A lenda de Lavender Town escrita por Any the Fox


Capítulo 2
Estranhos vultos.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Mais um capítulo desta aterrorizante (só que não) história. Espero que esteja do vosso agrado.
Aviso: Seres que assustam adolescentes porque querem e bem lhes apetece e novas aparições arrepiantes.
Enjoy!



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Chegaram a Lavender já era noite alta, a música tema tocava vinda de colunas de som no centro Pokémon, Green e Leaf sairam muito intusiasmados de dentro do carro, Obsidiana estava nostálgica por ter voltado a casa e Red termia da cabeça aos pés.

– Vermelhinho... Está-se sentindo bem? – A mãe preocupou-se ao ver o ar assustado do rapaz.

– S-sim... só com algum frio... – Red disfarçou, tinha ido muito longe para estar com medo.

– Ei, senhora mãe da Obsidiana, esta música fica tocando a toda a hora? – Green perguntou, a música já lhe estava incomudando.

– Senhora mãe da Obsidiana? Que é isso?! Não seja tão formal, me trate por Pérola. – A senhora sorriu. – Sim, esta musica está sempre tocando, a não ser que esteja andando de bicicleta, assim não ouve. Mas não se preocupe, dentro de casa não ouves nada!

– Que bom... – Suspirou Red, ele acreditava naquele mito da música assacina.

– Por favor, Red! Ainda com medo de uma musiquinha? – Uma voz familiar fez-se soar no meio da escuridão.

– Gold! – Obsidiana havia-o reconhecido logo, também reparou nos outros dois que o acompanhavam. – Silver! Crystal!

Ela correu a abraçalos, como sempre foi recebida de braços abertos. Ela adorava aquele triu, havia ficado bastante triste quando eles partiram numa jornada deixando a escola para trás.

– Então, não sabia que estes três também vinham. – Silver comentou.

– Acha mesmo que iamos perder a oportunidade de vir a Lavender numa sexta-feira treze? – Leaf provucou.

– Eu nem me importava muito de não vir! – Red descaiu-se.

– Ah, sai fora com essa! – Green estava farto dos medos de Red.

Os sete amigos estavam bastante entusiasmados com o reencontro, todos se cumprimentavam e riam, a senhora Pérloa observava. De um momento para o outro logo após terem tocado as doze badaladas, a música mudou de frequência, estava muito mais aguda e estridente, doia a cabeça de se ouvir, começou-se a ver ao longe uns vultos, pareciam vir da torre fantasma, os vultos pareciam olhar para nossos heróis e ouviu-se soltarem uma gargalhada maligna.

– Oh, meu Mewtwo... – Red murmurou antes de desmaiar no meio do chão cheio de medo.

– Ah, não quero estragar o clima de susto, mas o Red deu o badagaio. – Leaf anunciou apontando para o colega no meio do chão.

Os vultos foram-se apróximando, estavam cada vez mais perto assustando os nossos protagonistas, Leaf e Green recuaram um pouco como Silver, Obsidiana tentava encontrar uma explicação para o que estava a acontecer, Crystal agarrava-se com cadavez mais força a Gold que recuara também, Red continuava inanimado.

– Fujam, crianças! Corram para casa! – Aconcelhou a mãe de Obsidiana quando viu os tais vultos aumentarem a velocidade.

– Vamos! – Obsidiana foi a primeira a dizer algo, logo foi seguida pela maioria de seus amigos que correram atrás.

– Ei, alguém traga o Red! – Um deles gritou.

Leaf voltou a trás muito em pânico, pegou o rapaz desmaiado e voltou a correr o mais rápido que podia. Chegaram a casa de Obsidiana completamente apavorados, a termer, Obsidiana abriu a porta e logo todos entraram em pânico. Ainda se ouvia o som dos vultos de dentro de casa a rir malignamente, mas a música estridente não.

– Acho que nos safámos todo... – Green respirou fundo.

– Sim. – Obsidiana respirou fundo. – Ok, mãe, pode mostrar o quarto aos nossos hospedes. – Ninguém respondeu. – Mãe?

– Pois, cadê senhora Pérola? – Gold olhou em redor.

– Não a vejo desde que estavamos lá fora. – Silver lembrou-se, provocando um arrepiu em todo o grupo.

– Mãe! – Obsidiana entrou automaticamente em pânico e tentou abrir a porta, mas Green impediu-a.

– Obsidiana, você não pode sair lá pra fora! – Lembrou Green agarrando-lhe os braços. – É perigoso, não sabemos o que era aquilo.

