Sob o firmamento... escrita por BlueDaze


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Hey hey hey!

Seja lá quem for você, OLÁ leitor MARAVILHOSO.

Não te conheço, mas acho que já te amo ( ˘ ³˘)♥

Okay, parando com isso... Não, só mais um pouco~ Só de você ter chegado aqui e ter se interessado pela leitura, já faz meu ❤ bater mais forte (◡ ‿ ◡ ✿)

Essa é uma história bem curtinha, mas a fiz com todo o amor possível.

Essa One está relacionada ao desfecho amoroso da história, que me agradou MUITO (Tanto que eu to aqui na homenagem ◦°˚(*❛‿❛)/˚°◦)

Mas chega, chega chega chega de enrolação!

Espero, muito muito mesmo, que gostem dessa história, de verdade. Por enquanto, é só o que peço.

E enfim, leiam as notas finais amores~

Boa leitura!



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₍₍ Sob o firmamento... ⁾⁾

Ela acordou com o navio tremulando sobre as vagas, com os raios escarlates do pôr do sol a lhe perfurar a retina, através dos vidros coloridos dos balancinhos acima da cabeça. A profusão de cores lhe confidenciou o local onde acordara, e a maciez dos tapetes persas compeliam-na a ociosidade. No entanto, ao ver que seu querido não se encontrava no recinto, levantou-se preguiçosamente, apoiada num braço, e procurou algo para cobrir sua nudez, exposta e chamejante em meio à confusão de objetos e perfumes. Trajou uma modesta vestimenta de descanso, semelhante aos indecentes e frescos vestidos bonapartistas, com o tecido de musselina a moldar-lhe o corpo sem nenhuma malha a disfarçar a sutil transparência do traje. Cobriu-se com um xale de ricos bordados, e penteou rapidamente a cabeleira brilhante e negra, como o céu da meia-noite, recheado de estrelas. Abriu a porta, e seus pés descalços acariciaram silenciosamente a madeira polida da embarcação. Subiu as escadas de modo silencioso, era um fantasma a passear pelo lugar. Ao abrir a porta do convés, sentiu os raios solares lhe ferirem novamente a vista, dessa vez com maior voracidade e solidez. Depois de um tempo, com a visão habituada, varreu a paisagem com o seu cauto olhar.

O sol mergulhava lentamente no seio do mar, colorindo o horizonte de tons turquesas, púrpuros, róseos e escarlates. Aquela era uma tarde especialmente maravilhosa. Viu o oceano calmo, um espelho turvado vagamente pelas carícias do vento, carregando as faíscas do sol, que faziam daquele manto azulado um céu na terra. À tarde laranja era de tal esplendor que, por um tempo desconhecido, ela ficou como que em hipnose, sentindo a barra do vestido a ondular pelas canelas. A brisa lhe acarinhava os cabelos, que voavam lentamente sobre o rosto calmo e belo. Fechou os olhos, e abriu parcialmente a boca coral, inspirando o ar maravilhoso que nunca a enjoava ou a aborrecia, e expirando com tanta paz e leveza que poderia afirmar que estava flutuando. O mar lhe fazia bem. O isolamento que ele lhe proporcionava a fazia sentir-se a mais viva de todas as criaturas.

Depois, virou o rosto, e sentiu o coração falhar por um momento. Passado nem um segundo, ele voltou a bater com toda sua força, mandando sangue para suas bochechas, fazendo o rosto esquentar e o peito apertar. Com as mãos firmes no timão, lá estava seu senhor, seu amor, sua vida. Este fitava demoradamente o firmamento vermelho, e parecia desfrutar da maresia e de suas carícias tanto quanto ela. Não demorou para que a visse, e em seus lábios se formasse o mais belo e puro sorriso, brilhante, enfeitado por seus dentes de pérolas.

O cabelo longo e negro voava em cachos atrás do rosto, e a pele pálida e perfeita refletia os diamantes rubros em que o sol lhe cobria. A barba, cuidadosamente feita, embelezava aquele rosto másculo de tal forma que Haydée teve vontade de lhe tocar naquele momento, mais do que nunca.

E nunca, nunca, nunca se cansaria daquele rosto. O peito, já apertado, sofria com os batimentos alucinantes do coração, e aproximou-se lentamente do seu amor, do seu senhor, e envolveu com os delicados braços, por trás, o torso firme de seu amado.

