CADIMUS: Mutação escrita por Sombrio1


Capítulo 4
? – Escrito em vermelho.


Notas iniciais do capítulo

Oe.



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Eu estava de pé em meu quarto, Usava calças e um moletom com um capuz. Analisei meu relógio. 3:40 da madrugada os ponteiros marcavam. Lá fora toda a cidade dormia, mas não a minha mente. Minha mente deveria estar acordada para o que iria fazer hoje. Seria pequeno. Mas ao mesmo tempo seria grande. Fui até a minha cômoda e abri a gaveta. Uma faca e um revolver descansavam profundamente em meio a meias pretas e brancas de algodão e linho. Peguei a faca. Ela brilhou em meio à escuridão, com seu profundo tom de prata. Em cima da cômoda eu vi a mascara que iria usar hoje. Há muito tempo havia planejado por isso. A mascara era branca pintada em vários lugares com verde e vermelho. Vermelho. A cor do sangue. Minha cor preferida.

Coloquei a mascara em meu rosto, ela caiu como uma luva em mim. Sai do meu quarto e andei pelo corredor muito branco e vazio da Cadimus. Sabia exatamente os pontos em que as câmeras pegavam. Isso não seria um problema para mim. Fui em direção ao quarto em que cumpriria meu dever aquela noite. Os quartos da Cadimus eram amplos e grandes, de paredes e teto branco, uma cômoda encostada na parede continha vários livros, papeis e canetas. Andei sem fazer barulho pelo quarto, cheguei a uma cama. Em cima da cama, que era sempre forrada por lençóis brancos, havia uma mulher. Ela dormia profundamente. Olhei para ela. Era uma ruiva muito bonita. Pena que iria morrer hoje.

Tirei a faca do cós da minha calça e me preparei. Coloquei a minha mão sobre a boca dela. Ela acordou. Sem pensar duas vezes finquei minha faca no coração dela, repetindo os golpes varias vezes. Enquanto esfaqueava, coloquei todo o peso em cima da minha mão para que ela não gritasse. Ela continuou mexendo o corpo por mais alguns segundos antes da vida dela sair inteiramente de seu corpo.

Soltei minha mão de sobre a boca dela e observei o corpo dela. Parecia que ela estava dormindo, a idéia me deu arrepios. Preparei-me para ir embora quando lembrei. “Meu trabalho ainda não esta terminado”

Peguei o lençol da cama dela e o fiz de pincel. Com minha faca cortei bem lentamente a barriga dela. O sangue começou a descer sem parar. Molhei o lençol no sangue e o coloquei contra a parede. Naquele momento eu era um pintor, desenhando mais uma obra de arte.

Quando terminei deixei tudo como estava e fui para porta. Olhei minha obra de arte mais uma vez. Minha pintura estava muito bela.

Em vermelho. Minha cor preferida.


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Notas finais do capítulo

Xao.



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