-Bom, -Disse Julia com um sorriso triunfante. –acho que nosso trabalho aqui já esta feito. Se nos dão licença, vamos para o Salão Comunal. Boa Noite, pros dois.

     Alvo saiu de trás do mesmo arbusto em que Corp estava e saiu correndo com Julia para dentro do castelo, antes que caísse a ficha de Rosa e ela percebesse que os amigos armaram pra ela. Mas Rosa não estava prestando atenção no primo ou na melhor amiga.

     -Vo-você ouviu tudo? –Rosa perguntou, Scorpius fez que sim com a cabeça. –Você deve estar me achando uma idiota, olha, só esquece o que eu falei, finge que nada disso aconteceu.

     -Por que eu iria esquecer se eu sinto a mesma coisa?

     Rosa ficou chocada, feliz, desapontada, preocupada e feliz. Mas estava certa de que aquilo não iria acabar bem.

     -Corp... Eu... Nós... Não podemos você sabe disso!

     -Por quê? Por causa de nossos pais, eles não vivem dizendo que só querem a nossa felicidade, então, não nos impediriam de sermos felizes.

     -Você é um Malfoy e eu sou uma Weasley, eles nunca deixariam, nunca.

     -Então não precisam deixar, nós não precisamos contar pra eles.

     -Pra você seria fácil, pra mim não. O Alvo acabaria falando algum dia e Hugo e Tiago são os maiores fofoqueiros que eu já conheci, contariam na primeira oportunidade. –Rosa estava tentando de tudo pra por na cabeça do loiro que aquilo não era certo, sem sucesso.

     -Rosa, por favor, eu gosto de você, você gosta de mim. É o que importa, não é? –Rosa não conseguiu mais resistir.

     -Só me promete uma coisa.

     -O que quiser.

     -Me lembre de matar Alvo e Julia amanhã.

     Alvo e Julia estavam conversando sentados em seus pufes preferidos.

     -Puxa o Scorpius ainda não voltou... Será que vai voltar?

     -Julia! É claro que vai voltar, ele esta com a minha prima. –Disse Alvo.

     -E isso não o impede de não voltar, a menos que você, o terrível Alvo Severo vá lá fora e busque-o.

     -Por que terrível?

     -Você iria acabar com a diversão deles. –E Julia começou a rir, enquanto Alvo ficava vermelho.

     -Para Julia. –A menina tinha feito todos os que estavam presentes (mais ou menos 15 pessoas) se virarem para ver o que acontecia de tão alto que ria.  

     Julia se sentou e todos pararam de prestar atenção, Alvo e ela ficaram em silencio, um silencio agradável se querem saber.

     -Acho que vou lá...

     -Alvo! Imagina se agente estivesse se agarrando, provavelmente não iríamos querer que eles nos atrapalhassem, não é verdade?

     -Isso não ia acontecer.

     -Poderia, eu sei que você me ama.

     -Amo mesmo. –Alvo disse baixinho. E acrescentou em voz alta. –Boa noite Julia, já vou dormir.

     -Vou esperar mais um pouco. Boa noite. Te adoro.

     Alvo se virou e foi para seu dormitório. “Parece que conquistar Alvo Severo vai ser mais difícil que eu imaginei...”

     Julia ficou até tarde sentada no seu pufe fazendo um dever de poções que tinha esquecido, quando já estava quase terminando Scorpius apareceu e quase não notou Julia.

     -A noite foi boa?

     O garoto viu Julia no canto da sala, correu e a abraçou e depois ficou agradecendo pelo que ela e o amigo tinham feito, segundo ele: “foi a melhor coisa que alguém já fez por mim, vou te agradecer pra sempre.”

     -E então, sua noite foi boa, sozinha aqui com o Alvo?