Ele largou o timão, voltou-se para ela e pegou-lhe as mãos, abandonando macios beijos em cada uma. Depois, lhe contornou amavelmente o corpo com seus braços, pousando outro delicado e demorado beijo em sua testa. Haydée, que tinha as mãos apoiadas no coração do conde, sentia-o bater tanto quanto o seu. De olhos fechados, sentiu o cheiro e a brisa marítima, o calor vacilante do sol e confortante dos braços do amado, a sensação macia de seus lábios em seu rosto, e sentiu um sentimento de tal forma arrebatador que nem todas as palavras do mundo seriam capazes de descrevê-lo. Colocou os pés nus sobre os do conde, para ficar mais alta e alcançar seu rosto, falhando miseravelmente. Visto isso, afundou o rosto em seu pescoço, que alcançava, e sentiu o queixo de seu amado descansar sobre sua cabeleira negra e perfumada.

O conde, deixando o queixo sobre a cabeça da menina, admirou novamente o horizonte rubro e o mar escuro longamente, sentindo em seus braços o calor da mulher que descobriu amar mais do que pensara.

Amava-a de tal forma que também é impossível descrever aqui.

Amava-a também de muitas maneiras, como um pai, um amigo, e um eterno amante.

Dependia dela de muitas formas, como os peixes precisam da água, como os homens precisam do ar, como as plantas precisam da luz.

Demoram-se nesse estado de torpor, um nos braços de outro, como se estivessem em meio às nuvens, ou embalados por alguma nereida, tocada por aquele amor. Depois de um indeterminado tempo, Haydée abriu a boca para falar-lhe, tocando a pele do conde com seu hálito quente e perfumado pelos odores do narguilé.

– Saiu do quarto sem me comunicar, senhor. Preocupei-me por um segundo.

Ela sentiu o riso se formar nos lábios do conde, e olhou-lhe com o brilho de estrelas nas órbitas.

– Dormia como um anjo, minha querida – disse, cobrindo o rosto da jovem com as mãos – Seria um sacrílego ao despertar tão bela criatura de um sono que a converte no mais incrível ser, tal qual que a própria Vênus lhe invejaria.

Ao ouvir tais palavras, o rosto da jovem cobriu-se com tamanho rubor que fez os olhos do conde iluminarem-se de carinho. Aproximou lentamente seus lábios, tocando quase com cautela os da amada. Sentiu-a tremer em seus braços, e presumiu que fosse o frio. Olhou o céu, e percebeu-o rico de estrelas. O sol já era apenas uma lembrança no horizonte, e seus raios escarlates já se perdiam no azul claro e escuro da noite despertando. O vento tornou-se deveras frio, e sacudia mais intensamente as ondas de seus cabelos. Pegou Haydée pela mão e a transportou para o quarto já escuro para a jovem, mas que nada significava para o conde, que o enxergava tão bem quanto em dia. Porém, acendeu as luminárias cobertas por vidrarias coloridas, que pouco alumiavam o ambiente, mas o convertia em um outro mundo, jogando no lugar setas de raios verdes, róseos, amarelos e azuis. O quarto, forrado pelas mais incríveis tapeçarias e constituído por várias almofadas, e de odores magníficos e inebriantes, contribuía ainda mais para dar a sensação de estarem navegando em um sonho para os que ali se encontravam. Haydée sentou-se em meio às almofadas, enquanto Monte-Cristo iluminava o restante da embarcação. Quando o conde chegou, encontrou-a inspirando lentamente o conteúdo do narguilé, e juntou-se a ela. Ao expirar o conteúdo, a jovem deitou-se de bruços sobre os almofadados, e fitou seu senhor em meio às luzes tremeluzentes e coloridas.

– Senhor, não terminaria de me narrar a odisseia esta noite? – Perguntou-lhe Haydée, saboreando o onirismo do quarto. Normalmente, tocava-lhe a guzla nas belas e estreladas noites, mas devido a um feliz hábito que adquirira, ouvir seu senhor contar as mais incríveis histórias, o som do belo instrumento foi sendo substituído pela sedutora voz do amado. Mesmo conhecendo muitas das narrativas contadas, sentia-se em meio as mais impossíveis aventuras pela voz do conde. Ele a fazia viajar com Simbad, o Marinheiro, a bravejar como Aquiles em Tróia, a soluçar nas desventuras de Odisseu na busca implacável pelo retorno ao seu lar. E no timbre firme do conde, tudo tomava uma nova cor, uma nova vida, e seus dias no mar e na terra eram embalados por histórias e fantasias de monstros perigosos e amores audaciosos. Duvidava que Sheherazade pudesse ser tão hipnotizante quanto seu senhor.

– Pensei que já estivesse cansada desta história, uma vez que já a ouviu tantas vezes – Respondeu Monte Cristo, curioso – O que a fez tão subitamente interessada nessa narrativa?

