morrendo por correr três pequenos quarteirões. - Falo

Se houvesse uma sirene de mentira, ela apitaria nesse exato momento.

– Passei os últimos milênios como uma estátua, fique quieta.

Ouço um baque no chão, era Elijah, que acabara de cair.

– Malditos joelhos - Ele murmura para o além

Tenho certeza que quando tudo isso passar, eu vou rir do "capote"dele, mas estou muito ocupada olhando para o pequeno corte sangrento no joelho do filho do mar.

– Ai - Solto sem querer - Isso vai arder

– Jura? - Ele pergunta, ironicamente

Um fato sobre mim: Só eu posso ser irônica , ninguém mais

– É pequeno, a gente para em uma farmácia e coloca uns band-aids aí, vai melhorar.

– Ban o que? - Ele pergunta

– Esquece

Ele se levanta, fazendo o joelho jorrar um pouco de sangue.

– Voltando a correr em 3,2,1 - Falo

E começamos a correr de novo.

Depois de muito tempo, encontramos uma farmácia. Eu compro um remédio em spray e um bandaid . Lavo a ferida pequena com o spray e fixo o band-aid por cima.

– Para onde vamos?

Respiro fundo

– Para um hotel? - Sugiro , sabendo exatamente para qual ir

O silencio sugere o apoio de todos.

– Beleza. Vamos em frente

Felizmente, encontramos uma moto com a cave na ignição. Subo nela e ELijah e Petros se espremem para caber no banco. Dou partida e arranco com ela, escutando o dono dela nos xingar em três línguas diferentes.

– Dando uma de filha de Hermes? - Petros diz, em reprovação - Que coisa feia...

O ignoro. Depois do que parece uma eternidade, paro em frente do hotel.

O lugar está, literalmente, reluzindo. O enorme prédio de dezoito andares é pintado de dourado cintilante , que faz meus olhos arderem de tanto brilho. A fonte de frente com a porta de entrada está rodeada de turistas tirando fotos, atrás deles, um serviçal pega as malas e as encaminha hotel adentro. Uma placa prata tem os dizeres: Hotel Olimpo, tudo para você se sentir um deus antigo ( em grego e inglês)

– Quanto custa isso? - Elijah indaga

– Com os prazeres de semideus, nada

Ele faz cara de confuso.

Atravessamos no meio dos turistas e eu entro pela porta principal, deixando o ar condicionado me refrescar por inteira.

– Γεια σας, μπορώ να σας βοηθήσω;( Olá posso ajudar) - Pergunta a atendente

– Ειδικό αποθεματικό τέταρτο των ημίθεων (Reserva especial, quarto dos semideuses) - Respondo

Ela assente com a cabeça e me entrega a chave do último quarto do hotel. Entro no elevador panorâmico e meus amigos me seguem.

– O que foi aquilo? - ELijah indaga

– Esse hotel é de um filho de Hefesto que se casou com uma filha de Atena, gente como nós sempre pode se hospedar.

– Ah - Petros diz

O elevador para no último andar e nos encaminhamos para o quarto em que se lê : Quarto das empregadas. Coloco a chave na fechadura e a rodo, abrindo o quarto.

– Uau! - Elijah exclama

O quarto Não se parece em nada com o lado de fora do hotel, mas ainda assim é belo. Doze estátuas de pedra rodeiam o quarto todo, três beliches enormes estão bem no meio do quarto. Uma porta do outro ladoestá aberta, revelando o banheiro. Uma mesa de canto tem papéis e canetas disponíveis para uso. O armário aberto deixa a mostra várias roupas de diversos tamanhos, quando se está em missão, aquilo é o paraíso.

– Primeiro os mais velhos - Falo

Elijah e Petros entram no comodo, ambos correndo para beliches. A única coisa que me incomoda no quarto são doze olimpianos de pedra me encarando.

– Acho que deveriam tomar um banho - Falo

Elijah nem espera, pega uma pilha de roupas e corre para o banheiro. Segundos depois, escuta-se o chuveiro sendo ligado, depois de longos trinta minutos, é a vez de Petros. Depois , é a minha vez.

Assim que todos já comemos o lanche e tomamos banho, nos sentamos no chão polido e ficamos conversando sobre o que achamos que teremos que fazer para ajudar os 7. O sono fala mais alto e, quando percebo, já estou capotada no colchão.

É, os assuntos de semideuses terão que ficar para amanhã.


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Notas finais do capítulo

Cap sem açao, mas okay



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