– Mas… Minha mãe! Tenho de a ajudar! – Ela desfez-se em lágrimas, tentando soltar-se dos fortes braços de Green que não a queriam largar.

– Não. Você tem de ficar aqui. Agora não podia ajudar em nada. – Gold fê-la descer à realidade, ela não podia fazer nada pela mãe.

– Tem razão… - A morena finalmente acalmou-se, sentou-se no chão a refletir sobre o caso.

– Não fique assim… provavelmente foi um bando de Pokémons fantasma brincalhões! – Sorriu Silver tentando acalmar a amiga.

– Não. Os Pokémons fantasma não fariam isso! Só se… - Obsidiana deixou a dúvida no ar.

– Só se o quê? – Crystal ficou um pouco assustada.

– Só se os Pokémons da Torre fugiram…

Fez-se silêncio por um tempo, ninguém ousara falar, estariam seguros ali? Um pouco depois Leaf rompeu o silêncio.

– Pessoal, não quero estragar o clima outra vez, mas… o que eu faço com isto? – Disse apontando para Red que ainda estava inconsciente em seu ombro.

– Oh, coloque-o ai no sofá, ele já acorda. – Silver aconselhou.

Assim foi, dentro de pouco tempo o garoto acordou, um pouco assustado ainda por causa do choque. Depois de recuperar o folgo, fez-se ouvir.

– Vêm?! Eu disse que era má ideia vir! – Resmungou.

– Olhem, ele acordou. – Silver largou o jornal que estava a ler. – Leaf, o jantar já está pronto?

– Aguente firme, fazer isto sozinhas é difícil! – Leaf respondeu.

Como a mãe de Obsidiana havia desaparecido, nenhum adulto estava naquela casa. Estavam lá somente eles sete, bem, isso era o que eles pensavam…

– Vá lá, estão três ai na cozinha, não podem demorar assim tanto tempo. – Gold estava impaciente e com fome, também já estava farto de jogar na Wii que Obsidiana tinha.

– Então em vez de reclamar venha ajudar! – Crystal respondera enervada.

– Ah… sabe que mais, não está demorando assim tanto… - Gold havia pensado melhor.

O tempo havia passado e todos foram jantar, estava tudo a correr bem e todos se divertiam tentando esquecer o facto de vultos misteriosos rondarem a casa, claro que toda essa calma não podia durar muito, quando eles estavam prestes a acabar o prato principal, houve um apagão.

– Ok, Gold, não teve piada, acenda a luz. – Crystal pediu, era normal do namorado pregar partidas assim.

– Mas, amor, não fui eu desta vez… - Realmente não tinha sido ele, todos os sete estavam sentados na mesa.

– Bem, se não foi o Gold, e estamos todos aqui… Então… Quem foi? – Red paralisou quando acabara a frase, temia o pior.

Todos pensaram a mesma coisa, os vultos haviam conseguido entrar naquela casa, se isso fosse assim, estariam todos acabados. Ouviram um ruido vir de trás do sofá, bem perto do interruptor.

– Q-quem está ai? – Green perguntou, mas a sua voz tremera um pouco.

Não obteve resposta, em vez disso um outro ruido ouviu-se por trás da televisão. Os nossos heróis estavam demasiado assustados para dizer algo, Red estava a controlar-se para não desmaiar na hora. De repente as luzes acenderam e duas vozes soaram.

– SURPRESA! – Ruby e Sapphire gritaram em coro saindo de seus esconderijos.

Os nossos protagonistas estavam preplexos e Red desmaiou novamente.

– Foi alguma coisa que nós dissémos? – Ruby apresentava-se sem intender nada.

– Vez, eu disse-te que não era boa ideia vir aqui assim! – Sapphire encarava o garoto chateada.

– O que é que vocês fazem aqui? – Leaf perguntou quando caiu na real.

– Viemos fazer uma surpresa! Estávamos a passar por cá e decidimos entrar. – Ruby explicou sorrindo, eles estavam muito alheios da situação.

– E por onde entraram? – Obsidiana estava muito intrigada com esse dilema.

– O sistema de esgotos aqui é muito versátil… - Deu a intender Sapphire.

– Onde está a senhora Pérola? – Ruby puxou o assunto notando a ausência da senhora.

– É melhor sentarem-se. – Aconselhou Silver, eles tinham de pôr os recém chegados a par da situação.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Espero que tenham gostado do capítulo.
Até mais!