– Subitamente não, meu senhor, pois há muito tempo eu já a admirava – respondeu a menina, e vista a interrogação nos olhos de seu querido, soergueu-se de súbito sobre os cotovelos – Encanta-me a determinação de Odisseu em voltar para casa, e Penélope em sua fidelidade. É o amor que não se cansa de esperar, compreende senhor? E na sua terna voz, sinto-me arrastada nas confusas ondas que impediam a volta de Odisseu, e impelida a gritar para Penélope manter a fé. Amigo, encantam-me suas desventuras, pois finalmente isto os faz desejarem-se ainda mais, a valorizar a vida ainda mais.

O conde fitou-a encantando, com mil pensamentos povoando sua majestosa cabeça. Haydée continuou.

– E na tela de Penélope encontro-me, senhor. Foi uma tela tecida por dolorosas memórias, pela solidão, pela esperança. Bem sabe que a minha vida também foi tecida por dolorosas lembranças. Mas como seria feliz, senhor, se não tivesse conhecido a dor?! – E disse isso com tal veemência que, de onde estava, se jogou nos braços do conde, que ao ouvir tais declarações sentiu de tal modo o coração dilatar-se, que a desejava junto de si naquele mesmo instante.

Lembrou-se de suas últimas palavras ao seu outro filho, e sentiu-se de tal modo feliz ao ver a compreensão de seus sentimentos em Haydée que seu coração batia dolorosa e aceleradamente contra a parede do peito.

Os dois caíram contra as almofadas, e juntaram seus lábios em um encaixe perfeito. Haydée não tinha nenhum pudor para com seu senhor, deslizando sofregamente as mãos por suas costas, querendo sentir a pele dele em contado com a sua. O conde logo a livrou de seu fino traje, parando por um momento para admirá-la.

Lá estava aquela bela menina, que tanto o amava, e que o tinha feito retornar a vida. Observou os olhos chamejantes, o copo vibrante, colorido na semiescuridão multicor. Os longos cabelos negros que moldavam seu corpo, a boca coral que lhe era tão tentadora, a sua espera. Os dois ficaram de joelhos, e ele despiu-se rapidamente.

E então, os dois corações livres batiam descompassadamente no peito de cada um. Orbitas ardentes, brilhantes, trocavam longos olhares carregando significados que nenhuma enciclopédia seria capaz de explicar. A jovem então segurou a mão do amado, e levou-a ao peito.

– Vês? É só por vós que ele bate, meu querido, minha vida. Antes me dizia para viver livre, livre de ti. Oh, Deus sabe que longe de si, esse coração que agora treme tanto morreria! – E dito isso, sentiu-se puxada pelo pulso para o corpo do amado, colando sua pele vibrante contra seu seio. Ergueu os olhos aos dele, e seus dentes brancos chocaram-se contra os seus, em uma ânsia de amor desvairada. Dispersa sobre as espessas almofadas, ela enrolou seus dedos no cabelo do homem que amava, e suspirava com o toque dos lábios do amado em sua pele úmida, que a faziam desmanchar a cada beijo.

Há muito tempo atrás, tempo que parecia inexplicavelmente distante, o conde não acreditava que poderia ser feliz. Mas o que sentia embalado pelo mar, nos braços da mulher que o fazia sentir-se vivo, era algo indescritível. E pensar que acreditara jamais poder sentir isso por mais ninguém! Mas o corpo queima quando está perto dela, e deseja a proximidade quando está longe. Os dias eram como sonhos, mas sólidos o suficiente para fazê-lo acreditar que tudo era real. O tempo era como uma brisa leve em dia quente, um presente de zéfiro que, ao invés de aliviar, fazia arder os corações, o sopro de um leque sobre uma chama, impelindo-a a crescer cada vez mais.

E aqueles corpos nus, ardentes, queriam-se de uma forma inquietante, a todo instante, os momentos nunca eram demais. Ela desmanchava beijos sobre a nuca de seu senhor, e ele sentia-se como no paraíso. Bem sabe-se que a volúpia era desaconselhada aos nobres corações, mas aquelas almas já não se encontravam num mundo com tais valores. Entre o tudo e o nada, entre o céu e a terra, somente o que importava era seus corpos unidos, o deleite do prazer e de seus corações estranhamente conectados.

E então, no meio daquela disputa de carícias, e com o rosto no peito do conde, Haydée sentiu os dois tornarem-se um. Suas mãos agarraram-se com mais força em suas costas, enquanto sentia os lábios do amado alcançarem os seus mais uma vez.

