A Filha Original escrita por Zia Jackson
Notas iniciais do capítulo
Priemeiro: Desculpem os 6 dias sem atualizar, block criativo é fogo né?
Sabe o que todo semideus faminto faz quando vê monstros?
Ele corre.
Elijah, Petros e eu corremos para o fundo da lanchonete, escapando em meio a lixeiras e restos de comida.
– Corajosa como sempre - Petros me provoca, arfando
– Pelo menos eu não estou morrendo por correr três pequenos quarteirões. - Falo
Se houvesse uma sirene de mentira, ela apitaria nesse exato momento.
– Passei os últimos milênios como uma estátua, fique quieta.
Ouço um baque no chão, era Elijah, que acabara de cair.
– Malditos joelhos - Ele murmura para o além
Tenho certeza que quando tudo isso passar, eu vou rir do "capote"dele, mas estou muito ocupada olhando para o pequeno corte sangrento no joelho do filho do mar.
– Ai - Solto sem querer - Isso vai arder
– Jura? - Ele pergunta, ironicamente
Um fato sobre mim: Só eu posso ser irônica , ninguém mais
– É pequeno, a gente para em uma farmácia e coloca uns band-aids aí, vai melhorar.
– Ban o que? - Ele pergunta
– Esquece
Ele se levanta, fazendo o joelho jorrar um pouco de sangue.
– Voltando a correr em 3,2,1 - Falo
E começamos a correr de novo.
Depois de muito tempo, encontramos uma farmácia. Eu compro um remédio em spray e um bandaid . Lavo a ferida pequena com o spray e fixo o band-aid por cima.
– Para onde vamos?
Respiro fundo
– Para um hotel? - Sugiro , sabendo exatamente para qual ir
O silencio sugere o apoio de todos.
– Beleza. Vamos em frente
Felizmente, encontramos uma moto com a cave na ignição. Subo nela e ELijah e Petros se espremem para caber no banco. Dou partida e arranco com ela, escutando o dono dela nos xingar em três línguas diferentes.
– Dando uma de filha de Hermes? - Petros diz, em reprovação - Que coisa feia...
O ignoro. Depois do que parece uma eternidade, paro em frente do hotel.
O lugar está, literalmente, reluzindo. O enorme prédio de dezoito andares é pintado de dourado cintilante , que faz meus olhos arderem de tanto brilho. A fonte de frente com a porta de entrada está rodeada de turistas tirando fotos, atrás deles, um serviçal pega as malas e as encaminha hotel adentro. Uma placa prata tem os dizeres: Hotel Olimpo, tudo para você se sentir um deus antigo ( em grego e inglês)
– Quanto custa isso? - Elijah indaga
– Com os prazeres de semideus, nada
Ele faz cara de confuso.
Atravessamos no meio dos turistas e eu entro pela porta principal, deixando o ar condicionado me refrescar por inteira.
– Γεια σας, μπορώ να σας βοηθήσω;( Olá posso ajudar) - Pergunta a atendente
– Ειδικό αποθεματικό τέταρτο των ημίθεων (Reserva especial, quarto dos semideuses) - Respondo
Ela assente com a cabeça e me entrega a chave do último quarto do hotel. Entro no elevador panorâmico e meus amigos me seguem.
– O que foi aquilo? - ELijah indaga
– Esse hotel é de um filho de Hefesto que se casou com uma filha de Atena, gente como nós sempre pode se hospedar.
– Ah - Petros diz
O elevador para no último andar e nos encaminhamos para o quarto em que se lê : Quarto das empregadas. Coloco a chave na fechadura e a rodo, abrindo o quarto.
– Uau! - Elijah exclama
O quarto Não se parece em nada com o lado de fora do hotel, mas ainda assim é belo. Doze estátuas de pedra rodeiam o quarto todo, três beliches enormes estão bem no meio do quarto. Uma porta do outro ladoestá aberta, revelando o banheiro. Uma mesa de canto tem papéis e canetas disponíveis para uso. O armário aberto deixa a mostra várias roupas de diversos tamanhos, quando se está em missão, aquilo é o paraíso.
– Primeiro os mais velhos - Falo
Elijah e Petros entram no comodo, ambos correndo para beliches. A única coisa que me incomoda no quarto são doze olimpianos de pedra me encarando.
– Acho que deveriam tomar um banho - Falo
Elijah nem espera, pega uma pilha de roupas e corre para o banheiro. Segundos depois, escuta-se o chuveiro sendo ligado, depois de longos trinta minutos, é a vez de Petros. Depois , é a minha vez.
Assim que todos já comemos o lanche e tomamos banho, nos sentamos no chão polido e ficamos conversando sobre o que achamos que teremos que fazer para ajudar os 7. O sono fala mais alto e, quando percebo, já estou capotada no colchão.
É, os assuntos de semideuses terão que ficar para amanhã.
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Cap sem açao, mas okay