Forever escrita por French Mary


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Eu espero que gostem da minha fic owo



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- Alfred? – Grita alguém enquanto bate na minha porta com cuidado antes de abri-la e depois fecha-la. – Eu vou trancar a porta e aí vou acender a luz.

Afundei minha cara no travesseiro, não queria que ele me visse de forma tão patética. A luz foi acesa e senti alguém sentando ao meu Aldo na cama.

- Um herói não deveria chorar tanto. – Beijou o topo da minha cabeça.

- Um namorado não deveria deixar o outro e viajar por tempo indefinido pra outro continente. – Disse, a voz sendo abafada pelo travesseiro.

- Alfred, olhe para mim.

- Arthur, você sabe que eu não consigo.

- Olhe para mim... Por favor. – A voz dele estava tremida. Ele estava prestes a chorar. Eu em virei na cama e olhei para ele. No momento que estava face a face com o inglês eu não aguentei. Eu comecei a chorar mais. – Alfie, não chore. – Ele beijou minha testa. – Eu não quero que chore mais. Não por minha causa.

- Você me chamou pelo apelido. – Sorri. – Desculpe por estar fazendo isso mais difícil pra você Arthie. Eu só... – Pausei para respirar fundo. – Eu não sei como via ser minha vida sem você. Eu não consigo imaginar minha vida sem você.

- Não vamos estar completamente separados e você sabe. Você pode me visitar, ou eu posso vir até aqui. Podemos conversar pelo skype e mandar mensagens.

- Eu sei, mas... Quando eu me lembro de que você vai, parece que é pra sempre.

- Não é pra sempre. Eu prometo, eu não vou passar o resto da minha vida na Inglaterra sem você. Nós estamos literalmente nossa vida inteira juntos Alfred! Por Deus, eu nunca te deixaria para sempre. Mesmo para ir pro país que mais amo. Nunca te deixaria para sempre.

O abracei. Eu o amava. Muito.

- Arthie, eu vou sentir falta de você aqui. Você. Dói te deixar ir, sabe? Dói não só psicologicamente, eu sinto que meu estômago está sendo revirado e parece que todo meu corpo vai entrar em combustão. Porque eu te amo tanto.

- Eu vou sentir muita falta de você também Alfred. Dói te deixar aqui, mas sabe, somos adolescentes, não podemos fazer nada sobre isso. Mas eu vou voltar. Quando você menos esperar eu vou aparecer na porta do seu quarto, abrir ela, acender a luz e sentar na beira da sua cama. Porque eu te amo muito mais do que imagina.

A este ponto eu havia voltado a chorar e ele chorava também.

- Agora que tal o herói aqui enxugar essas lágrimas e se animar pra eu poder levar ele pra tomar café comigo?

- Que tal o cavalheiro dar um daqueles sorrisos lindos dele e admitir que heróis também choram de vez em quando?

- De vez em quando? Que tal toda vez que assistimos qualquer tipo de filme romântico

- E você fala como se nunca chorasse!

- Não nas comédias românticas. – Revirei os olhos.

Nós rimos. Era quase como se ele não fosse ir embora mais. Mas ele ainda ia. E eu tinha que lidar com isso...

X-X-X

Bom, mas isso foi há dois anos atrás. Ele me visitou uma vez na época do meu aniversário durante o primeiro ano. Mas isso foi há muito tempo. Não sei se ele alguma vez via me visitar de novo, mas eu e Arthur conversamos no Skype todo dia. Ainda dói saber que ele está tão longe, tão inalcançável. Hoje quando saímos do skype, eu fiz o que sempre faço. Fechei a porta do meu quarto, apaguei a luz do quarto e deitei na cama com meus fones de ouvido. A luz se acendeu alguns minutos depois, mas eu não olhei. É a minha mãe, com certeza. É sempre ela. Fechei os olhos e continuei ouvindo a “R U Mine?”. Até que alguém arrancou um dos meus fones.

- Que foi mãe?

- Mãe? Não sabia que você era meu filho Alfred. Isso significa que tudo que fizemos durante esses anos foi incesto?

Eu reconhecia aquela voz. O sotaque inglês tinha ficado mais forte do que antes. Mas eu reconheci.

- Arthie? – Praticamente arranquei meu outro fone e me sentei na cama para ser surpreso por um inglês de sobrancelhas grossas e olhos verdes segurando um bouquet.

- Hey. – Ele sorriu levemente. Estava suando e piscando bastante. Nervoso.

- Ou você se drogou ou aconteceu alguma coisa. O que foi? – Arqueei uma sobrancelha e ele me olhou surpreso. – Eu tô feliz por você estar aqui, mas não vou te abraçar até você me dizer a verdade.

- Eu... – Engoliu em seco. – Eu tenho duas surpresas pra você.

Bati palmas animado.

- Eu estou ansioso como uma criança de seis anos antes do natal, fale! Vamos lá!

- A primeira e ruim e boa. Meu pai traiu minha mãe. Eles se separaram.

- Porque você não me falou disso por skype Arthie? Você nem mudou de humor recentemente!

- Me deixe terminar! – Fiz um sinal de zíper sendo fechado sobre minha boca. – Minha mãe decidiu voltar para os Estados Unidos e como ela ficou com minha custódia... Aqui estou eu. Eu voltei, pra sempre.

Eu na hora comecei a chorar. Chorar de felicidade, claro. Eu o abracei como se o mundo fosse acabar. Praticamente o esmaguei em meus braços até que lembrei que tinha uma segunda surpresa.

- Se reagiu assim pra primeira notícia, imagina pra segunda. – Deu uma risada nervosa.

- Vamos, me conte, me conte! – Sorri ainda mais do que estava antes. – Mas aposto que nada pode ser melhor que essa primeira surpresa!

Arthur engoliu em seco. Ele se ajoelhou no chão e tirou uma caixinha de veludo do bolso da calça jeans.

- Alfred F. Jones... Eu sei que temos só temos 17 anos. Sei que provavelmente não me quer pra cozinhar pra você pelo resto da vida. Sei que você deve estar bravo comigo por só te visitar uma vez em dois anos. Mas eu também sei que eu te amo e que acho que isso vai ser a única coisa na minha vida que vai realmente durar para sempre.

- Oh meu Deus. – Eu comecei a chorar de novo.

- Alfred, você quer se casar comigo?

Eu me joguei em cima dele o que causou em nós dois no chão comigo em cima dele.

- Sim, sim, sim, milhões de vezes sim. – Saí de cima dele e me sentei enxugando as lágrimas. – Droga Arthie, você sabe onde apertar pra me deixar frágil.

- É um dos meus dons. Eu estaria chorando também se não estivesse tão aliviado de que aceitou!

- Eu não sei por que o pensamento de eu não aceitar passaria por sua cabeça. – Sorri.

Ele colocou o anel em meu dedo e eu sorri.

- Posso ligar pro seu ex e esfregar isso na cara dele?

- Francis? Sinta-se a vontade!

Demos risada e eu peguei meu celular.

- Espera, era sério? – Ele arregalou os olhos.

- Claro Arthie, eu estou com você, por Deus, tenho que esfregar isso na cara do francês esnobe!

Ele sacudiu a cabeça em um ato de desaprovação.

- Faça o que quiser. – Se levantou e se jogou na minha cama.


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Notas finais do capítulo

Hehe, mereço reviews?
Kisses ♥



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