No chão daquele quarto coberto de tapetes belíssimos e almofadas de luxuosa costura, em meio de uma luminosidade onírica, dois corpos dançavam sob o ritmo inebriante da volúpia, espetados mil vezes por Eros, em sua luxuriosa diversão. As unhas da jovem arranhavam os ombros do conde e, ainda unidos, sentaram-se, apoiados num divã, de modo que a menina, delirante pelo maior contato, sentiu o ventre contrair-se de frio e surpresa e prazer, em uma sensação que a deixou desconcertada. Passou os braços pela nuca do amado, e com os corpos inteiramente colados, o seio de um junto ao peito de outro, voltaram à dança intensa das paixões, ambos com os rostos afundados em seus pescoços, inspirando, como se lhes fosse vital, o odor um do outro.

E com suspiros profundos e respirações pesadas, a jovem chegou ao ápice do prazer, sendo seguida pelo senhor. O gozo ardente da paixão ardia em cada um que, exaustos, se deixaram cair, ainda como um, no chão macio e coberto.

De olhos fechados, eles se manteram assim por um longo tempo, com a respiração pesada e o diafragma pulsante. Quando enfim se separaram, ela se deixou envolver com mais força nos braços musculosos do conde, envolvendo-o como pode nos seus também, completamente aquecida. Inspirava o cheiro que ele exalava como o náufrago inspira o oxigênio depois de por um momento se perder nos braços de Anfitrite.

E os dois permaneceram nus e descobertos no meio do majestoso quarto. Não existia frio naquele ambiente, o calor de seus corpos dilatou-se de tal forma que o ar cortante da maresia noturna não possuía voz naquele local. No entanto, o conde alcançou uma manta não muito distante de suas mãos e cobriu-os. Haydée o olhava fixamente naquele momento. E com toda a ternura, ele depositou novamente um beijo em sua testa, não menos ardente do que o amor praticado ainda há pouco.

– Lembre-se Haydée, que ao lhe conceder sua liberdade, queria apenas que fosse feliz – Disse o conde, afagando o rosto da menina com imenso carinho. O rosto era amador em demonstrar emoções, mas o olhar expunha todos os seus sentimentos. Vendo isso, a menina sorriu, num daqueles sorrisos maravilhosos que levam as nuvens qualquer coração apaixonado.

– É um paradoxo, meu senhor: Só sinto-me livre quando estou consigo. Longe, sentir-me-ia acorrentada ao desespero e a tristeza, prisão de onde só estaria liberta quando estivesse convosco. Ai de mim, senhor, se me tivesse deixado! É estranho o que o amor faz ao coração, os sentimentos adversos que nos causa. Porém, tudo em que ele me resulta é em uma emoção que me faz sorrir todos os dias. Sente-se também assim, meu senhor? – Perguntou a menina, com mil pensamentos no olhar.

O conde deixou seus dentes de pérolas aparecerem, e sorriu com a boca e com os olhos.

– Trouxe-me a vida, querido anjo. Compreendo o que é ser humano novamente, o que é ser feliz. Isso, minha querida, é algo que apenas você foi capaz de fazer por mim.

E sentindo-se de tal forma num torpor de felicidade indizível, ela agarrou-se mais ao homem que tanto amava, como se a qualquer momento ele lhe pudesse escapar. Ele fez o mesmo, receando a mesma coisa. O que existe dentro de seus peitos, amigos, não sou capaz, novamente, de descrever. É deveras magnânimo para mim. Mas digo que, para aqueles que viveram, por um longo tempo, sob os braços da miséria, a fortuna muitas vezes aparenta ser apenas uma utopia. Porém, aqueles corações já não pensavam nisso. Debaixo daquela manta bordada com fios de ouro, os dois amantes adormeceram, no cauto abraço da Providência, que os protegia, e de uma indizível felicidade, dita sem temor como suprema.

~ FIM? ~


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Notas finais do capítulo

Obrigada, de verdade, aqueles que dedicaram sua atenção a essa singela história.

De verdade, vocês não sabem o quanto isso significa pra mim.

E queria pedir muito, MUITO, para quem ler, comentar.
Não tem uma conta? Crie!
Tá com preguiça? Ela não é de Deos meu amigo, se afasta dela ლ(ಠ益ಠლ)

Mas assim, no sério: O comentário de quem quer que tenha lido, vale pra caramba pra mim.

Essa não é uma categoria muito badalada, mas eu postei a história já sabendo disso. Ou seja, não me importo de ter mil pessoas ou apenas uma lendo. Mas sim, saber se o que eu escrevo agrada, e se não, fazer o possível para agradar.
E não importa se já passou dois, quatro, seis, oito, dez ou vinte anos desde que a história foi postada. Acredite, a menos que nossa conta seja excluída, estamos sempre de olho nas atualizações.

Então, muchachos, já sabem, gostando ou não gostando, comente!

Espero ter proporcionado uma agradável experiência com essa história.
Até! ᕕ( ᐛ )ᕗ



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